28/05/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Diplomacia é a chave do sucesso 
para gerir talentos
Cada vez mais, melhores resultados 
são conseguidos através da persuasão.

A diplomacia é hoje sinónimo de sucesso na carreira de um gestor de talento em qualquer empresa. Uma competência que está a ganhar terreno na liderança, numa área que é recente nos recursos humanos, num mercado cada vez mais global.
Assumir um papel de diplomata, quase como de político, entre os colegas e os CEO, conseguindo resultados através da persuasão, é o caminho a seguir para que um gestor de recursos humanos tenha condições para chegar ao topo e ajudar a empresa no rumo ao sucesso.

Esta é uma das conclusões de um estudo da consultora Heidrick & Struggles - "A Gestão estratégica de talentos" - que tem como base um inquérito, realizado através da internet, a 24 gestores de talento de topo que já trabalharam em mais de cem empresas. Um estudo que tem como objectivo analisar as estratégias seguidas pelos gestores de recursos humanos com vários anos de experiência profissional e que deixa algumas pistas que pode fazer a diferença se aplicadas em empresas portuguesas.

Entre os vários critérios e competências apontadas pelos inquiridos, como sendo necessários para se atingir o sucesso, os resultados foram claros: a maioria dos inquiridos defende que a construção de relações com os colegas e a perspicácia comercial estão no topo da lista. Mas para além destes, os responsáveis pela gestão do talento - que cada vez mais desempenham um papel decisivo no sucesso das empresas - apontam a auto-confiança, a resiliência, o pensamento estratégico, a capacidade de adaptação e a orientação para o cliente como sendo também competências-chave, nesta área.

No entanto, é a diplomacia e o diálogo entre os colegas e as direcções das empresas que são apontados como competência decisiva no desempenho de uma empresa e de um gestor de talento.
Isto porque, apesar do peso que têm vindo a ganhar, com muito poucas excepções, estes gestores de talento têm ainda pouco poder dentro de uma empresa. Muitos reúne-se regularmente com os executivos para analisar estratégias e linhas de acção. Mas, o estudo elogia o exemplo de um inquirido que refere que no seu dia a dia procura manter "um diálogo aberto e contínuo com as pessoas perguntando o que precisam e o que eu e a minha equipa pode alcançar, tendo em vista os objectivos do negócio".

Para além disso, o estudo da Heidrick & Struggles sublinha que o contributo e o desempenho no dia a dia de um gestor de talentos é também decisivo para o sucesso.

 Por isso, para além de ter que assumir uma posição consensual dentro na empresa, um bom gestor de talentos deve responder a vários critérios. Um deles é lidar com a pressão: o gestor de talentos deve analisar constantemente quais são e onde estão a interferir os problemas das equipas com o desempenho da empresa. Além disso, deve corresponder ao perfil interno e externo da empresa com boa capacidade de comunicação. 

 Competências que podem ser vitais para uma empresa na corrida aos talentos, num contexto de crise.


* Há uns tempos chamava-se bom ambiente de trabalho, agora é diplomacia, à persuasão chamava-se graxa,  deve ser por causa do acordo ortográfico.

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