21/09/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA..... ADULTOS

À PROCURA DE NEMO




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HOJE NO
"i"


Governo cria a figura do 
"gestor de carreira" 
para ajudar os desempregados 
a voltar a trabalhar
Proposta entregue aos parceiros prevê a limitaçãos 
dos subsídios, a simplificação das medidas 
activas de emprego e uma avaliação permanente 
dos centros de emprego

O governo de Pedro Passos Coelho promete reestruturar o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de forma a responder melhor aos seus objectivos, que são a colocação dos desempregados no mercado de trabalho e a sua qualificação. Para isso propõe-se criar a figura do gestor de carreira, aumentar a captação de ofertas de emprego por parte dos centros de emprego, o estabelecimento de uma maior cooperação com parceiros vários para a colocação de de-sempregados (o que já está a ser feito pelo actual conselho de administração) e a simplificação das medidas activas de emprego.

Outros dos objectivos é a modernização dos sistemas de informação do IEFP, de forma a permitir um melhor cruzamento de dados entre as oferta de emprego e os inscritos nos centros, a criação de mecanismos de avaliação permanente do sistema e a reestruturação da rede.

Reconhecendo também que existe uma articulação deficitária entre as medidas activas de emprego, que estão a cargo do IEFP, e as medidas passivas, que são da pela Segurança Social, o executivo quer ainda que haja um reajustamento entre as duas, de forma a melhorar a transição para o emprego, a promover a inclusão social dos grupos mais frágeis e com escolaridade mais baixa e ainda a combater a utilização indevida das prestações sociais.

Desemprego O executivo quer ainda discutir com os parceiros sociais a reforma de atribuição das prestações de desemprego, de forma a diminuir o desemprego de longa duração, mas com o fortalecimento das redes de apoio social.

Do lado das garantias, Pedro Passos Coelho promete que a reforma não vai atingir os actuais desempregados e também que não irá reduzir os direitos adquiridos dos trabalhadores. Neste capítulo, quer também diminuir de 15 para 12 meses o período contributivo para o trabalhador poder aceder ao subsídio de desemprego.

Outra proposta, que transita do anterior acordo de concertação assinado em Março com José Sócrates, embora numa versão mais limitada, é o alargamento do acesso a este subsídio a uma categoria de trabalhadores independentes que prestem serviços regulares a uma só empresa. Mas antes de esta opção ser avalizada terão de ser produzidos estudos que determinem o seu impacto orçamental na Segurança Social e o aumento das contribuições para este sistema para as empresas que utilizem estes procedimentos.

Do lado do corte da despesa, preconiza-se a limitação desta prestação a 2,5 vezes o indexante de apoios sociais e o decréscimo das prestações ao longo do período de desemprego. Ou seja, ao fim de seis meses o desempregado passa a ter uma redução de pelos menos 10% do montante das prestações.


* Querem inventar um "coaching" para desempregados??? Eles não precisam de "gestores de carreira" mas sim de postos de trabalho. Deixem-se de tretas.

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VIDA SUBMARINA




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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem







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MILAGRE



HOJE NO
"PÚBLICO"

Madeira
Ministra da Justiça defende responsabilização 
de quem comete gestão danosa

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, defendeu hoje que quem comete actos de gestão danosa no sector público deve ser responsabilizado, à semelhança do que já acontece no sector privado.

“Na campanha eleitoral do PSD, defendemos que deve haver uma responsabilização pelos actos de gestão danosa, tal como de resto já sucede no sector privado”, disse Paula Teixeira da Cruz quando questionada sobre a ocultação de dívidas na Madeira e a eventual responsabilização criminal do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

A ministra lembrou, a propósito, que “há uma lei que já criminaliza condutas que autorizem despesas que não estejam devidamente orçamentadas, contabilizadas”.

Porém, sublinhou que “há muitos mecanismos de responsabilização a aperfeiçoar, para dignificar todo o sistema”.

Paula Teixeira da Cruz reiterou que essa “é uma aposta para quem intervém na coisa pública e na actividade política”, mas reconheceu que é “uma tarefa dura e difícil”.

“Porém, o sistema como está não fica”, garantiu a ministra, que falava aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo para facilitar a obtenção de passaportes, em Lisboa


* Não podíamos estar mais de acordo com a Sra. Ministra. É um insulto à inteligência que existam personalidades com as mais altas funções governamentais, que possam cometer ilicitudes como as que o Presidente do Governo Regional da Madeira comete, e, no acto da mais serôdia arrogância chama canalhas aos jornalistas e despreza a atitude crítica do primeiro-ministro. Este homem não presta.

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3 – Pela estrada fora…

aibag testicular

CABRIOLET À RÉ

TRABALHO INFANTIL

ASSISTÊNCIA EM VIAGEM

ECOLÓGICO

CAMUFLADO E TRANSPORTE ESCOLAR

CIRCO DO SOLEIL



JARDINICES



NR: Que fique claro o não fazermos campanha por ninguém para as eleições regionais, simplesmente achámos piada a esta montagem

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LEONOR PINHÃO



Vamos ter uma semana 
                            de fair-play?

O que é que Vítor Pereira e Jorge Jesus têm de comum nesta altura do campeonato, para além de ambos terem visto as respectivas equipas perder dois pontos contra adversários que na época passada jogavam na divisão inferior?

Por muito chocante que seja para os adeptos mais engalfinhados do FC Porto e do Benfica, o que os dois técnicos tiveram em comum foi uma reacção tranquila, transbordante de fair-play, no momento em que as suas equipas, as mais poderosas da competição, tropeçaram em Barcelos, no caso do treinador do Benfica, e em Aveiro, na casa emprestada ao Feirense, no caso do treinador do FC Porto.

Jesus explicou o 2-2 contra o Gil Vicente pelo facto, indesmentível, de os seus jogadores terem tirado "o pé do acelerador" julgando-se antecipadamente vencedores. Vítor Pereira explicou o 0-0 frente ao Feirense pelo facto de o FC Porto não ter estado "ao seu nível". Esta fleuma quase britânica dos dois treinadores portugueses, quando se aproxima o grande clássico, deve causar os maiores engulhos aos departamentos de agitação e propaganda afectos aos dois clubes arqui-rivais. Do ponto de vista desportivo, esta 5ª jornada ficou marcada pela escorregadela dos campeões nacionais mas, do ponto de vista político, ficou marcada pela contenção de Vítor Pereira, que nem protestou a expulsão do jovem James Rodríguez, atribuindo ao árbitro o malévolo plano pré-estabelecido de desfalcar o FC Porto da sua mais recente jóia para o clássico da próxima sexta-feira. Isto é que é uma grande novidade!

No que respeita ao actuais candidatos da segunda linha, o Sp. Braga atrasou-se um bocadinho e o Sporting quase, quase...

IN "CORREIO DA MANHÃ"
20/09/11

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HOJE NO
"A BOLA"


Secretário de Estado confirma facturas não contabilizadas no IDP

O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, confirmou hoje numa audição parlamentar a existência de 635 facturas encontradas no Instituto do Desporto de Portugal (IDP) sem estarem registadas na Contabilidade Pública.

Uma auditoria confirmou a existência das mesmas, no valor total de 6,061 milhões de euros.

Os dados da auditoria, referidos como muito graves por Alexandre Mestre, serão agora enviados à Procuradoria Geral da República, Inspecção Geral de Finanças, Direcção Geral do Orçamento e Tribunal de Contas.


* Mais um exemplo de como pessoas com responsabilidades de chefia re(ç)oubam o salário que os portugueses lhes pagam, ao praticar estas falcatruas. Há muito jardineiro por aí.

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5 - ATÉ QUANDO ESTA VERGONHA???






HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"


Desespero leva irmãos à morte

O desespero pela falta de dinheiro e a solidão de Cristina e Pedro, dois irmãos de 53 e 57 anos, que viveram o último ano como sem-abrigo, nas ruas de Lisboa, acabaram anteontem à noite em tragédia. Os dois decidiram pôr termo à vida, lançando-se para a frente de um comboio, às 21h30, na estação de Paço de Arcos.

Cristina teve morte imediata, mas o irmão Pedro foi ainda transportado com vida para o Hospital de S. Francisco Xavier, Lisboa, vindo a falecer de madrugada devido aos múltiplos traumatismos. As razões para a tragédia estão explicadas numa carta de despedida, encontrada no bolso das calças de Pedro – desempregado há anos, depois de ter trabalhado numa empresa de publicidade. A irmã nunca trabalhou. "Estava escrito que se sentiam abandonados e viviam em pobreza extrema devido à crise económica", diz ao CM fonte policial. "Fico muito triste. Eles não tinham ninguém", conta Maria Otília, 77 anos, prima afastada e única familiar notificada.

Cristina e Pedro viveram sempre com a mãe na casa arrendada na rua de Angola, Lisboa, até à sua morte no ano passado, aos 88 anos. Foi aí que os dois se viram despejados e tiveram de viver na rua, até terem acabado com as próprias vidas.


* A crise na sua expressão mais horrorosa

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Patti Smith

Because the night



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Distribuição aumenta vendas em 6% e 
cria 5 mil postos de trabalho
Num ano em que a facturação aumentou 6%, 
as empresas de distribuição em Portugal 
criaram 5,1 mil novos postos de trabalho.

Apesar do actual contexto económico a nível mundial e também em Portugal, foram 5.195 os postos de trabalho criados ao longo de 2010 pelas empresas pertencentes à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que, em termos de volume de negócio representam 9,1% do PIB português.

No total estas 109 empresas empregavam 93.068 colaboradores, 70% dos quais com contrato efectivo. A APED salienta ainda que nos últimos cinco anos foram criados 38.331 novos empregos, o que representa um aumento de 42%.

Em termos de insígnias, o Pingo Doce, da Jerónimo Martins, foi a empresa que criou mais postos de trabalho no ano de 2010 (2.723), sendo também a empresa do universo APED com maior número de colaboradores (24.152).

Grupo Sonae é campeão das vendas

No ano passado o volume de negócio destas empresas cresceu 6%, atingindo os 15.708 milhões de euros. Desse montante, 71% corresponde à área alimentar, 10% à electrónica de consumo, 7% ao mobiliário, 5% ao têxtil e 3% ao desporto.

Quanto ao "ranking" por empresa, a APED adianta que a Sonae reforçou a liderança, com vendas consolidadas de 5,2 mil milhões de euros, seguindo-se o Pingo Doce, com 3,4 mil milhões de euros.

Na análise por segmentos de negócios, a liderança também pertence à Sonae. O Continente obteve receitas de 3,5 mil milhões de euros e um crescimento de 5% face a 2009, enquanto no não-alimentar a Worten conseguiu receitas de 765 milhões de euros e um crescimento homólogo de 9%.
A APED assinala ainda que embora ocupe apenas o nono posto em termos de volume de vendas, a Leroy Merlin destaca-se por liderar a tabela das empresas com a maior taxa de crescimento homólogo, mais 38%, seguida pela Punto Roma (33%), Feu Vert (30%), LG Coutinho (29%) e Decathlon (22%)".

No final do ano as empresas associadas da APED detinham 2.733 lojas, o que correspondia a 2,8 milhões de metros quadrados de área de venda.


* A distribuição é um ramo importante da economia portuguesa mas gostaríamos de saber quantas falências no pequeno retalho, são fruto daquele aumento de 6% nas vendas das grandes superfícies. Números em abstrato dizem pouco, servem mais para enganar.


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NÃO PARE ATRÁS DE UM CAMIÃO



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
 
Desacordo pode provocar fortes cortes
Programa de ajuda alimentar divide UE

O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), que em Portugal abrange cerca de 400 mil pessoas, está em risco de sofrer fortes cortes nos próximos dois anos, face a desacordos entre os Estados-membros da União Europeia. Numa reunião de ministros da Agricultura da UE realizada, ontem, em Bruxelas, os 27 voltaram a não chegar a acordo sobre os moldes do programa até ao futuro quadro orçamental comunitário 2014-2020, tendo Portugal defendido a instituição de um sistema sem cofinanciamento que parece ter poucas hipóteses de vingar.
Os problemas tiveram início com um acórdão do Tribunal de Justiça de abril passado, que deu razão a uma queixa apresentada pela Alemanha, por o PCAAC não estar apenas a recorrer ao chamado sistema de intervenção – os excedentes agrícolas europeus -, mas também a comprar no mercado.
Para resolver o assunto, Bruxelas propôs a introdução do cofinanciamento nesta política, ou seja, uma parte do programa ser pago pela comunidade europeia, outra parte pelo Estado-membro. 'Sensibilizámos e chamámos a atenção para o facto de um sistema de cofinanciamento num programa de apoio aos carenciados, numa política com cariz social, ser completamente paradoxal', apontou o secretário de Estado da Agricultura, Diogo Santiago Albuquerque.
O governante sublinhou que 'Portugal, com as dificuldades orçamentais que tem e que vai ter para o ano – e os cortes orçamentais vão ser claros -, não se pode permitir a ter um programa que é cofinanciado e que é obrigado a cofinanciar, sob pena de não utilizar o programa', pelo que foi 'bastante contundente', quanto a este aspeto.


* A Alemanha e a França são a União Europeia, a Inglatera quer ser e os restantes 24 são marionetes mais ou menos bailarinas consoante a música do PIB. O resto é paleio chauvinista!

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6 - FOTOS EM MOVIMENTO



HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Semana da "indignação" começa hoje

Os profissionais das forças e serviços de segurança iniciam hoje a "Semana da Indignação dos Polícias" para exigir ao Governo que os coloque nas novas tabelas remuneratórias a que legalmente têm direito.
Convocada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, a semana de protesto começa com uma reunião no Porto, onde vai ser feita uma avaliação da atual situação, e termina no dia 28, em Lisboa, com uma manifestação ou concentração.

O secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que só desistem da semana de protesto se o Ministério da Administração Interna (MAI) garantir que coloca todos os profissionais das forças de segurança na nova tabela remuneratória, que entrou em vigor em janeiro de 2010.

Ao longo da semana, cada estrutura representativa das forças e serviços de segurança vai promover a suas próprias iniciativas de protesto.

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), o maior sindicato da PSP, desafia os polícias a passarem menos multas e a faltarem ao trabalho de forma legal durante a semana de protesto.

Também a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), a estrutura mais representativa da GNR, apelou a todos os militares desta força de segurança para que participem na semana de luta, passando a mensagem que "dentro do quadro legal devem exercer os seus direitos para demonstrar a indignação".

Além da APG e da ASPP, fazem parte da CCP a Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e a Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.

Destas estruturas só o sindicato dos investigadores do SEF é que não vai participar nos protestos por estar em negociações com a tutela.

A principal reivindicação está no incumprimento da aplicação das novas tabelas remuneratórias na PSP e na GNR, tendo em conta que há profissionais que já foram colocados nos novos índices remuneratórias em 2010 e outros, a maioria, ainda não transitaram.

Na semana passada, no Parlamento, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que é "muito reduzida" a margem de manobra para resolver o problema das remunerações que herdou do anterior executivo socialista, tendo em conta o impacto financeiro, mais de 60 milhões de euros.


* Os agentes de seurança são mal pagos, a maioria vive com precaridade e alguns de tão frágeis são corruptíveis. Viva o "Direito à Indignação"

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3 - A CAMA FECHADA EUROPEIA








HOJE NO
"RECORD"
 
Ranking FIFA: 
Portugal sobe para 5.º lugar
Espanha volta à liderança

Portugal subiu três posições no ranking da FIFA atualizado esta quarta-feira, passando do 8.º para o 5.º lugar, com 1.158 pontos.

A Espanha recuperou a liderança da tabela, com 1.605 pontos, depois de permanecer um mês fora da liderança ocupada então pela Holanda, seleção que volta a recuar para o 2.º posto.

A descida de Inglaterra do 4.º para o 8.º lugar e a subida do Uruguai de 5.º para 4.º são outros dos destaques no top-10 da FIFA, além da nova descida do Brasil, da 6.ª para a 7.ª posição.

A Alemanha continua a ocupar o 3.º posto, a Itália subiu um lugar, ocupando agora o 6.º, ao passo que a Argentina cedeu o 9.º à Croácia e fecha o grupo dos 10 primeiros.

Classificação:

1. Espanha (2.ª no ranking de agosto), 1.605 pontos
2. Holanda (1), 1.571
3. Alemanha (3), 1.290
4. Uruguai (5), 1.184
5. Portugal (8), 1.158
6. Itália (7), 1.142
7. Brasil (6), 1.132
8. Inglaterra (4), 1.089
9. Croácia (10), 1.057
10. Argentina (9), 1.024


* Muito gostaríamos que este fosse o ranking da "Qualidade de Vida", mas os  selecionadores  nacionais desta  modalidade  são fraquinhos...

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2- FONTARTE





HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
 
A China "está a comprar a Europa", 
como fez em África alerta estudo europeu
A China "está a comprar a Europa", replicando a estratégia seguida em África, alerta um estudo 
europeu divulgado, esta quarta-feira, em Pequim

"Outrora um grande mas distante parceiro comercial, a China também é agora um poderoso actor dentro da própria Europa", afirma o estudo, assinado por três investigadores do European Council on Foreign Relations (ECFR).

A Europa não é uma fonte de matérias-primas, mas "possui tecnologias avançadas que interessam à China" e, além disso, "necessita de dinheiro a curto prazo", o que a China parece possuir em grande quantidade.

Há cinco anos - salienta o estudo -- o investimento chinês na Europa somava 1300 milhões de dólares (948 milhões de euros): em 2011, aquisições de empresas chinesas em Espanha, Hungria e Noruega excederam, cada uma delas, aquele montante, salienta.

Entretanto, um fabricante automóvel chinês, a Gelly, sediado em Hangzhou, leste da China, comprou a Volvo e empresas chinesas de transportes "estão a comprar, alugar ou a gerir portos, aeroportos e bases logísticas através do continente europeu", exemplifica o estudo.

Os autores do estudo -- François Godement, Jonas Parello-Plesner e Alice Richard -- defendem, contudo, que a Europa "não deve recorrer ao proteccionismo", mas reclamar "reciprocidade".

"A Gelly pode comprar a Volvo, mas a Volvo não poderia comprar a Gelly", observou Jonas Parello-Plesner num encontro com jornalistas e diplomatas na Embaixada da Dinamarca em Pequim, promovido pelo FCCC (Foreign Correspondente Club of China).

O estudo alerta que "enquanto competem uns com os outros para atrair investimentos chineses, os países europeus reduzem a capacidade de negociar colectivamente o recíproco acesso aos mercados chineses".

"Os europeus não devem culpar a China por aproveitar a oportunidade para expandir a sua influencia dentro da Europa (...) Devem, antes, unir-se para que as empresas europeias possam competir na China da mesma maneira que as companhias chineses competem na Europa", preconiza o estudo.

Em 2010, a China tornou-se a segunda maior economia do mundo, ultrapassando o Japão, e as suas reservas em divisas atingiram em Junho passado cerca de 3,2 biliões de dólares (2,34 biliões de euros), mais 30,3 por cento que um ano antes.

Criado em 2007, o European Council on Foreign Relations assume-se como "o primeiro think-tank pan-europeu" e a sua direção inclui, entre outros, Javier Solana, Emma Bonino Joschka Fischer e Timothy Garton Ash.


* Dois redactores deste blogue visitaram a China em 2007 e 2010 respectivamente. A sensação de gigantismo económico foi uma das primeiras e piores impressões. Os chineses são pragmáticos e traçam objectivos económicos, sociais, culturais, desportivos e outros, que cumprem com erros minimizáveis.
Os europeus são uns "tótós", pois na ganância do ganho rápido, andam a exportar "conhecimento" para a China que o recebe com prazer e o devolve com lucro.


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CARRINHO
REVOLUCIONÁRIO




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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Défice do Estado melhora 2 mil milhões 
de euros até Agosto
Crescimento de 4,8% nas receitas do Estado justifica descida do défice nos oito primeiros meses do ano. 
A despesa continua em queda, embora a menor 
ritmo do que o verificado até Julho.

O défice do Estado situou-se em 7,202 mil milhões de euros primeiros oito meses do ano, o que representa uma melhoria de 2,024 mil milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.

A melhoria, de acordo com a Síntese Económica de Conjuntura, resultou de uma aceleração do crescimento das receitas, embora as despesas tenham registado uma menor contracção.

A melhoria, de acordo com a Síntese Económica de Conjuntura, resultou de uma aceleração do crescimento das receitas, embora as despesas tenham registado uma menor contracção, comparando com o verificado até Julho.

As receitas do Estado aumentaram 4,8% até Agosto, acima da taxa de crescimento de 4,4% verificada até Julho, o que a DGO justifica com o comportamento da receita de IRC (subida de 9,5%).

No lado da despesa, a queda homóloga verificada nos oito primeiros meses do ano foi de 2,9%, o representa uma descida menos intensa do que a verificada até Julho (-2,9%). Uma prestação que a DGO justifica com o “perfil de execução mais acentuado em 2011 da contribuição financeira para a Caixa Geral de Aposentações”.

A Segurança Social registou um excedente de 734 milhões de euros, pelo que o défice da Administração Central e da Segurança Social foi de 5,27 mil milhões de euros, quando o objectivo do Orçamento do Estado para este ano aponta para um desequilíbrio de 9,1 mil milhões de euros. Na receita o grau de execução está nos 62,7% e na despesa em 62%.

Quanto aos Serviços e Fundos Autónomos, registaram um excedente de 1,19 mil milhões de euros, enquanto o Serviço Nacional de Saúde teve um défice de 198 milhões de euros, quase metade do apurado no período homólogo.

Despesa com juros sobe 13,2%

Os dados revelados pela DGO mostram que o Estado está a cobrar mais impostos e a diminuir as despesas, dois factores que contribuem para redução no desequilíbrio das contas públicas.

As receitas fiscais cresceram 5,1%, beneficiando com os vários aumentos de impostos que foram implementados este ano, como a subida do IVA e do IRS. Do lado das receitas a má notícia está nas receitas de capital, que desceram 34,3%.

Nos impostos, destaca-se o crescimento do IVA em 10,5%, o que mostra uma desaceleração face aos 12,3% verificados em Julho e aos 14% de Junho. A DGO explica que esta tendência “reflecte o relativo empolamento da receita de IVA em Julho e Agosto de 2010, em consequência da antecipação de consumos em Maio e Junho de 2010 face à iminência da subida do IVA.

Em sentido inverso, a receita do IRC aumentou 9,5% até Agosto, enquanto estava em alta de 2,8% em Julho. O IRS aumentou 2,1% e o ISP caiu 3,3%.

Nas despesas destaca-se a descida de 3,9% na despesa corrente, que foi parcialmente anulada pela despesa de capital (sobretudo dinheiro que Portugal paga em juros aos seus credores), que aumentou 13,2% para 2,1 mil milhões de euros.

Deste modo, o défice primário (que exclui custos com juros) situou-se, nos primeiros nove meses, em 3,6 mil milhões de euros, uma redução de 2,47 mil milhões de euros.


* Sangue, Súor e Lágrimas

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6 - FAMOSOS  EM  GRAFITE

 
 




 
10 - PENSADORES


JORNAIS DE HOJE

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BOM  DIA