01/10/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

 "Vão-se os anéis, fiquem os dedos" 

As privatizações não estão a ser feitas ao desbarato e visam garantir a sobrevivência da rede de protecção social do Estado, disse hoje a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque 

A NOVA BANDEIRA
"Não é por acaso que o povo diz 'vão-se os anéis e fiquem os dedos'", afirmou Albuquerque na cerimónia do 40.º aniversário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. "E os dedos que estamos a trabalhar para salvar são os cuidados de saúde, a proteção social dos mais desfavorecidos, o acesso à educação de qualidade para todos." 
Está cheio de anéis nos dedos

 A secretária de Estado repudiou a crítica de que o governo está "a vender as jóias da coroa a preço de saldo, de que este não é o momento para vender, que num futuro, indefinido, poderíamos fazê-lo em condições adequadas". 

A secretária do Estado argumenta que as empresas privatizadas "continuam em Portugal, a dar trabalho a portugueses, a pagar impostos no país e a projetar a nossa capacidade técnica além-fronteiras", e que as privatizações fazem com que os investidores estrangeiros tenham interesses próprios no "sucesso" da economia portuguesa. "Porque parece assumir-se que o valor que representam ultrapassará incólume uma das crises mais profundas que o país já atravessou?", disse ainda a secretária de Estado. 


* A senhora secretária de Estado do Tesouro tem música mas não alegra, quem quer ela enganar? 
Quando o povo diz "vão-se os anéis e fiquem os dedos" refere-se a bens próprios não aos bens nacionais que os políticos desbarataram para "comprar" anéis para os seus dedos e amputar os do povo. 
Os políticos continuam com os anéis e o povo sem dedos, esta é a verdade que a dialética governativa pretende esconder. 
Os políticos foram eleitos para governar e não para assaltar eleitores indefesos.

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