09/09/2012

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BELMONTE
DISTRITO DE CASTELO BRANCO




Belmonte é uma vila portuguesa no Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região da Cova da Beira, com cerca de 3 100 habitantes. É sede de um município com 114,56 km² de área e 6 859 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Guarda, a leste pelo Sabugal, a sueste pelo Fundão e a oeste pela Covilhã. 

GEOGRAFIA
Nas faldas da Serra da Estrela, o concelho de Belmonte localiza-se no extremo Norte do vasto Distrito de Castelo Branco, mais concretamente numa depressão denominada de Cova da Beira, onde se forma o curso médio do Rio Zêzere, do qual os cursos de água do concelho são subsidiários.

GEOLOGIA 
Geológicamente, é constituído por solos essencialmente graníticos, cujos subsolos são ricos em cassiterite, em urânio e estanho.

CLIMA
No que respeita ao clima, poderá ser considerado temperado, mediterrâneo de feições continentais, com Verões quentes e curtos, e Invernos frios e prolongados. A precipitação regista valores consideráveis durante o Outono, o Inverno e a Primavera, sendo escassa no Verão.

CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO 
Apesar de ser um concelho eminentemente agrícola, a Indústria de Confecções tem um peso determinante na sua economia, concumitantemente com outras pequenas indústrias como sejam a pequena metalurgia, construção civil, alimentar, etc., e ainda com algum comércio. 
Na agricultura destaca-se a produção de fruta ( maçã, pêssego, nectarina, etc.), cereal ( centeio ), azeite, vinho, etc.; na pecuária a criação de ovelhas e cabras, com a consequente produção de queijo, leite, peles e lã. O sector terceário, apesar de pouco representativo, é constituído por Serviços Públicos, Bancos e outros Serviços. 

Entretanto, a Câmara Municipal tem vindo, nos últimos anos, a efectuar investimentos, em equipamentos vocacionados para a atracção do turismo cultural, ambiental e religioso, através da criação de uma rede museológica temática, como já exemplo disso, o Museu Judaico, Museu do Azeite e Ecomuseu do Zêzere.

REDE VIÁRIA 
O Município de Belmonte é essencialmente servido pela E.N. 18 e pela A23 - Auto Estrada da Beira Interior, que atravessa o Concelho pelo lado nascente e será servido por dois nós - a Sul o junto da Vila de Caria e a Norte junto de Maçainhas 

HISTÓRIA 
Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença. 
D. SANCHO I

A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. 

No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ". 
 Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V. 

No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550. 

 Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. 
TORTURAS DA INQUISIÇÃO

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas." Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. 

Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia. Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

Localidades Vizinhos Habitantes
Belmonte 354 1416
Inguias 114 456
Maçainhas 109 436
Colmeal 50 200
Malpique 30 120
Gaia 29 116
Carvalhal Formoso 22 88

 A Povoação de Caria não fazia parte, nesta altura, dos limites do Concelho de Belmonte, tendo 286 vizinhos, correspondentes a 1144 habitantes. Segundo notícia de 1758, a população do Concelho de Belmonte, era na sua quase totalidade constituída por camponeses. 
Nessa altura Belmonte era governado por juizes Ordinários e pela Câmara Municipal, sem qualquer sujeição a outra terra. Não tendo correio servia-se do correio da Covilhã e da Guarda. Tinha feiras cativas ( os feirantes pagavam impostos ) nos dias de St.º António, de S. Bartolomeu e de S. Cornélio e feiras francas ( os feirantes não pagavam impostos ) em todas as segundas-feiras de cada mês do ano. Não havia hospital em Belmonte. 

Havia uma misericórdia pobre, que teve como antecessora a Irmandade do Salvador e no ano de 1600 anexou-se à Capela do Espírito Santo. O Século XIX, é marcado pela disputa de lugares políticos da Câmara e das Juntas da Paróquia. Com a reforma administrativa de 1855, o Concelho de Belmonte composto até então, pelas Freguesias de Maçainhas e Inguias é alargado ao Concelho de Caria, autónomo da Covilhã desde 1644. Em 1947 a freguesia de Belmonte é dividida, surgindo a nova Freguesia de Colmeal da Torre e ficando o Concelho com cinco Freguesias, situação que se manteve até hoje. 
SINAGOGA

Já no século XX, Belmonte vê de novo virar-se uma página na sua história, com a diversificação da sua estrutura económica, nomeadamente com a instalação da indústria da confecção no seu concelho. Tendo o Município de Belmonte permanecido essencialmente afecto ao sector agrícola até ao início dos anos setenta, viu nesta altura os sectores industrial e terceário ganharem mais e maior importância. Nasceram diversas indústrias de confecções, as quais são presentemente um dos factores do sustento económico da Vila de Belmonte e do seu Concelho, bem como dos Concelhos limítrofes. 

 Para a Vila de Belmonte e para a Vila de Caria, deslocam-se diariamente cerca de 2.000 trabalhadores oriundos das Freguesia do Município e dos Concelhos limítrofes ( Covilhã, Guarda, Fundão e Sabugal ), aos quais é necessário dar melhores condições a todos os níveis, para que aqui se radiquem, sem esquecer ainda, a população existente à qual é necessário dar melhores condições de vida e de bem estar social. 
Tendo em conta forte crise que recentemente se instalou no sector ligado às industrias de confecções, face à conjectura nacional e internacional, o Município de Belmonte está a alterar a sua vertente económica, aproveitando as suas grandes potencialidades culturais e históricas e o seu rico património cultural e histórico. 

Neste momento o Município de Belmonte dispõe de três Museus Temáticos. Ecomuseu do Zêzere, Museu Judaico e Museu do Azeite, estando em construção um novo Museu dedicado à grande epopeia dos Descobrimentos Portugueses, mais concretamente à Descoberta do Brasil pelo ilustre Navegador Belmontense Pedro Álvares Cabral, que em 1500 "deu novos mundos ao Mundo". Espera assim o Município contribuir para o desenvolvimento do turismo cultural, por forma a garantir, num futuro próximo, mais oportunidades e melhores condições de vida para a sua população.

 LOCAIS DE INTERESSE 
Belmonte é um Concelho quase tão antigo como a Nacionalidade. 
A vila de Belmonte teve foral em 1199 e está situada no panorâmico Monte da Esperança (antigos Montes Crestados), em cujo morro mais rochoso foi construído nos finais do séc. XII o seu castelo que juntamente com os castelos de Sortelha e Vila de Touro, formaram até à assinatura do Tratado de Alcanices (1297), a linha defensiva do Alto Côa, apoiada na retaguarda pela muralha natural da Serra da Estrela e pelo Vale do Zêzere. Por ser tempo de guerras contra leoneses e castelhanos, o castelo de Belmonte foi sendo melhorado nos reinados de D. Afonso III, D. Dinis e D. João I. 
D AFONSO V

A bravura e a lealdade da família dos Cabrais, foi sempre lendária e temida, sobretudo a do seu primeiro Alcaide-mor - Fernão Cabral, que uma vez nomeado a título definitivo e hereditário, em 1466 por D. Afonso V, transformará o castelo numa Residência Senhorial Fortificada, onde seu filho Pedro Álvares Cabral viverá os seus primeiros anos de vida. No séc. XIII atesta-se a existência de uma já próspera comunidade Judaica, responsável pela existência de uma sinagoga de que resta uma inscrição datada de 1296, que provavelmente viveria numa judiaria localizada no actual bairro de Marrocos. 

Em consequência da expulsão dos judeus de Espanha em 1492, pelos Reis Católicos é provável que esta comunidade tenha aumentado, até que em 1496, D. Manuel I decreta a conversão forçada ao catolicismo, seguindo-se uma série de perseguições e a criação de uma comunidade cripto-judaica que sobreviveu ao longo dos séculos, mantendo os seus rituais e tradições. 
FORAL

É ainda o mesmo monarca que em 1510 renova o foral de Belmonte. Em 1989 foi oficialmente criada a comunidade judaica de Belmonte, cuja sinagoga foi inaugurada em 1997, actualmente é uma das poucas comunidades com Rabi. 


 UMA VIAGEM À VOLTA DO MONTE DA ESPERANÇA 
Dos panoramas do Vale do Zêzere aos encantos e mistérios da Torre de Centum Cellas, cruzando pontes, aldeias com belos solares e histórias de minas antigas. 

Para fazer o passeio a pé ao longo do centro histórico da Vila de Belmonte e realizar a viagem à volta do Monte da Esperança, reserve uma estadia de pelo menos dois dias numa das unidades hoteleiras de Belmonte. 
Antes de deixar Belmonte pare junto à Câmara Municipal para admirar o magnífico vale do Rio Zêzere, com o seu leito largo e arenoso, rodeado de amieiros, campos verdes e frondosos pomares de macieiras e pessegueiros. 

Saindo de Belmonte pela EN 345, desça até ao cruzamento com a EN 18 e vire à direita para Norte, seguindo a estrada ao longo da Ribeira de Gaia, afluente do Zêzere, cuja riqueza em estanho dos seus aluviões de cassiterite foi explorada pelos romanos, ou mesmo antes, e mais recentemente pelos americanos, entre 1910 e 1940. Cerca de mil metros adiante, vire à direita para Colmeal da Torre, onde à entrada da povoação, se situa a Estação Arqueológica Romana de Centum Cellas, antiga villa romana do século I d.C., ligada à exploração agrícola e mineira da região. 
Além da altiva e fabulosa construção denominada Torre que se conserva, constituída por enormes silhares graníticos, propositadamente feitos para encaixarem uns nos outros, as escavações em curso puseram à vista a planta do resto do edifício e as suas diferentes fases de construção. Se entretanto estiver na hora do almoço não deixe de provar as trutas, o arroz de lebre no pote de ferro, a caldeirada de cabrito ou o cabrito assado, seguido das tradicionais papas de carolo. 
Do Colmeal siga para Maçaínhas, uma típica aldeia rural em perfeita harmonia com a paisagem natural em que se implanta. 
OLAS
De Maçaínhas tome a direcção das Olas, antiga aldeia medieval que chegou a ter Igreja paroquial no séc. XIV. Depois da Quinta Cimeira acompanhe o fértil Vale da Ribeira das Olas pela estrada municipal, por entre encostas floridas de giestas (na Primavera), lameiros com rebanhos e cerros graníticos, dos quais se destaca à direita a Penha da Águia, em cujo sopé passa a linha do caminho de ferro. 
INGUIAS

Das Olas continue para as Inguias, no cruzamento da estrada de Inguias para Bendada vire à direita logo em frente surge o pequeno morro onde se encontra a pequena ermida de N.ª Sr.ª da Estrela, onde foi encontrado recentemente um altar romano (ara) dedicado a Júpiter, e em cujas imediações já foram identificadas cinco estações arqueológicas romanas. 

A romaria de N.ª Sr.ª da Estrela realiza-se aqui anualmente em finais de Agosto. De Inguias dirija-se para Sul, em direcção à EN 18-3, onde deverá voltar à direita para Caria, uma vila nobre e antiga do concelho de Belmonte. 
CASA DA TORRE

No cimo da vila situa-se a Casa da Torre, antiga residência de Verão dos Bispos da Guarda, mandada construir em 1322. Logo ao lado visite a Igreja Matriz da Imaculada Conceição, barroca, dos inícios do séc. XVIII, com um notável altar de talha dourada, finamente elaborada, com tecto de caixotões com trinta e dois retábulos pintados. Veja ainda o núcleo do casario junto ao solar setecentista dos Quevedo Pessanha, mais abaixo encontrará o Solar dos Condes de Caria, este do séc. XIX. Duração: 1 dia. Distância Total: 25 Kms.

NA TERRA DE PEDRO ÁLVARES CABRAL 
Um passeio a pé ao longo do centro histórico de Belmonte, de mão dada com os monumentos que viram crescer este famoso navegador.

CASA ANTIGA
Quinhentos anos após a descoberta do Brasil admire a estátua de Pedro Álvares Cabral situada no Largo António José de Almeida, a 100 metros dos Paços do Concelho. Suba a pé pela Rua 1º de Maio até à belíssima Praça da República, destacando-se o edifício da antiga Câmara, com a torre do relógio e onde se localiza o Posto de Turismo, o pelourinho quatrocentista e, em redor, um notável conjunto de casas onde pode comprar o artesanato local e da Serra da Estrela. 

Continuando para o Largo Afonso Costa, volte à esquerda e suba a Rua 1º de Maio, voltando à direita para a Rua Heróis da Independência, visite o Museu Judaico. Regressando à Rua 1º de Maio, admire a beleza do Largo do Pelourinho e o edifício dos Antigos Paços do Concelho (actual Biblioteca Municipal). Em seguida e após passar pelo Largo Afonso Costa (Antigo Largo de São Pedro), volte à esquerda e visite o Castelo de Belmonte, Monumento Nacional e que é formado pela Torre de Menagem, vestígios da antiga alcaidaría (Paço dos Cabrais) e um moderno anfiteatro ao ar livre, rodeado por imponentes muralhas. Não deixe de subir à janela Manuelina, verdadeira jóia granítica, de onde poderá contemplar a Serra da Estrela em toda a sua extensão. 
JANELA MANUELINA

À saída do Castelo, em frente, observe as capelas de Santo António (séc. XVI) e do Calvário (séc. XIX) e, à direita, a cruz de madeira de Pau Santo do Brasil (réplica da que foi mandada levantar por Cabral na 1ª missa celebrada no Brasil), oferecida nos anos 50 pelo presidente brasileiro Kubichek de Oliveira. Também à direita, a Igreja de Santiago (Monumento Nacional), românica, vale a pena ser visitada, aí encontrará na capela mor, diferentes camadas residuais de frescos sobrepostos, que terão sido elaborados nos sécs. XVI, XVII e XVIII. 
INTERIOR DA IG. S. TIAGO
Na capela-mor destaca-se um fresco, onde se representam as figuras de Nossa Senhora, São Pedro e ao meio o Apóstolo Santiago, patrono deste Templo, na figura de peregrino. O altar lateral, também conhecido por capela de N.ª Sr.ª da Piedade, constitui uma preciosa peça gótica com capitéis finamente trabalhados, e onde se guarda o túmulo de Maria Gil Cabral, fundadora da capela nos finais do séc. XIV, e ainda uma raríssima Pietá de granito policromado. Não deixe de visitar o Panteão dos Cabrais, onde se encontra um túmulo com alguns restos mortais de Pedro Álvares Cabral, para além de outros da mesma família. Deixando este templo, à direita, repare na torre sineira que compõe todo este conjunto religioso. 
Depois de percorrer a Rua da Judiaria e visitar a nova Sinagoga, regresse ao terreiro do castelo, onde todos os anos se acende o tradicional madeiro. 

Ig. SAGRADA FAMÍLIA
Desça novamente a Rua do Castelo e siga pela Rua 25 de Abril em direcção à Igreja da Sagrada Família, em cujo altar lateral se encontra a famosa imagem de N. Sr.ª da Esperança que segundo a tradição terá acompanhado Álvares Cabral ao Brasil. Não se esqueça de visitar o Ecomuseu do Zêzere, dedicado à história do Rio Zêzere, à sua fauna e flora. Seguidamente visite o Museu do Azeite, instalado no antigo Lagar de Azeite, onde lhe é dado a conhecer o processo de fabricação do azeite, produto de extrema importância na economia do Concelho, em tempos ainda não muito distantes.

PATRIMÓNIO HISTÓRICO 

CASTELO DE BELMONTE 
Construção militar dos séc. XII/XIII. Em 1466 foi doado a Fernão Cabral, a título hereditário, por D. Afonso V. 

 Passou de castelo fortificado a residência senhorial. Foi residência da família Cabral até finais do século XVII, tendo sido abandonado devido a um violento incêndio. Sofreu várias remodelações. Hoje possui um anfiteatro ao ar livre. Encontra-se aqui o posto de turismo e uma loja do IPPAR. 

PELOURINHO 
 Simbolo medieval de poder municipal, era junto dele que era aplicada a justiça e anunciadas publicamente as posturas municipais e as directrizes de poder central. Representa uma prensa de azeite. Destruído no século XIX, foi reconstruído nos anos 80. 


IGREJA MATRIZ BELMONTE 
Construção recente dos anos 40, alberga a imagem quatrocentista de Nossa Senhora da Esperança, que segundo a tradição acompanhou Pedro Álvares Cabral na viagem da descoberta do Brasil. 



SOLAR DOS CABRAIS BELMONTE 
Segunda residência da família Cabral, foi construído no século XVIII, para substituir o Paço do Castelo que havia sido afectado por um incêndio no século XVII. O brasão é do século XIX. 

TULHA 
Edificio do século XVIII. Destinava-se ao armazenamento das rendas da família Cabral. Actualmente, encontra-se aqui instalado o Ecomuseu do Zêzere, uma estrutura que aborda o rio Zêzere numa perspectiva do seu património natural e cultural, privilegiando os aspectos ligados à fauna, flora, uso do solo e povoamento. 

IGREJA DE SÃO TIAGO 
Templo românico do século XIII, foi sofrendo alterações. No século XIV é construída a Capela de Nossa Senhora da Piedade, formando um interessante conjunto gótico. Em finais do século XV é-lhe anexado o Panteão dos Cabrais, restaurado no século XVII, onde hoje estão depositadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral. No século XVIII, a sua fachada é remodelada e a torre sineira erigida. 

SINAGOGA 








Templo da comunidade judaica em Belmonte.

MUSEUS 


Museu Judaico 
 O Museu Judaico pretende ser um singular espaço pedagógico-didáctico sobre o Judaísmo e a cultura do povo judeu e a história dos cristãos-novos, e a sua persistência religiosa judaica através dos séculos. 

Museu do Azeite 
 O principal objectivo deste equipamento, é dar a conhecer ao visitante as técnicas da produção do Azeite e a importância que este teve na economia local. 

Centro Interpretativo "Caminhos da Fé" 
ESTRADA ROMANA
O Centro de Interpretação Caminhos de Fé, encontra-se instalado na Igreja de Santiago e retrata a história deste Monumento Nacional, bem como a história dos Caminhos de Santiago, uma vez que em Belmonte passava a antiga Estrada Romana Militar, que ligava Mérida a Braga, a qual na Idade Média era utilizada pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela. À Descoberta do Novo Mundo Este Centro é um espaço com um profundo valor cultural, funcionando como uma "nau" que percorre a aventura vivida pelo mais ilustre dos Belmontenses Pedro Álvares Cabral. 

Espaço Museológico do Castelo de Belmonte 
Este espaço museológico é composto por um conjunto de salas museológicas dedicadas à História Arqueológica do Município de Belmonte, de Pedro Álvares Cabral, da Família Cabral e do Brasil.

GASTRONOMIA 

BELMONTE 
Cabrito assado, ensopado de cabrito, bolo de canela, filhós e biscoitos.  

CARIA 
Cabrito assado na brasa, chanfana, pudim de ovos e arroz-doce.  

COLMEAL DA TORRE 
Cabrito assado no forno, ensopado de cabrito, enchidos, arroz-doce, bolos de boda, bolo-pardo, leite-creme, pão-de-leite, pão de ló e queijo de ovelha. (restaurantes)

MAÇAINHAS 
Ensopado de cabrito, enchidos, sopa de grão com massa, arroz-doce, pudim de ovos, filhós e queijos.

INGUIAS 
Cabrito e borrego assado no forno. 
FEIRA MEDIEVAL
  
BELMONTE 
ARTESANATO 
Funilaria, sapataria e esculturas em madeira.  

FEIRAS ANUAIS: 25 de Março, 2 de Setembro e 8 de Dezembro. 
MERCADO QUINZENAL: 1ª e 3ª Segundas-feiras do mês. 

CARIA 
ARTESANATO 
Rendas e Bordados 

FEIRAS ANUAIS: 1 de Janeiro Domingo de Ramos 1 de Novembro 

COLMEAL DA TORRE 
ARTESANATO 
Alfaiarias, rendas e bordados 

FEIRAS ANUAIS: Sábado de Aleluia
MERCADO MENSAL: 1º Sábado do Mês 


MAÇAINHAS 
ARTESANATO 
Rendas e bordados 

INGUIAS 
ARTESANATO 
Rendas, Mantas Tradicionais e Tapetes 
FEIRAS FEIRAS ANUAIS Sábado de Aleluia 
MERCADO MENSAL 1º Sábado do Mês 

IN
- "WIKIPÉDIA"
- SITE DO MUNICÍPIO

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