11/04/2013

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Igreja Católica critica "banalização" do aborto "com a cobertura da lei" 

Os bispos da Igreja Católica Portuguesa criticam a "banalização do aborto", sustentando que esta é uma "mensagem de desvalorização da vida humana", numa nota pastoral dedicada à família.
"Qualquer mensagem de desvalorização da vida humana acarreta consequências negativas" e "uma delas - sem dúvida a mais grave - é o aborto e a sua banalização a que vimos assistindo entre nós com a cobertura da lei vigente", escrevem os bispos que participaram esta semana, em Fátima, na Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

O presidente da CEP, José Policarpo, disse, em conferência de imprensa, que "na lei está prevista como obrigatória uma conversa da mulher que quer fazer aborto com alguém preparado e isso praticamente deixou de existir", criticando ainda "a transposição desses casos, certamente para aliviar os hospitais públicos, para clínicas cujo negócio é esse".

O cardeal patriarca de Lisboa assinala que "a mulher que põe a hipótese dramática de interromper a gravidez (...) precisa de ser ajudada" e isso, lamenta, "não tem acontecido".

O prelado afirma que, "considerar o aborto tão natural como outra coisa qualquer, em termos de civilização, é uma coisa dramática", até porque "a maternidade não é um pormenor".

Na nota pastoral aprovada, "A força da família em tempos de crise", pode ler-se que "só a família concebida a partir do compromisso definitivo entre um homem e uma mulher" pode garantir a "saúde e coesão da família" e da sociedade. 

.* Há apenas três dias o cardeal Patrierca de Lisboa dizia: "a Igreja deve lutar contra a burocracia administrativa, dando primazia à vitalidade pastoral, ou seja, reconduzi-la à sua verdade e funcionalidade"
O que se infere é que há muito tempo a igreja estava disfuncional e mentia que se fartava. 
A hipocrisia é tanta que mencionam sempre a palavra "aborto" nunca referem "interrupção voluntária da gravidez", a que a mulher tem humanamente direito. 
O sr. Policarpo comporta-se como se fosse dono de Deus.

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