09/11/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



 Carta aberta a 

 

Angela Merkel

 

Cara chanceler Merkel,

Antes de mais, gostaríamos de referir que nos dirigimos a si apenas como chanceler da Alemanha. Não votámos em si e não reconhecemos que haja uma chanceler da Europa. Nesse sentido, nós, subscritores e subscritoras desta carta aberta, vimos por este meio escrever-lhe na qualidade de cidadãos e cidadãs. Cidadãos e cidadãs de um país que pretende visitar no próximo dia 12 de Novembro, assim como cidadãos e cidadãs solidários com a situação de todos os países atacados pela austeridade. Pelo carácter da visita anunciada e perante a grave situação económica e social vivida em Portugal, afirmamos que não é bem-vinda. A senhora chanceler deve ser considerada persona non grata em território português porque vem, claramente, interferir nas decisões do Estado Português sem ter sido democraticamente mandatada por quem aqui vive.

Mesmo assim, como o nosso governo há algum tempo deixou de obedecer às leis deste país e à Constituição da República, dirigimos esta carta directamente a si. A presença de vários grandes empresários na sua comitiva é um ultraje. Sob o disfarce de "investimento estrangeiro", a senhora chanceler trará consigo uma série de pessoas que vêm observar as ruínas em que a sua política deixou a economia portuguesa, além da grega, da irlandesa, da italiana e da espanhola. A sua comitiva junta não só quem coagiu o Estado Português, com a conivência do governo, a privatizar o seu património e bens mais preciosos, como potenciais beneficiários desse património e de bens públicos, comprando-os hoje a preço de saldo.

Esta interpelação não pode nem deve ser vista como uma qualquer reivindicação nacionalista ou chauvinista – é uma interpelação que se dirige especificamente a si, enquanto promotora máxima da doutrina neoliberal que está a arruinar a Europa. Tão pouco interpelamos o povo alemão, que tem toda a legitimidade democrática para eleger quem quiser para os seus cargos representativos. No entanto, neste país onde vivemos, o seu nome nunca esteve em nenhuma urna. Não a elegemos. Como tal, não lhe reconhecemos o direito de nos representar e menos ainda de tomar decisões políticas em nosso nome. 

E não estamos sozinhos. No próximo dia 14 de Novembro, dois dias depois da sua anunciada visita, erguer-nos-emos com outros povos irmãos numa greve geral que inclui muitos países europeus. Será uma greve contra governos que traíram e traem a confiança depositada neles pelas cidadãs e cidadãos, uma greve contra a austeridade conduzida por eles. Mas não se iluda, senhora chanceler. Também será uma greve contra a austeridade imposta pela troika e por todos aqueles que a pretendem transformar em regime autoritário. Será, portanto, uma greve também contra si. E se saudamos os nossos povos irmãos da Grécia, de Espanha, de Itália, do Chipre e de Malta, saudamos também o povo alemão que sofre connosco. Sabemos bem que o Wirtschaftswunder, o “milagre económico” alemão, foi construído com base em perdões sucessivos da dívida alemã por parte dos seus principais credores. Sabemos que a suposta pujança económica alemã actual é construída à custa de uma brutal repressão salarial que dura há mais de dez anos e da criação massiva de trabalho precário, temporário e mal-remunerado, que aflige boa parte do povo alemão. Isto mostra também qual é a perspectiva que a senhora Merkel tem para a Alemanha. 

É plausível que não nos responda. E é provável que o governo português, subserviente, fraco e débil, a receba entre flores e aplausos. Mas a verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa desaprova cabalmente a forma como este governo, sustentado pela troika e por si, está a destruir o país. Mesmo que escolha um percurso secreto e um aeroporto privado, para não enfrentar manifestações e protestos contra a sua visita, saiba que essas manifestações e protestos ocorrerão em todo o país. E serão protestos contra si e aquilo que representa. A sua comitiva poderá tentar ignorar-nos. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu podem tentar ignorar-nos. Mas somos cada vez mais, senhora Merkel. Aqui e em todos os países. As nossas manifestações e protestos terão cada vez mais força. Cada vez conhecemos melhor a realidade. As histórias que nos contavam nunca bateram certo e agora sabemos serem mentiras descaradas.

Acordámos, senhora Merkel. Seja mal-vinda a Portugal.
* Esta carta circula na internet e o estimado visitador também pode ser subscritor da mesma, para tal basta ir ao seguinte endereço: 
"http://carachancelermerkel.blogspot.pt/ "
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 A BELA 
INDISCRETA




















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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

GNR 
à procura de condutores alcoolizados

Mais de 1400 militares da GNR vão fazer, no domingo, uma operação de fiscalização à condução sob influência de álcool, com o objectivo de combater a sinistralidade rodoviária.
Segundo a GNR, cerca de 563 acções serão direccionadas para as estradas nacionais, regionais e municipais com maior índice de sinistralidade rodoviária e locais de diversão nocturna, envolvendo militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais da Guarda Nacional Republicana, num total de 1424 efectivos.
Numa nota enviada à Lusa, a GNR destaca estudos realizados que apontam para o aumento do risco de acidente quanto maior for a concentração de álcool no sangue, sendo que o risco aumenta duas vezes com uma taxa de álcool no sangue (TAS) de 0,50 gramas por litro (g/l), cinco vezes para uma TAS 0,80 g/l e 16 para valores de 1,20 g/l. 
Em Outubro, altura em que decorreu uma operação semelhante, a GNR fiscalizou 13.145 condutores dos quais 573 circulavam com uma taxa de álcool no sangue (TAS) superior ao permitido por lei (0,50 gramas/litro). Destes, 207 foram detidos por apresentarem uma TAS superior a 1,20 gramas/litro.
Durante a operação foram ainda detidos 28 condutores por condução sem habilitação legal (falta de carta de condução) e levantados 1888 autos de contra-ordenação por infrações ao Código da Estrada e outra legislação complementar.

* Deveria ser mais penalizada a condução sob o efeito do alcool.

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 MAS QUÃO LINDA É 
     A PRÁCTICA 
            DESPORTIVA

















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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

REN anuncia fortes investimentos 
Mil milhões para Portugal até 2016 

A REN-Redes Energéticas Nacionais vai investir 1,7 mil milhões de euros até 2016, dos quais mil milhões vão ser direcionados para Portugal, anunciou hoje a empresa após divulgação do seu plano estratégico para os próximos cinco anos. 

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Rui Cartaxo anunciou que a nível nacional irá investir a uma média de 200 milhões de euros por ano, embora com "flexibilidade para aumentar ou diminuir o investimento", sendo que no total apostará 800 milhões no setor da eletricidade e 200 milhões no gás. 

O documento, apresentado hoje aos investidores, adianta que, na área da eletricidade, a REN vai apostar numa nova interligação a Espanha através do Minho, um reforço das ligações às barragens, um aumento de capacidade para fornecer energia a Lisboa e Porto e um reforço das linhas do interior do Norte de Portugal. Para o gás, a REN vai fazer a terceira conexão entre Mangualde e Zamora, um estão de compressão de gás no Carregado e duas novas cavernas subterrâneas para armazenamento. 

A nível internacional, a empresa portuguesa estima investir 700 milhões de euros, "principalmente a partir de 2014", e "dependendo das oportunidades, investimento e crédito sólido". A REN prevê que a sua base regulada de ativos (RAB em inglês) até 2016 cresça entre 2% e 5% conforme a incorporação ou não dos negócios internacionais, sendo que hoje está nos 3,2 mil milhões de euros, e possa atingir os 4 mil milhões de euros em 2016. 

* A notícia é tão excelente que pobre desconfia



11.1-A IGREJA CATÓLICA


CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO



AS ORIGENS DO DIREITO INTERNACIONAL



 


Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental.

 NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Empresários querem 
fechar restaurantes dia 19 

O Movimento Nacional de Empresários da Restauração (MNER) anunciou hoje a realização do "Dia Nacional Sem Restaurantes" para 19 deste mês, como forma de pressionar o Governo a reduzir o IVA para a "taxa mínima". 
SOLAR DOS PRESUNTOS
"Não podemos estar sentados, porque este setor está passar por uma fase crítica", estando "a perder clientes" desde 2008, resumiu hoje o coordenador do MNER, José Pereira, numa conferência efetuada esta tarde no Porto.

A conferência era para ser em Lisboa e em conjunto com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), mas esta, segundo José Pereira, informou na quinta-feira que tinha decidido suspendê-la. O MNER, contudo, decidiu avançar e realizar um encontro com a comunicação social no Porto.
COVA FUNDA

A Agência Lusa solicitou à AHRESP uma explicação para o que se passou, mas tal não foi ainda possível.
O MNER quer que o IVA para o setor desça dos atuais 23% para 6%, para salvar um setor que, neste momento, "está numa fase de cuidados paliativos", disse ainda José Pereira.
O "Dia Nacional Sem Restaurantes" faz parte de "uma semana de protesto" que irá englobar "centenas de iniciativas" que o movimento tenciona promover pelo país fora e que irá terminar no dia 27, dia em que será votada a proposta final do Orçamento do Estado para 2013.
De 26 para 27, o MNER pretende realizar "outra grande ação", cujos detalhes não foram, porém, divulgados.

O MNER, constituído há três meses, espera assim "sensibilizar os deputados" para os riscos, que em seu entender, ameaçam todo o setor.



O MAGANO
 "Este setor não pode estar sentado, tem que se levantar. Este último trimestre foi um desastre total em termos de vendas", tendo-se registado "70 a 80% de quebras", continuou José Pereira.

"Voltámos aos anos 50, da marmita", porque a "classe média está falida", considera ainda o coordenador do MNER.
"Temos a certeza absoluta que há deputados que, neste momento, estão com a consciência pesada e sabem perfeitamente que, ao carregarem no botão, vão mandar para o desemprego dezenas de milhares de pessoas e fechar dezenas de milhares de restaurantes", afirmou José Pereira.
IBO

Os deputados têm que "ter consciência" que "40 mil vão fechar até ao final deste ano", com uma "quebra acentuada de receitas" para o Estado, e "cerca de 100 mil pessoas deste setor vão para o desemprego" se o IVA continuar nos 23%.
Mesmo que o IVA baixe para 13%, "cerca de 30% dos restaurantes vão fechar na mesma", exemplificou José Pereira.
"Sabemos que taxa mínima é difícil, mas não é impossível", admitiu José Pereira.
"Entre o deve e o haver, o orçamento vai ter de contribuir com mais 800 milhões de euros" por causa dessa situação.
PESCARIA

O MNER frisou ainda que este é "o setor mais taxado do país", pagando mais de 90 taxas às câmaras municipais e ao Estado.
Deste modo, "este setor não tem futuro", insistiu.
"Vamos dar a cara pela classe até ao minuto. Estou convencido de que 90% da classe está connosco", reforçou ainda.

* Os bons restaurantes não são quase sempre os mais"chics". 
Aliás muitos "chics"  podem apresentar farrapos de alface com tomates tipo berlinde e cenouras supositório que é uma  entrada "deliciosa", depois arroz "trinca espinhas" a acompanhar "nano" pedaços de suíno embebedado em cerveja sobre um aveludado de  alcagoitas, um espanto, e de "dessert" um brulé de manga à cava polvilhado de "xocolat mignon". 
Estes podem pagar 23% de IVA porque servem uma cambada de ignorantes endinheirados..
Mas os bons restaurantes aqueles que servem comida autêntica, simples e bem feita, confeccionada por cozinheiras e cozinheiros anónimos, deviam pagar 6% porque servem produtos de qualidade e não são apanascados.
Claro que temos em alguns e poucos restaurantes "chics" chefes que são verdadeiros mestres do paladar e são portugueses, não precisamos de os nomear pois são bem conhecidos. Dos chefes estrangeiros há mesmo muito poucos que tenham qualidade.
A restauração está a levar tareia a sério, mas, quem não está???

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FERNANDO SANTOS

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 Polícias e gatunos

Os polícias broncos, barrigudos e de palito ao canto da boca fazem parte da triste memória do ser português. Hoje, felizmente, a começar pela PSP, as forças de segurança dispõem de excelente preparação sob todos os capítulos. Como todas, a corporação dispõe de maçãs podres em número residual e, por isso, qualquer cidadão bem formado há muito deixou de olhar para os senhores e senhoras agentes como concorrentes sérios ao prémio da boçalidade. Dá-se até o caso de se lhes compreender algum descontentamento, sobretudo quando uma parte do seu trabalho é deitada ao lixo por excesso de garantias a ditar a libertação em tribunal de meliantes por si apanhados. 

Reforçada pelo modo exemplar como tem enquadrado o crescendo de manifestações populares e de revolta social contra as decisões governamentais, a boa imagem das forças policiais concede-lhes um crédito merecedor de ser bem gerido pelas suas organizações sindicais. E será uma pena esbanjarem- -no sob um olhar narcísico para os seus próprios umbigos.

Legítima, por estar enquadrada na lei, a manifestação de cerca de 4500 polícias que ontem desembocou na Assembleia da República é um caso exemplar de como se movimenta o descontentamento no fio da navalha. 

O cilindro de austeridade opressiva contemplado pelo Orçamento do Estado de 2013 generaliza os sacrifícios e, por isso, nem os polícias lhe escapam. A suspensão da passagem à pré-aposentação, o fim dos transportes públicos gratuitos e o aumento dos encargos com o subsistema de saúde são algumas das decisões a abalar a estabilidade financeira e emocional dos agentes de autoridade.
Pressionante, a reação dos polícias é compreensível. Não foge, sequer, aos manuais em uso por outras classes socioprofissionais, também elas dispostas a reclamar ajustamentos, mas só se disserem respeito ao vizinho do lado. A universalidade do descontentamento não justifica, no entanto, igualdade de procedimentos nas reclamações.

Sim, os senhores e as senhoras polícias têm todo o direito de se sentir indignados. Como qualquer funcionário público, pensionista, membro da classe média a quem lhe vão aos bolsos ou desempregado sujeito ao emagrecimento mensal do subsídio, têm cabimento os esgares de preocupação e os gestos sintomáticos de azia nos senhores e nas senhoras polícias. Mas não vale tudo....

Ao reivindicarem um estatuto especial, os polícias acabam por ser os primeiros a marcarem um território de diferença. E conviria que puxassem dos galões num tal domínio.

Ao gritarem palavras de ordem contra o Governo do género "Gatunos! Gatunos!", os polícias (alguns) dão-se a um triste papel. Põem em xeque a boa imagem da corporação; vulgarizam-se. E como não consta terem detido algum membro do Governo, dão provas de uma inconveniente falta de eficácia. É caso para lhes pedir: tenham juízo!

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
07/11/12 

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SEXO NÃO É 
ACIDENTE



 USE CAMISA

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HOJE NO
"RECORD"

Portugal deve acabar 
com algumas modalidades 
ACONSELHA A CONSULTORA PWC 

Portugal pode conquistar mais medalhas nos próximos Jogos Olímpicos se "encerrar algumas modalidades de alto rendimento", reforçar os recursos daquelas que têm maior probabilidade de sucesso e definir esse objetivo no início do novo ciclo olímpico.

De acordo com um estudo encomendado pela Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (SEDJ) à PricewaterhouseCoopers (PwC), a missão lusa em Londres'2012 devia ter saído da capital inglesa com um mínimo de cinco medalhas, numa comparação feita com países com características semelhantes (PIB, população, demografia, cultura desportiva e fatores socioeconómicos).

Na apresentação do estudo, efetuada esta sexta-feira no Centro de Medicina Desportiva, no Estádio Universitário de Lisboa, a consultora defendeu que tal não aconteceu devido à "irrelevância" do modelo de gestão de projetos olímpicos na obtenção de resultados desportivos.

Numa altura em que Portugal se prepara para iniciar um novo ciclo olímpico (2013-2016) e o Governo estuda o plano de financiamento público no desporto, o estudo da PwC alerta que "não existe uma estratégia consolidada de sucesso no suporte financeiro, na organização e estrutura de políticas para o desporto".

Para conquistar medalhas no Rio de Janeiro'2016, a missão portuguesa deve definir esse objetivo "claramente e logo no início do novo ciclo olímpico". A partir daí, de acordo com o estudo da PwC, o Governo deve "encerrar algumas modalidades de alto rendimento" e "focar os recursos num número pequeno em que existam hipóteses reais de sucesso".

Depois desse passo, deve reforçar os processos de identificação e deteção de novos talentos nessas modalidades e fazer um "acompanhamento próximo" das carreiras desses atletas. O estudo da consultora aconselha também um maior envolvimento social para outras modalidades que não o futebol. 

* É óbvio que há falta de estratégia na gestão do desporto mas, acabar com modalidades dói.

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3.SOB O 



DOMÍNIO


DE NAPOLEÃO





 A influência social, política  e histórica de Napoleão na Europa. Baseado em cartas, diários, documentos de cidadãos e políticos da época que revelam o impacto das diretrizes sociais francesas implementadas nos países dominados por Napoleão. Há também inúmeras reconstituições de época dos casos narrados, além do sólido conteúdo.
 
FONTE: 

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


É preciso definir prioridades pois não há meios para investigar todos os crimes

O presidente da Associação Sindical dos Juízes afirmou hoje que a Assembleia da República tem de priorizar os crimes a investigar, porque, em tempo de crise, "as polícias e o Ministério Público não podem ir a todas".

"Temos de fazer escolhas. As polícias e o Ministério Público não podem ir a todas. O princípio da legalidade, nestas situações de crise, tem de ser cumprido em função das prioridades que têm de ser escolhidas pela Assembleia da República e concretizadas pelas polícias e pelo Ministério Público", sustentou Mouraz Lopes.

O presidente da ASJP indicou que que foi para definir essas prioridades na investigação criminal que foi criada a lei-quadro da política criminal.
Isso poderá passar por canalizar os meios para os crimes que podem pôr em causa o Estado de Direito, como a corrupção e os crimes económico-financeiros, "deixando de lado outra criminalidade mais fraca".

"Não há meios para ir a todas, temos de fazer essas escolhas prioritárias na investigação criminal", reiterou, admitindo que "há dificuldades e falta de alguns meios humanos" para a investigação.
O juiz-desembargador sublinhou que uma das causas da crise que Portugal atualmente atravessa "tem a ver com as questões da criminalidade económica e financeira".

"Independentemente dos momentos de crise, tem de haver capacidade financeira para investir e para desenvolver investigação criminal. O Estado não pode pôr de lado, em momento de crise, as opções fundamentais que garantem o Estado de Direito, não pode haver aqui reduções significativas que ponham em causa a investigação criminal", acrescentou.

O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses falava em Braga, à margem da I Jornada do Mestrado em Crime, Diferença e Desigualdade da Universidade do Minho.
Na jornada participou também Paulo Morais, vice-presidente da Transparência Internacional, que afirmou que "em Portugal, não há combate à corrupção".
"Mas em Portugal há corrupção e está provada", referiu, apontando o "caso dos submarinos", com corrupção "provada pelos tribunais alemães".
Para Paulo Morais, a corrupção "é a causa da crise" que se vive em Portugal.

* Não temos dúvidas que a corrupção é a causa da crise em Portugal e que o poder político está fortemente envolvido

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HERMINA SILVA

marujo de lisboa



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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugueses compram cada vez 
menos produtos alemães 

A importação de bens provenientes da Alemanha atingiu no terceiro trimestre o valor mais reduzido desde 2007. Os portugueses estão a comprar menos carros e máquinas germânicas. Mas os alemães também estão a comprar menos produtos portugueses.

No relatório onde apresenta os dados do Comércio Internacional de Setembro e em vésperas da visita da chanceler alemã Angela Merkel a Portugal, o Instituto Nacional de Estatística analisa a evolução das trocas comerciais entre Portugal e a Alemanha.

Conclui-se que Portugal está a exportar menos bens para a maior economia europeia, mas que a queda nas importações alemãs é mais forte.

Desde meados de 2008 que os portugueses estão a cortar na compra de produtos alemães, sendo que no terceiro trimestre deste ano as importações da Alemanha atingiram um mínimo desde o início da série em 2007, nos 1,488 mil milhões de euros.

A excepção a esta tendência de queda, que se verifica desde 2008, surge nos trimestres em que Portugal comprou os dois submarinos à Alemanha (segundo trimestre de 2010 e quarto trimestre de 2010).

A recessão ou fraco crescimento que afecta a economia nacional nos últimos anos levou os portugueses a cortarem na aquisição de bens duradouros, precisamente os bens que a Alemanha mais vende ao exterior, como é o caso dos automóveis.

O INE nota que antes de 2010 as máquinas e aparelhos eram o principal grupo de produtos adquirido à Alemanha, mas nos anos de 2010 e 2011 verificou-se uma hegemonia dos veículos e outro material de transporte. Contudo, este ano os veículos e outro material de transporte voltaram a perder peso, já que as compras destes produtos alemães por parte de Portugal recuaram 29% em 2012. Uma queda que até é inferior à das vendas de automóveis em Portugal.

 * Esta notícia é incompleta e tendenciosa porque quer estabelecer ligação com a visita da senhora Merkel.
Portugal está a comprar menos em quase todo o estrangeiro, se calhar, não temos a certeza, só compra mais aos donos do Partido Comunista Chinês, sabe-se lá.
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 AS MENSAGENS
NA WEB

























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HOJE NO
"DESTAK"

Generais angolanos apresentam queixa em Portugal contra ativista Rafael Marques 

Os nove generais angolanos acusados por Rafael Marques de "atos quotidianos de tortura" nas zonas de extração mineira em Angola apresentaram queixa, em Portugal, contra o ativista angolano, que responderá por "calúnia e injúria" na segunda-feira, em Lisboa. 
 Segundo disse à agência Lusa o próprio Rafael Marques, a audiência, com os representantes dos queixosos em Portugal, está marcada para segunda-feira, às 10:00, na 4.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, no Campus de Justiça. 
A queixa coletiva refere-se à queixa-crime que Rafael Marques apresentou em Luanda, há um ano, contra nove generais angolanos, e outros responsáveis, ligados a empresas de extração mineira, acusando-os de "atos quotidianos de tortura e, com frequência, de homicídio" contra as populações dos municípios da região diamantífera das Lundas.

* Os "estrelas" angolanos  são uns meninos de coro...

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 NÃO FICCIONE A REALIDADE



 SE ACHA QUE SÓ ACONTECE AOS OUTROS...



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 7 - ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS ?





Este filme baseia-se no livro cujo título é o mesmo que ficou famoso nos anos 1970 ao descrever como hipótese a suposta vinda de seres extraterrestres, como sendo os deuses que visitavam o planeta Terra no passado.
Däniken passou a ser considerado um dos escritores mais reconhecidos mundialmente, publicando 28 livros, todos traduzidos para 32 línguas e vendido mais de 62 milhões de exemplares.

Uma produtora alemã lançou então em 1972 esse documentário baseado no livro.

Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia. O escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade extraterrestres.

NR. Nos anos setenta, quando alguns dos pensionistas andavam pelos 20 anos, este autor e outros editaram muitos livros de ficção que entusiasmavam os jovens adultos da época, já que  em Portugal a censura dava muito pouca possibilidade de boas leituras.
Havia pelas cidades do país alguns livreiros que tinham sempre uma prateleira secreta com livros proíbidos para uma clientela muito restrita.


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HOJE NO
"i"

Governo reconhece que há mais
 .de dez mil crianças com fome nas escolas

Há 10 385 alunos com carências alimentares, revelou ontem o secretário de Estado Casanova no parlamento. Metade destas crianças toma o pequeno-almoço na escola

São até ao momento 10 385 os alunos que 253 agrupamentos de escolas públicas sinalizaram como crianças com carências alimentares. O número foi revelado ontem pelo secretário de Estado da Educação, João Casanova de Almeida, durante a audição da comissão parlamentar de orçamento, finanças e administração pública.

Metade destas crianças está a ser apoiada através do programa “Pequeno-Almoço na Escola”. Os 5547 alunos que tomam a primeira refeição do dia na cantina da escola correspondem, segundo a tutela, a 51% dos casos sinalizados pelos professores, mas Casanova de Almeida anunciou que também as famílias destas crianças serão apoiadas através do Banco Alimentar Contra a Fome.

Os números agora revelados surgem na sequência das confederações de associações de pais terem denunciado na véspera que o programa “Pequeno Almoço” – fornecido por empresas do sector alimentar e gerido pela tutela – não estaria a chegar a boa parte dos estabelecimentos de ensino.

Cortes na educação foi aliás o principal tema e ponto de discórdia entre os deputados da oposição e a equipa de Nuno Crato, com especial atenção ao ensino superior. 

A contestação dos reitores das universidades e presidentes dos politécnicos levou o ministro da Educação a assumir ontem no parlamento que vai trabalhar com o ministro das Finanças Vítor Gaspar no sentido de encontrar uma solução para os problemas que as reduções orçamentais vão provocar no ensino superior. Nuno Crato assegurou que ambos os ministérios estão a negociar numa alternativa e têm “abertura” para “reunir com os reitores e os presidentes dos politécnicos”, garantindo também que o Ministério da Educação está atento à crise no ensino superior: “sabemos as dificuldades que têm e queremos estar do lado da solução”.
A solução contudo poderá passar também por as instituições de ensino superior encontrarem o seu próprio caminho. Nuno Crato destacou o “exemplo” da Universidade de Lisboa e Universidade Técnica de Lisboa, que têm em curso um projecto de fusão que é mais que uma “junção” das duas instituições. O ministro defendeu por isso que a racionalização da rede deve significar, à semelhança daquele processo de fusão, uma “real cooperação” entre instituições e “coordenação de oferta de cursos”.

A cooperação, segundo Crato, deve também ser um modelo a seguir pelos politécnicos e escolas secundárias com ensino profissional. Dessa união entre o secundário e o superior iria resultar um ensino mais integrado, defendeu o ministro: “Um dos caminhos que temos indicado é coordenarem-se com o ensino profissional secundário. Têm instalações, professores e especialistas que as secundárias não têm e podem oferecer uma experiência avançada mais cedo que o habitual”. A proposta de Crato, no entanto, parece ser mais do que uma simples orientação. “É algo para pôr em prática já este ano”, avisou.
O ministro defendeu também que os números do orçamento para a educação garantem o “respeito pelos contribuintes e o cumprimento do programa do governo”, numa distribuição de recursos em que “cada euro aplicado é um euro bem gasto”.

* O país está todo mal, a educação também, respeitamos Nuno Crato como homem de ciência, na função de ministro tem sido mais do mesmo, sem ideias boas, exequíveis.

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