13/01/2012


HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Há portuguesas que têm de remover implantes devido a complicações

O director-geral de Saúde revelou, esta sexta-feira, que há mulheres portuguesas que têm "de ser sujeitas à remoção dos implantes" da marca francesa PIP por apresentarem complicações que são um risco.

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) tem conhecimento de "casos concretos de mulheres que vão ter de retirar os implantes" da marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) que contêm um gel que não foi licenciado para este efeito.

Francisco George, director-geral da Saúde, disse à Agência Lusa desconhecer "o volume total e a magnitude do problema" em Portugal.

"Sabemos que há um risco de 5% e que foram utilizadas em Portugal 3000 próteses. Admitindo que a maioria das mulheres coloca duas próteses, estimamos em pouco mais de 1500 as mulheres portuguesas que tenham utilizado esta marca de implantes e que agora estão sob vigilância", especificou.

Sobre as medidas adoptadas por Portugal, o director-geral de Saúde disse que estão muito próximas das adoptadas por outros países europeus.

"Nós vamos remover no contexto do Serviço Nacional de Saúde os implantes que tenham complicações por decisão médica, mas só os substituiremos por outras próteses em duas situações: quando colocados no SNS e sempre que a razão do implante seja devida à ablação da mama por doença maligna e na perspectiva da construção".

Francisco George sublinhou que não haverá substituição "por razões estéticas".

Questionado sobre a hipótese de o SNS processar a marca ou exigir o dinheiro gasto nas remoções e substituições dos implantes, o responsável disse que para já as autoridades de saúde estão "no tempo da medicina e de reduzir o risco". "O tempo da justiça virá depois", avisou.

A DGS estima em 1300 euros o custo de cada cirurgia para remoção de implantes.


* Já manifestámos neste blogue o nosso respeito pelo sr. Director Geral de Saúde e congratulamo-nos com a medida agora anunciada, precisamos é que nos expliquem o seguinte:
- Um fumador que sabe que o tabaco mata, se contraír um cancro com clara origem no tabagismo tem toda a prestação do SNS a título gratuito, MAS ANDOU A ENVENENAR-SE VOLUNTÁRIAMENTE!
- Um alcool dependente, vulgo bêbedo, que se emborracha todos os dias e que sabe ser o provável destino um cancro no fígado, tem a mão amiga do SNS para tentar salvá-lo DAS CONSEQUÊNCIAS DA BORRACHEIRAS, a título gratuito.
- Um tóxico dependente, vulgo drogado, agarra uma hepatite ou o HIV ou uma tuberculose pulmonar, para ele lá estará o afectuoso SNS a tratá-lo à borla, como consequência de ele comprar e consumir drogas que lhe custaram mais de 60 euros o grama.
- Uma mulher cumpridora das suas obrigações para com o Estado e que para se sentir bem, evitar depressões, etc., arranjou as mamocas a preceito, FOI VIGARIZADA pela PIP, não tem direito a nenhuma ajuda do SNS.

CONCLUSÃO: É MELHOR SER FUMADOR, BÊBEDO E DROGADO QUE PARA ESSES O SNS ARRANJA DINHEIRO.


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2 comentários:

Anónimo disse...

Execrável o que diz. E o português é de analfabeto: "alcool dependente". Mas analfabetos abundam nos blogues. E o analfabetismo não está só na língua.

Anónimo disse...

Analfabeto será V. Exa. Execrável é existirem mulheres com implantes mamários perigosos e, pelo facto da aplicação ser por razões estéticas, não terem direito a apoio. Estará V.Exa inserido num dos grupos que enunciámos, ou alguém que lhe é querido e estamos todos a pagar para o tratamento sem termos nada a ver com o assunto? Visite o site da "SIC Notícias" e veja o que o Dr. António Barreto proferiu sobre racionar os meios da saúde.