08/02/2012




HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Vítor Gaspar quer mais poupança
'Incentivos têm sido insuficientes',

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, defendeu que a taxa de poupança em Portugal tem vindo a cair, estando abaixo de outros países europeus, considerando que os incentivos à poupança têm sido insuficientes para contrariar esta tendência.
'Acumulámos durante mais de uma década excessivo endividamento', sublinhou durante a cerimónia de tomada de posse da nova mediadora do crédito, Maria Clara Machado, apontando para os dados do Banco de Portugal, de junho de 2011, que revelam que o endividamento das famílias é de 130 por cento face ao rendimento disponível.
Vítor Gaspar acrescentou que a taxa de poupança em Portugal 'é baixa quando comparada com a de outros países da zona euro', salientando que 'os incentivos à poupança têm sido, até agora, insuficientes',
O governante frisou que a desalavancagem exigida ao setor financeiro terá impacto sobre o crédito concedido, considerando que um dos desafios que se coloca à economia portuguesa é conciliar a redução do endividamento das famílias com respeito pelas necessidades de quem recorre ao crédito.
Daí, defendeu a promoção da literacia financeira dos portugueses, já que só com cidadãos 'bem preparados financeiramente', se forma 'uma sociedade mais capaz',
De resto, a promoção do conhecimento dos portugueses sobre as matérias financeiras é uma das prioridades estipuladas pela nova mediadora do crédito.
'O estudo sobre literacia financeira promovido [no ano passado] pelo Banco de Portugal revela que há grupos populacionais com carências, sobretudo, os cidadãos com baixos níveis educacionais e de rendimento', realçou Maria Clara Machado.


* Quando na hora da campanha eleitoral todos os portugueses são inteligentes e sabem o que querem, depois de eleições ganhas já há "gajos incultos e tesos".
O Sr. ministro e a Sra. mediadora do crédito sabem que os responsáveis da iliteracia e da pobreza dos portugueses são os sucessivos governos deste país partidocrático, que priveligiaram as "claques" políticas em detrimento das classes mais desfavorecidas.
É certo que há menos analfabetismo, mais saneamento básico, melhor saúde e assistência social, o 25 Abril melhorou consideravelmente a vida dos portugueses, mas melhorou muitíssimo a vida dos matriculados nos partidos, senhores de tachos e benesses.
A cultura da poupança teve um inimigo feroz que foi a erupção do crédito consumista/cavaquista, a banca a incitar à dívida obteve lucros fabulosos, apoiada em governos PSD, onde pontificavam além do querido líder, Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Duarte Lima e o fugitivo Durão Barroso.
É batota ter a memória curta, assumam os erros dos vossos antecessores e corrijam-nos.

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