06/02/2012

 



HOJE NO
"DESTAK"

Portuguesas são as campeãs 
das mães atarefadas
Portuguesas têm apenas 29 minutos livres por dia. 
E preferem passá-los com... os filhos.

São as que menos tempo livre têm e das que mais trabalham. Mas os filhos reconhecem que mãe só há mesmo uma e, talvez por isso, as portuguesas são também as que mais agradecimento recebem por parte da prole. Os dados são do estudo ‘The Changing Face of Motherhood’ ('A Nova Face da Maternidade’), a que o Destak teve acesso, realizado pela Procter & Gamble (P&G), que assinala o nascimento da “mãe gestora”.

Não deixou de ser esposa e muito menos de exercer o papel que lhe foi conferido pela maternidade, mas segundo o inquérito, realizado em Novembro junto de dez mil europeias de 13 países, 509 das quais portuguesas, as mulheres assumiram uma nova postura, a de gestoras. E a culpa é da crise, que as força, além de tudo o resto, a fazer cada vez mais contas à vida.

Meia hora de tempo livre

Trabalham fora e dentro de casa. De resto, para uma mãe há sempre o que fazer. Ainda assim, revela o estudo, em média as progenitoras têm 48 minutos de tempo livre diários, o mesmo é dizer, sem obrigações relacionadas com o trabalho remunerado, como cuidado dos filhos ou com as tarefas domésticas. Tempo que, no que diz respeito às portuguesas, é ainda inferior: 29 minutos.

Mas, sem surpresas para quem é mãe, é com os filhos que elas o preferem passar. Na verdade, apenas uma em cada seis mães inquiridas admitiu gastar o tempo consigo própria.

Das que mais trabalham

Entre os 27 países da União Europeia, Portugal tem uma das maiores taxas de participação feminina na força de trabalho. Por cá, segundo os dados da P&G, 77% das mães trabalham a tempo inteiro fora de casa, uma larga maioria face às 10% que laboram parcialmente e as 14% que não têm trabalho remunerado.

Uma vida árdua, que não passa sem o devido agradecimento. Segundo os dados do estudo, quando se trata de gratidão, as mães portuguesas são mesmo as mais privilegiadas. Uma vez a cada 7,5 dias, os filhos presenteiam-nas com um obrigado, afecto que muitas recebem todos os dias (37%). E porque um gesto vale mesmo mais que mil palavras, não admira que o abraço seja a forma escolhida pela maioria das mães lusas (71%) como forma
de agradecimento. A estas juntam-se 13% que preferem um ‘obrigado’, enquanto apenas 3% assumem escolher a distância da prole, em forma de férias ou intervalo.


* GRANDES MULHERES


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