02/02/2012



HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

CGTP quer pagamento alargado a todos

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje que "aquilo que se passa com os médicos deve ser alargado a todos os trabalhadores", referindo-se ao pagamento de horas extraordinárias mais favorável aos médicos.

O secretário de Estado da Saúde esclareceu na terça-feira que o pagamento das horas extraordinárias mais favorável aos médicos resultou de uma interpretação da lei em vigor que permitirá a estes profissionais receber mais pelo trabalho suplementar do que os restantes funcionários públicos.

Manuel Teixeira, que falava aos jornalistas no final de uma audição Comissão Parlamentar de Saúde, explicava desta forma a recriação do cálculo das horas extraordinárias para profissionais de saúde, afirmando que o cálculo mais favorável resultou de uma interpretação da legislação, nomeadamente o valor base a partir do qual é calculado o valor das horas extraordinárias.

Arménio Carlos entende que este regime "deve ser alargado a todos os trabalhadores", ou seja, sugere que se "respeite aquilo que está na lei, aquilo que está na contratação coletiva e nos acordos de empresa".

O secretário-geral dá o exemplo dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, cujos funcionários estão hoje em greve.

"No acordo de empresa do metro está qual é o preço que deve ser pago por uma hora extraordinária e o Governo unilateralmente interpôs-se numa negociação que só pertence à empresa e aos trabalhadores e impôs uma alteração da legislação quando não pode fazê-lo".

Para Arménio Carlos, que esteve esta noite junto ao piquete de greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa, em Lisboa, "o país não vai para a frente com a redução dos rendimentos dos trabalhadores porque quanto mais austeridade impuserem, quanto mais sacrifícios, mais recessão, mais desemprego, menos investimento e mais desastre".

A receita, defende, passa por "crescer economicamente, criar mais emprego e melhorar o poder de compra das pessoas" porque, de outra forma, "daqui a dois anos, a dívida pública vai parar a 112 por cento do produto interno bruto (PIB) e estamos piores do que estamos hoje".


* Será que Arménio Carlos não sabe que neste país há filhos e enteados. 
Claro que é mais importante pagar-se horas extraordinárias a médicos que por exemplo a canalizadores, electricistas ou bombeiros, é que os médicos sabem fazer tudo.
Ser a justiça social um direito para todos é pura demagogia.

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