27/11/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA ADULTOS


A  Despedida do Carteiro
















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HOMO



PORQUE EM PORTUGAL NÃO SE FAZEM CAMPANHAS DESTAS???


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Tanta verdade 
em tão pouco espaço




  A SOCIEDADE É ASSIM:
  O POBRE TRABALHA
  O RICO EXPLORA-O
  O SOLDADO DEFENDE OS DOIS
  O CONTRIBUINTE PAGA PELOS TRÊS
  O VAGABUNDO DESCANSA PELOS QUATRO
  O BÊBADO BEBE PELOS CINCO
  O BANQUEIRO "ESFOLA" OS SEIS
  O ADVOGADO ENGANA OS SETE
  O MÉDICO MATA OS OITO
  O COVEIRO ENTERRA OS NOVE
  O POLÍTICO VIVE DOS DEZ



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DIVULGUE ESTA AGIOTAGEM


A "TROIKA EMPRESTOU  
78 MIL MILHÕES DE EUROS

OS JUROS VÃO CUSTAR-NOS 
34,4 MILHÕES DE EUROS

EQUIVALE A UMA TAXA DE  44%


Foram Passos Coelho, José Socrates e Paulo Portas que aceitaram este super negócio. 
Por isso lhe vão ao bolso desta maneira escandalosa

INDIGNE-SE
ODIAR OS POLÍTICOS NÃO É CRIME



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O HOMEM JACTO



Preso a uma asa movida a jato, Yves Rossy é o Jetman (Homem a Jato) -- voando livre, seu corpo como guia, sobre os Alpes suíços e o Grand Canyon. Depois que uma filmagem curta e eficiente mostra como funciona, Rossy apresenta-se no palco do TEDGlobal para compartilhar a experiência e a emoção de voar.

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AOS NOSSOS/AS 
VISITADORES/AS


Os comentários feitos às notícias veículadas nos jornais e inseridas neste blogue são a título gratuito.
Nenhum comentador recebe dinheiro, robalos, charutos, electrodomésticos,  automóveis, barris de petróleo, diamantes ou droga. Também não há nenhum saco azul.

A Redacção
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ESTA SEMANA NA
"AUTO MOTOR"

FIAT PODE CORTAR 
PRODUÇÃO NA EUROPA
O Grupo Fiat deverá reduzir a produção automóvel 
na Europa em 300 mil unidades em 2012

De acordo com o anunciado por uma publicação italiana de negócios, o Grupo Fiat deverá produzir menos 300 mil automóveis na Europa, provavelmente em resposta a um mercado europeu que se perspectiva não tenha os seus melhores dias em 2012.

Esta publicação avança com um milhão de unidades como objectivo de produção nas fábricas europeias do Grupo italiano, menos 13% que os 1,15 milhões previstos apra este ano e 300 mil unidades menos do que as anteriormente anunciadas pelo construtor transalpino.

Apesar de o Grupo Fiat não comentar afirmações que são “puramente especulativas”, a verdade é que a crise das dívidas soberanas deverá resultar no terceiro ano consecutivo de quebra de vendas. Para a Europa são perspectivadas vendas de 12,51 milhões de unidades, um valor mais baixo do que as 12,77 milhões esperadas para este ano e 2,3 milhões de unidades abaixo do pico de 2007, que atingiu as 14,8 milhões de unidades vendidas.


* Fiat na virgem e acredita no governo e verás a benção que te espera.

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3 - TECNOLOGIA DO FUTURO




ESPAÇO ABERTO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA GLOBONEWS FALA DO FUTURO DA FICÇÃO CIENTIFICA DIANTE DOS AVANÇOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ESTA SEMANA NA
"PC GUIA"
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10 dicas para melhorar
a segurança da sua rede sem fios

Quase toda a gente as tem em casa, mas muitas pessoas não sabem configurá-las ou protegê-las contra acessos não autorizados de vizinhos ou transeuntes.

Ter uma rede sem fios desprotegida pode expô-lo a uma grande quantidade de ameaças, como a utilização indevida do acesso à Internet ou mesmo o acesso não autorizado ao seu computador. Tanto uma coisa como a outra põem em perigo a sua informação pessoal.

Devido ao facto de cada router ter um sistema de configuração diferente não vamos falar de formas de configurar um router específico. Se quiser implementar algumas destas sugestões vai ter que dar uma vista de olhos à documentação que acompanha o router.

1. Mude as passwords

A maioria das redes sem fios domésticas estão centradas num router que está ligado à Internet e que também serve de ponto de acesso sem fios. Todos os routers têm nomes de utilizador e passwords pré-instalados que servem para dar acesso ao sistema de configuração quando o router está a ser instalado.
Quem percebe minimamente sobre o funcionamento deste tipo de hardware sabe que a um determinado router corresponde um nome de utilizador e password específicos.

Depois de ter a rede a funcionar, a primeira coisa que deve fazer é mudar estes dados para algo diferente, mas que não seja tão complexo que depois quando precisar não se lembre e tenha que fazer um reset ao router.

Os dados de acesso à interface de configuração do router e do login por defeito estão normalmente na documentação do router, usualmente são admin/admin ou admin sem password.

Muitos operadores configuram previamente os routers que alugam aos utilizadores com passwords e logins de administração, como é caso dos routers do Meo, mas como estes logins são normalmente sempre os mesmos para todos os routers desse operador, essa informação não é propriamente segredo como se pode ver por este site… Mude-os na mesma!

2. Ligue a protecção de rede

Todos os routers com wi-fi possuem um qualquer sistema de protecção da rede que pode ser activado de forma a negar o acesso a quem não está autorizado. Actualmente, as tecnologias de protecção das redes sem fios são a WEP (Wired Equivalent Privacy) e a WPA (Wi-FI Protected Access).
Conselho de amigo: NÃO USE WEP!!!!
Usar a tecnologia WEP é quase a mesma coisa que não usar nada. Isto porque é um sistema facílimo de “crackar” por quem estiver mesmo a fim de usar a sua rede sem fios para usar o seu acesso à Internet ou aceder ao seu computador.
O sistema WPA é muito mais seguro e fácil de usar. Basta escolher o sistema WPA e definir uma palavra chave no router e nos dispositivos que quer que acedam à sua rede para que tudo funcione.

3. Mude o SSID

Para que as redes sem fios funcionem, os vários dispositivos têm que saber a que rede é que se estão a ligar, para isso foi incluído na norma wi-fi uma coisa chamada SSID (Service Set Identifier), que não é mais que um nome que identifica uma rede sem fios. Os routers têm um SSID que por defeito identifica o fabricante desse mesmo router (por exemplo os routers da Belkin têm um SSID “Belkin” por defeito). Por si só, o facto de manter o SSID que vem com o router não é um problema de segurança, mas é um principio. Isto porque através do SSID um potencial hacker consegue saber qual o fabricante do router e assim tentar adivinhar o login e password de acesso ao sistema de configuração.

4. Filtre os acessos

Todos os dispositivos de rede com ou sem fios têm um indentificador único chamado endereço MAC (MAC Address), também conhecido por endereço de hardware que está codificado permanentemente no dispositivo. Como camada extra de segurança, muitos routers usados para construir redes sem fios possuem um sistema de filtragem destes endereços. Esta filtragem é obtida através uma lista de endereços autorizados a aceder à rede, negando o acesso a todos os outros.
O problema com este sistema é que o utilizador tem sempre que autorizar o acesso quando liga um novo dispositivo.
O sistema de filtragem de endereços MAC funciona para lhe dar segurança extra em conjunto com o WPA, por isso não deve ser usado sozinho.

5. Desligue a emissão do SSID da sua rede

Depois de configurar a rede, desligue a emissão do SSID. O que está a fazer na realidade é esconder a sua rede de sistemas de busca automática.
Se quiser adicionar um novo dispositivo vai ter que saber o SSID que definiu.

6. Não se ligue automaticamente a redes sem fios abertas

Quando se liga a uma rede sem fios aberta está na realidade a abrir o seu computador a todos os outros utilizadores dessa rede. Deve usar este expediente só em casos em que não há outra hipótese.

7. Não use endereços IP automáticos

Todos os routers têm um sistema de atribuição automática de endereços IP chamado DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). Qualquer dispositivo, para estar ligado em rede, tem que ter um endereço IP que é composto por 4 números (por exemplo 192.168.1.1). A sua rede doméstica usa dois tipos de endereços: os externos, que são atribuídos pelo seu ISP e os internos que são atribuídos pelo router a todos os dispositivos que estão na sua rede. Tal como acontece com os endereços externos, que mudam cada vez que se liga à Internet, também os endereços internos podem mudar cada vez que liga, por exemplo, um computador. Se desligar este sistema no router e atribuir um endereço IP fixo a cada um dos seus dispositivos usando também os outros sistemas de segurança como o WPA e a filtragem de endereços MAC vai aumentar muito a segurança da sua rede.
No mínimo reduza a quantidade de endereços que estão disponíveis para atribuição automática. Ou seja, se tiver dois computadores não vale a pena ter 256 endereços possíveis de serem atribuídos pelo router…

8. Ligue as Firewalls do router e dos computadores

Os routers modernos têm Firewalls que servem para impedir os acessos não autorizados à sua rede. Verifique se está ligada. Se não estiver ligue-a. Por outro lado, os antivírus que se podem comprar hoje-em-dia também têm firewalls, verifique se essa firewall está ligada. E já agora, mantenha sempre o antivírus actualizado.

9. Tenha cuidado com o posicionamento do router

Instale o seu router longe das janelas. Isto serve para impedir que o sinal passe para o exterior permitindo que seja apanhado de fora de casa por qualquer que lá passe.

Arranje uma localização que não impeça a recepção dentro de casa, mas que também minimize a passagem de sinal para a rua.

10. Desligue a rede quando vai para fora

Por muito boa que seja a segurança da sua rede, se houver tempo eventualmente consegue-se “crackar”. Por isso, se for para fora, desligue o router. A menos que necessite de aceder a conteúdos enquanto esteja em viagem.


* Importantes estas dicas


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FILIPE PAIVA CARDOSO



Quem quer os funchalbonds?

A Madeira anda a gastar mais dinheiro do que deve há anos, em desvarios, obras despropositadas e concertos gratuitos do Tony Carreira com direito a autocarros para ir buscar qualquer eleitor a qualquer ponto da ilha da Madeira. 
Loucuras que mantêm um presidente adorado. Até que fechou a torneira. As contas da RAM já não permitem desvarios e ninguém lhes empresta dinheiro. Imaginemos agora que a administração central, depois de muita austeridade, até estava com as contas em ordem e que AJJ sugeria o seguinte: que tal criarmos os funchalbonds, garantidos pelo Continente, para eu continuar a endividar-me com um juro baixo? Resultado: a administração central (vulgo todos os contribuintes) passa a pagar um preço mais alto por cada emissão de dívida e a Madeira passa a pagar um juro mais baixo – conseguindo assim continuar a endividar-se sem lógica. É justo? Não.
Agora volte a ler desde o início, troque “Madeira” por “Portugal”, “concertos de Tony Carreira gratuitos” por “aumentos à função pública em ano de eleições” ou “parcerias público-privadas ridículas” ou “dez estádios para o Euro” ou “estações de metro dignas do Dubai”. 

Troque também “administração central” por “Alemanha” e vai perceber como as obrigações da zona euro são olhadas de Berlim. 
Se os contribuintes recusam pagar mais impostos à conta dos desvarios de AJJ, os alemães recusam pagar mais impostos pelos desvarios dos políticos portugueses. Nós somos a Madeira da Europa: um país de políticos mimados que governam com o dinheiro dos outros e a cada golpe aparado ficam mais mimados. Primeiro foram as privatizações para salvar o défice, depois a absorção de todos os fundos de pensões possíveis para salvar o défice, e agora procuram-se as obrigações europeias: paguem vocês que eu continuo a endividar-me. 
Tudo isto são disfarces para evitar mudanças mais que necessárias, servindo apenas para agravar problemas a médio prazo.

JORNALISTA


IN "i"
24/11/1

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ESTA SEMANA NO
"SUPER INTERESSANTE"

Ementa anti-cancro
Fármacos da horta e do pomar

Os anticancerígenos mais potentes crescem na natureza, embora continuemos a desconhecer como funcionam exatamente.

No laboratório do médico canadiano Richard Béliveau “pairava um aroma extremamente apetitoso, em contraste com o habitual odor a compostos químicos e detergentes”, evocava o recentemente falecido David Servan-Schreider no livro Anticancro. A resposta para o mistério é que a equipa daquele especialista em medicina molecular da Universidade de Montréal estava a cozinhar (literalmente) um fármaco para administrar a ratos com cancro do pulmão. Era possível comprar os ingredientes no supermercado mais próximo: couves-de-bruxelas, brócolos, alho, cebolinho, curcuma, pimenta preta, mirtilos, toranja e uma pitada de chá verde. Os roedores tratados com aquele cock­tail pareciam melhorar a olhos vistos.

Servan-Schreider, que sobreviveu durante 19 anos a um tumor cerebral, era um adepto incondicional daquilo a que Béliveau chama “nutracêuticos”, ou seja, alimentos com poderes terapêuticos. Todavia, esse entusiasmo não é partilhado por toda a comunidade científica, pelo menos no que diz respeito ao cancro. Desde a década de 1970, quando se começaram a ponderar as virtudes da fruta e dos vegetais, as investigações entraram demasiadas vezes em ponto morto. Recentemente, Tim Key, da Universidade de Oxford (Reino Unido), cruzou os dados de dezenas de estudos ao longo de duas décadas e chegou a uma desoladora conclusão: pelo menos no Ocidente, a dieta verde não produz efeitos significativos.

As associações entre cancro e fatores alimentares “são difíceis de avaliar”, pois a alimentação é “muito complexa” e “o cancro demora muitos anos a desenvolver, pelo que é difícil perceber o papel dos alimentos ao longo das várias fases”, diz Nuno Lunet, investigador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que exemplifica: “Frutos e vegetais têm um fator protetor, mas isso não vale para todos os cancros.” No entender deste especialista, mais consensual é que “o controlo do peso é um fator essencial” para a saúde.

Com efeito, suspeita-se que a obesidade e o excesso de peso talvez estejam por detrás de cerca de um terço dos tumores malignos. Por outro lado, em termos de prevenção, há médicos que atribuem virtudes protetoras a determinadas verduras crucíferas, como os brócolos, a couve-flor ou as couves-de-bruxelas. O que terão estes vegetais e outros candidatos habituais a possuir propriedades anticancerígenas, como os frutos silvestres ou o tomate? Pois bem: um verdadeiro arsenal de substâncias agrupadas sob o rótulo de fitoquímicos.

Com efeito, é com estes compostos (luteí­nas, polifenóis, carotenóides, flavonóides...) que os seres vivos que crescem no solo se protegem contra as infeções, os raios ultravioleta e as inclemências do tempo. A suspeita surge ao constatar, por exemplo, que a população japonesa consumidora de chá verde sofre muito menos de tumores pulmonares, circunstância atribuída ao polifenol catequina.

O problema é que não basta empanturrar-se de fitoquímicos para escapar da doença, pois há inúmeras variáveis com influência, desde a capacidade genética para assimilá-los até à altura em que começaram a ser incluídos na alimentação. Um caso particular é o da soja, que apenas parece funcionar se for consumida, o mais tardar, a partir da adolescência. Ainda nos falta saber muito sobre os nutracêuticos, mas contam, à partida, com uma vantagem indiscutível: não têm efeitos secundários.



* Bom senso a manducar é o que está a dar


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5 - A HARMONIA 

DOS 

MUNDOS



m
MULHERES




ESTA SEMANA NO
"O JOGO"

Bento por objectivos

Carlos Marta reiterou ontem que conta com Paulo Bento para o Europeu'2012, caso seja eleito, deixando ainda entender que a sua continuidade para além deste ciclo, que termina em Julho do próximo ano, "dependerá dos objectivos a serem atingidos". "O seleccionador deve ser português, ter autonomia e ser contratado por ciclos. Paulo Bento é um excelente treinador, conseguiu um bom espírito de grupo e grandes resultados. Logo veremos se avançaremos ou não para a renovação do contrato", afirmou , ao "Jornal da Uma" da TVI, o candidato da Lista 1 às eleições da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Mais prudente revelou-se quando confrontado com o recente conflito entre Paulo Bento e os jogadores Bosingwa e Ricardo Carvalho. "Se for eleito, terei uma conversa franca e aberta com ele. Procurarei sempre o diálogo e a concertação de posições de modo a termos os melhores jogadores nas selecções", sustentou Marta, para quem Toni e Augusto Inácio - que figuram na sua lista como coordenadores das selecções -, terão o perfil adequado para trabalharem com Paulo Bento. Quanto à polémica matéria das naturalizações, Marta destacou a importância de se criar um "plano de desenvolvimento" que reforce a participação de jogadores portugueses nos escalões nacionais. "Temos de criar condições para que tal aconteça pela via regulamentar, mas com algum equilíbrio, tendo em conta a participação dos clubes nas provas internacionais".

Marta lembrou ainda que desafiou Fernando Gomes a elaborar uma lista conjunta para o Conselho de Arbitragem, mas em vão. "Decidi, ainda assim, apoiar uma lista que saísse da própria estrutura, de modo a responsabilizar e credibilizar a classe".


* Ambos os candidatos andam com medo de dizer que querem Bosingwa e Ricardo Carvalho na selecção, quem tem medo de colmatar erros crassos de um futuro subordinado não será bom dirigente.


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Fado é 

Património Imaterial da Humanidade

O Fado foi reconhecido este domingo pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade.
'Que Estranha Forma de Vida', de Amália Rodrigues, foi ouvido na sala, após um discurso emocionado de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa.
"Foi uma grande alegria, sobretudo depois de uma espera tão longa", afirmou à SIC a directora do Museu do Fado, Sara Pereira.
"Muita gente achava que o fado era triste. O fado é alegria", disse António Costa.
A decisão era esperada desde a madrugada de hoje, mas longas discussões sobre outras candidaturas fizeram atrasar o processo. A comitiva portuguesa em Bali foi aplaudida e contou com o apoio de Espanha, que sempre se mostrou favorável à candidatura da música portuguesa.
A partir de hoje o Fado já não é apenas uma canção portuguesa, mas uma canção do Mundo.

Hoje no "CORREIO DA MANHÃ"

EDU MIRANDA TRIO




FADO COM CHORO

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ESTA SEMANA NO
"SOL"

                                                                       Banqueiro acusado

Paulo Guichard, ex-presidente da Comissão Executiva do Banco Privado Português (BPP), e a sua mulher foram acusados pelo DIAP de Lisboa do crime de abuso de informação privilegiada – também conhecido como inside trading – na venda de acções do BCP, que lhes renderam uma mais-valia de 52.400 euros.

Em causa está a proposta de fusão do BPI com o BCP, feita em 25 de Outubro de 2007 pela administração do primeiro banco, liderada por Artur Santos Silva. Isto depois da OPA frustrada do BCP ao BPI, ocorrida um ano antes. À época, o BPP liderado por Guichard detinha 2,5% do capital social do banco então liderado por Jardim Gonçalves.

A acusação foi feita no dia 11 deste mês, pela 9.ª secção do DIAP de Lisboa, coordenada pela procuradora Teresa Almeida. O despacho descreve os pormenores de toda a operação de fusão, que começou a ser estudada pelo BPI no dia 13 de Outubro. A Goldman Sachs (banco de investimento norte-americano) foi contratada pelo BPI para estudar a melhor proposta, tendo apresentado as suas conclusões, obedecendo a regras do maior secretismo, no dia 23 de Outubro. Um dia depois, e antes de o conselho de administração do BPI aprovar a fusão, Santos Silva ligou pelas 12 horas a Jardim Gonçalves, dando-lhe conta do que estava a acontecer.

Pelas nove horas do dia 25 de Outubro, o BPI aprovou a proposta de fusão, tendo a mesma sido transmitida à administração do BCP às 15h30. A informação só chegou ao mercado às 17h18, através de um comunicado do BPI publicado no site da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Paulo Guichard terá tido acesso a informação privilegiada sobre a operação «antes das 12h30m» desse dia, «através de fonte que não se apurou» – lê-se no despacho de acusação, subscrito pelo procurador José Ranito.



Mulher deu ordem de compra
Imediatamente a seguir, Cristina Alves, mulher de Guichard, deu ordens de venda da esmagadora maioria das acções da Brisa, Cimpor e REN que o casal detinha numa conta do BPN, de forma a conseguir fundos para adquirir títulos do BCP entre os 3,16 euros e os 3,20 euros por acção.

Com a ajuda de um crédito a descoberto concedido pelo BPN, o casal conseguiu comprar 189 mil acções do BCP, num valor total de 603.500 euros. Cristina Alves adquiriu ainda, através da corretora do próprio BCP, mais 50 mil acções que custaram 158 mil euros.

No dia seguinte, 26 de Outubro, já depois de conhecida a proposta de fusão do BPI, o próprio Paulo Guichard deu ordens de venda das acções compradas através da corretora do BPN, conseguindo um preço de 3,42 euros por acção – que rendeu a soma de 644.676, 76 euros. A sua mulher fez o mesmo junto do BCP, conseguindo receber no dia 29, depois de uma tentativa de venda frustrada no dia 26, cerca de 171 mil euros.

Ou seja, o casal Guichard recebeu 816.613 euros pela venda das 239 mil acções, tendo assim uma mais-valia de 52.479, 82 euros em apenas quatro dias. Segundo a acusação, Guichard e a sua mulher usaram «em proveito próprio de informação que os colocou em situação de vantagem face aos restantes investidores».

O procurador José Ranito requer, em caso de condenação, que a mais-valia de cerca de 52 mil euros obtida pelo casal seja declarada perdida a favor do Estado. O SOL tentou contactar Paulo Guichard e Cristina Alves, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

Recorde-se que a proposta de fusão com o BPI acabou por ser recusada pelo BCP, a 30 de Outubro de 2007.


* São as pessoas desta "classe" que destroem o país mas que continuam a ser tratados com deferência, frequentam os sítios "muito in" mas não passam de vigaristas e agiotas.


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Sobre os Provérbios


Esta sátira, curiosíssima, confirma a opinião que os açorianos têm "caco", sensibilidade e humor

 
ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Banco Alimentar: voluntários
.multiplicam-se na luta contra a fome
Centenas de voluntários de todas as idades estão 
no armazém do Banco Alimentar Contra a Fome, 
para poderem contribuir com o seu trabalho em 
mais um fim de semana de recolha de alimentos.

Centenas de voluntários de todas as idades aguardavam hoje a sua vez no armazém do Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, para poderem contribuir com o seu trabalho em mais um fim de semana de luta contra a fome promovido pela instituição.

As filas começaram a ser formadas logo pela manhã e cerca das 12h preenchiam o parque exterior do armazém em Alcântara, já muito movimentado com os carrinhos que chegavam com caixas carregadas de alimentos, enquanto no interior a azáfama já era muita para receber os bens doados.

"Neste momento, começaram a chegar os carros que estão a recolher os donativos que as pessoas generosamente deram para depois serem distribuídos às instituições", disse à agência Lusa Helena André, que luta há 20 anos como voluntária por esta causa.

Enquanto um grupo de voluntários ajudava a descarregar os carros que transportavam os bens, outro abria os sacos para condicionar os alimentos. Alguns voluntários encontravam-se junto às balanças para pesar os produtos para serem distribuídos pelas instituições.
"Podiam estar em casa ou a passear, com um dia tão bonito de sol, mas querem dar o seu tempo para uma causa em que acreditam"

A acompanhar atentamente todos estes movimentos estava a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Para Isabel Jonet, é "muito gratificante" ver a "quantidade tão grande de voluntários" que esperavam para poder ajudar na campanha.

"Podiam estar em casa ou a passear, com um dia tão bonito de sol, mas querem dar o seu tempo para uma causa em que acreditam e se identificam", disse à agência Lusa, considerando que esta é a "grande partilha e interação de quem dá e quem recebe que faz com que as campanhas sejam sempre um sucesso".

Para a responsável, a "mistura" de voluntários, em que se encontram pessoas de todas as idades, de todos os partidos, clubes e religiões faz com que haja "uma riqueza de campanha para campanha".

Vânia, 17 anos, esperava pacientemente a sua vez para participar pela segunda vez numa causa em que acredita.

"Faço parte de um grupo de jovens voluntários e estou aqui porque também gostava que fizessem isso por mim", disse a jovem.
"Participo pelo facto de sentir-me útil"

A participar pela quinta vez nesta ação, Vanessa, 22 anos, disse que é "um dia diferente" marcado pela solidariedade.

"Participo pelo facto de sentir-me útil e também por poder dar um bocadinho do meu contributo nesta campanha que é essencial não só nesta altura como em qualquer altura do ano", sublinhou.

Para Joaquim Matos, 41 anos, foi uma estreia como voluntário: "Todos os anos participo com a oferta de algumas compras, mas já algum tempo que andava interessado em fazer voluntariado e este ano resolvi inscrever-me".

Joaquim Matos confessou ter ficado impressionado com o movimento de solidariedade em torno desta iniciativa e com toda a logística em torno desta causa.
"O que propomos às pessoas não é que nos deem muito, mas que sejam muitas a dar, mesmo que deem apenas um pacote de leite"

Há 20 anos a dirigir o Banco Alimentar, Isabel Jonet disse ser "muito gratificante" ver que um pouco por todo o país podem multiplicar-se os resultados para ajudar pessoas em dificuldades.

"Nós não entregamos diretamente os produtos às pessoas, mas temos uma rede de 2.047 instituições que todos os dias levam os alimentos a 329 mil pessoas", explicou.

Para Isabel Jonet, é "incontestável" que se vive numa altura muito difícil para muitas famílias portuguesas. No entanto, "aquilo que os bancos alimentares propõem é que as pessoas partilhem, com quem tem muitas dificuldades para se alimentar, algo das suas compras".

"O que propomos às pessoas não é que nos deem muito, mas que sejam muitas a dar, mesmo que deem apenas um pacote de leite ou um pacote de esparguete", apelou.


* A fome é um flagelo e o Banco Alimentar o lenitivo.


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1 - OS DEZ MAIS CAROS DA HISTÓRIA





ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

JUSTIÇA
Crise pode aumentar morosidade

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), salienta que “não há funcionários suficientes para dar resposta ao volume processual”

“Temo que haja um aumento da morosidade na Justiça devido à crise”, afirmou este sábado Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), salientando, nomeadamente, que “não há funcionários suficientes para dar resposta ao volume processual”.

Este dirigente considerou que seria necessário, no mínimo, contratar mais 600 ou 700 oficiais de Justiça. “A ministra da Justiça anunciou que há um pedido de descongelamento extraordinário para o ministério das Finanças autorizar a admissão de 400 funcionários, mas temo que não sejam suficientes”, referiu Fernando Jorge, à margem do VI Congresso Nacional do SFJ, que termina hoje, em Albufeira.

O presidente da SFJ fez um balanço “muito positivo” do trabalho até agora desenvolvido pela ministra Paula Teixeira da Cruz, que mostra “vontade de fazer e mudar as coisas”, mas tem dúvidas "se ela será capaz de convencer os seus colegas do Governo, nomeadamente o primeiro-ministro e o ministro das Finanças, das necessidades que existem de intervenção”.


* Desempregados há muitos, certamente encontrarão gente para formar como oficiais de justiça, o problema é a mandona da TROIKA.


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6 - AQUÁRIOS




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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"


Doze restaurantes portugueses distinguidos no Guia Michelin de 2012

O "Ocean", chefiado pelo austríaco Hans Neuner, conquistou a segunda estrela Michelin. Já o "Vila Joya", comandado por Dieter Koschina, viu renovada a distinção de duas estrelas Michelin que tem recebido desde 1999.
Quanto aos estabelecimentos com uma estrela, a lista do próximo ano, conta entre as novidades o "Feitoria", cuja cozinha é da responsabilidade de José Cordeiro, e "The Yeatman" (Vila Nova de Gaia), que tem à frente Ricardo Costa. Ambos os chefes de cozinha já trabalharam na Casa da Calçada, em Amarante, para quem haviam conquistado uma estrela Michelin.
Na edição do próximo ano, que estará à venda esta sexta-feira por 23,90 euros, Portugal regista uma saída: o Amadeus (Almancil), que perde a estrela que detinha.
Mantêm a estrela os restaurantes Tavares (Lisboa) - que em 2011 viu sair o chefe José Avillez, sucedido por Aimé Barroyer -, Willie's (Quarteira), São Gabriel e Henrique Leis (ambos em Almancil), Il Gallo d'Oro (Funchal), Arcadas da Capela (Coimbra), Casa da Calçada (Amarante) e Fortaleza do Guincho (Cascais).
O anúncio foi feito em Barcelona, na cerimónia de apresentação do guia para 2012, pelo director de mapas e guias de Espanha e Portugal da Michelin, Fernando Rubiato.


* Arte na Cozinha em Portugal, do melhor que existe


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RENDEIRA



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ESTA SEMANA NO
"i"


Saúde: Ordem alerta para falta
de capacidade dos hospitais em acolherem novos especialistas

O médico José Mário Martins, assessor da Ordem dos Médicos, disse esta tarde, em Coimbra, que no próximo ano poderá não haver vagas nos hospitais para os jovens profissionais que terminem a sua especialização.
O assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC) referiu que existem atualmente especialidades com médicos a mais e que, em 2020, deverão existir cerca de seis mil especialistas a mais no país, com base num estudo efetuado pela instituição onde leciona.
José Mário Martins, que intervinha no debate "Cidadania e o Serviço Nacional de Saúde", promovido pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, salientou que atualmente não há médicos de clínica geral e familiar porque os Governos apostaram num modelo "hospitalocêntrico", criando assimetrias geográficas e de especialidades no território nacional..


* Para quando uma boa gestão de recursos humanos no ministério da saúde???


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FILOSOFANDO




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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

Antibiótico corre o risco 
de entrar em vias de extinção

Existe uma cada vez maior resistência aos antibióticos, provocada sobretudo pelo seu uso abusivo e incorreto. É neste cenário que surge a Aliança Portuguesa para a Preservação do Antibiótico (APAPA), cujo objetivo central é evitar que a eficácia do antibiótico entre em vias de extinção. Trata-se de um mercado que envolve muitos milhões de euros, como deu conta à "Vida Económica" José Artur Paiva, um dos promotores daquela associação.


Os antibióticos correm o risco de perderem a sua eficácia. "O número de microorganismos está a aumentar, tanto em ambiente hospitalar como fora. Simultaneamente, o progresso da medicina levou a que muitos doenças, previamente fatais, sejam agora tratáveis, levando a que o número de doentes crónicos e debilitados - e portanto suscetíveis a infeções - aumente. Daí que o número de infeções por bactérias esteja a aumentar e este tipo de infeções seja mais perigoso, mais difícil de tratar e condicionante de maior mortalidade. Aliás, existem já infeções por bactérias virtualmente resistentes a todos os antibióticos."
José Artur Paiva chama a atenção para o facto de quanto maior e mais inadequada for a utilização de antibióticos, maior é a emergência de bactérias multirresistentes. Adianta a este propósito: "É sabido que, em geral, os países do sul da Europa têm maior consumo de antibióticos e uma maior taxa de bactérias multirresistentes do que os países do Norte. Portugal tem estado entre os 10 países europeus com mais elevado consumo de antibióticos - é o nono, atualmente - e tem uma elevada taxa de multirresistência bacteriana."
Para inverter esta situação, o responsável daquele grupo de pressão considera fundamental que continue a haver investimento na investigação e no ensaio de novos antibióticos. Mas também é essencial promover o desenvolvimento e a comercialização, aceleradas e facilitadas, de novos antibióticos inovadores e úteis. Faz notar que "os antibióticos são um património da humanidade, graças a eles a mortalidade por doenças infeciosas diminuiu marcadamente nas últimas décadas e a esperança média de vida aumentou exponencialmente."


A necessidade de informar o público

A APAPA é constituída pela Direção-Geral de Saúde (DGS), o Grupo de Infeção e Sépsis (GIS), enquanto entidades promotoras, cinco administrações regionais de saúde, a Apifarma, a Associação Nacional de Farmácias (ANF), a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, a DECO, a Direção-Geral de Veterinária, o Instituto Nacional de Saúde e as ordens dos Enfermeiros, dos farmacêuticos, dos médicos e dos médicos veterinários.
Os objetivos desta aliança passam por "reconhecer que o antibiótico está em risco de extinção e sensibilizar o cidadão para a necessidade de o proteger". Trata-se de anular a automedicação e fomentar o respeito estrito da prescrição médica, promover a investigação sobre epidemiologia infeciosa e resistências antimicrobianas, bem como emanar e cumprir normas e orientações de utilização de antibióticos. Destaque ainda para a necessidade de facilitar consultadoria em terapêutica


* Recuse a auto medicação


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