26/04/2012

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

 Terceiro aumento da OCDE 

Carga fiscal em Portugal aumentou entre 2000 e 2010 sobretudo para casais de rendimento médio com filhos, segundo a OCDE.

  A carga fiscal em Portugal aumentou 1,7 pontos percentuais em 2011, terceiro maior aumento entre os 34 membros da Organização para a Cooperação e para o Desenvolvimento Económico. Segundo o relatório «Taxing Wages», ontem divulgado pela OCDE, a carga fiscal total (impostos sobre o rendimento mais contribuições para a Segurança Social) em Portugal, no ano passado, ascendeu a 39 por cento dos custos do trabalho totais. 

Este valor, calculado para um trabalhador solteiro e sem filhos que ganhe o salário médio, foi 1,7 pontos percentuais superior ao registado em 2010. Esta é a terceira maior subida entre países da OCDE, superada apenas pela Irlanda (mais 3,8 pontos) e pela Hungria (mais 2,4 pontos). A carga fiscal portuguesa está acima da média da OCDE: 35,3 por cento. A nível da OCDE, os países com maior carga fiscal são a Bélgica (55,5), a Alemanha (49,8), a Hungria e a França (ambos 49,4). 

A média da organização também subiu em relação ao ano anterior, explica a OCDE, porque muitos países recorreram a aumentos nos impostos para financiar défices orçamentais. Foi esse o caso em Portugal, onde a subida da carga fiscal se deve exclusivamente à evolução dos impostos sobre rendimentos. 

A OCDE refere que o crescimento da carga fiscal portuguesa no ano passado se deveu sobretudo ao congelamento e eliminação de benefícios fiscais e à sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal. 

Ainda segundo estes dados, o maior aumento na carga fiscal em Portugal entre 2000 e 2011 ocorreu entre casais de rendimento médio e com dois filhos, em que ambos os cônjuges trabalham, um deles aufere a remuneração média nacional e o outro ganha 67 por cento desse montante. 

Para estes casais, a carga fiscal subiu de 32,9 por cento dos custos totais do trabalho em 2000 para 36,2 por cento em 2011. Pelo contrário, na média dos 34 países da OCDE, a tendência para estes casais foi a contrária: a carga fiscal reduziu-se de 32 para 30,4 por cento. 

Outro caso estudado pela OCDE onde também ocorreu uma subida significativa é o de um trabalhador solteiro e sem filhos com rendimentos elevados (equivalentes a 167 por cento da remuneração média): a carga fiscal subiu de 42,3 por cento em 2000 para 45,8 por cento em 2011. Há contudo situações em que a carga fiscal diminuiu. É o caso de um solteiro com dois filhos cuja remuneração seja 67 por cento da média nacional: a carga fiscal reduziu-se de 26,5 para 23,7 por cento. 

* Votamos nos políticos para governarem o país, eles são incompetentes e nós pagamos o resultado da incompetência e não podemos levá-los a tribunal porque entretanto eles criaram leis que os safam!
 Somos absolutamente ....









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