12/06/2012

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  HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Em cinco anos 23 idosos 
desapareceram em Bragança 

A GNR de Bragança registou, em menos de cinco anos, o desaparecimento de 23 idosos, três dos quais nunca foram encontrados e seis apareceram sem vida, revelou hoje aquela força de segurança. 

O caso mais recente ocorreu em Maio, na aldeia de Quintanilha, no concelho de Bragança, onde um idoso utente do lar local desapareceu, durante um passeio, e as autoridades permanecem sem pistas sobre o seu paradeiro, depois de vários dias de buscas, entretanto suspensas. A este caso juntam-se mais quatro nos primeiros meses de 2012, que acabaram por ser encontrados com vida, segundo relatou à Lusa Rui Pousa, das Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR. 

Os dados são relativos à área de influência desta força de segurança, responsável pela maior parte do território do distrito de Bragança, à das duas maiores cidades, as de Bragança e Mirandela. As ocorrências em 2012 aproximam-se dos números dos dois anos com mais casos dos últimos cinco, concretamente o de 2009, com sete desaparecimentos, e o de 2010, com seis. Dos sete idosos que as autoridades procuraram em 2009, cinco foram encontrados sãos e salvos e dois sem vida. No ano de 2010, quatro pessoas foram encontradas com vida e duas nunca apareceram. As autoridades conseguiram encontrar com vida os dois desaparecidos de que tiveram conhecimento em 2008.
 Já em 2011, dos três idosos que procuraram apenas um foi encontrado com vida. Desde 2008 até ao actual momento, a GNR teve conhecimento do desaparecimento de 23 idosos, a maioria dos quais foram encontrados bem (14), seis sem vida e três nunca apareceram. As causas da morte são desconhecidas destas estatísticas, embora, do conhecimento directo que a GNR tem destes casos, seja possível àquele responsável apontar que, em pelo menos um deles, o idoso acabou por sucumbir devido a hipotermia. Estes desaparecimentos estão muitas vezes associados a doenças do foro mental, como Alzheimer, que fazem com os idosos se desorientem. "Custa-nos muito não conseguir encontrar a pessoa", sublinhou. 

 * Porque a pulseira electrónica só é utilizada em delinquentes e criminosos, o desaparecimento de idosos não justificaria a sua utilização, ou é um apalermado estigma???


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