23/10/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA ADULTOS


A ANJA E O PINTO


Um sujeito chega ao céu, onde é recebido por São Pedro.
Após os cumprimentos, São Pedro lhe explica que, para entrar,  os homens têm que cortar o pinto fora.
- Pára com isso, São Pedro! Como é que eu vou cortar um negócio que me deu tanta alegria na Terra ?
-Não tem jeito, meu filho. Aqui no céu não há sexo.
O cara olha pra baixo, vê as caldeiras fumegantes do inferno e acaba aceitando.
É levado a uma sala onde há três pessoas esperando.
Logo depois chega uma anjinha bem gostosa, e manda entrar  o próximo.
Segundos após, ouvem-se vários gritos de dor. Silêncio.
Volta a anjinha e chama mais um. Desta vez ouve-se apenas um grito forte de Dor, e depois, silêncio.
Quando chega a vez do terceiro, nada se ouve.
Silêncio profundo.
Chega a vez do sujeito.
Ele pede uma explicação a respeito dos gritos diferentes pra Anjinha.
A anjinha cortadora se surpreende:
- Não te explicaram? É o seguinte: aqui a gente corta o negócio de acordo com a profissão do cara na Terra.
O primeiro gritou muito porque teve pinto serrado, já que ele era serralheiro. O segundo deu só um Grito forte porque foi cortado de uma só  Vez. Ele era açougueiro. O terceiro não gritou porque era médico e foi  anestesiado antes.
A essas alturas o cara ria às Gargalhadas.
Sem entender nada, a anjinha fica olhando.O cara baixa o fecho eclair
E ordena à anjinha:

Chupa até acabar !!
Na Terra eu era sorveteiro!!

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FINÓRIA




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6 –ANÚNCIOS RADICAIS



Agente demasiado provocador

Nem um prémio para melhor anúncio de sempre o livrou de ser banido da televisão britânica. Provocação a mais da marca de lingerie Agent Provocateur, via Kylie Minogue 

A estrela australiana Kylie Minogue, em lingerie preta e transparente, numa espécie de touro mecânico, num desafio aos olhares masculinos: provar que a marca Agent Provocateur tem a "lingerie mais erótica do mundo".  

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

7 conselhos 
para problemas de saúde embaraçosos

1. Mau cheiro dos pés
O mau odor crónico dos pés pode afectar qualquer pessoa. Os nossos pés passam quase 24 horas a transpirar dentro dos sapatos. É essa humidade que provoca o mau cheiro, ao ser decomposta pelas bactérias que habitam a superfície da nossa pele.
Solução: Lavar os pés, não apenas com água, mas com um sabonete anti-bacteriano, disponível em qualquer farmácia. E nunca use o mesmo par de sapatos em dias seguidos, já que não terão tempo de secar a humidade acumulada.

2. Mau hálito
O mau hálito crónico tem o nome de ´halitose´ e afecta uma em cada quatro pessoas. É normalmente causado pela fraca higiene dentária.
Uma das causas é explicada pelas bactérias existentes na nossa boca, decompôem a comida, e ao fazê-lo libertam um gás de odor pouco agradável. Pode também ser provocado por uma sinusite, gastrite ou diabetes.
Solução: Lavar os dentes duas vezes por dia, utilizar o fio dental, limpar a língua com instrumentos próprios e visitar regularmente o dentista.

3. Incontinência causada por ´stress´
Em situações de ´stress´, a bexiga sente-se pressionada e pode libertar urina inesperadamente. É um problema que afecta, na maioria dos casos, mulheres.
Solução: Recorrer a um médico é a solução mais aconselhável. Ele poderá recomendar exercícios de fortalecimento dos músculos pélvicos. Se o seu índice de massa corporal estiver acima de 30, não fará mal perder algum peso.

4. Flatulência excessiva
É normal que ocorra até 25 vezes por dia, mas acima desse número poderá ser um problema. Pode acontecer quando se engole mais ar do que o normal, por exemplo quando se fuma, quando se mastiga uma pastilha elástica ou até por comer demasiado rápido. O síndrome do cólon irritável é outra das possíveis causas.
Solução: Evitar certos tipos de comida: bróculos, feijão, couve-flor e couve. Evite também fumar e mastigue a comida devagar.

5. Corar excessivamente
Trata-se de uma condição de pele chamada rosácea e consiste na vermelhidão persisente na face e algum inchaço. Diz-se que afecta um em cada dez europeus de meia-idade, normalmente mulheres e com tendência para corar facilmente.
Solução: Há muitas causas para o aparecimento da rosácea (´stress´, álcool ou exercício em excesso). Antibióticos poderão ser a solução, mas deverá consultar o seu médico.

6. Transpiração
Cerca de 3% da população sofre de uma condição chamada hiperhidrose, que provoca o aumento da produção diária de suor (dez vezes mais).
Pode surgir sem que exista qualquer causa em especial, apesar de alguns medicamentos poderem provocar este efeito.
Solução: O seu médico deverá analisar o problema e prescrever tratamentos que bloqueiem a produção de suor.

7. Excesso de pêlo
Tratando-se de um problema mais dramático nas mulheres, estima-se que 3 em cada 20 sofra de um crescimento anormal de pêlo corporal. O hirsutismo (nome desta doença) provoca o aparecimento de pêlos grossos e pretos, normalmente na face, peito, costas e nádegas.
Solução: O pêlo pode ser removido com recurso a técnicas específicas (remoção a ´laser´ por exemplo) mas exigirá alguns tratamentos, dependendo da gravidade do caso. O seu médico poderá também prescrever tratamentos hormonais que reduzam o crescimento do pêlo.


* Guarde estes conselhos e transmita-os aos seus amigos

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6 - A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL




Documentário produzido pelo canal 4 da TV inglesa que fala sobre a grande mentira criada sobre um aquecimento global causado pelo homem que hoje se tornou quase uma verdade absoluta, incontestada pela mídia e por governos mundo a fora. Uma farsa elaborada para frear o desenvolvimento do terceiro mundo e impor altos impostos sobre o carbono, todo derivado de petróleo ou qualquer outra material divulgado como a principal causa deste "aquecimento global". Entrevistados neste filme, vários cientistas, historiadores e especialistas nesta área da ciência, negam haver qualquer relação entre o CO2 produzido pelo Homem com o aparente aquecimento global, mas o contrário, aparentemente o CO2 é resultado de tal aquecimento e não seu causador. As pesquisas e dados são reveladas e a verdade vem à tona, o aquecimento global causado pelo Homem é apenas uma propaganda mediática para arrecadar fundos para o novo governo mundial que está sendo implantado. Veja e tire suas conclusões.

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Almaraz parou produção por altas temperaturas na bomba de refrigeração

A central nuclear de Almaraz II, que fica a 100 quilómetros de Portugal, em Cáceres, comunicou ao conselho de segurança nuclear espanhol que parou a produção de um reator devido à presença de "altas temperaturas" numa das bombas de refrigeração

Segundo a agência espanhola EFE, esta decisão surge como medida preventiva, "e antes que se alcance um valor que pare automaticamente o reator", os responsáveis da central decidiram parar programadamente a produção de eletricidade.

Segundo um comunicado da central nuclear de Almaraz, "os sistemas de segurança atuaram corretamente e a central encontra-se parada".


* Depois do nosso governo detonante só nos faltava o nuclear espanhol.

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RAUL GUICHARD



O ESBULHO

No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
[…]
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

José Afonso


Foi finalmente entregue o orçamento do Estado para 2012. Como já tinha sido anunciado pela voz (diamantina, para alguns) de Passo Coelho, avulta aí a eliminação dos subsídios de natal e férias para os funcionários públicos e para as pensões acima de mil euros até final de 2013.
Antes de tudo, essa medida concretiza uma embustice política: o primeiro ministro tinha peremptoriamente afirmado, ainda em Abril, que não cortaria o subsídio de Natal, estar tal possibilidade fora de cogitação; e já na altura conhecia, ou não podia desconhecer, o que vai dar ao mesmo, os termos gerais da situação do País, apurada pormenorizadamente pela troika (exceptue-se porventura o caso da Madeira).
Mas, sobretudo, a medida mostra-se brutal, inequitativa, contrapro-ducente e desprovida de racionalidade económica. E, porventura, inconsti-tucional.
Brutal, porque culmina – só por si representa 15 % – a subtracção de cerca de 30 % do rendimento aos funcionários públicos! Se o primeiro-ministro não sabe o que isso representa, pergunte ao comum cidadão. Por exemplo, como sobrevive quem antes ganhava 1500 euros e hoje ganha 1150…
Inequitativa, porque faz recair arbitrariamente sobre um grupo uma enormíssima parcela dos sacrifícios. Em que são os funcionários públicos e os pensionistas mais responsáveis pela crise? É sofisma a comparação ensaiada, aliás sem convicção, entre os rendimentos dos funcionários públi-cos (supostamente mais elevados) e os dos demais trabalhadores. Haveria, desde logo, que tomar em conta as qualificações dos vários grupos. E vale tal comparação para os pensionistas? É simples estultícia pretender, como também o fez o primeiro-ministro na sua titubeante explicação, que se uma medida equivalente abrangesse os demais trabalhadores por conta de outrem seria a entidade patronal a poupar tais montantes e não o Estado a recebê-los. Demais, até o governo consegue entender que em termos práti-cos e económicos, o não pagar os subsídios de Natal e férias equivale a um imposto. Mas, provavelmente, quer poder manter que está a reduzir na despesa e não a aumentar a carga fiscal. Por outro lado, subsiste o obstina-do e escandaloso tratamento de favor concedido aos rendimentos de capital e o não agravamento da tributação do património. E seria também simpáti-co que nos esclarecessem se os ordenados dos políticos vão igualmente ser afectados…
Contraproducente são ainda as medidas escolhidas, pois agravam superlativamente a recessão e a crise em que nos encontramos. Despeja-se o bebé com a água do banho. Mata-se o doente com a cura. O governo desatou a correr amok, pensado que se encerrar Portugal o défice deixa de existir. Na verdade, a recessão assim agravada vai inexoravelmente reduzir os impostos cobrados, aumentar o desemprego e implicar, sem qualquer dúvida, novos 'cortes', Quando não restar pedra sobre pedra, o governo, saciado na sua Húbris, ensaiará a retoma da economia! E como se podem omitir quaisquer estímulos e incentivos relevantes para o relançamento da economia e para o empenho individual nessa tarefa? Como não se aproveita para corrigir, em vez de agravar, as desigualdades mais gritantes e persis-tentes?
Já se percebeu que o governo adoptou como máxima do seu discurso aquilo que Cujácio verberava nos bartolistas: verbosi in re facili, in difficili muti, in angusta diffusi (verbosos nas questões fáceis, silentes nas difíceis, difusos nas questões estreitas ou de escassa importância). Mas decisões transcendentes do género das adoptadas hão-de ser, em democracia, demorada e convenientemente explicadas, não sendo tolerável que se fique pela vaga invocação de um putativo desvio, de uma eventual péssima exe-cução orçamental. Digam-nos exactamente do que se trata, em quanto importa e quais as suas causas – com algum esforço seremos capazes de entender, formar um juízo próprio e atribuir responsabilidades. Tem mesmo razão Louça quando semeia a dúvida, desvelando o segredo mantido na Giftschrank¬¬ do governo, de que o nosso dinheiro se destina em boa parte aos bancos, com quem aquele já se conluiou?
E não prometeu o primeiro-ministro não recorrer, para se indulgen-ciar, à ladainha das culpas de Sócrates (litanias que outros dentro do PSD recitam com mais fervor, transformado afinal Sócrates na sua Nêmesis)? É certo que a sua campanha pela criminalização dos desmandos dos políticos esmoreceu, por certo por se ter lembrado do elementar, mas fundamental, princípio de que qualquer lei responsabilizando ou agravando a responsabi-lidade criminal, nomeadamente dos políticos (seja até por incompetência), só se aplica a factos futuros (eventualmente do actual primeiro-ministro).
Por fim, a medida em causa é provavelmente inconstitucional. Com efeito, parece violar o princípio da igualdade, revela-se arbitrária e despro-porcionada e, tal como foi anunciada, revestirá carácter permanente ou duradouro. Seguramente, mais do que jurídica a questão é política. Mas se se ler o Acórdão n.º 396/2011 do Tribunal Constitucional (disponível em http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20110396.html), logo se dá conta que os argumentos aí ponderados, embora finalmente rejeitados, que faziam duvidar da compatibilidade com a Constituição e seus princípios das normas, reduzindo as remunerações dos funcionários públicos, da Lei do Orçamento de Estado para 2011, revestem agora mais força (veja se além disso as três declarações de votos que acompanham o acórdão).
Resta o argumento de que não havia alternativa. Em todo o caso, a ruína a prazo e imposta do exterior parece melhor que o descalabro imedia-to e anunciado e provocado do interior. Porque não pegou o primei-ro ministro na sua pessoa e foi conversar com a troika? Entendeu que era demasiado cedo. Mas corre o grande risco de daqui a um ano tudo isso se mostrar vão ou inviável.
Depois, não é simplesmente verdade que o pretendido resultado nas contas públicas não pudesse ser obtido por outros meios. Isso já foi sugeri-do e mostrado por outros. A quem nos governa pede-se responsabilidade e imaginação política e social, sob pena de se confirmar o que muitos já sus-peitam: a sua boçal inutilidade. E se o PS não tiver o assomo mínimo de coragem para votar contra este orçamento, a que a assinatura do plano com a troika não o obriga, então simplesmente deve encerrar (se não defi-nitivamente, pelo menos para obras na sua direcção). Grande esperança não será de depositar no presidente da república, mesmo que recentemente desperto, nas palavras, da letargia (selectiva, é certo) a que nos habituou.
Os portugueses tiveram bom fundamento para despedir José Sócra-tes ao fim de 6 anos de governação. Mal terminado o período experimental de Passo Coelho, as desleais, desaustinadas e danosas decisões do seu governo já comprometem a subsistência da relação de confiança com o País. Só que, no caso, de nada nos vale existir justa causa para resolver o contrato político que a ele nos ata…

Prof. do Ensino Politécnico e Universitário


IN "O PRIMEIRO DE JANEIRO"
19/10/11

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FAÇA CIRCULAR EM PORTUGAL

Pelos cortes salariais e dos 13º e 14º meses
EXIGA AOS POLÍTICOS

Retirar TODOS os subsídios, abonos ou subvenções

Limitar o salário dos cargos políticos ao valor de 25 salários mínimos (+/- 12.500 ?)

Apenas poderão auferir UM salário


ENVIE E ENTUPA OS SITES DE PARTIDOS E SERVIÇOS PÚBLICOS

INDIGNE-SE
3 – Um por dia p’ra não vomitar
(clique na imagem para ler bem)








  
ATÉ AO PRÓXIMO

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ESTA SEMANA NO
"JOGO"


Rui Pinto e Jessica Augusto 
vencem 31.ª Corrida do Tejo

Rui Pinto e Jessica Augusto foram os grandes vencedores da edição de 2011 da Corrida do Tejo, prova que ligou Algés e a praia da Torre, em Oeiras, e que contou com a participação de 9.346 atletas registados oficialmente na meta.

Rui Pinto, atleta do Benfica, que orientou o 2.º treino de preparação para a Corrida do Tejo, completou o percurso de 10km em 31m11s, superando o triatleta João Silva, do Sporting, que fez 31m15s, e João Vieira, do Gabinete de Fisioterapia no Desporto, que se classificou em 3.º lugar, com um tempo de 31m19s.

No sector feminino, Jessica Augusto, da Nike, defendeu da melhor maneira o título conquistado no ano passado, vencendo a prova com um tempo de 34m12s. Sandra Teixeira, atleta "leonina", repetiu o 2.º lugar de 2010, com um tempo de 36m55s, seguida por Cátia Santos, do Benfica, com 37m12s.

No final da prova, Rui Pinto mostrou-se satisfeito com a sua prestação. "A prova foi bastante disputada e o vento foi também um adversário a ultrapassar mas no final consegui vencer, o que me deixa bastante contente”, disse o jovem atleta, que participou na Corrida do Tejo pela segunda vez.

Jessica Augusto, que está a preparar a participação na Maratona de Nova Iorque, considerou que a Corrida do Tejo foi "um óptimo treino feito na companhia de 10 mil pessoas em plena Avenida Marginal". A fundista, que já soma 3 vitórias na Corrida do Tejo no palmarés, promete estar de volta em 2012 para tentar nova vitória nesta prova de 10 km.

Para além dos atletas conhecidos do grande público, a Corrida do Tejo contou com a participação de milhares de entusiastas do atletismo, que dedicaram a manhã de domingo à prática de desporto. Paulo Vistas, vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, participou na prova na companhia de Rosa Mota, um dos maiores nomes de sempre do atletismo nacional.

A Corrida do Tejo foi antecedida por um conjunto de cinco sessões de treino, a última das quais na sexta-feira, na praia da Torre, que se iniciaram há cerca de um mês e contaram com a presença de consagrados atletas como Rui Silva, João Silva, Daniela Cunha, Rui Pinto e Daniela Gomes.


* Aos anos que o Atletismo nos dá alegrias, em contra ponto os governos só dão desespero.

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6 - A VIDA DAS ESTRELAS





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ESTA SEMANA NO
"i"

Lisboa é o concelho com mais sociedades constituídas no 1º semestre de 2011

O concelho português com mais sociedades constituídas no 1º semestre deste ano foi o de Lisboa, num universo total de 18.965 novas empresas portuguesas.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que no concelho de Lisboa foram constituídas 2096 sociedades nos primeiros seis meses, mas em simultâneo foram dissolvidas 860.

O concelho do Porto, o segundo no ranking de concelhos com mais sociedades constituídas, registou 818 novas empresas, mas em contrapartida 247 foram dissolvidas.

Em ambos os concelhos, a área económica que registou mais sociedades constituídas foi a das atividades de “consultoria, científicas, técnicas e similares”, indica o documento do INE.

O concelho de Sintra surge em terceiro lugar no ranking com 653 sociedades constituídas, mas regista, todavia, 247 empresas dissolvidas.

Na zona centro, Coimbra destaca-se por ter contabilizado 238 novas empresas, seguida de Aveiro (158).

No Alentejo, Beja é o concelho com mais sociedades constituídas (61), mas perdeu 33.

No Algarve, o concelho com mais empresas criadas foi Loulé (197), mas que perdeu no mesmo período de tempo 85, seguido de Faro que ganhou 125 e perdeu 46.

Alguns dos concelhos com mais empresas constituídas foi Vila Nova de Gaia (528), Oeiras (490), Braga (422), Matosinhos (369), Guimarães (301), Odivelas (297) e Feira (275).

No primeiro semestre deste ano foram dissolvidas em Portugal 7810.

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Rui Solheiro, disse à Lusa que os dados do INE sobre sociedades constituídas/dissolvidas são “um indicador da política de austeridade” vigente.


* Gostaríamos saber:
- Quantas destas empresas foram constituídas por aquele tipo de empresários que encerram e abrem empresas apenas com o intuito de fugir ao fisco, ao pagamento de salários e a obrigações sociais.

- Quantas destas empresas são públicas e se servem só para empregar os boys e girls dos partidos.

- Se alguma destas empresas são off-shore ou se servem para fazer compras caras, automóveis por exemplo, para administradores de outras empresas públicas.

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ELIS REGINA
 TOM JOBIM





Esta genial interpretação ao vivo tem muitos anos, ambos eram novos e excepcionais, não sabemos se este vídeo é uma raridade mas para nós é uma preciosidade.

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ESTA SEMANA NA
"RECURSOS HUMANOS MAGAZINE"

Conferência Empregabilidade | Tendências e Desafios Futuros

No próximo dia 4 de Novembro realizar-se-á a Conferência Empregabilidade | Tendências e Desafios Futuros, ponto de partida da Feira de Emprego a decorrer no Centro Comercial Alegro, em Alfragide.
Integrado no projecto “Oeiras Somos Todos”, a Talenter™ e a Câmara Municipal de Oeiras convidam a uma reflexão sobre o conceito de empregabilidade em mudança, as tendências actuais e os desafios futuros face às profundas alterações ao longo dos últimos anos.
Com entrada gratuita, e dirigido a profissionais da área e ao público em geral, pretende-se conhecer as melhores abordagens e estratégias num mercado de emprego cada vez mais exigente e global.
O conhecer das áreas de maior empregabilidade, a importância das competências-chave, pessoais e profissionais, perante um cenário de crescente competitividade e os problemas/recursos existentes para o emprego imigrante serão alguns dos temas a abordar nesta conferência.

* Aceite o convite vá à conferência

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NOTRE DAME




Este vídeo  extenso é uma viagem na história desta catedral. Imprescindível ver! Em tela cheia


..m

ESTA SEMANA NA
"EURO TRANSPORTE"

MAN TGL 
Híbrido testado em condições reais

Desde Abril de 2011, a Arndt - especialista de limpeza e higiene - está a testar, em colaboração com a MAN Truck & Bus AG, dois camiões do tipo MAN TGL 12.220 Hybrid, em Munique. Estes inserem-se no âmbito do projecto "HyTruck – motores híbridos modulares para veículos industriais", determinado pelo Ministério Federal da Economia e Tecnologia alemão. O projecto fica concluído no final de Setembro, e permitirá a recolha de informações que a MAN pretende utilizar para a optimização dos camiões híbridos.grupo empresarial Arndt, confia desde longa data, nos veículos industriais inovadores da MAN.

No intuito de reduzir tanto o consumo de combustível como as emissões de CO2, a empresa tem-se interessado por motores alternativos, e particularmente na tecnologia híbrida. Thomas Wölflein, gerente da Arndt, referiu que "neste momento, a tecnologia híbrida tem um potencial de economia significativo, para o transporte de distribuição local e regional. O trânsito urbano é um grande desafio, não só para os fornecimentos a horas, mas também para uma utilização económica e eficiente da nossa frota de camiões. Por isso, não hesitámos quando nos foi dada a oportunidade de testar dois MAN TGL 12.220 Hybrid nos nossos percursos. Pelo contrário, estamos orgulhosos de os nossos testes estarem a contribuir para a disponibilidade, de veículos industriais, com esta tecnologia inovadora".

Para a MAN os dados obtidos nos testes permitem determinar futuros requisitos dos sistemas híbridos, melhorar a condução dos veículos, continuar a optimizar a gestão energética e o potencial de economia de combustível. Em 2010, a MAN colocou em serviço diversos autocarros urbanos MAN Lion’s City Hybrid em cidades europeias. Neste âmbito é possível alcançou uma economia de combustível de até 30 por cento. Nos camiões de distribuição, a MAN espera uma redução de consumo até 15 por cento.

Conforme explica o director de projecto Dr. Stefan Kerschl, da MAN Truck & Bus, o teste prático é uma importante fonte de dados para demonstrar a adequação de sistemas de motor híbrido em veículos industriais ao uso diário: "O grupo empresarial Arndt está predestinado a testar o MAN TGL 12.220 Hybrid, porque corresponde exactamente ao grupo-alvo de veículos deste tipo. Fiabilidade, rentabilidade e eficiência são os factores de sucesso essenciais para motores híbridos comercializáveis. Através do uso intensivo no transporte de distribuição local e regional, adquirimos conhecimentos significativos, em condições reais. Para desenvolver, em série, sistemas híbridos adequados para as diferentes classes de veículos, a MAN intensifica continuamente o seu empenho nesta área".


* EXCELENTE, mas "Cuidar do ambiente começa por não cuspir para o chão...."

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6 - DESENHOS . . .
 
 




 

ESTA SEMANA NA
"VIDA ECONÓMICA"


Automóveis derivados de turismo vão pagar quase o dobro de ISV

Os automóveis ligeiros de mercadorias derivados de turismo, os vulgares "dois lugares", são as viaturas mais penalizadas pela proposta de OE para 2012, pois passarão a pagar a totalidade do Imposto Sobre Veículos (ISV), contra 55% em 2011. Com efeito, segundo a proposta, os "automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa fechada, com lotação máxima de três lugares, incluindo o do condutor, e altura interior da caixa de carga inferior a 120 cm" vão pagar a totalidade da tabela B (destinada a comerciais e sem componente CO2, apenas de cilindrada do motor) daquele imposto.

O crescente fim da discriminação positiva em sede de ISV daqueles veículos estava previsto, mas não era de esperar que essa isenção acabasse de forma tão repentina. Pelas contas da "Vida Económica" (ver quadro), o Renault Mégane Société 1.5 dCi 90 cv paga este ano 2507,74 euros de ISV e em 2012 vai pagar 4789,7 euros (paga 100% da tabela B, que será, além disso, alvo de uma atualização), ou seja, mais 91%. Resultado: o PVP passará de 21 100 para 23 906 euros (mais 13%). Este segmento dos comerciais ligeiros só não irá acabar porque as empresas continuam a poder deduzir o IVA dos veículos comerciais, o que não acontece com os modelos de passageiros.

Produção lusa agravada

Os "dois lugares" não são, porém, os únicos comerciais a sofrerem um agravamento fiscal na proposta de OE para 2012. Os furgões de três lugares e as carrinhas de caixa aberta passarão a pagar 10% (estavam isentos). De notar que Portugal é um relevante produtor de carrinhas de caixa aberta, com dois dos mais importantes modelos, a Toyota Dyna (Ovar) e a Mitsubishi Canter (Tramagal) a serem fabricadas em unidades fabris nacionais.
Outros subsegmentos de veículos comerciais com a fiscalidade agravada na proposta de lei são os veículos com tração integral de caixa fechada e lotação máxima de três lugares 100% (era 55%). Já os veículos com tração integral de caixa aberta com lotação superior a três lugares, em que se incluem as "pick ups", passarão a pagar 55%, contra 30% na atual lei. Já as "pick up" com duas rodas motrizes liquidam no OE deste ano 10% da tabela B, mas passarão a pagar 15% em 2012.

Aumento médio de 7,6% no ISV e de 5,3% no IUC

No que se refere à tabela A, para veículos de passageiros, o aumento médio do ISV previsto para 2012 é, segundo o Governo, de 7,6%. O Imposto Único de Circulação (IUC) vai, pelas contas do Executivo, sofrer um aumento médio de 5,3% na componente ambiental (CO2) e de 3,6% na componente cilindrada.
Este valor não é tão gravoso como nos comerciais, mas, ainda assim, considerado excessivo pelos operadores, tendo em conta que este é um setor cronicamente penalizado pelo fisco.

Recorde-se que Portugal é dos países europeus em que os automóveis têm maior carga fiscal: ronda os 50% do preço final.
Pegando, de novo, no exemplo do Renault Mégane (o modelo mais vendido no mercado português), o aumento do ISV será, pelos nossos cálculos, de 6,4% no 1.4 TCe de 130 cv, a gasolina, e de 6,1% e 6,5%, respetivamente nos diesel 1.5 dCi 110 cv e 2.0 dCi 160 cv. Já no IUC, o aumento ronda, nas três versões, 3,5%.


* É grave mas pior é não haver morfos para o talher

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3 - AQUÁRIOS

 
 




ESTA SEMANA NO
"SOL"

Desmantelamento da Linha do Sabor citado no caso Face Oculta

A linha do Sabor aparece citada no processo Face Oculta que está relacionado com alegados casos de corrupção e outros crimes económicos ligados ao negócio de sucatas e que, a 8 de Novembro, começará a ser julgado no Tribunal de Aveiro.

De acordo com a investigação, em Março de 2009, Manuel Guiomar, um quadro da Refer, terá contactado Manuel Godinho, principal arguido no processo, para o informar que iriam ser lançados concursos públicos para levantamento da linhas do Sabor e de Vila Viçosa.

Os investigadores apuraram ainda que, além de informar o empresário das sucatas sobre os concursos e consultas públicas de adjudicação dos contratos para a recolha e tratamento de resíduos a lançar pela Refer, a troco de contrapartidas, Guiomar também lhe revelaria a identidade dos concorrentes.

Estas informações, naturalmente, colocavam numa situação privilegiada o empresário dono da O2 - Tratamentos e Limpeza Ambientais, de Ovar, que assim ganhou contratos.

A reactivação da linha do Sabor foi hoje defendida pela associação de autarcas local depois de investidores australianos estarem a negociar a reactivação das minas de ferro do Carvalhal, em Torre de Moncorvo.


* Godinho & Amigalhaços andaram a desmantelar Portugal

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AS CORES DE MADRID











ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Reservas das minas de Moncorvo valem
. €58,2 mil milhões

As reservas das minas de Moncorvo valem atualmente cerca de 58,2 mil milhões de euros a preços da cotação do ferro no mercado internacional, o que corresponde a cerca de um terço da riqueza em Portugal.

As minas de Moncorvo em Trás-os-Montes, um dos maiores depósitos de ferro da Europa, - nas quais o grupo anglo-australiano Rio Tinto pretende investir mil milhões de euros -, tem recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas de minério, que, à cotação de 146 dólares por tonelada no mercado internacional, tem debaixo da terra um valor de 80 mil milhões de dólares, ou seja, 58,2 mil milhões de euros. Um valor que corresponde a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal.

Caso o investimento avance, este valor será estendido até 2070, data em que terminam os direitos de exploração das minas, sendo que, se o Estado receber 9% das receitas geradas, conforme foi negociado com Repsol para a exploração de gás natural no Algarve, Portugal receberá durante 50 anos cerca de 5,2 mil milhões de euros.

A Rio Tinto quer investir cerca de mil milhões de euros na exploração de ferro em Portugal, um investimento a ser implementado nas minas de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes.

O projeto está a ser negociado entre o Governo português, a empresa que detém a concessão da mina até 2070, a MTI -- Minning Technology Investments, e a Rio Tinto, uma situação hoje confirmada pelo Executivo.

O ministro da Economia admitiu hoje haver "conversações" com várias empresas dos setor mineiro, mas escusou-se a prestar mais esclarecimentos sobre o investimento em causa.

O investimento vai permitir, numa primeira fase, a criação de 420 novos postos de trabalho diretos e cerca de 800 indiretos, bem como a criação de um pólo de investigação e desenvolvimento no Nordeste Transmontano, com parcerias com instituições locais e internacionais.


* Mas cuidado, o segredo é a alma do negócio

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USA
Imagens do passado



NR: O som desta gravação está mau mas editamo-la porque as imagens são históricas
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ESTA SEMANA NA
"VOGUE"

Atacadores preciosos

Um objecto secundário a uma peça de calçado ganha protagonismo quando se cria uma versão feita em ouro e prata.

A marca colombiana Mr. Kennedy criou os primeiros atacadores de uma gama sem precedentes. A edição limitada a 40 réplicas foi feita à mão, a partir de técnicas de joalharia tradicional, e exigiu 120 horas de trabalho para cada uma das peças, 10 em ouro de 24 quilates e 30 em prata.

Colin Hart, o designer responsável, revelou, em conversa com o The Look, que o primeiro par foi vendido a uma pessoa da indústria do rap.
Peças extravagantes disponíveis para venda mundial, no site da marca inventora.


* Da Colômbia o atacador da fome dourada

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MONTES TIANMEN






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37 - ILUSTRES PORTUGUESES DE SEMPRE »»» marquesa de alorna



Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (Lisboa, 31 de outubro de 1750Benfica, 11 de outubro de 1839) foi uma nobre e poetisa portuguesa.


Conhecida como "Alcipe", era filha de D. João de Almeida Portugal, conde de Assumar, morreu na mansão do neto, veador honorário da Fazenda (Finanças) da Casa Real, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, Marquês de Fronteira.

Títulos

D. Leonor, aquando da sua morte, somava os título de Donatária de Assumar(6ª), condessa de Assumar Marquesa de Alorna (4ª) - sucedendo ao irmão, o terceiro Marquês de Alorna e quinto Conde de Assumar, D. Pedro, devido ao seu falecimento em 1813, nos títulos a 26 de outubro de 1823, Morgada de Vale de Nabais (5ª), Dama das Ordens de Santa Isabel de Portugal e da Cruz Estrelada da Áustria, Comendadora da Ordem de São João de Jerusalém, Dama de honra de D. Carlota Joaquina, da Sereníssima Regente Infanta D. Isabel Maria de Bragança e da Rainha D. Maria II de Portugal. Foi, na Áustria, Condessa de Oyenhausen-Granvensburgo

Nascimento e Juventude

Era filha do 2º Marquês de Alorna D. João de Almeida Portugal e a sua família foi perseguida pelo marquês de Pombal por ter parentesco com os Távoras. Teve uma infância atribulada, pois aos 8 anos foi encerrada como prisioneira com a mãe e a irmã no convento de São Félix em Chelas, de 1758 a 1777, estando seu pai preso e encarcerado na Torre de Belém e depois no forte da Junqueira, suspeito de conhecimento do crime dos Távoras. Na verdade, segundo informa Hernâni Cidade em Marquesa de Alorna, Poesias, «era acusado de ter emprestado uma espingarda caçadeira a um dos conjurados.» Esteve no exílio de 1803 a 1814.
Pombal ordenara a prisão dados os laços de parentesco que ligava os Alorna com a família dos Marqueses de Távora. 0 infortúnio durou dezoito anos, findos os quais, por morte de el-rei D. D. José, sua filha a rainha D. Maria I, subindo ao trono, mandou libertar os prisioneiros do Estado. Alguns, porém, não quiseram usar da liberdade sem que primeiro fosse proclamada sua inocência, como seu pai.
Em Chelas passou a primeira quadra da vida, com a mãe e a irmã, entregando-se ao estudo das obras de Rousseau, Voltaire, Montesquieu, Pierre Bayle e até a Enciclopédia de D'Alembert e Diderot, e dedicou-se à composição de poesias que alcançaram grande fama e que figuraram nas suas obras completas com o título de Poesias de Chelas.
Estavam em voga os chamados outeiros pela corte, e também pelos conventos. Além dos sócios da Arcádia, havia bons poetas, entre os quais se distinguia Francisco Manuel do Nascimento, com o nome Filinto Elísio. Este poeta, com alguns amigos, começou a ir ao convento de Chelas, recitando versos, pedindo motes às freiras, esperando encontrar D. Leonor de Almeida e ouvi-la na grade. Com efeito a jovem apareceu, brilhou e confundiu os admiradores do seu talento.
«Data destes encontros o nome de Alcipe, com que eles a celebraram, assim como o de Daphne, que deram a sua irmã, D. Maria de Almeida. Era permitido e tolerado em todos os conventos, nessa época, quando alguma senhora, freira ou secular, se via gravemente enferma, algum parente insuspeito como pai, irmão ou filho, a visitasse, tomando o lugar de um dos criados do convento, e conduzir à cela da enferma qualquer coisa que por outra pessoa não conviesse que fosse levada.
Achava-se a Marquesa muito doente, e vinha para lhe falar o filho D. Pedro de Almeida Portugal, depois 3º Marquês de Alorna; D. Leonor, vendo o irmão chegar à portaria, e estando ali o aguadeiro com o barril, fez com que pusesse o barril às costas, e assim fosse encontrar-se com sua mãe. Havia, porém, a circunstância desta senhora ser presa do Estado, o que causou grande impressão, havendo denuncia para o arcebispo de Lacedemónia. O prelado obrigou D. Leonor a ficar na cela, determinando-lhe que cortasse os cabelos e se vestisse de cor honesta. D. Leonor não fez caso desta ordem e quando o arcebispo voltou ameaçou-a com o Marquês de Pombal, ao que a poetisa respondeu com altivez que não era professa. O arcebispo conteve-se, e desistiu de a apoquentar.
Seu pai enviava-lhes com dificuldade cartas escritas com seu sangue, a que a jovem começou a responder, desde que completou 11 anos de idade, em consequência da enfermidade da mãe. Houve um momento em que mostrou desejos de professar, pelo desgosto inaudito que sofreu, vendo que tinha perdido uma das cartas de seu pai; chegou a fazer os exercidos espirituais de Santo Inácio de Loiola, que em lugar de dez dias, segundo a prática, foram de 20. Dissuadiu-a do propósito frei Alexandre da Sagrada Família, tio de Almeida Garrett, e que depois foi bispo de Malaca e bispo de Angra.
Além dos seus trabalhos artísticos e literários, D. Leonor entregava-se também à pintura, e dedicava-se ao serviço de enfermeira, de refeitoreira e de organista do convento. Conhecia a fundo várias línguas, tinha uma vasta instrução científica, desenhava e pintava admiravelmente. Era de carácter afável, sabia amenizar com a sua meiguice e candura as amarguras da mãe, tornara-se querida de todas as religiosas.»
Quando o marquês, seu pai, saiu da prisão, dirigiu-se ao convento, onde na grade o esperavam sua mulher e filhas, acompanhadas de parentes, para o cumprimentarem. Foram viver para a Quinta de Vale de Nabais, nas proximidades de Almeirim e depois em Lisboa. D. Leonor era o encanto da sociedade, seu talento elevado, espírito finíssimo e puramente aristocrata, o prestigio do infortúnio que sofrera, a audácia de ter afrontado as iras de Pombal, a tornavam digna de consideração e respeito.
Saiu do convento aos vinte e sete anos «em situação moral demasiadamente penosa para que sua poesia pudesse ser o risonho passatempo da época», diz Hernâni Cidade. Sobretudo, viveu quase toda a poesia realizada na prisão de Chelas.» «Bem mais interessantes são as composições poéticas em que, senão ainda com uma expressão romântica, ao menos com romântica sensibilidade a acentuar-se mais e mais, nos dá as impressões da sua vida conventual».´«E é grato reconhecer - grato e surpreendente! - que, no colectivo abastardamento que tanta vez transforma a lira dos poetas em rabeca de mendigos cegos, da de Alcipe jamais se elevasse um acento de súplica ao ministro que a sequestrava. Altivez que radicou nos contemporâneos impressão que floriu em lenda.
Segundo ela, quando o arcebispo de Lacedemona, criatura de Pombal, lhe comunicava a indignação do ministro por ter facilitado, sem respeito pelo estatuto claustral, a visita do irmão disfarçado em aguadeiro à mãe enferma, repondeu altivamente com dois versos de Corneille: 'Le cœur d'Eléonore est trop noble et trop franc pour craindre ou respecter le bourreau de son sang". Ou seja: «O coração de Leonor é nobre demais e franco demais para temer ou respeitar o carrasco de seu sangue».

Casamento

Casou em Lisboa em 15 de fevereiro de 1779 com Carlos (Pedro Maria José) Augusto (3 de janeiro de 1739-3 de março de 1793) Conde de Oyenhausen-Groewenbourg na Austria e Conde do Sacro Império Romano, filho de Frederico Ulperico Conde de Oyenhausen-Groewenbourg no Sacro Império Romano e de D. Frederica Guilhermina de Lorena. Gentil-Homem do rei Jorge II da Inglaterra. Ajudante de Campo junto do General Sporch das forças de Hanover destacadas na Inglaterra. Fez a Guerra dos Sete Anos no exército do Príncipe Fernando de Brunswick; ajudante-general junto do Príncipe de Anhalt Bernbourg. General em chefe das tropas de Hesse-Cassel. Ao serviço do landgrave Frederico Guilherme em diversas negociações em Viena, Haia, Berlim, onde assinou como plenipotenciário o contrato de casamento do Landgrave com a princesa de Brandemburgo, sobrinha do rei da Prússia. 

Sua filha Julia Stroganof

Passou ao serviço de D. Maria I de Portugal em setembro de 1777 com a patente de brigadeiro. Nomeado em 1780 Ministro Plenipotenciário em Viena. Marechal-de-campo em 1789.. Tenente-General, Inspetor Geral da Infantaria em 1792. Do Conselho de Estado de D. Maria I; nomeado Governador das armas do Algarve, morreu antes de ocupar o cargo. Era comendador, na Ordem de Cristo, de São João de Vila Meã e de França.
Enamorada do fidalgo hanoveriano, o conde Carlos Augusto de Oeynhausen, que viera a Portugal com o primo co-irmão, o Conde-Reinante de Schaumbourg-Lippe, contratado em 1762 por Pombal para organizar e comandar o exército, ele, para a desposar, não duvidou converter-se.
Casaram em 15 de fevereiro de 1779, sendo madrinha a rainha e padrinho D. Pedro III de Portugal. O Conde foi armado cavaleiro da Ordem militar de Cristo em cerimónia a que assistiu a corte. A rainha deu-lhe o abraço ou acolada, o Rei pôs-lhe o cinturão e tocou-o com a espada nua, D. José e D. João ajudaram os reis, seus pais, na investidura.

No Porto, em Viena

Tendo o comando do 6º regimento de infantaria, com sede no Porto, Oeynhausen foi residir naquela cidade. Mais tarde foi nomeado ministro plenipotenciário de Portugal em Áustria; partiram para Viena por terra, ficando a filha com a avó. Demoraram-se nas cortes de Espanha e de França, sendo a condessa recebida pelos reis Carlos III de Espanha e Luís XVI de França. Conheceu os Necker e sua prestigiosa filha, Madame de Stael. Chegando a Viena, ganhou as simpatias da imperatriz Maria Teresa e do seu sucessor, D. José II, que a nomeou Dama da Cruz Estrelada. Quando o Papa Pio VI foi visitar o imperador, também teve a honra de ser recebida pelo papa.
Tornou-se notável em Viena como poetisa e pintora. Mandou para Lisboa, ao pai, o quadro da Soledade; o quadro Amor conjugal oferecido à princesa D. Maria Benedita, ardeu no incêndio do paço da Ajuda. Pintou outros, seu retrato e uma copia da Sybilla de Guido Reni. A maior parte, hoje perdidos. Sua saúde não se deu bem com o clima da Áustria; como os negócios de sua casa reclamavam a sua presença, Oeynhausen voltou para Lisboa, sendo nomeado inspector-Geral da infantaria com o posto de tenente-general. Estava nomeado governador do Algarve ao morrer a 3 de março de 1793, aos 54 anos.

Viuvez e retiro; o exílio

D. Leonor retirou-se com os filhos para suas propriedades de Almeirim, e outras em Almada. Entregou-se à educação dos filhos, estimada pelos benefícios que dispensava aos pobres; em Almeirim, pagava a uma mestra para ensinar as prostitutas da vila e das povoações vizinhas a ler, escrever, coser. Foi nomeada dama de honor da rainha D. Carlota Joaquina e encarregada de elaborar os desenhos para a decoração do paço da Ajuda, o que não executou.
Morto o pai em 1802, partiu para Madrid e para a Inglaterra, onde se demorou, por ter tido notícia da entrada dos franceses em Portugal e da fuga da família Real. Frequentava casas inglesas e a do embaixador de Portugal D. Domingos de Sousa Coutinho, Conde do Funchal. Participou do assassinato de um general francês: Henry Forestier

Retorno a Lisboa e novo exílio

Voltou em 1809; sua situação tornava-se critica: o irmão, D. Pedro, partira para a França no comando da Legião Portuguesa, e apesar de ter mandado seu filho para o Rio de Janeiro, os governadores do reino a intimaram para partir.
Ficou na Inglaterra até 1813, quando faleceu D. Pedro de Almeida; obtendo licença para regressar, vindo residir para Benfica, na casa do neto, o Marquês de Fronteira D. José Trazimundo de Mascarenhas Barreto. Ao fim de dez anos conseguiu a reabilitação da memória do irmão, condenado como traidor à pátria; passou a usar do título de 4ª Marquesa de Alorna, e 6ª condessa de Assumar, como herdeira do irmão.
Regressando do exilio, reivindicou em 1815 por morte do irmão o título e os vínculos por ele deixados. Seus biógrafos descrevem-na vivendo no palácio da Anunciada e nas quintas de Almada e Almeirim - ocultando a sua ignorância em administrar os seus bens, as privações sofridas, situação de grande penúria por vezes, o que é difícil crer, pois tinham duas quintas e recebiam do Erario Real a pensão de 12 mil cruzados por serviços do pai.
D. José Trazimundo em suas «Memorias» diz:
«Minha avó passava mais facilmente sem dinheiro do que sem banqueiro. Nunca conseguiu ter cinco moedas juntas mas desde que foi senhora da Casa nunca dispensou um banqueiro. Minha avó e tias tomaram uma parte do palácio do Lavra, à Anunciada; grande loucura, porque não tinham fortuna para se estabelecerem tão ostentosamente. Muitas vezes meu bom tio, o Marquês de Aracati, se dirigiu a mim para que eu a socorresse de sua casa. (...) Cumpria à risca os ditames da lei da nobreza - maneiras pomposas, génio caritativo, prodigalidade em benefícios e favores". As receitas eram pequenas, as despesas enormes. Devia saber que a sua avó, a primeira marquesa, Vice-Rainha da India, quando enviuvou do marido (sic!) achou a Casa tão empenhada que foi preciso que D. José « em Provisão nomeasse Inácio Pedro Quintela "administrador de todas as suas dependências, interesses e total economia». E porque se achavam apreendidos quase todos os bens e rendimentos por execuções e posses de credores, sendo a maior a Santa Casa da Misericórdia e ocorriam novas penhoras de maneira a dificultar a congruente porção para em cada mês se assistir à Marquesa e suas filhas e também a D. Pedro de Almeida com o decente tratamento, mestres para sua educação e mais gastos necessários, procuradores para as dependências da Casa, culturas das Fazendas de Almeirim, etc. «mandava-se que houvesse um cofre onde se arrecadassem todas as rendas e separados os alimentos, à proporção das mesmas Rendas e das dividas se rateasse o resto pelos credores pela sua antiguidade. Mas apesar das providências de Quintela («e ser êle considerado por todos de boa fé e notória probidade») os rendimentos foram tão diminutos que D José por outra provisão autorizava o pagamento dos credores «com os rebates que se ajustassem» para poder-se conseguir o desempenho da Casa. Depois sucedeu a aventura do 2° Marquês, sua prisão no forte da Junqueira, o confisco dos bens, etc.»
O título de Conde de Assumar não foi renovado, e desde o título de Alorna ficou ligado ao título de Fronteira. Depois da morte do filho, o Conde de Oeynhausen D. Carlos Ulrico, em 14 de agosto de 1822, a condessa ficou vivendo em tristeza, e poucas vezes saía do retiro. Só compareceu na abertura real das cortes em 1826, servindo de camareira-mor, e em 1828, como dama de honor da infanta D. Isabel Maria, na sessão em que a infanta entregou o governo do reino a seu irmão, o infante D. Miguel. Assistiu ao Te DeumPedro IV de Portugal e D. Maria II de Portugal entraram em Lisboa; às exéquias de D. Pedro IV, ao casamento de D. Maria II com o príncipe D. Augusto de Leuchtenberg. Ao segundo casamento de D. Maria II com D. Fernando não pode assistir, por causa da sua avançada idade, mas os reis foram visitá-la a Benfica.
Em 24 de Julho de 1833, o Duque da Terceira e o Marquês de Fronteira foram também visitá-la, apenas entraram em Lisboa. D. Maria II concedeu-lhe a banda da ordem de Santa Isabel. Era dama da Ordem da Cruz Estrelada, da Alemanha.

 Os títulos de 6.ª condessa de Assumar e 4.ª marquesa de Alorna foram renovados por decreto de 26 de outubro de 1833. Súbdita respeitosa e obediente aos soberanos, era pouco afeiçoada à medicina, tendo por inúteis os remédios na sua idade. A filha D. Henriqueta lembrou-se de lhe falar em nome da rainha, para que tomasse os remédios que os médicos receitassem.

Obra

As obras da Marquesa de Alorna publicadas depois da sua morte são:
  • «Obras poeticas de D. Leonor d'Almeida, etc., conhecida entre os poetas portugueses pelo nome de Alcippe». Lisboa, 1844, com o retrato da autora. Seis volumes.
Tomo I: Noticia biographica da marqueza, seguida de outra noticia historica de seu esposo e conde de Oeynhausen; Poesias compostas no mosteiro de Chellas; Poesias escriptas depois da sa­hida do mosteiro de Chellas.
Tomo II: Continuação das poesias lyricas, escriptas depois da sahida do mosteiro de Chellas.
Tomo III: A primavera, tradução livre do poema das Estações de Thompson; os primeiros seis cantos do Oberon, poema de Wieland, traduzidos do alemão; Darthula, poema traduzido de Ossian; tradução de uma parte do livro I da llliada em oitava rima.
Tomo IV: Recreações botanicas, poema original em seis cantos; O Cemiterio d'aldeia, elegia, imi­tada de Gray; O Eremita, balada imitada de Goldsmith; Ode, imitada de Fulvio Testi; Ode de Lamartine a Filinto Elysio, traduzida; Epistola a lord Byron, imitação da 2ª meditação de Lamartine; imitação da 28ª meditação do mesmo poeta, intitulada: Deus.
Tomo V: Poetica de Horacio, traduzida com o texto; Ensaio sobre a critIca, de Pope com o texto; O rapto de Proser­pina, poema de Claudiano em quatro livros com o texto.
Tomo VI: Paraphrase dos cento e cinquenta salmos que compõem o Psalterio, em várias espécies de ritmo seguida da paráfrase do varino cânticos bíblicos e hinos da igreja. Parece que a paráfrase dos salmos não fora feita sobre a vulgata, mas sim sobre a versão italiana de Xavier Matthei. Uma parte do Psalterio já fôra publicada em vida da autora, num volume de 4º, impresso em Lisboa, em 1833. A outra parte saíra também anteriormente com o título: Paraphrase e varios psalmos, Lisboa, 1817; também haviam sido impressas em Londres em 8º gr. as traduções da Poetica de Horacio, e do Ensaio sobre a critica, de Pope.
Também foi publicada ainda em vida da autora: De Buonaparte e dos Bourbons; e da necessidade de nos unirmos aos nossos legitimos principes, para a felicidade da França e da Europa: por F. A. de Chateaubriand. Traduzido em linguagem por uma senhora portu­gueza, Londres, 1814;
Ensaio sobre a indifferença em materia de religião: trad. de Lamennais, Lis­boa, 1820, 2 tomos;
Estudo biographico- critico, a respeito da litteratura portugueza, de Romero Ortiz, de pag. 61 a 96, que saíra também na Revista de España, tomo IX;
Elegia à morte de S. A. R. o principe do Brazil O sr. D. José, Lisboa. 1788.

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