01/02/2012



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Telecomunicações e serviços financeiros lideram reclamações à DECO em 2011

"Os mesmos problemas e os mesmos sectores", é assim que Ana Tapadinhas, da DECO, comenta o balanço do ano que passou.

Os sectores das telecomunicações, da compra e venda, dos serviços financeiros e os de interesse geral voltaram a ser em 2011 os mais reclamados à DECO que, em média, foi contactada por mil consumidores por dia.

"Os mesmos problemas e os mesmos sectores", é assim que Ana Tapadinhas, da associação para a defesa dos consumidores - DECO, comenta o balanço do ano que passou, concluindo que devem ser exigidos às empresas daquele sectores códigos de boas práticas e às entidades reguladoras e fiscalizadoras mais proactividade.

A DECO constata que os consumidores continuam a ser confrontados com os mesmos problemas: "Nas telecomunicações a maioria dos contactos foram motivados pelas campanhas de venda, a facturação e o período de fidelização", explica.

No sector da compra e venda, a DECO também não tem registado uma diminuição das queixas sobre os produtos com defeitos e as técnicas agressivas e enganosas das vendas ao domicílio. Muito pelo contrário, a associação nota que as empresas que vendem ao domicílio "continuam a proliferar e a desrespeitar" os direitos dos consumidores.

O crédito à habitação e crédito ao consumo, no sector dos serviços financeiros, foram também dos principais motivos que levaram os consumidores a recorrer aos serviços da associação, assim como, nos serviços de interesse geral (água, electricidade e gás), as questões de facturação excessiva e prescrita voltaram a motivar muitas reclamações junto dos serviços da DECO.

"As empresas devem utilizar as reclamações como verdadeiros instrumentos de gestão", salienta Ana tapadinhas, desatacando ainda que as entidades reguladoras e fiscalizadoras devem obrigar as empresas a cumprir a lei e "não podem estar apenas dependentes das denúncias e reclamações" dos consumidores.


* Sempre as empresas poderosas a ludribiar os consumidores na maior das impunidades

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