07/02/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Cortes no desenvolvimento rural 
são "inaceitáveis" 

 Os países da coesão, onde se encaixa Portugal, rejeitam a proposta de corte de 25% nos fundos para o desenvolvimento rural. 

Os 15 países "amigos da coesão", onde se encaixa Portugal, concertaram estratégias para impedir que o corte de 25% no fundo europeu para o desenvolvimento rural vá em frente, de acordo com fonte comunitária. 

A diminuição das verbas figura na proposta inicial de Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, para o quadro financeiro plurianual 2014-2020. Mas os líderes dos 15 "amigos da coesão" reuniram hoje em Bruxelas, antes da cimeira, e decidiram rejeitar os cortes que, consideram, são "inaceitáveis".

Recorde-se que o Conselho Europeu deveria ter começado às 15 horas de Bruxelas (14 horas em Lisboa), tendo sido adiado, primeiro para as 17h30, e agora para as 20h30. O atraso estará relacionado com o facto de Van Rompuy estar a ultimar uma nova proposta de compromisso, que vá ao encontro das exigências dos países contribuintes, como o Reino Unido, que querem mais cortes do que os 100 mil milhões já previstos, mas seja considerado aceitável pelos países beneficiários, como é o caso de Portugal. 

A mesma fonte europeia sublinhou ainda o papel do Parlamento Europeu que, tal como o Diário Económico referiu na edição de hoje, ameaça bloquear qualquer proposta de orçamento que contenha cortes superiores aos que já foram propostos. Uma posição que os países da coesão vão relembrar aos seus parceiros europeus.

* Os cortes exteriores matarão a agricultura portuguesa, a morte lenta começou no cavaquismo.

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