18/09/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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VENDAS . . .


O Tobé é um vendedor de colchões e roupa interior na Feira do Relógio.

Um dia ele chega a casa e diz à sua mulher:
- Tens de começar a ir trabalhar, amor. Olha para mim, hoje vendi 3 colchões e 20 cuecas e ganhei 600 Euros.

Ela responde:
- Olha Tobé.. eu sem sair de casa, só com um colchão e sem cuecas fiz 800 Eur...


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DOAÇÃO






OBRIGADO CARACOLETA

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 MALANDRAGEM/12








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Chouinard Compagnie

Body Remix-Goldberg Variations 2



 

Sem querer ser controversa a bailarina e coreógrafa Marie Chouinard apresentou um bailado denominado "AS VARIAÇÕES GOLDBERG" de que apresentamos hoje o segundo excerto. Achámos fabuloso.

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HOJE NO
"RECORD"


Manchester United 
aumenta lucros em 79,2% 

O Manchester United aumentou os lucros em 79,2 por cento na temporada passada, apesar de ter sido prematuramente afastado da Liga dos Campeões, anunciou esta terça-feira o clube inglês.

Na divulgação dos resultados financeiros da época 2011/12, os "red devils" registaram lucros de cerca de 28 milhões de euros, mas sofreram uma quebra de 3,3% nas receitas desportivas e televisivas nos três últimos meses, principalmente devido a terem falhado o acesso aos oitavos de final da Champions (integrava o grupo do Benfica).

Contudo, o adversário do Sp. Braga no Grupo H da competição somou pela primeira vez mais lucros na área comercial e de imagem, com uma subida de 13,7 para 145 milhões euros, do que nos direitos de transmissão televisiva dos jogos, que teve uma quebra de 11,3%, para cerca de 130 milhões de euros.

Apesar de uma temporada desportiva algo dececionante, o clube inglês, no qual atuam os portugueses Nani e Bebé, aumentou os seus lucros principalmente devido a um acordo de patrocínio, o maior da história do futebol mundial, de 430 milhões de euros com a Chevrolet e um novo ajuste das transmissões televisivas da Premier League.

"O último ano fiscal foi o melhor da história do clube. Aumentámos os lucros, diminuímos a nossa dívida e ainda fortalecemos o nosso plantel, com os jogadores de classe mundial como Kagawa e Van Persie", disse o vice-presidente do Manchester United, Ed Woodward. 

* São ricos porque gerem bem.

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 MALANDRAGEM/11





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V . O MUNDO


SEM NINGUÉM

3-Casas arrasadas



 

parte final

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Industriais portugueses desconhecem fabricante de queijos com "listeria

A associação portuguesa de industriais de laticínios desconhece os queijos feitos em Portugal nos quais as autoridades espanholas detetaram a bactéria "Listeria Monocytogenes", mas garantem que se trata de uma situação pontual.

"Desconhecíamos os produtos e que fossem fabricados em Portugal. Já pedimos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) informação sobre quem é o fabricante", declarou à agência Lusa Pedro Pimentel, presidente da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL).
Segundo o responsável, deverá tratar-se de uma empresa de pequenas dimensões ou até de produtos feitos em Portugal mas por uma empresa espanhola. "Do que sabemos, não nos parecem queijos direcionados ao mercado português", adiantou. 

Pedro Pimentel salienta que não se trata de um problema genérico do queijo fresco, nem do queijo português, mas antes um pequeno surto, localizado e que já foi identificado.
"É uma situação pontual, localizada e identificada. E bactéria em causa não está associada à matéria-prima nem ao material de embalagem, mas pode estar existir uma contaminação num ponto da instalação fabril", explicou.
Segundo as autoridades espanholas, os produtos afetados são o queijo fresco "El sabor de la casa" (lotes 12267 e 12291), "Queso costeño nativo" (lotes 12245 e 12287) e "Queso fresco latino Estilo tradicional" (lote 12296).
O produto, que já foi retirado do mercado, foi fabricado em Portugal e distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em Itália em Portugal.
A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados (como charcutaria). 

Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia.
A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas, recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado.

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Características 
 - Bacilo pequeno Gram positivo. 
 - Cresce a temperaturas de refrigeração. 

Transmissão 
- Fecal-oral. 
- Ingestão de alimentos contaminados. 
- Alimentos refrigerados são de maior risco. 
- Leite e queijos são considerados os alimentos de maior risco, embora surtos ocorram em vários alimentos, incluindo saladas e vegetais prontos para o consumo. 
- A fonte primária da bactéria é o ambiente: vegetação, solos e animais, os quais contaminam os alimentos. 

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 MALANDRAGEM/10






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MOTAS   ENROSCADAS





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Benetton lança campanha 
"O Desempregado do Ano" 

Sempre polémica, a marca de roupa italiana lança uma nova campanha que apela ao desempregado do ano

A marca italiana, gerida por Alessandro Benetton, quis manter a tradição e criar mais uma campanha polémica.

Desta vez o foco são os jovens desempregados. Usando o slogan “Unemployee of the Year” (Desempregado do Ano), os cartazes mostram jovens bem vestidos e que, segundo a Benetton, representam uma geração: têm um curso superior, talento, mas não têm trabalho.

A campanha é uma iniciativa da fundação “UNHATE” (não ao ódio), propriedade da marca Benetton. Esta fundação é a mesma responsável por campanhas polémicas tais como a do ano passado que ilustrava personalidades influentes da sociedade mundial aos beijos (caso do cartaz com a imagem do Papa Bento XVI e Ahmed Mohamed el-Tayeb).

“Desempregado do Ano” pretende ser mais do que só uma campanha e para isso a empresa decidiu criar um concurso com o mesmo nome, segundo o “El País”. Jovens entre os 18 e os 30 anos podem inscrever-se, partilhar o seu currículo de “desemprego” e propor um projecto. Os 100 mais votados serão escolhidos para serem financiados com 5.000 euros.

A empresa de roupa italiana optou por chamar à atenção para o desemprego juvenil pois “pela primeira vez em muitos anos, os nossos filhos vão ter uma vida mais dura que os seus pais” afirmou o responsável pela marca “esta [campanha] pode parecer menos chocante que a anterior mas no fundo é mais grave”, de acordo com o jornal espanhol.

Relatórios financeiros da Benetton revelam que a empresa aumentou o número de trabalhadores recentemente.

* O marketing que não se ilude

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 MALANDRAGEM/9





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JOSÉ MANUEL PUREZA




O mesmo mas mais forte 

Lembram-se do perentório "nem mais tempo nem mais dinheiro"? Estoirou. Desabou exibindo a fragilidade de um castelo de cartas. É o que acontece às mentiras. Não foi a bondade da troika nem um arroubo de consciência de Gaspar que fizeram acrescentar um ano ao "cumprimento das metas" - foi tão-só a força irrecusável do fracasso completo desta receita. Erraram, troika e Governo. E fizeram-no com a leviandade de quem leva um povo inteiro para um laboratório para com ele fazer experiências que - azar - correm todas mal. Ora, o que é ignóbil é que, como o cientista louco diante da enésima explosão das suas delirantes misturas, o Governo e a troika, face à evidência do seu fracasso, ensaiem a irresponsável estratégia de "o mesmo mas mais forte". 

O que o Governo anunciou esta semana ao País é que um ano a mais não servirá para suavizar a agressão à economia mas sim para a acentuar e prolongar. Com o dislate dos cínicos, Passos e Gaspar invocaram em favor da sua estratégia de "o mesmo mas mais forte" um argumento passado (a sua derrota política às mãos do Tribunal Constitucional) e um argumento futuro (o incentivo à criação de emprego). Puro dislate: em ambos o Governo deturpou, inventou, mentiu. E, pelo meio, troçou cinicamente da legalidade constitucional e de nós todos. 

Àquilo que o Tribunal Constitucional condenara por iníquo - o confisco de dois subsídios aos funcionários públicos e aos pensionistas - o Governo acrescentou o confisco de um salário aos trabalhadores do sector privado, através do aumento brutal dos seus descontos para a Segurança Social. O mesmo mas mais forte, portanto. Mas mais forte ainda: o que os trabalhadores descontam a mais, passam os patrões a descontar a menos. O Governo perdeu toda a vergonha e assume, com esta grotesca transferência direta de milhares de milhões de euros do trabalho para o capital, que a sua resposta para a sua condenação por falta de equidade é ainda menos equidade. Cinismo maior era difícil. 

 Tudo para combater o desemprego, ora pois. Como se não fosse claro que esta reengenharia dos descontos para a Segurança Social só pode servir a um pequeno punhado de grandes empresas, as únicas cujo peso do fator trabalho no cômputo global de custos é significativo. Todas as demais - e estas mesmas, em última análise - não terão qualquer margem acrescida para contratar, porque a perda de poder de compra das famílias arrasa o consumo e um consumo destruído destrói as empresas. Perda de salários que fazem perder consumo que faz perder produção que faz perder receitas fiscais que faz perder capacidade de proteção e de promoção social que faz perder o País. 

Tanto delírio experimentalista e tamanha destruição social e económica estão a causar uma erosão muito rápida na base social e política das políticas do Governo e da troika. A evidente vontade do CDS de bater em retirada (num submarino?) e o assinalável número de vozes que, à direita, vem dizer "basta!" são disso sinais inequívocos. Tão inequívocos pelo menos como o desnorte do Governo que não encontrou ninguém com mais credibilidade que Miguel Relvas para vir a público implorar a acalmia das ondas. 

A incompetência do Governo e da troika - patente no desemprego, no crescimento da dívida e do défice e no não "cumprimento das metas" - não é um contratempo. Por estranho que pareça, serem assim incompetentes é a sua estratégia. Na sua obsessão regeneradora, o horizonte almejado nunca se atingirá. E, por isso, haverá sempre mais e mais "medidas" a adotar. O mesmo, pois. Mas cada vez mais forte. 

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
14/09/12

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HOJE NO
"DESTAK"


Austeridade 
Vítor Bento diz que ninguém ainda 
apontou medidas concretas para 
o crescimento económico 

O economista e conselheiro de Estado Vítor Bento sublinhou hoje que ainda não viu uma medida concreta para promover o crescimento económico do país, apesar de todos dizerem que é necessário.

"Julgo que ainda há ideias vagas na questão do crescimento económico, toda a gente fala da necessidade de crescimento, mas não vi nenhuma medida concreta destinada a promover o crescimento económico", destacou Vítor Bento, que falava à margem da conferência "Competitividade e Crescimento de Portugal no Contexto Mundial", da AT Kearney Portugal, que decorre em Lisboa.
O economista disse ainda julgar que a medida da redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas tinha precisamente esse objetivo em vista. 

 * O prof. Vitor Bento é sério e sábio mas é capaz de estar equivocado:
- Toda a gente diz que para haver crescimento económico é preciso acabar de vez com o compadrio entre o poder político e o poder económico, primeira medida.

- Também se diz que é preciso dar uma grande volta na justiça,  pois com a existente só os corruptos querem investir em Portugal, segunda medida.
- Também é voz corrente que é preciso sistematizar a produção e até uma pessoa que se entreteve a subsidiar o desmantelamento da produção, Cavaco Silva, diz que é preciso produzir, terceira medida.

- Educar, quarta medida.
- Falar verdade aos portugueses, quinta medida.

Estas cinco medidas são bem concretas, tem de se acabar com os deputados que redigem e fazem aprovar leis que servem os seus patrões do sector privado; tem de se acabar com processos intermináveis no tempo que acabam por prescrever, tem de se acabar com intervenientes na Justiça que mais do que trabalhar procuram os holofotes da comunicação; o crescimento económico registado em equações não funciona, é preciso estar atento às emoções da população; 
 educar não é o objectivo deste ministério; a mentira é uma comodidade transversal a todos os poderes instituídos sem excepção.

O povo não tem conhecimentos técnicos para efectuar as mudanças mas sabe as que são precisas, a sexta medida é simples, compete a pessoas sérias e sábias como o prof. Vitor Bento dinamizar sinergias para que as mudanças se façam.

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 MALANDRAGEM/8




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VIDA NO VENTRE/3



Sinopse
O espermatozoide encontra o óvulo e tem início a milagrosa viagem rumo a vida. Mas neste caso, uma coisa ainda mais extraordinária acontece. O óvulo fertilizado se divide em 2, criando gêmeos idênticos, e então cada um dos óvulos se divide novamente. Estima-se que isto aconteça uma vez a cada 64 milhões de casos. Quadrigêmeos idênticos. Pela primeira vez, técnicas de imagens novas e revolucionárias nos permitem acompanhar em detalhes minuciosos, 3 gestações muito diferentes. Esses gêmeos idênticos, esses trigêmeos concebidos em dias diferentes e estes incríveis quadrigêmeos. Através deles, vamos explorar as histórias e a ciências acerca do que há de maravilhoso em relação a reprodução humana, os nascimentos múltiplos.

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HOJE NO
"i"

Maria Teresa Horta recusa receber Prémio D. Dinis das mãos de Passos Coelho 

A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance "As Luzes de Leonor", disse hoje à Lusa que não o aceita receber das mãos do primeiro-ministro, conforme o previsto.
A entrega do Prémio D. Dinis esteve agendada para a próxima sexta-feira, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.
Para Maria Teresa Horta, “o primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.
A autora afirmou que “o país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

“Não recuso o prémio que me enche de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro”, deixou claro Maria Teresa Horta.
A escritora disse que já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão, assim como a sua editora e falou com cada um dos membros do júri.
A premiada salientou ainda a “satisfação” que lhe deu ter sido distinguida “por um júri que representa três gerações de poetas: o Vasco Graça Moura que é da minha [geração], o Nuno Júdice, que é da seguinte, e o Fernando Pinto do Amaral, que é a mais nova”.
No sítio da Fundação Casa de Mateus, na Internet, é afirmado que “a sessão solene de entrega do Prémio será agendada brevemente”.
O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora, pela obra “As luzes de Leonor. A marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis", editado pelas Publicações D. Quixote.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.
"As Luzes de Leonor", obra editada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado como "o século das luzes".

D.ª Leonor de Lorena e Lencastre é avó em quinto grau de Maria Teresa Horta, nascida em 1937, em Lisboa.
Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista e ativista do Movimento Feminista de Portugal, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro "Novas Cartas Portuguesas".
"Amor Habitado" (1963), "Ana" (1974) e "O Destino" (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.

* A isto chama-se coerência!

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 MALANDRAGEM/7




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 DAME  KIR TE KANAWA
SUMMER TIME






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HOJE NO
"A BOLA"

Observatório sinalizou 23 casos de
. tráfico de seres humanos em Portugal

O Observatório de Tráfico de Seres Humanos sinalizou 71 casos em 2011, mas desse total apenas foram confirmadas 23 situações.

A informação foi avançada pela secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade na conferência «Servidão Doméstica e Mendicidade: Formas Invisíveis de Tráfico para Exploração Laboral».

Dos 23 casos confirmados, a maioria (15) reporta casos de homens vítimas de exploração laboral, oito casos são relativos a mulheres para exploração sexual e três têm como alvo crianças.

Os dados «não revelam um crescimento significativo do tráfico nos últimos anos», mas «um baixo número de casos detetados e confirmados de vítimas mulheres para exploração sexual e uma predominância de casos relativos a homens para exploração laboral», frisou Teresa Morais.

«Não é que me surpreenda que a exploração laboral num contexto de crise como vivemos na Europa e em Portugal tenha expressão estatística, o que me surpreende, pelo contrário, é que sejam tão poucos os casos sinalizados e confirmados de mulheres vítimas de tráfico para exploração sexual», notou a secretária de Estado.

* É sempre mau mesmo quando os números são pequenos, no entanto devem existir mais casos que por medo as vítimas não denunciam.

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 MALANDRAGEM/6





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UM 
   DESPROPÓSITO




















































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ANTEONTEM NO
"PÚBLICO"

Câmara de Cascais pagou subsídios mediante facturas falsas 
apresentadas por juiz 

 A Associação Portuguesa de Coleccionadores de Armas (APCA), presidida por um prestigiado juiz da Relação do Porto, apresentou à Câmara de Cascais facturas inflacionadas para receber um subsídio superior em 30.000 euros àquele que lhe era devido.

O presidente da associação, que dirige também a Aldeias de Crianças SOS Portugal, confirma a sobrefacturação e afirma que tudo foi feito com a concordância da câmara. A autarquia, que esta semana aprovou a instalação definitiva da APCA no Forte dos Oitavos, não confirma nem desmente.

RAUL ESTEVES
Criada em 2005 e dirigida desde o início pelo juiz Raul Esteves, um dos fundadores e presidentes do Movimento Justiça e Democracia, a APCA inaugurou no final de 2009, no centro histórico de Cascais, o denominado Museu Português da Arma. Instalado provisoriamente num edifício alugado junto à esquadra da PSP, o museu foi montado com uma subvenção negociada logo em 2005 entre o município e a nóvel associação. O objectivo essencial do protocolo então celebrado consistia na "preservação do património nacional de armaria, sua classificação e apresentação pública".

Alterado em 2009 com um reforço de verba, o documento previa a entrega à associação um subsídio "até ao montante máximo de 145.000 euros", a pagar após entrega da "documentação comprovativa das despesas efectuadas" com a criação do museu. Na sequência da realização dos trabalhos necessários à exibição do seu espólio de armas de fogo, cedido por alguns dos seus 15 sócios licenciados como coleccionadores e por entidades policiais e militares, a APCA apresentou os respectivos comprovativos de despesa à autarquia, com vista ao seu reembolso. 
PRESIDENTE DA CÂMARA

A acompanhar as duas facturas, uma de 100.000 euros e outra de 45.000 euros (com IVA), emitidas em nome da associação pela empresa por si contratada (Esquinas & Normas), foram entregues os descritivos com os valores dos trabalhos feitos e equipamentos adquiridos. Perante essas facturas, a Câmara pagou os 145.000 euros - não se apercebendo de que havia nos descritivos grandes diferenças entre os valores atribuídos a certos trabalhos e aqueles que constavam de outras facturas antes apresentadas e depois substituídas pelas que foram pagas. As primeiras, da mesma empresa, datavam do fim de 2008, altura em que a firma ainda nem tinha sido registada.

Facturas falsas

As contas da Esquinas & Normas revelam porém que a empresa, criada no início de 2009 pela desenhadora de interiores Maria Carlos, uma companheira de lides políticas e profissionais de Raul Esteves, mostram vendas num total muito inferior aos 145.000 euros facturados à APCA e pagos pelo município. No total, declarou às Finanças, até ao fim de 2010, uma facturação que ronda os 115.000 euros. E a gerente, e única proprietária, disse ao PÚBLICO, por escrito, que foi esse valor, 115.000 euros, que associação lhe pagou.
FORTE DOS OITAVOS

Perante a discrepância entre o que consta das facturas e o que diz ter recebido, Maria Carlos respondeu que tinha devolvido à associação, através de uma nota de crédito, o valor de 25.103 euros mais IVA, o que corresponde, por arredondamento, aos 30.000 euros que faltam nas suas contas. A ser assim, e embora não se perceba a razão de terem sido facturados 145.000 euros em vez de 115.000, Raul Esteves teria de ter devolvido à Câmara os 30.000 indevidamente recebidos. Nos termos do artº 256 do Código Penal comete o crime de falsificação quem, com intenção de obter benefício ilegítimo, "fizer constar falsamente de documento ou de qualquer dos seus componentes facto juridicamente relevante".

Sucede, todavia, que na documentação arquivada na Câmara de Cascais não há qualquer referência à devolução de tal montante. E mais: Raul Esteves, que este mês passou das Varas Criminais de Lisboa para a Relação do Porto, confirmou ao PÚBLICO, também por escrito, que a "APCA recebeu da Câmara de Cascais 145.000 euros e pagou [à Esquinas & Normas] 115.000 euros (...) sendo o valor não gasto, conforme acordado com a Câmara de Cascais, utilizado no museu definitivo".

Ou seja, o presidente da associação diz que o município foi conivente com uma manobra destinada a entregar à associação mais 30.000 euros do que aquilo que gastou, aceitando comprovativos que sabia serem falsos. Solicitado anteontem a comentar esta acusação, o presidente da autarquia, o social-democrata Carlos Carreiras, nada respondeu. 

Consultas secretas

A firma Esquinas & Normas, que o próprio presidente da APCA disse ter sido criada "sobretudo para fazer o museu" e que não fez mais nada pelo menos até ao fim de 2010, foi contratada sem que se conheça qualquer consulta a outras empresas. Raul Esteves afirma, contudo, que foram auscultadas outras firmas para fazer o trabalho e explica quem é que tratou dessa prospecção: "A consulta ao mercado efectuada desde 2004/2005 foi coordenada pela empresa acima referida" - precisamente a Esquinas & Normas à qual o trabalho foi adjudicado.

O magistrado salienta também que a proprietária desta empresa já tinha feito um estudo prévio para o museu em 2004 (antes da criação da associação), através de uma outra empresa de que era sócia, e que foi a "relação de confiança existente e a informação classificada já transmitida" que levou a direcção da associação a adjudicar-lhe o trabalho. Concretizando, Raul Esteves escreve mesmo que "as rigorosas condições de confidencialidade", a que obedece "por força de lei" a criação de um museu de armas de fogo, determinaram que o trabalho fosse "entregue aos mesmos técnicos que iniciaram os estudos" anos antes.

Solicitado a facultar ao PÚBLICO o orçamento apresentado pela empresa antes da adjudicação, o juiz responde apenas: "A especificidade própria do museu e a sua finalidade - exposição de armas de fogo - obrigavam à criação de elevadas condições de segurança, não só físicas como electrónicas, que não serão divulgadas".

O museu funcionou desde Outubro de 2009 na Travessa do Poço Novo, tendo sido encerrado em Junho por ter terminado o contrato de arrendamento do espaço. A Câmara de Cascais decidiu, por unanimidade, na passada segunda-feira, ceder à APCA uma parte do Forte dos Oitavos, uma fortaleza do século XVII classificada como Imóvel de Interesse Público, para ali ser instalada a sede da associação e o seu museu.

Um juiz que "sempre quis mudar o mundo"

Com 51 anos, o juiz Raul Esteves assume-se como alguém que "sempre quis mudar o mundo", sendo essa a sua principal explicação para ter pedido ao Conselho Superior da Magistratura (CSM), em Maio de 2008, uma licença sem vencimento de longa duração.

O seu principal objectivo, afirma, era o de participar na criação do Movimento Mérito e Sociedade (MMS), partido do qual se tornou logo presidente do Conselho Geral e da Mesa do Congresso e que entretanto desapareceu. Pouco depois passou a trabalhar como administrador de várias empresas imobiliárias e do sector automóvel (grupo Parquic) do vice-presidente do MMS, Francisco Oliveira.

No partido liderou a lista de Coimbra às legislativas de 2009, tendo como número três Maria Carlos, que já tinha contratado para a APCA e levou depois para as Aldeias SOS (ver outros textos). Paralelamente ao grupo Parquic inscreveu-se na Ordem dos Advogados e criou uma firma de polimento de automóveis (Specialdream) de que se manteve como gerente durante mais de um ano após o seu reingresso na magistratura, em Maio de 2011, apesar de a lei o proibir. Esteves disse ao PÚBLICO que quando retomou o lugar de juiz renunciou a todos os cargos nas empresas - então à beira da falência e nas quais diz que, sobretudo, "trabalhava para o partido" - e que foi o seu advogado que se atrasou a registar esse facto.
No caso da Specialdream, a renúncia só foi registada depois de o PÚBLICO ter confrontado o CSM, através do juiz José Manuel Duro, com essa situação. Esteves foi um dos 225 juízes que em 1999 criaram o Movimento Justiça e Democracia de que foi depois presidente. Este movimento tem estado na origem de todas as listas vencedoras das eleições para o CSM e para a Associação Sindical dos Juízes Portugueses. 

* PORRA DE JUSTIÇA

NOTÍCIA DE HOJE 
- IN "NOTÍCIAS GRANDE LISBOA"

A Câmara Municipal de Cascais suspendeu as relações com a Associação Portuguesa de Colecionadores de Armas. O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, quer esclarecer alegadas irregularidades financeiras que poderão ter lesado a autarquia em 30 mil euros.
A decisão do autarca de Cascais surge no seguimento de uma notícia (aqui) divulgada no domingo pelo jornal Público que dava conta de que a Associação Portuguesa de Colecionadores de Armas apresentou à câmara faturas inflacionadas para receber um subsídio superior em 30 mil euros àquele que lhe era devido.
Perante a notícia, Carlos Carreiras disse esta segunda-feira à agência Lusa que a suspeita, a confirmar-se, é “muito grave” e, por isso, decidiu “suspender de imediato todo o relacionamento institucional” com a associação.
No início deste mês, a Câmara de Cascais aprovou, em reunião de executivo, a instalação definitiva da sede da APCA no Forte dos Oitavos, uma decisão que Carlos Carreiras vai agora também suspender.


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 MALANDRAGEM/5




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 Artimanhas de venda





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Número de casais desempregados 
duplica em Agosto 

Em Agosto, os centros de emprego do Continente registavam 9.438 casais desempregados, mais 102% face ao mesmo mês de 2011. 

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), este é o valor mais elevado desde que esta informação é recolhida, ou seja, desde Outubro de 2010. Em comparação com o mês anterior, a subida no número de casais desempregados é de 7,2%. 

Recorde-se que, tal como o Diário Económico noticiou, o número desempregados inscritos nos centros de emprego bateu um novo recorde em Agosto, atingindo já 673.421 pessoas. Só no Continente, o número de desempregados inscritos superava 641 mil e quase 319 mil estavam casados ou viviam em união de facto. Deste grupo, 5,9% - ou 18.876 pessoas - têm o seu cônjuge igualmente desempregado. 

* Durante mais de um ano todas as medidas restritivas impostas pelo governo conduziram a isto, nenhum desevolvimento, fome e desemprego, temos de acreditar que era o bjectivo deste gang neo liberal.

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 MALANDRAGEM/4




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