24/01/2012

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



BRASILEIRINHO

Havia um rapaz cujo irmão era meio tantã.
Certo dia, ele estava se arrumando para sair com a namorada,quando o irmão tantã pergunta:
- On cê vai?
- Vou sair com minha garota.
- Vô cocê!
- Não vai comigo, não!

E a mãe, com aquele enorme zelo pelo filho doente:
- Vai levar o seu irmão sim, ele é diferente e precisa de atenção!

O irmão levou-o para o encontro.
Chegando lá, conversa vai, conversa vem, ele começa a beijar a namorada
quando o irmãozinho diz:
- Qué também!
- Quer o quê? Beijá-la? Nem pensar...
E a moça, com pena:
- Não tem problema amor, é só um beijinho, ele é doente
E o louquinho lasca um beijo na namorada do irmão.

No outro dia:
- On cê vai?
- Dar uma volta com minha namorada...
- Vô cocê!
- Não, hoje não!

E a mãe:
- Ah, meu filho, leva seu irmão, ele é doente...
Então o irmão, impaciente, leva-o para sair de novo.
E no meio da bagunça, o louco vê seu irmão bolinando os seios da namorada.
- Qué fazê isso também!
- Nem pensar! Não, não e não!
E a namorada:
- Só um pouquinho, meu bem, ele é doentinho...
E o louco mete as mãos no seio da moça.

No outro dia, enfurecido, o irmão se arruma para sair com a namorada,quando:
- On cê vai?
- Vou dar a bunda!
-Demora não, tá!

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QUEM  É QUE NUNCA TEVE VONTADE DE RESPONDER
. EXACTAMENTE ASSIM ?????


  Quando acabas de tomar banho e alguém pergunta: 
  - Tomaste banho ?
  - Não, mergulhei na sanita, de cabeça!
 




6 – OBÓVIO






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TINTEIROS



NR: Não sabemos se esta manobra é exequível para os tinteiros de todas as marcas, o risco da experiência é todo seu.


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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Director do Instituto Geográfico demite-se com duras críticas a Assunção Cristas

O director do Instituto Geográfico Português demitiu-se manifestando "estranheza" e "desencanto" com a ministra Assunção Cristas e alegando nunca ter sido ouvido sobre a nova orgânica do Ministério da Agricultura, que considera "redutora" e "minimalista".

Na carta enviada na semana passada a Assunção Cristas, a que a Agência Lusa teve acesso, Mourato Nunes, tenente-general e também ex-comandante geral da GNR, considera mesmo que a nova orgânica do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) - onde o Instituto Geográfico Português (IGP) é extinto e integrado na Direcção-Geral do Território - representa "uma oportunidade perdida" e "não serve os interesses do país".

Carlos Mourato Nunes afirma que "no que à Geodesia, Cartografia, Cadastro e Informação Geográfica respeita" no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC), nenhum dos membros do Governo ouviu "os dirigentes nem os especialistas" do IGP.

"Aliás, se o tivessem feito, para além da dimensão ética da atitude, a reforma seria diferente, para melhor, sem desrespeitar as linhas de orientação do Governo no que ao PREMAC refere", acrescenta.

Na missiva onde pede a demissão, Mourato Nunes revela ter tido apenas duas audiências com o secretário de Estado da tutela, onde manifestou "disponibilidade" para se manter na direcção do Instituto "até à reorganização".

Mourato Nunes defende ainda que Assunção Cristas tem "o direito de gerir o ministério como entende ser politicamente mais adequado" e "o direito e a prerrogativa de escolher dirigentes da sua confiança política e que considera melhor vocacionados para cumprir os objectivos do Governo", mas não o de "não receber em audiência os altos dirigentes em exercício de funções, de não os ouvir para os grandes estudos e análises que concorrem para a elaboração do processo de decisão, que deveria preceder as reformas em curso".

"Ao longo do período de sete meses de mandato do XIX Governo Constitucional que V. Excelência integra, não me foi facultada a possibilidade de uma audiência para consigo dialogar, expor pontos de vista, discutir políticas, receber orientações ou, tão simplesmente, estabelecer uma mera relação de conhecimento (...) Durante estes meses do seu mandato, que segui atentamente, esperei uma palavra, uma orientação, uma oportunidade; tal não aconteceu, situação que lamento profundamente e que, por inusitada, muito estranho", assinala.

"Não me move qualquer sentimento de crítica estéril e muito menos de despeito pessoal, tal seria descer a um nível que não é nem nunca será o meu (...) Entendo, isso sim, que em Portugal não podem ocorrer oportunidades perdidas e esta será, infelizmente, mais uma oportunidade perdida", critica o antigo comandante da GNR, acrescentando que esta reforma do Governo "é redutora, minimalista e não serve os interesses do país".

Mourato Nunes refere ainda que a sua "vivência profissional", "experiência de administração pública" e o seu "empenhamento de décadas à causa pública legitimam a estranheza e o desencanto" pela forma como foi tratado.

"Cumpri a minha parte e esforcei-me por cumprir bem, como é meu dever. Nada me é devido por isso, apenas o respeito que um director-geral merece. Aceite senhora ministra, o meu pedido de exoneração do cargo de director-geral do IGP", conclui Mourato Nunes.


* A Senhora Cristas pinta o país às riscas


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GRANDE JORNALISMO

Grande Reportagem SIC  

«Corrupção, Crime sem Castigo» Parte 3






Apesar de todas as voltas que os donos do crime pensem dar às leis e às pessoas, há sempre alguém que não dorme, o jornalista. Ele combate e, quando o deixam, revela trabalhos extraordinários de inteligência, investigação e preservança.
Editamos esta Grande Reportagem da SIC, 2010, com admiração e respeito.

(continua na próxima semana, mesmo dia, mesma hora)

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Vamos Todos 
Ajudar o Aníbal





O FB leaks juntou um grupo de artistas anónimos para gravar uma canção de beneficência para o Prof. Cavaco Silva
Este foi o resultado...

NR: Reproduzimos com o devido respeito pelos autores
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

União das Mutualidades quer revisão urgente  da lei da propriedade das farmácias

União das Mutualidades queria que Constitucional fosse mais longe

A União das Mutualidades Portuguesas solicita ao Governo e ao Parlamento que promova a alteração às regras do Decreto-Lei sobre propriedade das farmácias consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.

"A União das Mutualidades Portuguesas reage a um Acórdão do Tribunal Constitucional solicitando ao Governo e à Assembleia da República acção urgente para garantir às instituições da economia social a sua especificidade, pondo fim à obrigatoriedade de as associações que tenham farmácias de venda ao público se transformarem em sociedades comerciais", assume esta entidade em comunicado hoje divulgado.

Ainda assim, a União das Mutualidades lamenta que o Tribunal só tenha reconhecido parcialmente a inconstitucionalidade da Lei, dizendo que a maioria dos conselheiros do Tribunal teve uma visão "restritiva e limitadora".

De acordo com o acórdão do Tribunal Constitucional, as entidades do sector social não precisam de constituir sociedade comerciais para vender aos associados, beneficiários e pensionistas medicamentos, mas terão de o fazer caso pretendam vender ao público em feral.

O presidente da União das Mutualidades, Luís Alberto Sá e Silva, “esta actividade é de tipo solidário, não só porque é facilitadora do acesso das populações aos medicamentos, mas igualmente porque os seus proveitos são canalizados para o financiamento dos seus fins sociais.”, acrescentando, em comunicado, que "num momento em que o Estado se vê obrigado a reduzir os apoios sociais, esta Lei vem limitar e degradar ainda mais as condições de sustentabilidade financeira destas instituições da economia social, onerado-as através da cobrança de impostos na prossecução das suas actividades solidárias”.


* Facilitem de vez em quando senhores legisladores...


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 OGUZ ENGIN





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 Prevenção da Violência Doméstica

contra Crianças e Adolescentes

 



HOJE NO
"DESTAK"

Tribunal de Lisboa absolve 
portuguesas condenadas na Venezuela
por tráfico de droga

As duas portuguesas detidas em 2004 e condenadas na Venezuela foram hoje absolvidas da acusação de tráfico de droga e associação criminosa, num julgamento que decorreu no Campus da Justiça, em Lisboa.

Virgínia Passos e Margarida Mendes começaram a ser julgadas a 10 de janeiro, num processo que foi aberto em Portugal em 2004, mas logo na primeira sessão o Ministério Público prescindiu das provas e das testemunhas de acusação por entender que o crime de associação criminosa era difícil de provar.

O caso remonta a 2004, quando as duas arguidas, juntamente com Maria Antonieta Parreira, foram detidas e posteriormente condenadas na Venezuela após a descoberta de quase 400 quilogramas de cocaína num avião, fretado pela Air Luxor à Tinerlines.


* Terá sido feita justiça???? Sabe-se que acreditar nas autoridades venezuelanas é crer no diabo.


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PEDRO CAMACHO

 

O fator Gaspar e outros 'parâmetros'


Não há crise que mate a ironia. As agências de rating estão, agora, preocupadas com o excesso de austeridade. E têm razão

A Standart & Poor's acaba de reduzir o nível de confiança do FEEF, o fundo de resgate da Zona Euro, para AA+, o mesmo patamar em que colocou a França e a Áustria, numa análise global aos Estados do euro que apenas deixou Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Finlândia com o desejado AAA. Diz a S&P que esta descida do FEEF reflete a redução de notações que aplicou, na mesma altura, a nove países do euro, e da qual Portugal saiu com um carimbo de "lixo".

Assim, a S&P desce o rating do FEEF porque os ratings dos Estados que garantem o FEEF foram revistos em baixa porque... a S&P os considerou merecedores de descida. Está claro que, com a descida do FEEF, o rating dos países que dele beneficiam será também revisto em baixa, aumentando as pressões sobre o fundo e tornando-o ainda menos credível para resolver os problemas de curto/médio prazo, o que voltará a aumentar as pressões sobre os países que o alimentam. E é fácil adivinhar o resto: a S&P, ou a Moody's, ou a Fitch lá estarão, para reduzir o rating ao FEEF, aos Estados que o suportam e aos Estados que dele beneficiam...

É por tudo isto que o governador do Banco Central Europeu defendeu, no Parlamento da UE, que devemos todos aprender a viver como se as agências financeiras não existissem. Ou, no mínimo, habituarmo-nos a olhar para elas como "um parâmetro entre muitos outros".

O "chato" desta proposta é que, enquanto andamos para aqui a tentar não ligar às bizarrias das agências de notação financeira, não lhes atribuindo mais importância do que aquela que merecem, o tempo passa e aumenta o risco de que o FEEF, que se financia nos mercados com garantia dos Estados, comece a pagar taxas de juro mais elevadas, custos que irá transferir, posteriormente, para os Estados a que destina as "ajudas", como é o nosso caso. Na verdade, pese embora este ser um dos melhores conselhos dos últimos tempos, é difícil encontrar "outros parâmetros" que a tecnocracia financeira consiga entender.

Mas não há crise que mate a ironia. Já não são os "parâmetros" económicos e financeiros que preocupam a Standart & Poor's. São as questões que o Governo - estando mais próximo e não sendo, espera-se, um dos dedos invisíveis do capitalismo - não consegue ver. No atual quadro de resgate financeiro, de vontades discordantes dos governos europeus e de funcionamento duvidoso da União, a S&P olha para a pressão que está a ser exercida sobre Portugal como um risco que pode levar ao desastre, como uma ameaça tão perigosa ou ainda mais que os desvios à ortodoxia orçamental.

De nada serve a Mário Draghi pedir aos investidores internacionais e à banca global que "esqueçam" as análises das agências de rating. Como de nada serve Vítor Gaspar vir a terreiro dizer que não encontra "fundamentação" técnica para a descida de notação do nosso país. E o mesmo se diga de Passos Coelho acusar as agências de rating de "estarem a fazer política".

As agências são americanas, é um facto, e a sua intervenção sempre deixou margem para dúvidas em tudo o que se relacionava e relaciona com a criação e manutenção do euro. Mas não é menos verdade que, em economia, nada é só e apenas "técnico". O rigor de Gaspar pode ser essencial para transmitir aos mercados financeiros, uma imagem de seriedade e confiança, a fim de restabelecer níveis de credibilidade essenciais ao País. Mas é um fator manifestamente insuficiente. São necessárias políticas de crescimento e de esperança. E, acima de tudo, dispensam-se medidas de pressão social acessórias e inúteis. Esta é uma verdade que o Governo parece não entender, embora "até as agências de rating" o percebam.

E é neste quadro que surge esta revisão das leis laborais. Para quem não tem como modelo de mundo a sociedade indiana ou chinesa - ou angolana, ou russa, ou mesmo norte-americana -, onde o preço do "sonho" de alguns é (passem o exagero e as muitas diferenças entre todos eles) a eventual miséria sem assistência para muitos; para quem tem como paradigma de desenvolvimento económico e social a Velha Europa, ainda que nas suas versões mais liberais, e dando já de barato as muitas cedências inevitáveis ao novo quadro económico e financeiro em que vivemos; para quem tem esta visão do mundo, a atual revisão das leis do trabalho peca, definitivamente, por excessiva. Se estamos a sair de um sistema demasiado rígido e protecionista, em que era difícil livrarmo-nos de um trabalhador "bandido" (que os há), estamos agora claramente a mergulhar no paraíso dos patrões "bandidos" (que também não faltam). Um "azar", consagrado por lei, para quem neles tropeçar.

Mas, para além de tudo isto, esta revisão das relações de trabalho surge também como um fator desnecessário, porque, nesta altura, evitável e dispensável, de agravamento da recessão. A simplificação dos despedimentos, uma ameaça enorme, na atual conjuntura, para milhares de famílias, a par do corte drástico das prestações sociais, que transforma o desemprego num mergulho quase imediato na miséria, não pode deixar de ter efeitos a nível da retração do consumo e da economia.

Tudo isto se justifica em nome da procura, urgente, de maior competitividade económica? É muito duvidoso. Parece ser cada vez mais claro que há uma agenda ideológica em todas estas propostas, um programa que se afasta cada vez mais da social-democracia e ainda mais da democracia-cristã. Que dá uma clara prioridade à componente económica, com sacrifício das dimensões sociais e éticas, mas que está também disponível para sacrificar a eficácia económica quando isso se mostra inevitável.

O Governo não está apenas a esticar a corda, parece apostado em parti-la. Ou, então, ainda não percebeu o que está a acontecer. Ao contrário do que acontece com a Standart & Poor's, que não só já percebeu como tirou também as devidas ilações económicas do que se está a passar. Aquelas de que Gaspar, não aceitando a substância, percebe muito bem a forma: o risco de desemprego generalizado e de conflito social, resultantes de uma austeridade sem perspetivas de crescimento, colocam Portugal numa zona de alto risco, levando a nossa dívida pública para o nível do "lixo", do "investimento especulativo". Diz Passos Coelho que a S&P está a "fazer política". Pois sim... é bom que ele comece a fazê-la também. Foi para isso que os portugueses votaram nele para primeiro-ministro. Para que encontre outros "parâmetros" capazes de contrariar as S&P desta vida. A revisão laboral não é, seguramente, um desses "parâmetros".


IN "VISÃO"
19/01/12

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HOJE NO
"i"

Suicídios aumentaram 26% 
nos últimos cinco anos

A Direcção-Geral de Saúde vai reforçar os programas de prevenção da depressão e do suicídio, revelou o novo director do plano nacional para a saúde mental, Álvaro de Carvalho, citado ontem pela TSF. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2010 registaram--se 1098 mortes por lesões autoprovocadas, um aumento de 8,2% em relação a 2009 e mais 26% do que em 2006, quando a incidência nacional do suicídio aparentava estar a cair depois de picos de mortalidade entre 2002 e 2004.

No Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016 já se previam experiências-piloto para a prevenção nas áreas da depressão e do suicídio, que deveriam ser disseminadas a nível nacional entre 2009 e o final deste ano. Álvaro de Carvalho, até aqui coordenador nacional para a Saúde Mental, disse à TSF que não tem havido um programa estruturado nesta área, mas que o diagnóstico e tratamento correcto da depressão, a principal causa de suicídio, tem sido “bem trabalhado” no país.

Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, disse ontem ao i que os números do INE podem não traduzir a real dimensão do suicídio em Portugal, uma vez que não incluem situações de suicídio no âmbito da sinistralidade rodoviária (que em países como a Suécia chegaram a representar 5% dos casos) ou mesmo de acidentes em trabalho. “Haverá casos que passam ao lado da estatística”, diz, acrescentando que mesmo a peritagem específica de autópsia psicológica, que permitiria ter uma melhor noção epidemiológica do suicídio em Portugal, não é frequente, até pelos custos que acarreta. Muitos casos de suicídio não chegam a passar por peritagens legais, dado que o Ministério Público por lei só encaminha casos onde há suspeita de crime. Segundo os dados do INE, a maioria dos suicídios são praticados por homens, com um aumento significativo dos casos a partir dos 45 anos.


* Poderá ser fruto do desespero a que os políticos portugueses conduziram os cidadãos.


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 A-Génios da Ciência


10 - ALBERT EINSTEIN
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HOJE NO
"A BOLA"

Sub-21: André Almeida acredita na qualificação para o Europeu

André Almeida é uma das apostas de Rui Jorge, que se encontra em Óbidos para cumprir mais uma etapa de preparação.

O defesa, que faz parte dos quadros do Benfica, fez questão de destacar o ambiente do grupo, acreditando na qualificação da equipa portuguesa para o próximo Europeu, apesar das contas estarem muito complicadas. Recorde-se que Portugal ocupa a segunda posição, com 8 pontos em cinco jogo, enquanto a Rússia, líder do grupo, contabiliza 12 em quatro partidas.

«Este estágio é muito positivo para reforçar o espírito do grupo. Só com este espírito é que podemos alcançar a qualificação para o Europeu. Continuamos a acreditar», disse o jogador.

No ensaio desta manhã, destaque para a estreia de Geraldes, lateral que faz parte do plantel do Desp. Aves. Esta tarde está marcado novo treino, em Óbidos.


* Nós também queremos acreditar......

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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


20 – FOO FIGHTERS
WAISTING LIGHT
WALK




LISTA DE FAIXAS
# Título Duração
1. "Bridge Burning"   4:46
2. "Rope"   4:19
3. "Dear Rosemary"   4:26
4. "White Limo"   3:22
5. "Arlandria"   4:28
6. "These Days"   4:58
7. "Back & Forth"   3:52
8. "A Matter of Time"   4:36
9. "Miss the Misery"   4:33
10. "I Should Have Known"   4:15
11. "Walk"   4:16

Músicos

Músicos adicionais

  • Bob Mould – guitarra e backing vocals on "Dear Rosemary"
  • Krist Novoselic – baixo em "I Should Have Known"
  • Rami Jaffee – teclado em "Bridge Burning" e "Rope", orgão em "Walk"
  • Jessy Greene – violino em "I Should Have Known"
  • Fee Waybill – backing vocals em "Miss the Misery"
  • Butch Vig − percussão em "Back & Forth"
  • Drew Hester − percussão em "Arlandria"

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HOJE NO
"PÚBLICO"

RDP acaba com espaço de opinião que serviu de palco a críticas duras a Angola

Uma crónica crítica em relação a Angola, do jornalista Pedro Rosa Mendes, terá levado a RDP a acabar com o espaço de opinião "Este Tempo", da Antena 1.

O jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou, em declarações ao PÚBLICO, ter sido informado, por telefone, que a sua próxima crónica, a emitir na quarta-feira, será a última da sua autoria. “Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”, diz o jornalista, por telefone, a partir de Paris.
Desenho EXPRESSO

“A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola. A chamada telefónica que serviu para anunciar-lhe o fim deste espaço de opinião foi feita por “um dos responsáveis da Informação” da Antena 1, continua o jornalista, que não quis especificar quem daquele departamento lhe comunicou aquela decisão.

Rosa Mendes critica a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. 
IN "FOLHA 8"

Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.

Contactado pelo PÚBLICO, o gabinete do ministro Miguel Relvas declinou comentar o assunto, limitando-se a dizer que "é uma decisão exclusivamente do foro editorial da RDP".

O PÚBLICO também questionou a administração da RTP, que respondeu por escrito: “A administração da RTP tem provas dadas, ao longo dos últimos anos, de não interferência na área editorial. Neste caso em concreto, a administração nem sequer tinha conhecimento do fim do contrato com o colunista Pedro Rosa Mendes”.

O director-geral da RTP, que também tem a seu cargo a RDP, confirmou ao PÚBLICO, por e-mail, que "foi decidido terminar com a série, e não apenas com o programa da autoria do Pedro Rosa Mendes". A decisão, acrescenta, "já estava tomada há algum tempo, antes do referido programa ter sido emitido", mas não especifica a data. "Os contratos dos colaboradores terminam dia 31 de Janeiro", afirma Luís Marinho, que garante que a administração "nunca" o abordou "sobre este assunto, muito menos manifestando qualquer desagrado pela crónica referida".


Crónica a cinco
A crónica em causa foi emitida a 18 de Janeiro e integra um espaço de opinião que a Antena 1 tem, com o nome de “Este Tempo”. É assegurado por cinco pessoas – Rosa Mendes, António Granado, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos e, segundo Rosa Mendes, todos eles estariam a ser informados que a crónica vai acabar. O PÚBLICO contactou João Barreiros, director de Informação da Antena 1, e António Granado, um dos cronistas, sem sucesso. Já Ricardo Alexandre, director-adjunto de Informação da Antena 1 e responsável pelo programa, disse não ter comentários a fazer.

No entanto, hoje às 9h45, hora a que de segunda a sexta-feira o programa é transmitido, Raquel Freire aproveitou a sua crónica para anunciar que também foi informada que seria a última. A cineasta dedicou-a ao tema da liberdade, fazendo referência ao filme Good Night and Good Luck, que retrata um grupo de jornalistas que lutam pelo direito à informação e por denunciar alguns dos atentados políticos aos direitos fundamentais cometidos pelo senador Joseph McCarthy. Na crónica, Raquel Freire questiona “para que serve uma rádio pública e um serviço público?” se não for para servir as pessoas que não têm voz, adiantando duas respostas, em jeito de interrogação: “Para dar voz às pessoas ou para ser a voz do dono?”. O programa estava no ar há cerca de dois anos e os contratos terminariam agora. Durante esse tempo, diz Rosa Mendes, nunca lhe foi dado nenhum feedback dando a entender que houvesse temas que fossem tabu ou que tivessem sido fixados “limites de censura”.

Na polémica crónica, Rosa Mendes começa por recordar que a RTP “serviu aos portugueses” uma emissão especial em directo de Luanda e à qual chamou “Reencontro” e “na qual desfilaram, durante duas horas, responsáveis políticos, empresários, comentadores de Portugal e de Angola, entre alguns palhaços ricos e figuras grotescas do folclore local”. “O serviço público de televisão tem estômago para muito, alguns dirão que tem estômago para tudo, mas o reencontro a que assistimos desta vez foi um dos mais nauseantes e grosseiros exercícios de propaganda e mistificação a que alguma vez assisti”, continua. Carregando nas críticas, o jornalista afirma que reencontrou nessa emissão, não um país irmão, mas “a falta de vergonha de uma elite que sabe o poder que tem e o exibe em cada palavra que diz”.

Rosa Mendes é um dos jornalistas portugueses que mais escreveu sobre a corrupção em Angola. Foi, aliás, alvo de dois processos judiciais por difamação, um dos quais por trabalhos editados pelo PÚBLICO e em que o queixoso era o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. O tribunal não deu razão ao líder de Angola, tendo a Justiça também decidido a favor de Rosa Mendes no outro caso, em que o queixoso era Arcadi Gaydamak, um milionário russo que tem passaporte angolano e foi acusado de vender armas a Angola.

 Miguel Relvas, José Eduardo dos Santos, Hu-Jintao e Eduardo Catroga, parceiros no jogo da "Grande Lerpa Lusitana"

Nos cinco minutos e 34 segundos que dura a crónica, Rosa Mendes mistura dados relativos à economia e à política do país com citações de alguns outros especialistas que estudaram o que se passa naquele país, que usa uma “maquilhagem sofisticada”, da qual se destaca “o batom da ditadura, parafraseando o jornalista angolano Rafael Marques”. Este último, ou alguém como ele, teria de estar presente num programa que fosse um “reencontro digno para ambos os povos e ambas as audiências”, sustenta Rosa Mendes. Alguém “que chamasse corrupção à corrupção e não, quase a medo numa única pergunta – e passo a citar – ‘um certo tipo de corrupção’, como fez Fátima Campos Ferreira”, a jornalista que apresenta o referido programa da RTP e conduziu aquela emissão.


* Das mais infames subserviência de Passos Coelho e Paulo Portas, os patrões do governo vigente e da eminência parda Relvas, face à ditadura de José Eduardo dos Santos.
Felismente que existem jornalistas com espinha vertebral bem direita.

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BANCO





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Azeite ajuda a prevenir cancro da mama

Uma equipa internacional, liderada por uma investigadora da Universidade de Coimbra, identificou os compostos antioxidantes com maior capacidade de prevenção dos cancros da mama e da pele, que estão presentes em alimentos da dieta mediterrânica, como o azeite.

Os ensaios já realizados permitem determinar as dosagens benéficas e as danosas, o que pode ajudar as indústrias alimentar e de cosmética a "desenvolver produtos mais eficazes".

O estudo revelou que "a dosagem é determinante para a função antioxidante benéfica", pois "a partir de uma certa concentração os compostos exercem uma acção nociva", explicou Maria Paula Marques, da Unidade Química-Física Molecular da Universidade de Coimbra, que liderou a equipa, defendendo a criação de "normas reguladoras da utilização de aditivos alimentares" de venda livre.


* Já houve tempo que em Portugal interesses obscuros ostracizaram o azeite a favor do óleo, nós nunca fomos nessa conversa, molhe o pão num bom azeite português e "sabe-lhe pela vida".

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8. As dez Cidades 
mais Antigas





Lisboa  é a capital, bem como a maior e mais importante cidade de Portugal. Considerada uma cidade global alfa, Lisboa é também a capital do Distrito e da Área Metropolitana de mesmo nome. É ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. Lisboa possuía, em 2011, uma população de 545 245 habitantes e uma área metropolitana envolvente que ocupa cerca de 2 870 km², abrigando quase 2,9 milhões de habitantes. A sua área metropolitana concentra 27% da população do país. A Região de Lisboa, que abrange do estuário do Tejo ao norte da Península de Setúbal, apresenta um PIB per capita superior à média da União Europeia, que faz desta a região a mais rica de Portuga. O concelho de Lisboa tem 83,84 km² de área, e apresenta uma densidade demográfica de
6 503,4 hab./km².

O concelho subdivide-se em 53 freguesias e faz fronteira a norte com os municípios de Odivelas e Loures, a oeste com Oeiras, a noroeste com a Amadora e a sudeste com o estuário do Tejo. Por este estuário, Lisboa une-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

Os principais meios de transporte na cidade são o Metropolitano de Lisboa e os autocarros da Carris. Porém, todos os dias entram em Lisboa cerca de meio milhão de carros, provenientes dos concelhos periféricos.[5] Estes carros entram na cidade pela CRIL, pela CREL, a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama e outros meios rodoviários importantes à capital.

Lisboa possui inúmeras atracções turísticas. A baixa pombalina, Belém, Chiado ou Bairro Alto, são zonas onde afluem milhares de turistas e visitantes anualmente. Duas agências europeias têm sede em Lisboa: o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência e a Agência Europeia de Segurança Marítima, ambas com projectos de novas sedes à beira rio. Considerada a "Capital do Mundo Lusófono", Lisboa abriga ainda a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Etimologia
Segundo uma teoria de Bochart, o nome Olisipo, designação pré-romana de "Lisboa", remontaria aos Fenícios. Segundo esta teoria, Olisipo derivaria de "Allis Ubbo" ou "Porto seguro" em fenício, dado o magnífico porto fornecido pelo estuário do Tejo.
Vestígios Fenícios na Sé de Lisboa

No entanto, não existe nenhum registo que possa comprovar tal teoria. Segundo Tovar, Olisipo seria uma palavra de origem tartessa sendo o sufixo ipo frequente na região de influência Turdetano-Tartessica. O prefixo "Oli(s)" não seria único pois surge numa outra cidade Lusitana, de localização desconhecida, que Pomponius Mela dizia chamar-se Olitingi.

Etimologia mítica
Os autores da Antiguidade explicavam através de uma lenda mítica a origem da fundação de Olisipo que atribuíam ao herói grego Ulisses. Solinus, provavelmente baseando-se na lenda contada por Estrabão de que Ulisses teria fundado uma cidade na península Ibérica, em local incerto, chamada Odysseia, atribui a fundação de Olisipo a Ulisses.

“ "Ibi oppidum Olisipone Ulixi conditum: ibi Tagus flumen." ”
Naufrágio de Ulisses

Posteriormente, o nome latino teria sido corrompido para "Olissipona" Ptolomeu chamou a cidade de "Oliosipon".
Os visigodos chamaram-na "Ulishbona"[carece de fontes] e os mouros, que tomaram a cidade no ano 714, nomearam-na, em árabe, اليكسبونا (al-Lixbûnâ) ou لشبونة (al-Ushbuna).

Alfacinhas (gentílico popular)
Popularmente, os naturais ou habitantes de Lisboa são chamados alfacinhas. A origem do termo é desconhecida, mas há quem explique que nas colinas de Lisboa primitiva verdejavam já as "plantas hortenses utilizadas na culinária, na perfumaria e na medicina" que dão pelo nome de alfaces, e alface que vem do árabe, poderá indicar que o cultivo da planta começou aquando da ocupação da Península pelos muçulmanos. Há também quem sustente que, num dos cercos de que a cidade foi alvo, os habitantes da capital portuguesa tinham como alimento quase exclusivo as alfaces das suas hortas. O certo é que a palavra ficou consagrada e que os grandes da literatura portuguesa habituaram-se a tomar alfacinha por lisboeta.

História 
O Neolítico e a fundação
Durante o Neolítico, a região foi habitada por vários povos Iberos que também viveram em outras regiões da Europa atlântica neste período. Estes construíram vários monumentos megalíticos e é ainda possível encontrar alguns dólmens e menires] nos campos em redor da cidade.
CASTELO S. JORGE
O magnífico porto fornecido pelo estuário do rio Tejo transformou a cidade na solução ideal para fornecer alimentos aos navios destinados às Ilhas do Estanho (actuais Ilhas Scilly) e Cornualha.
O povo celta invadiu a região no primeiro milénio a.C. e através de casamentos tribais com os povos ibéricos pré-romanos aumentaram o número de falantes da língua celta na região.

O povoado pré-romano de Olisipo, teve origem nos séculos VIII-VII a.C., assentava no morro e na encosta do Castelo. A Olisipo pré-romana foi o maior povoado orientalizante da região de Portugal. Estima-se que a população rondasse entre os 2 500 e os 5 000 habitantes. Olisipo seria um local de aportagem para o tráfego marítimo e comércio com os fenícios. Achados arqueológicos sugerem que já havia trocas comerciais com os Fenícios na região em 1 200 a.C., levando alguns historiadores à teoria de que fenícios teriam habitado o que é hoje o centro da actual cidade, na parte sul da colina do castelo.[carece de fontes] Além de poderem viajar para o norte, os fenícios também aproveitaram o facto de estarem na desembocadura do maior rio da península Ibérica para fazerem comércio de metais preciosos com as tribos locais.[carece de fontes] Outros importantes produtos da região comercializados foram o sal, os peixes salgados e os cavalos puros sangue lusitano, que eram já bastante renomados na antiguidade.
 Vestígios fenícios do século VIII a.C. foram encontrados sob a Sé de Lisboa. No entanto, alguns dos historiadores modernos[24] consideram que a ideia da fundação fenícia é irreal, e acreditam que Lisboa era uma antiga civilização autóctone (chamada pelos romanos de oppidum) e que, no máximo, mantinha relações comerciais com os fenícios, o que explicaria a presença de cerâmicas fenícias e outros objectos.
Torre de Belém

Uma lenda popular e romântica conta que a cidade de Lisboa teria sido fundada pelo herói grego Odisseu (Ulisses),[carece de fontes] e que tal como Roma o seu povoado original era rodeado por sete colinas. Derivado, os gregos chamam à cidade de Olissipo, proveniente do nome do herói.[carece de fontes] Se todas as viagens de Ulisses através do Atlântico se deram da forma descrita por Théophile Cailleux, isso poderia significar então que Ulisses fundou a cidade vindo do norte, antes de tentar dar a volta ao Cabo Malea, (que Cailleux diz ser o Cabo de São Vicente), no sentido de sudeste, em direcção a Ítaca. No entanto, a presença dos fenícios, mesmo ocasional, é anterior à presença helénica na área. Posteriormente, o nome grego teria sido corrompido em latim para Olissipona.

Os períodos grego e romano
Olissipo situava-se na província romana da Lusitânia.
Os gregos antigos tiveram provavelmente na foz do rio Tejo um posto de comércio durante algum tempo,[carece de fontes] mas os conflitos que grassavam por todo o mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono, devido sobretudo ao poderio de Cartago na região nessa época.
A degeneração do Império romano, e a feudalização da sociedade romana levaram às primeiras invasões dos povos germanos, hunos entre outros. As iniciativas que inicialmente foram tomadas como colonizações das terras desertificadas pelas terríveis epidemias que mataram grande parte da população da época (provavelmente Sarampo e Varíola), transformaram-se depressa em expedições militares com objectivos de saque e conquista.

A conquista romana e o ouro da Península Ibérica
Após a conquista a Cartago do oriente peninsular, os romanos iniciam as guerras de pacificação do ocidente. Cerca de 139/138 a.C. os romanos conquistaram Olisipo, durante a campanha de Decimus Junius Brutus que reforçou as muralhas da cidade para se defender das tribos hostis, sendo esta mais tarde absorvida no império e recompensada com a atribuição de cidadania romana, um privilégio raríssimo já naquela época para povos não romanos.[carece de fontes] Felicitas Julia, como a cidade viria a ser conhecida, beneficia do estatuto de municipium, juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, não pagando impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros castros e povoados autóctones conquistados. Foi incluída com larga autonomia na província da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta, a actual Mérida (na Estremadura espanhola). A Olisipo romana era uma cidade disposta em anfiteatro entre a colina do Castelo Terreiro do Trigo, o Campo das Cebolas, a antiga ribeira Velha até cerca da Rua Augusta.
No tempo dos romanos a cidade era famosa pelo garum, um molho de luxo feito à base de peixe, exportado em ânforas para Roma e todo o império, assim como vinho, sal e cavalos da região. 

Ptolomeu chamou a cidade de Oliosipon. Para além exploração das minas de ouro e prata uma grande receita dos romanos provinha dos tributos, impostos, resgates e saques que incluíam objectos de ouro e prata dos tesouros públicos dos povos da Lusitânia e resto da península.
No fim do domínio romano Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o cristianismo. O primeiro bispo da cidade foi São Gens. Sofreu invasões bárbaras dos alanos, vândalos e depois fez parte do reino dos suevos, antes de ser tomada pelos visigodos de Toledo, que a chamaram de Ulishbona.

A conquista muçulmana
Após três séculos de saques, pilhagens e perda de dinâmica comercial, Ulishbuna seria pouco mais que uma vila no início do século VII. É nesta altura que, aproveitando uma guerra civil do Reino Hispânico Visigótico, que os árabes liderados por Tariq invadem a Península Ibérica com as suas tropas mouriscas, em 711. Olishbuna foi conquistada pelas tropas de Abdelaziz ibn Musa, um dos filhos de Tariq, assim como o resto do Ocidente.

Lisboa foi então tomada no ano 714 pelos mouros provenientes do norte de África. Em árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ Aluxbuna, mas segundo Alhimian, o seu antigo nome era Cudia (Kudia ou Kudiya). Construiu-se neste período a cerca moura.
Lisboa pertenceu à primeira taifa de Badajoz no ano 1013, criada pelo eslavo liberto Sabur Al-Amiri(1013-1022),um saqaliba, antigo subdito de Al-Hakhem II.

Enquanto se fragmentavam as Taifas islâmicas do Sul, no Norte sucedia o Condado Portucalense do Reino de Leão, já em plena Reconquista da Península Ibérica. Apesar de baseado em Guimarães, a força económica que permitia a autonomia do Condado Portucalense estava na cidade do Porto (Portucale ou porto da cidade de Cale, a actual Gaia). É interessante pensar como foi o novo Reino, centrado no dinamismo comercial da jovem cidade de mercadores do Porto, que usufruía de uma posição e importância semelhantes na foz do segundo maior rio da Península Ibérica, o rio Douro, como Lisboa no rio Tejo, que acabaria por conquistar essa venerável cidade.

Uma noiva em sua alcova nupcial
O geógrafo árabe Edrisi escreveu que em Lisboa "o mar lança palhetas de ouro sobre a praia" e que no inverno " os habitantes da cidade vão junto do rio à procura deste metal e se dedicam a isso enquanto dura a estação rigorosa". Almunime Al-Himiar descreve Lisboa em mais pormenor:

"É uma cidade edificada à beira-mar, cujas vagas se vêm quebrar contra as muralhas, admiráveis e de boa construção. A parte ocidental da cidade é encimada por arcos sobrepostos que assentam em colunas de mármore, por sua vez apoiadas em envasamentos de mármore. A cidade é, por sua natureza, muito bela."

O geógrafo Yâqût al-Hamâwî revela mais sobre as suas riquezas:

"É uma cidade antiga, próxima do mar e situada a oeste de Córdova. Nas suas montanhas há bons falcões e produz o melhor mel de todo o al-Andalus, que se conhece como al-ladharnî; parece-se com o açúcar, conservando-se embrulhado em pano, para que não se suje. A cidade está junto ao rio Tejo e perto do mar. No seu solo há jazidas de ouro puro e nas suas costas encontra-se um âmbar excelente."

Ibne Saíde, no século XIII, disse que Lisboa, ao referir-se à sua beleza, "era uma noiva em sua alcova nupcial."

Os aventureiros de Lisboa
Edrisi conta que havia em Lisboa uma rua dedicada a uns "aventureiros" , em homenagem a oito lisboetas que tinham, segundo contavam os habitantes, partido numa expedição marítima para explorar o oceano. Na versão de Al-Wardi havia um bairro com o nome dos "aventureiros".
AFONSO HENRIQUES

"Foi de Lisboa que partiram os Aventureiros, aquando da sua expedição tendo como objecto de saber o que continha o Oceano e quais eram os seus limites, como já foi dito. Existe ainda em Lisboa, perto dos banhos quentes, uma rua que se chama Rua dos Aventureiros."


A Cruzada: Portugal conquista Lisboa
A rendição muçulmana após o cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques.
Famosa e opulenta, a cidade daria ao reino bastante prestígio. A primeira tentativa de Afonso de conquistar al-Ushbuna deu-se em 1137 e fracassou frente às muralhas da cidade. Em 1140 aproveita os cruzados que passavam por Portugal para novo ataque que novamente falha.
Rendição Moura
 Só sete anos depois os cristãos a reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, e ao seu exército de cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do reino em 1255 devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole (arquidiocese).

Nos últimos séculos da Idade Média a cidade expandiu-se e tornou-se um importante porto com comércio estabelecido com o norte da Europa e com as cidades costeiras do Mar Mediterrâneo. Em 1290 o rei Dom Dinis mandou estabelecer a primeira universidade de Portugal em Lisboa (que foi transferida para Coimbra em 1308), a cidade então já dispunha de grandes edifícios religiosos e conventuais.

Dom Fernando I, "o Formoso", construiu a famosa Muralha Fernandina, já que a cidade crescia rapidamente para fora do perímetro inicial. 
 Começando pelo lado dos bairros mais pobres e acabando nos bairros da burguesia, a maior parte do dinheiro utilizado veio desta última. Esta estratégia mostrou-se conveniente, já que de outra forma a burguesia deixaria de financiar a obra.

O novo capítulo da história de Lisboa nasce com a grande revolução da Crise de 1383-85. Após a morte de Fernando de Portugal, o Reino deveria passar a ter como soberano nominal o Rei de Castela, João I de Castela, e ser regido efectivamente por Leonor Teles de Menezes, mas o rei castelhano quis ser soberano efectivo ou, como se costuma dizer, rei e senhor, tendo conseguido persuadir a sogra e rainha regente a renunciar ao governo e ceder-lho. Isto, sem o consentimento das Cortes, constituía uma usurpação do poder e fez rebentar a guerra. Depois de cerca de ano e meio de luta, os burgueses da cidade, com as suas ligações inglesas e capitais avultados, são uns dos vencedores da guerra: o Mestre de Avis é aclamado João I de Portugal, depois de vencer o cerco de Lisboa de 1384, 
e antes que se desse a Batalha de Aljubarrota, ganha sob a liderança de Nun'Álvares Pereira em 1385 contra as forças castelhanas reforçadas por franceses e pelos fidalgos portugueses que prestaram vassalagem a João I de Castela. Em 1385 Lisboa substitui Coimbra como capital do reino.

Era das Navegações 
e o ouro da África,  da Ásia e do Brasil
Portugal fica na vanguarda dos países contemporâneos ao ser o primeiro a transformar a pesquisa tecnológica e científica em política de Estado, e com a política de portas abertas a especialistas aragoneses, catalães, italianos e alemães, com objectivo aumentar e enriquecer os conhecimentos náuticos dos oficiais e marujos. 
PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Mais tarde estes conhecimentos foram incrementados com os conhecimentos práticos dos pilotos orientais. Várias expedições se empreenderam com tripulações portuguesas que integravam alguns expatriados de outros reinos nas quais foram descobertos os arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias. Alguns afirmam que terão mesmo chegado ao Brasil. Estas ilhas permitem o estabelecimento de novas cidades-portos, úteis para a exploração de novos mercados. De Lisboa partiram numerosas expedições na época dos descobrimentos (séculos XV a XVII), como a de Vasco da Gama em 1497-1498, reforçando também com este feito, a condição de grande porto e centro mercantil na Europa ávida por ouro e especiarias.

LISBOA EM 1500
 Na época da expansão as casas de Lisboa tinham de três a cinco andares, sendo no primeiro uma loja e nos últimos as instalações dos comerciantes. Nesta época Lisboa toma o lugar dos genoveses no comércio de escravos, (que eram de África, da Península Ibérica e resto da Europa. Tornou-se um porto em que circulavam escravos que depois eram vendidos para diversos pontos da Europa. Lisboa era muito frequentada por uma grande quantidade de comerciantes estrangeiros.
Após terminarem as guerras e conflitos entre os conservadores e liberais, Lisboa, tendo perdido o ouro e monopólio dos produtos do Brasil (um "monopólio" e ouro do qual só uma pequena parte chegava aos cofres reais de Portugal devido ao contrabando e à pirataria)[, a fonte muita da sua riqueza desde o fim do século XVI encontrava-se numa situação económica difícil. No Norte da Europa, as nações iniciavam a industrialização, e enriqueciam com o comércio das Américas (a Inglaterra viria a dominar o comércio brasileiro) e da Ásia.

É em Lisboa que se dá a principal revolta que causou a Restauração da Independência, em 1640.
D. JOÃO IV
Os problemas para o comércio na cidade aumentam quando os Catalães, um povo mercador como o de Lisboa, também oprimidos pelas taxas castelhanas, se revoltam em 1636. É a Portugal que Madrid vem exigir os homens e os fundos para derrotar os catalães, numa tentativa de usar os de Portugal contra os da Catalunha.

É então que os mercadores da cidade se aliam à pequena e média nobreza. Tentam convencer o Duque de Bragança, Dom João, a aceitar o trono, mas este, como o resto alta Nobreza, é beneficiado por Madrid e só o prospecto de se tornar Rei o convence finalmente. Os conspiradores assaltam o Palácio do Governador, aclamando o novo Rei D. João IV, com o apoio inicialmente do Cardeal Richelieu de França, e depois a velha aliança retomada com a Inglaterra (tudo isto ficou conhecido com a Restauração da Independência, em 1640).
GUERRA DA RESTAURAÇÂO

A Lisboa pós-Restauração é uma cidade cada vez mais dominada pelas ordens religiosas Católicas. Mais de 40 conventos são fundados na cidade em adição aos 30 já existentes, e os religiosos ociosos cuja sustentação é assegurada pelas esmolas e expropriações contam-se aos muitos milhares, constituindo mais de 5% da população da cidade. O clima político é cada vez mais conservador e autoritário e a Inquisição, depois de destruída a classe mercadora, concentra-se no controlo das mentalidades, vigiando as ideias e a criatividade, que suprime em nome da pureza da Religião. Os segundos e terceiros filhos, que não recebem a herança do pai, e que antes se dedicavam ao comércio e às empresas além-mar, agora simplesmente se refugiam nas ordens religiosas e vivem à conta de outrem, a maioria das vezes de forma apenas superficialmente religiosa.

No início do século XVIII, no reinado de Dom João V, a cidade foi dotada de uma grande obra pública, extraordinária para a época: o Aqueduto das Águas Livres.

A cidade foi quase na totalidade destruída em 1 de Novembro de 1755 por um grande terramoto, e reconstruída segundo os planos traçados pelo Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), Ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros e oriundo da Baixa Nobreza, reagindo celeremente às ruínas do terramoto, terá dito que era necessário enterrar os mortos, cuidar dos vivos e reconstruir a cidade. Uma ideia que vai desenvolver de seguida ao nível da economia e sociedade. A parte central da reconstrução de Lisboa designar-se-á por Baixa Pombalina). A quadrícula adoptada nos planos de reconstrução permite desenhar as praças do Rossio e Terreiro do Paço, esta com uma belíssima arcada e aberta ao rio Tejo.
TERRAMOTO 1755

Ainda no século XVIII e a instâncias de D. João V, o Papa concedeu ao arcebispo da cidade o título honorífico de Patriarca e a nomeação automática como Cardeal (daí o título de "Cardeal Patriarca de Lisboa").

Nos primeiros anos do século XIX Portugal foi invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte, obrigando o rei Dom João VI a retirar-se temporariamente para o Brasil. A cidade ressentiu-se e muitos bens foram saqueados pelos invasores. A cidade viveu intensamente as lutas liberais e iniciou-se uma época de florescimento dos cafés e teatros. Mais tarde, em 1879, foi aberta a Avenida da Liberdade que iniciou a expansão citadina para além da Baixa.
O centro cultural e comercial da cidade passou para o Chiado, durante o século XIX (cerca de 1880. Com as velhas ruas da Baixa já ocupadas, os donos de novas lojas e clubes estabelecem-se na colina anexa, que rapidamente se transforma. Aqui são fundados os Clubes, como o Grémio Literário famoso das histórias de Eça de Queiróz, e frequentado por Almeida Garrett, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Oliveira Martins e Alexandre Herculano. Estabelecem-se ainda lojas de roupas das modas de Paris e outros produtos de luxo, grandes armazéns no estilo do Harrods de Londres ou das Galerias Lafayette de Paris e novos cafés de Luso-Italianos, como O Tavares e o Café do Chiado.

Século XX
Culturalmente, este é o período em que as touradas e o fado se transformam em verdadeiros entretenimentos populares regulares. A eles se junta o teatro popular ou teatro de revista (inventado em Paris) que, com as velhas e eruditas comédias e dramas, disputa os novos teatros da capital. Um entretenimento tipicamente português deste tempo é a Oratória, em que actores corrompem a velha arte do Padre António Vieira em argumentos cantados, floridos e quase sempre superficiais com que disputam prémios. Surgem ainda os primeiros grandes jardins públicos, imitando o Hyde Park de Londres e os jardins das cidades alemãs: o primeiro é o Jardim da Estrela, onde passeiam os burgueses aos fins-de-semana.
ESTAÇÃO DO ROSSIO

Alarmadas as elites impõem a ditadura em 1907 com João Franco, mas é tarde de mais. Em 1908 a família real sofre um atentado (no Terreiro do Paço) em que morrem o Rei Dom Carlos de Portugal e o Príncipe herdeiro, numa acção provavelmente executada pelos anarquistas (que neste período atacam figuras públicas em toda a Europa). Em 1909 os operários de Lisboa organizam extensas greves. Em 1910, em Lisboa, dá-se finalmente a revolta. A população da cidade forma barricadas nas ruas e são distribuídas armas. Os exércitos ordenados a reprimir a revolução são desmembrados pelas deserções. O resto do país é obrigado a seguir a capital, apesar de continuar profundamente rural, católico e conservador. É proclamada a Primeira República.

Em 1912 os monárquicos aproveitam o descontentamento com as leis liberais dos republicanos no norte do país, e aí tentam o golpe de estado, que falha. Em 1916 Portugal entra do lado aliado na Primeira Guerra Mundial, enviando homens e recursos muito consideráveis num período de crise, e a situação económica e política fica cada vez mais tensa, havendo mesmo episódios de fome.

O fim da I República ocorre em 1926, quando a direita conservadora antidemocrática (ainda em pleno século XX largamente liderada pelos descendentes da antiga Nobreza do norte de Portugal e pela Igreja Católica) toma finalmente o poder após mais duas tentativas em 1925, alegadamente de forma a por fim à anarquia que ela própria tinha largamente criado. Inicialmente militar, liderado pelo General Gomes da Costa, o novo governo rapidamente adopta uma ideologia fascista sob a liderança de Salazar. O regime de Salazar e Marcello Caetano seria derrubado pela Revolução dos Cravos num golpe de estado realizado em Lisboa a 25 de Abril de 1974

Desde esta data, após um período conturbado até 1975, Lisboa e o país têm sido governados por um regime democrático. O actual Presidente da Câmara de Lisboa (C.M.L), é António Costa, do Partido Socialista (PS).

Dez anos mais tarde, em 1985, dá-se a Assinatura do Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, por parte do Presidente da República, Mário Soares.
ELEVADOR DE STA JUSTA

Em 1988, deu-se o Grande Incêndio do Chiado, que destruiu uma boa parte do património Lisboeta, assim como a principal zona de comércio de Lisboa, que ainda hoje está a ser reconstruída.

Lisboa continua a desenvolver-se ao ritmo das mais altas cidades/capitais europeias, melhorando as suas infraestruturas (e construindo novas), melhorando o sistema de segurança, saúde, etc. Em 1994, foi a Capital da Cultura, em 1998, inaugurou a sua segunda ponte, que por sinal, era na altura a mais longa de toda a Europa, e a quarta maior do mundo, a Ponte Vasco da Gama (a primeira ponte, foi a Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966), nesse mesmo ano (1998), organizou a Exposição Mundial de 1998, com o tema Oceanos.

Localização geográfica
Localizada na margem direita do rio Tejo, junto à foz, a 38º42' N e a 9º00' W, com altitude máxima na Serra de Monsanto (226 metros de altitude), Lisboa é a capital mais ocidental da Europa. Fica situada a oeste de Portugal, na costa do Oceano Atlântico.

Os limites da cidade, ao contrário do que ocorre em grandes cidades, encontram-se bem delimitados dentro dos limites do perímetro histórico. Isto levou à criação de várias cidades ao redor de Lisboa, como Loures, Odivelas, Amadora e Oeiras, que são de facto parte do perímetro metropolitano de Lisboa.

O centro histórico da cidade é composto por sete colinas, sendo algumas das ruas demasiado estreitas para permitir a passagem de veículos. A cidade serve-se de três funiculares e um elevador (Elevador de Santa Justa). A parte ocidental da cidade é ocupada pelo Parque Florestal de Monsanto, um dos maiores parques urbanos da Europa, com uma área de quase 10 km².
PRAÇA DE TOUROS

Lisboa tem ganho terreno ao rio com sucessivos aterros, sobretudo a partir do século XIX. Esses aterros permitiram a criação de avenidas, a implantação de linhas de caminho-de-ferro e a construção de instalações portuárias e mesmo de novas urbanizações como o Parque das Nações e equipamentos como o Centro Cultural de Belém.

Evolução Climática de Lisboa
Lisboa é uma das capitais mais amenas da Europa, com um clima mediterrânico (Csa segundo a classificação climática de Köppen) fortemente influenciado pela Corrente do Golfo. A Primavera é fresca a quente (de 8 °C a 26 °C) com sol e alguns aguaceiros. O Verão é, em geral, quente e seco e temperaturas entre 16 °C a 35 °C. O Outono é ameno e instável, com temperaturas entre 12 °C e 27 °C e o Inverno é tipicamente chuvoso e fresco, também com algum sol (temperaturas entre 3 °C e 17 °C). 
O CÉU DE LISBOA

A temperatura mais baixa registada foi de -2,2 °C e a mais elevada foi de 43 °C.[60][61] A temperatura da água do mar varia entre os 15 °C e 16 °C em Fevereiro e entre os 20 °C e 21 °C em Agosto e Setembro, sendo que a média anual é de 17.5 °C. Nas tardes de Verão o vento tende a soprar moderado (por vezes forte) de noroeste.

Ambiente
Parque florestal de Monsanto.
Lisboa é uma cidade repleta de espaços verdes, de variadas dimensões. Foi nesta cidade que surgiu o primeiro jardim botânico português: Jardim Botânico da Ajuda. Alguns dos jardins da cidade estão em processo de recuperação, no intuito da criação de um corredor verde na cidade. 
MONSANTO

Em temos de qualidade do ar, apresenta elevados níveis de poluição atmosférica, com elevados níveis de exposição da população a partículas inaláveis (PM10), o que provoca em média uma diminuição da longevidade dos residentes em seis meses. A poluição atmosférica é mais acentuada em torno das principais vias rodoviárias, em virtude da utilização excessiva de tráfego automóvel, que por sua vez é causada por uma política de mobilidade urbana pouco eficiente e raramente articulada, um pouco como se verifica na maioria das grandes cidades mundiais.

Educação

Escolas
A cidade de Lisboa possui escolas e jardins de infância, públicas e privadas, de ensino primário, básico e secundário, num total de 312. Na área da Grande Lisboa existem escolas internacionais como a Saint Julian's School, o Carlucci American International School of Lisbon, a St Dominic's International School, a Deutsche Schule Lissabon e o Lycée Français Charles Lepierre.

Ensino Superior
Lisboa dispõe de três universidades públicas, a Universidade de Lisboa, a mais antiga instituição de ensino da cidade, também chamada Universidade Clássica de Lisboa, a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa, fundada em 1957, Universidade Aberta, assim como diversas universidades privadas, que oferecem cursos superiores em todas as áreas académicas.

Existe também o ISCTE-IUL, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, e o Instituto Politécnico de Lisboa. Neste local, junto ao hospital Sta.Maria, destaca-se ainda a existência da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a maior escola de enfermagem do país.

As maiores instituições privadas de ensino superior, incluem a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade Lusíada, a Universidade Lusófona e a Universidade Autónoma de Lisboa, entre outras. O total de inscritos nas instituições de ensino superior público e privado foi, no ano lectivo de 2007-2008, de 125.867 alunos, dos quais 81.507 em instituições públicas.[80]

Bibliotecas
A cidade está equipada com diversas bibliotecas e arquivos, sendo a mais importante a Biblioteca Nacional. 
TORRE DO TOMBO

A merecer destaque como um dos mais importantes arquivos do mundo, com mais de 600 anos, está o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, arquivo central do Estado Português desde a Idade Média e uma das mais antigas instituições portuguesas activas. Há ainda o Arquivo Histórico Militar e Arquivo Histórico Ultramarino.

Saúde
Em Lisboa existem vários hospitais (quer públicos quer privados), clínicas, centros de saúde, etc. Existiu também um projecto em curso, que prevê a construção de um Hospital Central, no Parque da Bela Vista. 

HOSPITAL DE S: JOSÉ

Em Lisboa existem vários hospitais públicos (do Serviço Nacional de Saúde), hospitais militares, centros de saúde, hospitais privados e clínicas. Existe também um projecto em curso, que prevê a construção de um Centro Hospitalar Oriental, no Parque da Bela Vista. Os hospitais de Santa Marta e Santa Cruz começaram por ser especializados em cardiologia, posteriormente englobaram outras especialidades.
Os hospitais públicos da Cidade de Lisboa estão agrupados em centros.

Fado
A música tradicional de Lisboa é o fado, canção nostálgica acompanhada à guitarra portuguesa. Uma explicação popular da sua origem remete para os cânticos dos mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, após a reconquista cristã. 

Mais plausivelmente, a origem do fado parece despontar da popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o lundu, no rico caldo de culturas presentes em Lisboa.

Festivais de Música
O Festival Jazz em Agosto, realiza-se todos os anos em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian. Aqui, músicos nacionais e internacionais dão concertos para públicos de todas as idades. Lisboa recebe ainda o Festival Internacional de Órgão de Lisboa desde 1998 em órgãos históricos restaurados. Alguns dos locais onde o festival ocorre são a Sé Patriacal de Lisboa e a Basílica da Estrela. Outro evento relevante no mundo da música é o Super Bock Super Rock, um festival de música de Verão realizado anualmente no Parque do Tejo, na foz do rio Trancão, junto ao Parque das Nações). Organizado desde 1995, é actualmente um dos mais importantes festivais portugueses. Para além destes, existe também o Hype@Tejo, um festival de música electrónica, que ocorre todos os anos perto da Torre de Belém.

Rock in Rio
O Rock in Rio é um festival de música originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome, que rapidamente se tornou um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição internacional em Lisboa. Ao longo da sua história, teve 7 edições, três no Brasil, três em Portugal e uma em Espanha. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid, e há intenções em organizar uma edição simultânea em três continentes diferentes.

Dança
Lisboa acolhe a Companhia Nacional de Bailado,companhia estatal criada em 1977, única com uma programação de dança clássica e contemporânea em Portugal. Após a Expo'98, a CNB tornou-se residente do Teatro Camões, no Parque das Nações. Conta com a Fundação EDP como mecenas exclusivo. Vasco Wellenkamp é o seu director artístico.

A Companhia de Dança de Lisboa, CDL, fundada em 1984, tem como objectivo divulgar e descentralizar a dança, ensinando as diferentes técnicas de dança em aulas abertas à população a partir dos 3 anos de idade. Cria e apresenta espectáculos com particular atenção aos temas da cultura portuguesa, a nível nacional e internacional..

Festivais de Cinema
A cidade de Lisboa é palco de alguns festivais, como o IndieLisboa, um festival internacional de cinema alternativo e independente. O festival é organizado pela associação cultural Zero em comportamento, e conta já com 5 edições desde 2003. Ao longo do Outono volta o cinema com o DocLisboa (festival internacional de documentário), o Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa além do Festival "Temps d'Images".

Santo António
Lisboa possuí um feriado municipal, o 13 de Junho, Dia de Santo António.[128] Porém, o padroeiro da capital é São Vicente.
As festas em honra de Santo António de Lisboa, acontecem em toda a cidade e os bairros típicos, como Alfama, Madragoa, Mouraria, Castelo e outros, são enfeitados com balões e arcos decorativos. Neles há arraiais populares, locais engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, Caldo Verde (uma sopa de couve cortada aos fiapos) e se bebe vinho tinto. 

A Noite de Santo António, como é popularmente designada, é a festa que começa logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza nesta noite as marchas populares,[129] grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros, um pouco à maneira das escolas de samba, numa espécie de carnaval português.

Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer à namorada, o qual traz uma bandeirinha com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa.

Santo António é conhecido como santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família. Esta tradição dos casamentos de Santo António, começou em 1958. Já as marchas surgiram em 1932.

Natal e Ano Novo
Todos os anos, de 25 de Novembro a 7 de Janeiro, Lisboa é iluminada por milhões de pequenas luzes. Em 2004, ergueu a Maior Árvore de Natal da Europa. Inicialmente colocada em Belém, passou para o Terreiro do Paço em 2005 e 2006, então com 76 metros de altura, equivalentes a um prédio de 30 andares. Pelas ruas da Baixa, é normal ver-se várias atracções natalícias, como espetáculos de música, animadores disfarçados de Pai Natal, etc

No Ano Novo, são comuns as festas por toda a cidade. A televisão costuma exibir vários programas em directo, e a festa principal da cidade realiza-se no Terreiro do Paço, com vários concertos e um mega-espectáculo pirotécnico à meia noite em ponto (além do Terreiro do Paço, existem vários pontos de lançamento de engenhos pirotécnicos espalhados por Lisboa e pela margem sul do rio Tejo em frente à capital).

Outros eventos
Lisboa, é também palco de outros inúmeros eventos culturais. O Lisbonarte, consiste em várias exposições de artes plásticas nas galerias de arte lisboetas. Vários artistas expõem os seus trabalhos ao público. No teatro, a Mostra de Teatro Jovem consiste na representação de várias peças teatrais, pelos futuros artistas.

Na literatura, a Feira do Livro de Lisboa, um certame que se realiza anualmente desde Maio de 1930 em Lisboa. A Feira decorre, em geral, nos últimos dias de Maio. A sua localização actual é o Parque Eduardo VII. Nesta feira são, geralmente, convidados vários autores de diversos livros para sessões de autógrafos. São óptimas ocasiões para comprar livros a preços mais baratos.

Outros eventos incluem, o Festival dos Oceanos, ocorre todos os anos em Agosto, no Parque das Nações; o Experimentadesign, um mega-festival de design realizado de dois em dois anos em Setembro; e a LisboaPhoto, uma exposição, onde vários fotógrafos podem expor as suas fotos ao público.

Desde 2006, que se realiza em Lisboa, um evento dedicado exclusivamente à Luz (um evento bianual), o Luzboa. Pela cidade são espalhados várias instalações criadas por artistas plásticos centradas no tema Luz. Bairro Alto, Baixa, Avenida, são alguns dos locais que recebem este espectáculo.

Há vários anos que, no dia 1 de Dezembro, é organizado na Praça dos Restauradores uma grande cerimónia que envolvem várias entidades, políticas, civis e militares, para homenagear a Restauração da Independência de Portugal.

Durante 44 anos, Lisboa foi na maior parte das vezes a sede do Festival RTP da Canção. Este festival serve para eleger um representante, que irá representar o país, noutro país europeu, vencedor da edição anterior do Festival Eurovisão da Canção.

Espaços públicos e museus
Lisboa dispõe de três universidades públicas, a Universidade de Lisboa, a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa e diversas universidades privadas. A cidade está equipada com diversas bibliotecas, sendo a mais importante a Biblioteca Nacional, e arquivos, nomeadamente o Arquivo Histórico Militar e o Arquivo Histórico Ultramarino entre outros, no entanto o que merece maior destaque, por ser um dos mais importantes arquivos do mundo, é a Torre do Tombo.

Entre os museus destacam-se o Museu Nacional de Arte Antiga, com uma das mais importantes colecções de pintura medieval mundiais, o Museu Nacional dos Coches, o mais visitado do país, com a maior colecção de coches do mundo, o Museu Calouste Gulbenkian com uma colecção de seis mil peças de arte antiga e moderna, o Museu da Electricidade com uma exposição onde se mostra a produção de energia e a maquinaria da antiga Central Tejo misturando ciência e diversão, e o Oceanário de Lisboa, com a sua impressionante colecção de espécies vivas.

Nas salas de espectáculos destacam-se o Coliseu dos Recreios, a Aula Magna da Universidade de Lisboa, o Fórum Lisboa, os auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Cultural de Belém e da Culturgest, o Pavilhão Atlântico e a Praça de Touros do Campo Pequeno, para além dos diversos teatros e cinemas existentes.

Parques e Jardins
Existem em Lisboa mais de uma centena de parques, jardins, quintas e tapadas, entre eles o Parque Eduardo VII, o Parque Florestal de Monsanto, o Jardim Botânico da Ajuda, o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim da Estrela, a Tapada da Ajuda, entre muitos outros. O Parque Florestal de Monsanto é o maior e mais importante parque da cidade, chamado o seu "Pulmão Verde", ao ser a única grande floresta em Lisboa (as outras mais próximas são a Tapada de Mafra, a Tapada da Ajuda e a Serra de Sintra). Por sua vez, destacam-se entre os jardins o Parque Eduardo VII, o Jardim Botânico da Ajuda e o Jardim Botânico de Lisboa. O primeiro por ser a maior zona verde no centro antigo de Lisboa, e os outros dois por possuírem uma variadíssima colecção de espécies arborícolas. Possui um aquário: o Aquário Vasco da Gama; e um oceanário: 

o Oceanário de Lisboa. A cidade também possui diversos jardins, sendo de destacar o Jardim Zoológico de Lisboa, o Jardim da Estrela, o Jardim Botânico da Ajuda e o Campo de Santana. Existem ainda importantes parques urbanos como o Parque Eduardo VII, o Parque da Bela Vista e o Parque José Gomes Ferreira.

WIKIPEDIA 

NR: Esta apresentação mais "reduzida" de Lisboa, insere-se no contexto "As 10 Cidades mais antigas do mundo". A seu tempo, num domingo, editaremos Lisboa numa maior versão,  inserida na apresentação regular dos Concelhos de Portugal , actualmente passeamos pelo distrito de Braga, aos domingos 10H50.





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