25/07/2012

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HOJE NO
"RECORD"

Criado fundo salarial de 500 mil euros

A Liga de Clubes e o Sindicato de Jogadores anunciaram esta quarta-feira em conferência de imprensa, medidas extraordinárias que vão permitir o combate aos ordenados em atraso, através da criação de um novo Fundo de Garantia Salarial no valor de 500 mil euros e também de sanções aos clubes em incumprimento.

Os jogadores podem requerer à entrada no fundo depois de 60 dias com salários em atraso (2 meses) e só podem usufruir deste apoio durante cinco meses. Os clubes cujos jogadores derem entrada neste fundo serão castigados com a perda de 3 pontos.

Foi ainda acordado a redução dos mínimos estabelecidos nas tabelas salariais, de modo a permitir uma gestão adequada à realidade de difícil do momento que viabilizará orçamentos mais equilibrados e servirá de incentivo à contratação de jovens jogadores portugueses. Esta medida excecional só é válida para contratos assinados esta temporada e válidos por dois anos.

Nestes casos, o salário mínimo na Segunda Liga passa de 1212 euros para 848,75 euros. Na Segunda Divisão passa de 970 para 727,50 e na Terceira Divisão de 727,50 para 606,25. No entanto, o valor mínimo da Primeira Liga não é alterado, permanecendo nos 1455.

Foi criado ainda um regime de exceção para jogadores com menos de 23 anos com o tecto a passar para o salário mínimo nacional (485 euros).

“Esta medida serve essencialmente como mecanismo de incentivo pra a profissionalização dos jogadores jovens portugueses”, garantiu Mário Figueiredo, presidente da Liga, em conferência de imprensa.

Já Joaquim Evangelista destacou o papel do Sindicato na aprovação destas medidas: “O Sindicato prova aqui o seu sentido de responsabilidade para com o futebol português, porque apesar de muitas vezes nos apelidarem de intransigentes somos leais e também sabemos ceder a bem do futebol português”.


*  Um excelente apoio apenas com a penalização dos clubes ser benévola, "Sem dinheiro feche a porta"!!

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