18/03/2012

15 - VULTOS DA CULTURA DA TERCEIRA REPÚBLICA »»» agostinho da silva


George Agostinho Baptista da Silva (Porto, 13 de Fevereiro de 1906 — Lisboa, 3 de Abril de 1994), foi um filósofo, poeta e ensaísta português. O seu pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático empenhado, através da sua vida e obra, na mudança da sociedade.

Biografia
George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 1906, tendo-se ainda nesse ano mudado para Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), onde viveu até aos seus 6 anos, regressando depois ao Porto, onde inicia os estudos na Escola Primária de São Nicolau em 1912, ingressando em 1914 na Escola Industrial Mouzinho da Silveira e completando os estudos secundários no Liceu Rodrigues de Freitas, de 1916 a 1924.

Dono de um percurso académico notável, de 1924 a 1928, frequenta Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura com 20 valores. Depois disso começa a escrever para a revista Seara Nova, colaboração que manteve até 1938.

Em 1929, com apenas 23 anos, defende a sua dissertação de doutoramento a que dá o nome de "O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas", doutorando-se "com louvor".

Em 1931 parte como bolseiro para Paris, onde estuda na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, leciona no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que é demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas). No mesmo ano, consegue uma bolsa do Ministério das Relações Exteriores de Espanha e vai estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid. Em 1936 regressa a Portugal devido à iminência da Guerra Civil Espanhola.
Cria o Núcleo Pedagógico Antero de Quental em 1939, e em 1940 publica Iniciação: cadernos de informação cultural. É preso pela polícia política em 1943, abandonando o país no ano seguinte (1944) em direcção à América do Sul, passando pelo Brasil, Uruguai e Argentina, no seguimento da sua oposição ao Estado Novo conduzido por Salazar.

Em 1947 instala-se definitivamente no Brasil, onde vive até 1969. Em 1948, começa a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, estudando entomologia, e ensinando simultaneamente na Faculdade Fluminense de Filosofia. Colabora com Jaime Cortesão na pesquisa sobre Alexandre de Gusmão. De 1952 a 1954, ensina na Universidade Federal da Paraíba (em João Pessoa (Paraíba)) e também em Pernambuco.

Em 1954, novamente com Jaime Cortesão, ajuda a organizar a Exposição do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo. É um dos fundadores da Universidade de Santa Catarina, cria o Centro de Estudos Afro-Orientais, e ensina Filosofia do Teatro na Universidade Federal da Bahia, tornando-se em 1961 assessor para a política externa do presidente Jânio Quadros. Participa na criação da Universidade de Brasília e do seu Centro Brasileiro de Estudos Portugueses no ano de 1962 e, dois anos mais tarde, cria a Casa Paulo Dias Adorno em Cachoeira e idealiza o Museu do Atlântico Sul em Salvador da Bahia.

Regressa a Portugal em 1969, após a doença e morte de Salazar e a sua substituição por Marcello Caetano, facto que dá origem a alguma abertura política e cultural no regime. Desde então continua a escrever e a leccionar em diversas universidades portuguesas, dirigindo o Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Técnica de Lisboa, e no papel de consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, (actual Instituto Camões).

Em 1990, a RTP1 emitiu uma série de treze entrevistas com o professor Agostinho da Silva, denominadas Conversas Vadias. Uma outra entrevista, conduzida por António Escudeiro e chamada Agostinho por si próprio, fala sobre a sua devoção ao Espírito Santo e foi publicada pela editora Zéfiro em 2006.

Faleceu no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, no ano de 1994.

Um documentário sobre o próprio, intitulado "Agostinho da Silva: um pensamento vivo" (disponível no youtube), foi realizado por João Rodrigues Mattos e lançado pela Alfândega Filmes em 2004.

Agostinho da Silva é um dos maiores filósofos de sempre e referenciado como um dos principais intelectuais portugueses do século XX. Da sua extensa bibliografia, destacam-se o livro Sete cartas a um jovem filósofo, publicado em 1945.

IN "WIKIPEDIA"

Sintese Biográfica de Agostinho da Silva

por Romana Brázio Valente

1906 – Filho de Francisco José Agostinho da Silva e Georgina do Carmo Baptista da Silva, George Agostinho Baptista da Silva nasce no Porto a 13 de Fevereiro.

1906 (Agosto/Setembro) – Muda-se para Barca D’Alva, onde vive os primeiros da sua vida

1912/1913 – Regressa ao Porto. Como já sabia ler e escrever, a mãe inscreve-o no ensino primário (Escola de São Nicolau)

1913 – Faz o exame de primeiro grau e fica distinto

1914 – Faz o exame da 4ª Classe e ingressa na Escola Industrial Mouzinho da Silveira

1916 – Ingressa no Liceu Rodrigues de Freitas

1924 – Entra para a Faculdade de Letras do Porto para cursar Românicas mas, transfere-se, no mesmo ano lectivo, para Filologia Clássica

1928 – Termina a sua licenciatura e passa a colaborar na Revista Seara Nova

1929 – Defende a sua dissertação de doutoramento a que dá o nome de O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas

1930 – Frequenta a Escola Normal Superior de Lisboa

1931 – Parte para Paris, como bolseiro, e estuda na Sorbonne e no Collége de France

1933 – Regressa a Portugal e é colocado no Liceu de Aveiro como professor, onde lecciona durante dois anos

1935 – É demitido do ensino oficial por não ter assinado a Lei Cabral (obrigatória para todos os funcionários públicos)

1935 – Consegue bolsa do Ministério das Relações Exteriores de Espanha e vai estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid

1936 – Regressa a Portugal devido à iminência da Guerra Civil Espanhola

1938 – Abandona a Revista Seara Nova

1939 – Criação do Núcleo Pedagógico Antero de Quental

1940 – Elaboração de Iniciação – Cadernos de Informação Cultural

1943 – É preso pela PVDE na Prisão do Aljube

1944 – Abandona Portugal e parte para a América do Sul. Entra pelo Rio de Janeiro e depois dirige-se para São Paulo

1945 – Abandona o Brasil e instala-se no Uruguai

1946 – Vive na Argentina

1947 – Regressa definitivamente ao Brasil. Instala-se em São Paulo mas, em seguida, fixa-se na Serra de Itatiaia

1948 – Abandona a Serra e instala-se no Rio de Janeiro. Nesta cidade, trabalha no Instituto Oswaldo Cruz (dedicando-se ao estudo de entomologia), ensina na Faculdade Fluminense de Filosofia e colabora com Jaime Cortesão, na Biblioteca Nacional, no aprofundamento da obra de Alexandre Gusmão

1952 – Integra o corpo docente da Universidade de Paraíba (João Pessoa) e lecciona também em Pernambuco

1954 – Participa, ao lado de Cortesão, na organização da Exposição do 4º Centenário da Cidade de São Paulo

1955 – Ajuda a fundar a Universidade de Santa Catarina

1959 – Criação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) e ensina Filosofia do Teatro na Universidade da Bahia

1961 – Torna-se assessor para a política externa do Presidente Jânio Quadros

1961 – Regressa fugazmente ao Rio de Janeiro e a Santa Catarina, porém, ruma para Brasília

1962 – Colabora na fundação da Universidade de Brasília e cria o Centro de Estudos Portugueses na mesma Universidade

1963 – Equiparado a bolseiro da UNESCO, visita o Japão. Em Tóquio dá aulas de português. Aproveita a sua ida ao Oriente para conhecer Macau e Timor. No mesmo ano vai aos Estados Unidos da América. Regressa posteriormente ao Senegal.

1964 – Assenta moradia entre Cachoeira (no recôncavo baiano) e Salvador ( onde congemina a formação do Museu do Atlântico Sul no Forte de São Marcelo). Em Cachoeira funda a Casa Paulo Dias Adorno que, para além de ser um Centro de Estudos (extensão do Centro de Brasileiro de Estudos Portugueses da Universidade de Brasília), é também uma escola

1969 – Avesso a ditaduras, sai do Brasil em 1969 e regressa ao seu pais de origem

1969-1994 – Num Portugal onde reina uma primavera marcelista, devota-se essencialmente à escrita. Mais tarde, e já depois da Revolução dos Cravos, Agostinho regressará ao ensino: universitário por título honorifico e particular e informal na sua casa do Príncipe Real. Nessa altura é reformado pelo Governo Brasileiro. Só uns tempos depois, o Governo de Portugal lhe restituirá os retroactivos concernentes aos anos da Ditadura. Contudo, e despreocupado com a questão financeira, viaja, escreve, recebe medalhas e títulos, participa em programas de televisão, é reconhecido filósofo popular, mas, na sua perspectiva, é o tempo em que se ocupa da sedimentação da futuridade da Era do Espírito Santo

1994 – Morre em Lisboa a 3 de Abril.

Síntese Bibliográfica
De Agostinho da Silva

Por Renato Epifânio

- Sentido histórico das civilizações clássicas (dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto), 1929; Estudos sobre Cultura Clássica, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora, 2002, pp. 45-109.

- Breve Ensaio sobre o Pérsio, Lisboa, Ed. de Autor, 1929; Estudos sobre Cultura Clássica, ed. cit., pp. 17-44.

- A Religião Grega, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1930; Estudos sobre Cultura Clássica, ed. cit., pp. 111-188.

- Miguel Eyquem, senhor de Montaigne, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1933; Textos Pedagógicos, org. de Helena M. Briosa e Mota, Lisboa, Âncora, 2000, vol. I, pp. 39-128.

- Glossas, I, II e III, Lisboa, Seara Nova, 1934; Lisboa, Ed. do Autor, 1945 (ed. revista e aumentada); Textos e Ensaios Filosóficos, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora, 1999, vol. I, pp. 31-66.

- A Vida de Francisco de Assis, Lisboa, Seara Nova, 1938; Lisboa, Ed. do Autor, 1944; Lisboa, Ulmeiro, 1994; Biografias, org. de Helena M. Briosa e Mota, Lisboa, Âncora, 2003, vol. I, pp. 25-82.

- A Vida de Moisés, Lisboa, Seara Nova, 1938; Moisés e outras páginas bíblicas, Lisboa, Ed. do Autor, 1945 (ed. revista e aumentada; com Cinco Falas de Gente Pastoril); Lisboa, Ulmeiro, 1997; pp. 7-93; Biografias, ed. cit., vol. I, pp. 263-304.

- A Vida de Pestalozzi, Lisboa, Seara Nova, 1938; Lisboa, Ed. do Autor, 1943; Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. I, pp. 129-187.

- Vida de Lincoln, Lisboa, Seara Nova, 1938; Lisboa, Ed. do Autor, 1943; Biografias, ed. cit., vol. I, pp. 205-261.

- O Método Montessori, Lisboa, Inquérito, 1939/ 1991 (3ª); Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. I, pp. 189-234.

- A Vida de Washington, Lisboa, Inquérito, 1939, 2 vols.; Biografias, ed. cit., vol. II, pp. 9-88.

- As Escolas de Winnetka, Lisboa, Ed. do Autor, 1940 (Iniciação: cadernos de informação cultural, 3ª série, 05); Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. I, pp. 235-248.

- Vida de Robert Owen, Lisboa, Ed. do Autor, 1941; Biografias, ed. cit., vol. II, pp. 89-149.

- Sanderson e a escola de Oundle, Lisboa, Inquérito, 1941; Lisboa, Ulmeiro, 1990; Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. I, pp. 249-284.

- O Plano Dalton, Lisboa. Ed. do Autor, 1942 (Iniciação: cadernos de informação cultural, 7ª série, 02); Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. I, pp. 285-301.

- O Cristianismo, Lisboa, Ed. do Autor, 1942 (Iniciação: cadernos de informação cultural, 7ª série, 06); Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 67-80.

- Vida de Zola, Lisboa, Ed. do Autor, 1942; Biografias, ed. cit., vol. I, pp. 83-148.

- Vida de Miguel Ângelo, Lisboa, Ed. do Autor, 1942; Lisboa, Ulmeiro, 1989; Biografias, ed. cit., vol. II, pp. 221-283.

- Vida de Pasteur, Lisboa, Ed. do Autor, 1942; Lisboa, Ulmeiro, 1989; Biografias, ed. cit., vol. I, pp. 149-204.

- Vida de Franklin, Lisboa, Ed. do Autor, 1942; Biografias, ed. cit., vol. II, pp. 151-220.

- Doutrina Cristã (folheto), Lisboa, Ed. do Autor, 1943; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 81-82.

- Vida de Lamennais, Lisboa, Ed. do Autor, 1943; Biografias, ed. cit., vol. III, pp. 9-73.

- Considerações, Lisboa, Ed. do Autor, 1944; Considerações e outros textos, Lisboa, Assírio & Alvim, 1988, pp. 13-64; Ir à Índia sem Abandonar Portugal/ Considerações/ outros textos, Lisboa, Assírio & Alvim, 1994 pp. 49-90; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 83-121.

- Vida de Leopardi, Lisboa, Ed. do Autor, 1944; Biografias, ed. cit., vol. III, pp. 75-149.

- Vida de Leonardo da Vinci, Lisboa, Ed. do Autor, 1944 (?); Biografias, ed. cit., vol. III, pp. 151-234.

- Conversação com Diotima, Lisboa, Ed. do Autor, 1944; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 123-170.

- Parábola da Mulher de Loth, seguida de Policlés e de um Apólogo de Pródico de Ceos, Lisboa, Ed. do Autor; Lisboa, 1944; Lisboa, Ulmeiro, 1998; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 171-205.

- Diário de Alcestes, Lisboa, Ed. do Autor, 1945; Lisboa, Ulmeiro, 1990; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 207-230.

- Sete Cartas a um Jovem Filósofo, Lisboa, Ed. do Autor, 1945; Lisboa, Ulmeiro, 1990/ 1997; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. I, pp. 231-285.

- Vida de William Penn, Lisboa Ed. do Autor, 1946; Biografias, ed. cit., vol. III, pp. 235-304.

- Stendhal. Mérimée, Lisboa, Ed. do Autor, 1947; Estudos e Obras Literárias, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora, 2002, pp. 13-72.

- Herta. Teresinha. Joan., Lisboa, Portugália, 1953; Lisboa, Cotovia, 1989; Estudos e Obras Literárias, ed. cit., 73-153.

- “Macaco Prego” Lembrança Sul-Americana de Mateus-Maria Guadalupe, in Cadernos Sul, Santa Catarina, 1956; in Lembranças sul-americanas de Mateus Maria Guadalupe, seguidas de Tumulto seis e Clara sombra a das faias, Lisboa, Cotovia, 1989, pp. 89-127; in Estudos e Obras Literárias, ed. cit., pp. 155-182.

- Reflexão à margem da literatura portuguesa, Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1957 (Cadernos de Cultura, nº 103); Lisboa, Guimarães Ed., 1990/ 1996; Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, 2000, vol. I, pp. 25-87.

- Um Fernando Pessoa, Porto Alegre, Instituto Estadual do Livro, 1959; Lisboa, Guimarães Ed., 1959/ 1988/ 1996; Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira, ed. cit., vol. I, pp. 89-117.

- As Aproximações, Lisboa, Guimarães Ed., 1960; Lisboa, Relógio d’Água, 1990; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. II, pp. 17-92.

- Baden-Powell, Pedagogia e Personalidade (I e II), in Bandeirantes, Rio de Janeiro, nº 6, 1961, pp. 142-147 (apenas II); in Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. II, pp. 23-32.

- Só Ajustamentos, Bahia, Imprensa Oficial da Bahia, 1962; Textos e Ensaios Filosóficos, ed. cit., vol. II, pp. 93-144.

- Carta Vária, Lisboa, Relógio d’Água, 1988/ 1990 (3ª).

- Considerações e outros textos, Lisboa, Assírio & Alvim, 1988/ 1989 (2ª).

- Dispersos, introd. de Fernando Cristóvão, apres. e org. de Paulo A. E. Borges, Lisboa, ICALP, 1988/ 1989 (2ª, revista e aumentada).

- Lembranças sul-americanas de Mateus Maria Guadalupe, seguidas de Tumulto seis e Clara sombra a das faias, Lisboa, Cotovia, 1989; Estudos e Obras Literárias, ed. cit., pp. 155-287.

- Uns Poemas de Agostinho, Lisboa, Ulmeiro, 1989/ 1997 (4ª).

- Educação de Portugal, Lisboa, Ulmeiro, 1989/ 1996 (3ª); Textos Pedagógicos, ed. cit., vol. II, pp. 89-151.

- Quadras Inéditas, Lisboa, Ulmeiro, 1990/ 1997 (2ª).

- Do Agostinho em torno do Pessoa, Lisboa, Ulmeiro, 1990/ 1997 (2ª).

- Ir à Índia sem Abandonar Portugal/ Considerações/ outros textos, Lisboa, Assírio & Alvim, 1994.

- Vida Conversável, org. e pref. de Henryk Siewierski, Brasília, Núcleo de Estudos Portugueses, CEAM/ UNB, 1994; Lisboa, Assírio & Alvim, 1994/ 1998 (2ª).

- Conversas com Agostinho da Silva, entrevista de Victor Mendanha, Lisboa, Pergaminho, 1994/ 1998 (9ª).

- A Última Conversa, entrevista de Luís Machado, pref. de Eduardo Lourenço, Lisboa, Notícias, 1995/ 2001 (8ª).

- Namorando o Amanhã, Alhos Vedros, Centro de Animação Cultural de Alhos Vedros, 1996.

- Reflexões, Aforismos e Paradoxos, Brasília, Thesaurus, 1999.

- O Império acabou. E agora?, entrevista de Antónia de Sousa, Lisboa, Notícias, 2000/ 2001 (4ª).

- Textos e Ensaios Filosóficos, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 1999, 2 vols.

- Textos Pedagógicos, org. de Helena M. Briosa e Mota, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2000, 2 vols.

- Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2000/ 2001, 2 vols.

- Estudos sobre Cultura Clássica, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2002.

- Estudos e Obras Literárias, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2002.

- Biografias, org. de Helena M. Briosa e Mota, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2003, 3 vols.

- Textos Vários/ Dispersos, org. de Paulo A.E. Borges, Lisboa, Âncora/ Círculo de Leitores, 2003.

- Agostinho da Silva: uma antologia, org. e apres. de Paulo Borges, Lisboa, Âncora, 2006.

- Agostinho da Silva: ele próprio (transcrição de uma gravação realizada por António Escudeiro), Lisboa, Zéfiro, 2006.

- Viva a República! Viva o Rei! Cartas inéditas de Agostinho da Silva, org. de Teresa Sabugosa, pref. de Paulo Borges, anexo de Artur Manso, Lisboa, Zéfiro, 2006.

- Caderno de Lembranças, fixação do texto, transcrição, introdução e notas por Amon Pinho Davi e Romana Valente Pinho, Lisboa, Zéfiro, 2006.

- Pensamento à solta: um manuscrito autógrafo, introdução, leitura paleográfica, fixação do texto, notas históricas e filológicas de Pedro Agostinho, Salvador da Bahia, EDUFBA, 2006.

- Agostinho da Silva e Vasco de Magalhães-Vilhena entrevistados sobre António Sérgio, por A. Campos Matos, Lisboa, Horizonte, 2007.

- Citações e Pensamentos de Agostinho da Silva, org. de Paulo Neves da Silva, Lisboa, Sílabo, 2009.


IN "PORTAL AGOSTINHO DA SILVA"

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