05/02/2012



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ONU. Rússia e China vetam resolução 
do Conselho de Segurança sobre Síria

A Rússia e China vetaram hoje pela segunda vez uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando a violência na Síria e apoiando a iniciativa política da Liga Árabe para o país.

O projeto de resolução, apresentado por Marrocos e apoiado pelo bloco ocidental do Conselho de Segurança, incluindo Portugal, recebeu 13 votos a favor, e dois contra, dos dois membros permanentes do Conselho, que têm poder de veto.

Rússia e China já tinham vetado em outubro do ano passado uma resolução do Conselho de Segurança sobre a Síria, apresentada pelos países ocidentais.

O veto de hoje seguiu-se a uma manhã de consultas no Conselho de Segurança, em torno de alterações de última hora propostas pela Rússia.

A última versão da resolução foi retificada ao longo da semana passada no Conselho de Segurança após negociações entre os 15 países-membros, tendo sido retiradas referências à perda de poderes pelo presidente sírio, que a Rússia rejeitava.

Oferecia "apoio total" à iniciativa, de 22 de janeiro, sobre a Síria, para "facilitar uma transição política que leve a um sistema político democrático e plural, no qual os cidadãos são iguais independentemente da sua afiliação, etnia ou crença, incluindo pelo começo de um diálogo político sério" entre o regime de Bashar Al-Assad e a oposição síria.

Inicialmente, a resolução explicitava que a iniciativa árabe tinha como objetivo a formação de um governo de unidade nacional, através da delegação da "total autoridade" de Assad ao seu vice-presidente num "período de transição", culminando em eleições "livres e justas" sob supervisão árabe e internacional.

Uma das propostas da Rússia era substituir a expressão "apoio total" à iniciativa árabe por "leva em conta".

Outra referência retirada do texto anterior foi a de "grave preocupação com a transferência contínua de armas para a Síria", de que a Rússia tem sido acusada.


* A China anda aos poucos a comprar-nos um silêncio cúmplice nacionalizando para o estado chinês as nossas empresas públicas, a Rússia deve estar a preparar o assalto.
China e Rússia foram sempre cúmplices de ditaduras sórdidas, não espantam as suas decisões.


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