26/05/2012

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 AS 15 MAIORES ÁREAS


 METROPLITANAS DO MUNDO

























15ª. Moscovo, Rússia

Área metropolitana: 13,7 milhões de pessoas
Cidade: 10,5 milhões de pessoas
Moscou foi considerada a cidade mais cara do mundo para funcionários expatriados em 2006, 2007 e 2008. Embora a capital da Rússia esteja cada vez mais rica, sua população vem declinando devido aos baixos índices de natalidade e à expectativa de vida curta.

Detalhe urbano
 Com mais passageiros do que as cidades de Nova Iorque e Londres juntas, Moscou possui o 2º sistema metroviário mais movimentado do mundo, depois de Tóquio. O metro moscovita atende mais de 9 milhões de pessoas por dia, possui 182 estações e percorre 301 quilômetros.

Geografia 
Moscou está situada nas margens do rio Moscou, que corre há pouco mais de 500 km através da Planície do Leste Europeu, na Rússia central. 49 pontes atravessam o rio e seus canais dentro dos limites da cidade. Elevação de Moscou no Centro Pan-russo de Exibições, onde situa-se a estação-chefe meteorológica da cidade, é de 156 metros. 

O ponto mais alto é o planalto Teplostanskaya com 255 m. A largura da cidade de Moscou (sem as limitações de MKAD) de oeste para leste é de 39,7 km e o comprimento de norte a sul é de 51,7 km . Sistema de estradas de Moscou está centrado aproximadamente em torno do Kremlin no centro da cidade. De lá, as estradas geralmente irradiam-se para o exterior para cruzar com uma seqüência de estradas circulares ("anéis"). 

 O primeiro anel principal e mais interno, Bulvarnoye koltso, foi construído no local da antiga muralha do século XVI ao redor da cidade que costumava ser chamado Bely Gorod (Cidade Branca). O Bulvarnoye koltso tecnicamente não é um anel, que não forma um círculo completo, mas sim como uma ferradura arco que vai da Catedral de Cristo Salvador para o Rio Yauza. 

História 
A primeira referência à cidade data de 1147 quando Yuri Dolgoruki convidou o príncipe de Novgorod para ir ter com ele a Moscovo (Vem comigo, irmão, a Moscovo). O encontro foi a 4 de Abril de 1147. A cidade estava em festa; os príncipes das zonas vizinhas ofereciam presentes uns aos outros e concordavam num acordo de cooperação mútua. 
Nove anos mais tarde, Yuri Dolgurki manda construir uma muralha de madeira, que foi sendo constantemente reconstruída, para envolver e proteger a cidade que então estava a ser erigida dados aos conflitos entre Dolgoruky e o príncipe de Chernigov. 
A cidade era um ponto estratégico para os príncipes de Vladimir-Suzdal. O rio Volga também tinha grande influência nas trocas comerciais entre a cidade e os restantes principados, bem como outros reinos; a prova disso são moedas árabes encontradas na cidade. 

 Na altura, Moscovo era mais uma cidade administrativa do que comercial, dado que a população que ali vivia era sobretudo camponesa. Nos anos seguintes, a cidade viria a ter metalúrgicos e pessoas ligadas aos artesãos. O rio Volga, o seu ponto estratégico e a crescente populações fizeram Moscovo crescer nos séculos XII e XIII.. Vista de Moscou no século XVII. No Inverno de 1278, os mongóis capturaram a cidade e assassinaram o comandante da armada, bem como praticamente toda a população. Estes saques (ligados directamente à história da Rússia) provocaram o desaire do território russo. Porém, os moscovitas puderam regressar às suas casas expulsando os inimigos. Mas, ao contrário do que se passava na cidade, o resto do Sul do território fora totalmente destruído. Muitas cidades não se recuperaram, provocando grandes vagas de imigração a Norte. Isto influenciou a cidade, que com isso viu a sua população crescer. Depois dos saques e das carnificinas provocados pelos tártaros, Moscovo volta a se recuperar e, em 1327, passou a ser capital de um principado: o Grão-Ducado de Moscovo. A sua boa localização em relação ao rio Volga permitiu um crescimento estável, atraindo milhares de refugiados provenientes de todo o território russo devido às grandes invasões dos tártaros. 

Sob o poder de Ivan I da Rússia, Moscovo substituiu Tver, que era capital do Principado de Vladimir-Suzdal. A partir daí, Moscovo cresce a uma velocidade ainda maior. Ao contrário dos outros principados do mundo, este não era dividido em zonas para serem governadas pelos filhos mas sim "herdada" inteiramente pelos descendentes. Em 1380, Dmitry Donskoy, príncipe de Moscovo, ganhou uma importante batalha que permitiu acabar com o poder dos tártaros: a batalha de Kulikovo. Com isso, a Rússia, através de Moscovo, torna-se livre de todo o domínio dos tártaros. A cidade torna-se um grande centro de poder e, com o passar dos anos, Moscovo ascende a uma capital de um grande império que viria a ter uma grande notoriedade no mundo. Com isto, Kiev perde o seu estatuto de poder que antes tivera com o Principado de Kiev. O século XVII foi marcado por um grande crescimento populacional e por certas revoluções como o fim da invasão lituano-polaca em 1612 e a revolta de Moscovo em 1682. 
 Deixa de ser capital em 1712 após Pedro, o Grande ter fundado São Petersburgo junto do Báltico, em 1703. As razões foram o contacto com o mar que São Petersburgo permitia, a localização estratégica para as trocas comerciais e defesa da Rússia. Invasão francesa da Rússia em 1812, Incêndio de Moscou, pintura de Smirnov A.F., 1813. O ano de 1812 é sem dúvida a data mais conhecida da História da Rússia, pois marca a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. Ao saber que Napoleão chegara às fronteiras da Rússia, os moscovitas elaboraram uma emboscada previamente definida. Quando os franceses chegaram à cidade (14 de Setembro de 1812), o seu grande exército encontra uma cidade abandonada e completamente queimada. Sem nada para comer e com o terrível frio russo, as tropas viram-se obrigadas a bater em retirada; 90% morrem no regresso a França e Napoleão é perseguido pelos russos. 
Este acontecimento é dramatizado na obra de Leon Tolstoi, Guerra e Paz, e Tchaikovsky compôs uma música a retratar todos estes acontecimentos: a Abertura 1812 com carrilhão e canhões. Depois de 1812, Moscovo continua a crescer a um ritmo bastante elevado. Em 1918, durante a Guerra civil Russa, Moscovo serviu de quartel-general do Exército Vermelho: 25 batalhões são formados juntamente com quatro regimentos de engenharia totalizando um número aproximado de 178.500 soldados. Com o grande feito da Revolução Russa de 1917, a cidade torna-se capital da União Soviética em 12 de Março de 1918. A cidade volta a ser atacada, desta vez pela Alemanha Nazi durante a Grande Guerra Patriótica, como é conhecida a Segunda Guerra Mundial na Rússia, em Novembro de 1941. Moscovo é evacuada e decretada como campo de batalha. Foram construídas armas antitanques, enquanto a cidade era bombardeada. Nessa altura, e devido aos riscos, Estaline é aconselhado a abandonar a cidade e a evacuar a restante população que ficara obrigatoriamente. Proposta esta, recusada. Além do mais, a população continuou a construção do metro iniciada em 1930 e, por mais paradoxal que seja, os bombardeamentos beneficiaram a expansão das linhas. Em 1980, Moscovo recebe os Jogos Olímpicos, que foram boicotados pelos Estados Unidos e outras nações ocidentais como protesto contra a Invasão soviética do Afeganistão. 

 Em 1991, a URSS é dissolvida e, com Boris Yeltsin, Moscovo cresce exponencialmente. A cidade passa então a capital da Federação Russa, onde fica o poder central, a Duma. No fim da década de 1990, a cidade cresce, moderniza a sua arquitectura (embora o Presidente da Câmara tenha sido muito criticado por descurar e demolir edifícios históricos em detrimento de arranha-céus) e aumenta a sua linha de metro. Moscovo transforma-se numa cidade cosmopolita cheia de história, cultura e vivacidade, mas também com problemas como o crime organizado e a pobreza. 


(continua no próximo sábado) 

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