13/11/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



4.O SEXO COMANDA
 A VIDA???





























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HOJE NO
"PÚBLICO"

Depois de um aeroporto sem aviões, 
Beja inaugura escola sem alunos

Beja tem agora novas instalações de uma escola do Politécnico que não tem alunos e que custou seis milhões de euros. A solução passa por oferecer o espaço a instituições de utilidade pública.

O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, descerrou, na sexta-feira, na cidade onde nasceu, uma placa com o seu nome na inauguração da 2.ª fase do edifício da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG), consumando o acto que avalizava uma obra rodeada de forte contestação desde que o respectivo projecto foi aprovado, durante o primeiro Governo de José Sócrates.

O governante não disfarçou a surpresa quando viu o bloco escolar que ainda se encontra em fase de acabamentos, a fazer lembrar o Pavilhão de Portugal na Expo-98. "Estou impressionado", disse ele.

Contudo, o orgulho que alguns docentes expressavam quando observavam a "soberba pala" não era partilhado por Vito Carioca, presidente do Instituto Politécnico de Beja (IPB), que reafirmou a sua posição crítica sobre um empreendimento que custou seis milhões de euros. A estrutura está praticamente concluída, mas não há alunos para encher as suas salas, fazer uso dos laboratórios e dos sistemas informáticos.

"Todos sabem qual é a minha posição sobre esta obra", recorda o presidente do IPB. "Se fosse um projecto do meu tempo [Vito Carioca foi eleito para a presidência do instituto há pouco mais de três anos], não construía a segunda fase da ESTIG."

O docente já sentenciou: logo que estejam concluídas, e não havendo alunos para lhe dar uso, o edifício passa a ser um "espaço do país" e não um "espaço do instituto". A ideia é as instalações passarem a estar disponíveis para as instituições de utilidade pública que necessitarem de espaços. O Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral é a primeira entidade a usufruir das vantagens que as novas instalações oferecem, uma decisão que colocou "muita gente" contra tal ideia, confessa Vito Carioca.

Quase metade das vagas por preencher
Ao PÚBLICO, um dos docentes considerou que os alunos "hão-de vir". Contudo, as perspectivas não são as mais animadoras. O presidente do IPB assume que está preocupado com o futuro daquele estabelecimento de ensino superior, sobretudo com a diminuição do número de candidatos e as desistências de alunos, pressionados pela falta de meios, que podem obrigar à redução de cursos e à dispensa de professores, um problema que é comum a todo o país.

Os dados divulgados recentemente pelo Ministério da Educação e Ciência sobre o número de vagas que ficaram por preencher na 2.ª fase do concurso de acesso ao IPB revelam que das 424 que foram disponibilizadas apenas 243 foram preenchidas.
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Os cursos da Escola Superior Agrária de Beja e da Escola Superior de Tecnologias e Gestão são os que revelam maior número de lugares por preencher, apesar de o instituto ter aberto ao regime pós-laboral.

As opções pelas ciências agrícolas nunca foram fortes em Beja, apesar do Alqueva e de a agricultura ser o motor económico da região. Eram os cursos da ESTIG que sempre recebiam o maior número de alunos.

Mesmo assim, esta escola nunca dispôs de instalações condignas. Desde que foi criada, nos anos 1990, as aulas eram leccionados em instalações provisórias, por vezes dispersas pela cidade. Em 1994, o então director-geral do Ensino Superior, Pedro Lynce, foi confrontado pelos alunos da ESTIG, durante uma visita que fez a Beja, os quais reclamavam o direito a dispor de novas instalações.A decisão arrastou-se até que no primeiro Governo de José Sócrates, em 2006, foi aprovada a construção da 1.ª fase da ESTIG. Houve protestos e movimentos partidários a reclamar mais instalações que as que foram aprovadas. O Governo de então não acedeu alegando que o bloco construído era suficiente.

Sem que se fizesse esperar, dois anos depois a tutela reconsidera e avança com o projecto de construção da 2.ª fase do projecto que foi inaugurado na passada sexta-feira.

Quando havia alunos, não havia escola. A escola faz-se e agora comparam-na ao aeroporto de Beja, que não recebe aviões.


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VII . O MUNDO



SEM NINGUÉM

 .4- A Cripta da Civilização

 

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Saiba o que diz a lei 
sobre os dias de greve 

Especialistas em Direito Laboral esclarecem sete dúvidas. O Diário Económico esclarece aqui algumas dúvidas que empresários e empregados podem ter amanhã, dia da greve geral.

1 - O PRÉ-AVISO DE GREVE GERAL ENTREGUE PELA CGTP ABRANGE TODOS OS TRABALHADORES?
O pré-aviso entregue pela CGTP relativo à greve geral de amanhã abrange todos os trabalhadores sem excepção, explica o especialista em Direito do Trabalho, Monteiro Fernandes. Já o professor Pedro Romano Martinez entende que é necessário que "cada pré-aviso tenha identificação concreta dos trabalhadores, categorias, etc" abrangidos pela greve. 
Mas admite que "há quem entenda que possa haver um aviso prévio de greve geral para todo e qualquer trabalhador", embora discorde desse entendimento.

2 - OS TRABALHADORES TÊM DE AVISAR QUE VÃO ADERIR À GREVE?
Não. "A decisão de aderir à greve pode ser instantânea, no próprio momento em que o trabalhador adere", diz Monteiro Fernandes.

3 - O PATRÃO PODE PERGUNTAR AO TRABALHADOR SE VAI ADERIR À GREVE?
Para Romano Martinez, "o trabalhador não tem de responder se vai, ou não, fazer greve e, por isso, também é uma pergunta que não se deve fazer". Mas não é ilegal perguntar. Já Monteiro Fernandes diz que o patrão pode fazer essa questão pois "não é do foro íntimo e pessoal".

4 - QUEM FAZ GREVE PERDE O SALÁRIO DO DIA?
Sim, apenas isso. "Hoje em dia, tendo em conta as alterações [ao Código do Trabalho] em que já não há bonificação do período de férias" associada à assiduidade, o trabalhador em greve perde apenas a retribuição do dia, explica Romano Martinez.

5 - CASO HAJA SERVIÇOS MÍNIMOS, COMO SABE O TRABALHADOR QUE TEM DE OS ASSEGURAR?
Quem designa os trabalhadores que devem cumprir os serviços mínimos são os sindicatos, com 24 horas de antecedência, explica Romano Martinez. Se o não fizerem em tempo útil, é o patrão que decide, referem os especialistas. O trabalhador tem de ser avisado, continua Monteiro Fernandes.

6 - OS TRABALHADORES SÃO OBRIGADOS A CUMPRIR SERVIÇOS MÍNIMOS?
"É uma obrigação legal", indica Monteiro Fernandes. Caso contrário, podem vir a "responder disciplinarmente", continua. "É um dever que não se sobrepõe à greve", avança Romano Martinez.

7 - A EMPRESA PODE SUBSTITUIR GREVISTAS?
De acordo com os especialistas, a empresa não pode substituir grevistas. No entanto, explica Monteiro Fernandes, o patrão pode utilizar o trabalho dos funcionários da empresa que decidiram não paralisar ou que eventualmente pertençam a categoria não abrangida pela greve (o que não acontece amanhã, já que a greve é geral). Ou seja, pode "reorganizar o serviço de modo a cobrir as falhas resultantes da greve com trabalhadores que já pertenciam à empresa no momento em que surgiu o pré-aviso". Mas caso haja incumprimento de serviços mínimos, a lei admite a possibilidade de recorrer a serviços prestados por outra empresa. Já Romano Martinez diz que "não é possível" que o trabalhador seja substituído por outra pessoa mas acrescenta que "tem sido admitido" a "substituição da actividade".


* O país perde mais dinheiro com este governo a "trabalhar"  uma hora que seja, do que com um dia de greve.

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 BRINQUEDOS QUE 
JAMAIS COMPRAREMOS



OS NOVOS CRUZADOS


EDUCAÇÃO SEXUAL???


NOVAS OPORTUNIDADES


TRENÓ FÁLICO



TACO DE GOLFE PARA CRIANÇAS




DANÇA NO VARÃO



 TOPO DE GAMA




BONECO POLITRAUMATIZADO



BARBIE AUTOPSIADA



HULK ENTUSIASMADO


O GATO SANGUINÁRIO


E depois admiramo-nos que uma criança entre pela escola dentro a disparar com uma arma real

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Clínicas de saúde low cost 

As clínicas da família Soares dos Santos, proprietária do Pingo Doce, realizaram 2000 consultas desde Julho, a um máximo de 34 euros cada, contando agora com acordos com as principais seguradoras na área da saúde, revelou o administrador.

TAMBÉM LÁ FORAM
Em entrevista à agência Lusa, José Mendes Ribeiro revelou que a família Soares dos Santos, proprietária do grupo Jerónimo Martins, investiu entre quatro a cinco milhões de euros neste projeto de saúde.
As quatro clínicas do projeto Walk`in-- que poderão ultrapassar as 40 nos próximos três anos -- estão situadas em três lojas Pingo Doce (Telheiras, Aveiro e Santa Maria da Feira) e no Fórum Sintra e pretendem distinguir-se pela "facilidade no acesso" e "preços mais baixos".
Para atingir o primeiro objectivo as lojas estão abertas entre as 10:00 e as 22:00, período durante o qual é possível obter consultas sem marcação prévia de clínica geral, podologia, saúde oral, nutrição, quitados de enfermagem e análises clínicas.
A consulta mais cara (clínica geral) custa 34 euros, e desde esta semana que estão em vigor acordos com as principais seguradoras na área da saúde: AdvanceCare, Médis e Multicare.
Para o administrador executivo do projeto Walk`in, José Mendes Ribeiro, a procura tem correspondido às expectativas e, se assim prosseguir, poderá concretizar-se a intenção de uma expansão nacional com mais 30 ou 40 clínicas nos próximos três a quatro anos e também fora do país, nomeadamente Polónia, onde o grupo económico tem investido.
Para assegurar estas quatro clínicas foram contratados 120 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, entre outros.
"São profissionais novos, com vontade de abraçar um novo desafio", disse José Mendes Ribeiro que se surpreendeu com a elevada procura da área da podologia.
Esta área é procurada, nomeadamente, por doentes com diabetes, uma doença que merece uma especial atenção do grupo que irá inclusive assinalar o Dia Mundial da Diabetes, quarta-feira, com o lançamento de um programa de controlo que oferecerá alguns "check-ups" e o acompanhamento posterior dos utentes.
José Mendes Ribeiro garante que o objectivo do projecto não é competir com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), nem tão pouco com os grupos privados de saúde, mas sim ir buscar clientes aos consultórios privados, proporcionando-lhes consultas "mais baratas" e "sem espera".
A crise que atinge alguns estabelecimentos de saúde privados não assusta José Mendes Ribeiro, que recorda que esta se deve, em parte, à diminuição da procura, por dificuldades financeiras dos utentes, e à diminuição do preço pago pelo Estado aos serviços prestados no âmbito dos convencionados. "O nosso serviço não está vocacionado para convencionar com o SNS", garantiu.
Questionado sobre as razões do investimento da família Soares dos Santos na área da saúde, José Mendes Ribeiro disse que esta é uma forma deste "retribuir à sociedade o que a sociedade lhe deu".
"A saúde é um tema a longo prazo, que interessa a todas as pessoas, e esta é uma oportunidade de oferecer serviços a mais baixo preço", adiantou.
A família "não tem pressa nos lucros", disse o administrador executivo da Walk`in, que classifica o investimento como "auto-sustentável a longo prazo". 

* Uma novidade em produtos brancos...para quando uma funerária low cost com este slogan ou semelhante. "Connosco vai de carrinho, pinga doce e  baratinho"

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Dia Mundial para a Prevenção do Abuso de Crianças

Prevenção do Abuso de Crianças.

ALERTA PARA TODOS OS DIAS

"Mais de 20 mil crianças morrem por ano nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), sendo mais de 3.500 vítimas de violência e maus-tratos".
Os números foram recentemente divulgados num relatório do Centro de Pesquisa Innocenti da UNICEF e são sublinhados hoje, Dia Mundial para a Prevenção do Abuso de Crianças.
A nível nacional, e segundo dados recentes das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, em 2006 houve acréscimo de mais 10 mil processos do que em 2005. No total, 22.673 menores foram assistidos, sendo na maioria vítimas de negligência e maus-tratos.
Foi assinalado a 19 de Novembro - data que que pretende alertar os Governos e as organizações da Sociedade Civil para um papel mais activo na promoção e respeito dos Direitos da Criança (artigos 19º e 34º da Convenção dos Direitos da Criança), a Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV) exibiu um spot televisivo na SIC que alerta para o dever do Estado e responsabilidade de todos na protecção das crianças e prevenção da violência.
Ainda no âmbito das iniciativas que assinalaram a data a Sociedade Internacional para a Prevenção do Abuso e Negligência de Crianças (ISPCAN) organizaram a Conferência Regional Europeia sobre o Abuso e Negligência de Crianças, que  no dia 21 reuniu peritas/os internacionais e profissionais de 60 países no Centro de Congressos de Lisboa.
Em debate estavam as questões: Será possível parar o Abuso e Negligência de Crianças? O que poderemos aprender com os sobreviventes e seus familiares? Serão os actuais modelos de prevenção e intervenção eficazes?
Entre outros conferencistas, destacaram-se as presenças de Arnon Bentowim (Reino Unido), Kevin Browne (Reino Unido), Claire Brisset (França), Bragi Gudbrandsson (Islândia) e Carl Göran Svedin (Suécia).
Constituída notarialmente em 1993, a Associação de Mulheres Contra a Violência é uma organização não governamental (ONG), independente, laica e sem fins lucrativos, cuja missão é questionar e desafiar as atitudes, crenças e padrões culturais que perpetuam e legitimam a violência contra as Mulheres, Crianças e Jovens.
É membro fundador da Associação Portuguesa para a Prevenção do Abuso e Negligência de Crianças (2005).







Associação de Mulheres Contra a Violência
Alameda D. Afonso Henriques nº 78 - 1º Esq. 1000-125 Lisboa - Portugal
Telf: 21 3802160 | E-mail: sede@amcv.org.pt | Web: www.amcv.org.pt
 

RICARDO ARAÚJO PEREIRA

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Ontologia de Relvas 

Miguel Relvas, que foi licenciado antes de o ser, pode agora deixar de o ser sem nunca o ter sido 

Quando, na semana passada, se soube que o ministro Miguel Relvas até teve equivalências a três cadeiras que não existiam, a notícia levantou sobretudo problemas filosóficos. Problemas políticos, mais uma vez, nem um. Mas, filosoficamente, a questão é, de facto, muito complexa, uma vez que o ministro arrisca mesmo perder o grau académico.

Ou seja, Miguel Relvas, que foi licenciado antes de o ser, pode agora deixar de o ser sem nunca o ter sido. Quem está em maus lençóis não é Relvas (como, aliás, é costume sempre que há problemas com Relvas) mas a Lusófona. Pode uma universidade tirar ao ministro algo que ele nunca teve? E se Miguel Relvas se licenciar na floresta e não estiver lá ninguém para ouvir, a licenciatura fará barulho? Porque é disso que se trata: do barulho que se pode fazer com a licenciatura.
Um curso universitário habilita pouco e tem ainda menos serventia.
Antigamente, a licenciatura servia para arranjar emprego. Hoje, é capaz de atrapalhar.

Nisso, o caso de Miguel Relvas é exemplar: mesmo não sendo licenciado, sempre conseguiu arranjar emprego, não só para si como, a fazer fé no que dizem os jornais acerca do caso Tecnoforma, também para os amigos.
A licenciatura é só para enfeitar.
Acaba por ser um escândalo que Miguel Relvas precise mesmo de se licenciar para que o tratem por doutor.
Creio que cada pessoa devia poder escolher a forma de tratamento deferente que lhe parecesse mais apropriada e aplicá-la ao ministro sem necessidade da mesquinha verificação de que ele possui realmente as habilitações que permitem esse tratamento. É o que vou passar a fazer relativamente ao almirante Miguel Relvas.

Todos os manifestantes que empunharam cartazes facetos sugerindo ao bispo Miguel Relvas que fosse estudar também devem estar a sentir-se bastante estúpidos. Os novos factos revelam que o ministro estudou não só cadeiras que existiam como cadeiras que não existiam. Normalmente, a matéria das últimas é bastante mais vasta do que a das primeiras. E a bibliografia bem mais difícil de encontrar. "Vai estudar matérias que existam, Relvas" poderia ser um cartaz mais próximo da verdade mas, mesmo no âmbito das matérias existentes, o maestro Miguel Relvas tem equivalências para exibir.

O escuteiro-chefe Miguel Relvas encontra-se agora, injustamente, numa posição ingrata. Já se sabia que tinha feito um curso com equivalências, e sabe-se agora que eram equivalências a cadeiras imaginárias. Por isso, o visconde Miguel Relvas tem com a sua licenciatura a mesma relação que Portugal tem com a dívida: talvez consiga cumprir as suas obrigações, mas precisa de mais tempo.
O melhor é reestruturar a licenciatura.
Vamos esperar que o juiz desembargador Miguel Relvas consiga chegar a um acordo com a universidade.


IN "VISÃO"
08/11/12

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Previsões do Banco de Portugal 
“OE2013 tem elevado nível de incerteza” 

 Boletim de Outuno alerta que a estratégia de consolidação subjacente ao Orçamento do Estado para 2013 está, como no orçamento deste ano, “muito focada num imposto em particular”. 
O MINISTRO DA PANDEIRETA

O Banco de Portugal alertou hoje para um “elevado nível de incerteza e um conjunto de riscos” associados à evolução das finanças públicas esperada pelo Governo no Orçamento para 2013, estando preocupado com a reação das famílias à austeridade. 

No Boletim Económico de Outono hoje divulgado, a instituição liderada por Carlos Costa explica ainda que a estratégia de consolidação subjacente ao Orçamento do Estado para 2013 está, como no orçamento deste ano, “muito focada num imposto em particular” e sublinha os riscos associados. “Importa referir que as estimativas para a evolução das finanças públicas em 2013 apresentadas no Relatório do OE2013 têm associados um elevado nível de incerteza e um conjunto de riscos.

 Com efeito, a reação das famílias ao elevado montante de medidas com impacto no seu rendimento disponível é particularmente difícil de prever, acentuando a incerteza relativa ao cenário macroeconómico. 

Embora a receita de IRS seja, à partida, mais fácil de projetar do que a receita de IVA (na qual assentava a estratégia do lado da receita para 2012), o risco inerente à quantificação do impacto das medidas não deverá ser descurado”, sublinha a instituição. O banco central diz ainda que existe algum risco também associado à diminuição da despesa em rubricas que têm já apresentado diminuições desde o início do programa. “A previsão de diminuição da despesa em rubricas que têm evidenciado quedas desde o início da vigência do Programa comporta igualmente algum risco para a execução do OE2013”, acrescenta.

 A instituição liderada por Carlos Costa divulgou novas previsões que apontam para uma recessão de 1,6% em 2013, contrariando as expetativas do Governo. O banco diz ainda que o défice orçamental de 2012, sem medidas temporárias, será de 6,2% do PIB, mais 0,2 pontos percentuais acima do esperado pelo Governo 

 Por outro lado, o Banco de Portugal reviu as suas projeções para o crescimento económico do próximo ano e antecipa agora uma recessão na ordem dos 1,6%, contrariando a projeção do Governo que prevê uma queda de 1%. 

As previsões do Banco de Portugal contrariam também as previsões do Governo incluídas na proposta de Orçamento do Estado para 2013 onde se estima uma recessão de apenas 1%. Segundo o Banco de Portugal, a recessão prevista para o próximo ano é pressionada em especial por uma revisão significativa das perspetivas para a procura interna, onde antes se estimava uma queda de 1,4%, e o banco central antecipa agora uma queda de 4,5%.

* Um paradoxo, tantos iluminados no governo e não acertam um das dezenas de objectivos que traçaram, entretanto vão dizimando as famílias portuguesas como predadores enviados pelos donos do dinheiro.

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2.VIDA NO VENTRE

 EXERCÍCIOS



 "Vida no Ventre" é um programa jornalístico especialmente dedicado às gestantes. As reportagens trazem informações sobre alimentação, atividade física, aspecto emocional, partos e primeiros cuidados com o bebê. Toda a produção é focada no objetivo de ajudar as futuras mamães a lidarem da melhor forma possível com essa fase tão especial na vida das mulheres. Imagens: Lucas Chaves, Marcos Roberto Mendes, Nilton Dalemberth, Paulo Kaled, Rony Cley e Thiago Alves. Editor de imagens: Marcos Roberto Mendes Produção, reportagem, apresentação e edição: Mirna Ledo

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Revisão do memorando 
Parceiros sociais lamentam pouca 
sensibilidade da troika 

Os parceiros sociais lamentaram hoje a falta de sensibilidade da 'troika' para a revisão do memorando de entendimento e consequente alargamento dos prazos para que Portugal possa cumprir os compromissos acordados com os credores internacionais. No final do encontro, que durou perto de três horas, no Conselho Económico e Social, UGT, CGTP e Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) falaram a uma só voz, dizendo que os representantes da Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) ouviram as suas preocupações, mas nada disseram perante os apelos feitos pelas estruturas sindicais e, no caso, pela confederação liderada por Vieira Lopes.

 "A 'troika' ouve muito, mas fala pouco", disse este responsável, acrescentando que "no pouco que falou não se mostrou recetiva ao essencial" das propostas da CCP que se prendem com "a revisão do acordo".
"Na nossa opinião, o acordo é irrealista, não está adaptado à situação económica portuguesa e produziu o desastre a que nós assistimos neste último ano", disse Vieira Lopes, referindo que questionou também os credores internacionais sobre se acreditam neste Orçamento do Estado para 2013.

E especificou: "Perguntamos à 'troika' se acreditavam neste Orçamento, se era realista e exequível e como é que, sendo exequível, já se está a discutir o corte de 4 mil milhões de euros. Deu uma resposta incipiente, que acreditava, mas que se trata de decisões do Governo português".
Ao longo de três horas, foram muitas as questões e também a UGT perguntou aos representantes da 'troika' sobre a necessidade de antecipar para fevereiro o corte de 4 mil milhões de euros quando, inicialmente, o Governo tinha mencionado efetuar este corte até 2014.
"Questionámos muito a 'troika' relativamente ao corte de 4 mil milhões de euros e se confirma ou não que, de facto, os 4 mil milhões de euros são iniciativa do Governo e que esta matéria tem de ser decidida até fevereiro. Quem cala consente. Questionámos e eles calaram", afirmou João Proença.
No entender do secretário-geral da UGT, "não faz sentido que o que a 'troika' tinha apontado - cortes da despesa até 2014 - agora apareça como um ultimato até fevereiro", considerando tratar-se de "um ultimato do Governo aos portugueses, à função pública, ao Estado social.

Também a CGTP lamentou o facto de as propostas da central não terem sido acolhidas pela 'troika'.
"São surdos, são cegos e só não são mudos porque são obrigados a falar aqui na concertação", disse Arménio Carlos, acrescentando que estas reuniões "só servem à 'troika' e ao Governo".
Transmitiram aos representantes internacionais que "a atual política é errada" e propuseram, por isso, a renegociação da dívida, "o que não foi aceite", segundo Arménio Carlos.

Afastada está a possibilidade, segundo disseram aos jornalistas, de rever as metas acordadas com o Governo português, quer no que se refere à revisão do memorando, quer no que diz respeito ao prolongamento das datas para que Portugal cumpra o acordado.

Os parceiros sociais estiveram reunidos desde as 15:00 com os representantes da 'troika' no Conselho Económico e Social (CES), no âmbito da sexta avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro.
O último encontro foi a 3 de setembro, no âmbito da quinta avaliação.

* Os parceiros sociais estão a querer passar por ingénuos ou por parvos?? A troika não tem que ter sensibilidade, emprestou-nos dinheiro com juros altíssimos e esse é o negócio, sensibilidade p'ra quê, é lucrativo??? 

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FERNANDO FARINHA

AGUARELA FADISTA



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HOJE NO
"RECORD"

Sara Moreira no 5.º lugar 
no Cross de Atapuerca 
Prova com nível bastante elevado 

Num primeiro confronto com algumas das atletas que dentro de quatro semanas estarão no Europeu de Budapeste, Sara Moreira foi 5.ª num Cross de Atapuerca (Burgos, Espanha) de alto nível. As africanas dominaram, como sempre, com Ayalew Hiwot (25.01 minutos) a beneficiar de uma queda de Linet Masai (25.19) num dos últimos obstáculos.

Mais atrás, o despique foi entre as europeias, sobressaindo a britânica Jessica Coulson, ainda Sub-23 (3.ª com 25.42), que chegou à frente da campeã europeia em título, a irlandesa Fionnuala Britton (25.48), e de Sara Moreira (25.51).

Mais complicada a tarefa de José Rocha, numa prova masculina com sete africanos na frente (ganhou novamente Imane Merga, com 28.07) e depois o espanhol Ayad Lamdassem (28.35). José Rocha cedeu bastante e terminou em 20.º, com 29.23 (12.º europeu).

* Um bom resultado

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  HABILIDOSO


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Menores presenciam quatro em 
cada dez casos de violência doméstica



Quatro em cada dez ocorrências de violência doméstica participadas à PSP e à GNR foram presenciadas por menores, revela o relatório anual das forças de segurança, com base em quase 30 mil participações deste crime feitas no ano passado.

Em 2011 foram registadas pelas forças de segurança 28.980 participações de violência doméstica, 17.495 das quais pela PSP (60,4%), 11.485 pela GNR (39,6%), o que correspondeu a uma diminuição de 7,2% relativamente a 2010.
Em média, as forças de segurança receberam 2.415 participações por mês, 79 por dia e três por hora, menos uma do que em 2010.
Em 42% dos casos, as ocorrências foram presenciadas por menores, refere o relatório anual de monitorização de ocorrências participadas às forças de segurança publicado no site da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI).
Segundo o documento, 26.791 participações foram registadas no Continente (92,4%), 1.238 nos Açores (4,3%) e 951 na Madeira (3,3%).
Lisboa foi o distrito que registou o maior número de participações (6.741), seguindo-se o Porto (6.039), Setúbal (2.282), Aveiro (1.795) e Braga (1.698).
Agosto é o mês em que se registaram mais queixas, mantendo-se a tendência para uma maior proporção de participações à segunda-feira (17%) e uma maior proporção de ocorrências ao fim de semana (34%).
Mais de um terço das participações (34%) foi feito entre as 19 e as 24 horas, seguindo-se o período da tarde (33%), entre as 13 e as 18 horas.
Geralmente as situações tiveram como consequências para a vítima ferimentos ligeiros (48%). Contudo, em cerca de um por cento dos casos os ferimentos resultantes foram graves.
O relatório adianta que, em cerca de 30% dos casos, as forças de segurança entraram no domicílio do denunciado e da vítima.
Em 78% dos casos as ocorrências sucederam numa casa particular e 17% na via pública ou em espaços públicos "fechados".
A violência física esteve presente em 73% das situações, a psicológica em 78%, a sexual em 2%, a económica em 7% e a social em 8,5%.
O documento aponta que 85% das vítimas são mulheres, casadas ou em união de facto (51%), com uma idade média de 40 anos, não dependendo economicamente do denunciado (78%).
Mais de dois terços tinham habilitações literárias iguais ou inferiores ao 9º ano e 24% possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou superior.
Metade das vítimas encontrava-se empregada (50%), 22% estavam desempregadas, 12% eram domésticas, 10% eram reformadas/pensionistas e as vítimas estudantes representavam 7%.
Os alegados agressores são homens (88%), casados ou em união de facto (53%), com uma idade média de 41 anos e não dependem economicamente da vítima (86%).
Em quase três quartos dos casos os denunciados possuíam habilitações iguais ou inferiores ao 9º ano (74%) e cerca de 19% possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou do ensino superior.
A maioria encontrava-se empregada (62%), 25% estavam desempregados, 9% em situação de reforma, 3% eram estudantes ou domésticos. 


* Continuamos com os machistas serôdios porque a polícia é permissiva na referência dos casos e a justiça é incapaz de castigar com severidade estes criminosos, quase justificando a frase "quanto mais me bates mais gosto de ti".

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