21/08/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


 Máxima do reformado

A minha mulher perguntou-me com sarcasmo:
"Que pensas fazer hoje?"
"Nada."
Diz-me ela:
"Isso foi o que fizeste ontem!"
"Sim, mas ainda não acabei."

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Cenas para ficar ZEN
















enviado por A.M.D.

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NAFTALAN

Uma clínica na cidade de Naftalan, a 160 quilómetros da capital do Azerbaijão, Baku, encontrou um uso terapêutico para sua abundante quantidade de petróleo bruto disponível no país.
O Azerbaijão é um dos maiores exportadores mundiais de petróleo, e nas planícies do oeste do país o “ouro negro” vem escoando para fora da terra por séculos. Na verdade, eles têm tanto da coisa que na cidade de Naftalan, eles usam o excesso de petróleo bruto como uma cura para várias doenças.
É a especialidade da famosa Clínica Naftalan, onde pessoas de toda a antiga União Soviética e até mesmo dos Emiratos Árabes e da Europa vêm para tratar várias doenças de pele, reumatismo, artrite e até mesmo problemas nervosos com petróleo. Médicos dizem que a terapia do óleo milagroso pode ser usada para tratar até cem diferentes problemas de saúde.



O tratamento mais populares em Naftalan é justamente o banho de petróleo bruto. Pacientes submergem seus corpos em 35 litros de petróleo cru, a uma temperatura de 40 graus. Muitos deles dizem que o óleo quente relaxa as articulações e que gostariam de passar mais de 10 minutos de imersão no líquido negro. No entanto,  uma vez que ele contém quase 50% de naftaleno, um hidrocarboneto considerado potencialmente cancerígeno pela legislação da União Europeia, sessões mais longas poderiam ser perigosa para sua saúde.
Os médicos da clínica alegam que milhões de pessoas já foram tratadas em Naftalan ao longo dos anos e nenhuma deles sofreu qualquer complicação. Ainda assim, como precaução, eles limitam as sessões em 10 minutos e não mais do que um banho por dia durante um tratamento de 10 dias.
De acordo com o Alif Zulfugar, gerente da clínica, o óleo usado para banhos terapêuticos, conhecido como Naftalan, é pesado para uso industrial, por isso é empregado para fins clínicos. A substância não passa por nenhum tipo de tratamento, apenas é carregada em petroleiros e entregue para a clínica.
A maior parte do petróleo é aquecido e despejado em compartimentos para ser utilizada nos banhos, mas existem outros tratamentos disponíveis também. A resina de petróleo bruto é extraída e aplicada nos membros do paciente, auxiliando o sistema nervoso e o sangue e aliviando dores nas articulações.
Embora a equipe da Clínica Naftalan se certifique de que os pacientes sejam muito bem lavados após o banho, todas eles ainda carregam algumas gotas de óleo aonde quer que vão, já que a pele continua a exalar resquícios do petróleo por um período de dois a três dias. 

NR: Infelizmente não conseguimos obter imagens legendadas em português, mas entendemos que a inglesa é bastante acessível.
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ESCLARECEDOR
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ANA SOUSA DIAS


Optimismo e lógica


A rocha estava pronta para nos cair em cima mas aqueles que a empurravam não tiveram a amabilidade de tentar evitar a derrocada ou de nos avisar do perigo.
Em Junho, uma revista norte-americana publicou um trabalho sobre a propensão humana para o optimismo. É um tema que as neurociências e as ciências sociais investigam, procurando explicar a predisposição para acreditarmos que o futuro será melhor do que o presente.
O optimismo seria indispensável à humanidade, defendem. Não estaríamos aqui se os nossos antepassados não tivessem esperança no futuro, não nos levantaríamos de manhã se não pensássemos que os problemas podem resolver-se. Levada ao extremo, é essa a lógica que nos faz apostar no euromilhões, sabendo como é ínfima a probabilidade de ganhar.
Esta tese explica muito do comportamento humano ao longo da História, mas não explica as irresponsabilidades com que nos deaparamos no dia-a-dia.
Por exemplo, espanta-me que haja quem ignore avisos de perigo iminente, como acontece nas praias cujas arribas estão em risco de derrocada.
Usando o raciocínio oposto ao do euromilhões, é como se pensassem que a probabilidade de isso acontecer naquele preciso momento é tão baixa que não é possível.
Mas espanta-me ainda mais a informação que hoje o JN dá sobreo elevado número de contratações que os municípios da região Norte têm feito nos últimos anos, quando todos pensávamos que as admissões estavam congeladas. E não percebo que a taxa de absentismo seja aí muito mais elevada do que no resto do país. Todas as pessoas eram necessárias ou entraram muitos amigos e colegas de partido que agora têm outras coisas para fazer?
A gestão de uma câmara deve ter regras que nos tranquilizem enquanto cidadãos. Uma equipa eleita tem de prestar contas, e não apenas quando se submete ao voto popular, tal como quem gere mal uma empresa pública deve ser responsabilizado pelos efeitos que causou.
Talvez tenha sido irracional o percurso que nos trouxe até à crise em que vivemos, com a "troika" no papel do pedregulho que inexoravelmente obedece à lei da gravidade.
A rocha estava pronta a cair-nos em cima mas aqueles que a empuravam não tiveram a amabilidade de tentar evitar a derrocada ou de nos avisar do perigo. Agora estão no alto da arriba, a apontar-nos o dedo e a multar-nos a torto e a direito, como se não tivessem responsabilidade.
Ter esperança é uma característica humana, mas também a indignação. Não podemos cruzar os braços à espera de que quem nos governa, na câmara, no país, na Europa, nas agências de rating, venha dizer-nos que afinal estávamos a viver acima das nossas possibilidades. 

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
18/08/11

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INDISPENSÁVEL PARA QUEM QUISER VISITAR MOÇAMBIQUE...
A seguir vamos ter um acordo luso-africano e os portugues passa-se a falar e escrever assim…. 
 
São 6 da manhã. Moçambicano não dorme, ferra. O despertador toca. Ele não se levanta cedo, madruga. E não vai tomar duche, vai duchar. E não se arranja, grifa-se bem. Depois não toma pequeno-almoço, mata-bicha. E não bebe café solúvel e pão com doce, toma café batido e bread com jam. Não sai de casa para ir trabalhar, vai no serviço.

E quando chega ao local de trabalho não pede desculpa por ter atrasado, diz sorry lá, que tive problema de transporte. E não trabalha até ao meio dia, djoba até àquela hora das 12. E aí não pede ementa, pede menu. E não come, tacha. Não come batata frita, come chips. Não come salsichas, come vorse.

Não come costeleta, come t-bone. E não bebe uma laurentina preta, toma uma escura. E não fala com o amigo sobre a namorada, bate papo "brada, minha dama". E não gosta muito, grama maningue. E na saída do restaurante não vê as mulheres que passam, aprecia as damas. E não seduz, paquera. E não faz convite, pede contacto. E não a segue, vai à sua trás. E não encontra um conhecido mais velho, apanha um jon cota. Na rua não compra cajú, compra castanha. E não tira fotografias, fota.

No escritório, a empregada não despeja o lixo, no ofice trabalhadora vai deitar. E não traz o jornal, leva. E não põe insecticida, baygona. E não tem reuniões, tem meetings. E no computador ele não escreve, taipa. E depois não faz impressão, printa. E não trabalha as fotografias em Photoshop, fotoshopa. E para fazer um intervalo não vê o patrão, tcheka o boisse. E não sai para dar uma volta , dá um djiko. E não escreve sms para a amiga colorida, manda mensagem para a pita. E não mente dizendo que está ocupado, mafia que tá bizi. Moçambicano não trai, cornea. Não caminha, estila. Não se faz de difícil, jinga.

Não acaba uma tarefa, ultima. E no fim do trabalho não vai, baza. E com os amigos não tem negócios, tem bizne com bro. E ao fim do dia não vai ao ginásio, djima. E não tem bicicleta, tem bikla. E não está musculoso, tá big. E não faz saudação batendo na mão do amigo, deketa. E não gosta de aproveitar a vida, enjoya laifa. De tarde não bebe chá e come pão com manteiga e queijos, toma chá. E não vai buscar a namorada que está num cabeleireiro distante, a arranjar as unhas e a fazer tranças no cabelo, vai apanhar dama que faz unha e entrança láaaaaaa no salão. E não bebem um refrigerante, tomam refresco. E a namorada não usa mini-saia e saltos altos e anda descapotável, põe sainha e uns saltos e tá descartável. E não lhe diz que é bonita, diz "tens boas".


Não tocar!  Pintado de fresco 






LINDA MARTINI





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10 – ANÚNCIO DE MOTEL




ESTA SEMANA NO
" SOL"


Madeira pede mais 50 milhões 
de euros em subsídios

A Assembleia Legislativa da Madeira enviou ao Parlamento nacional duas propostas que aumentam as verbas do Orçamento do Estado a transferir para aquela região autónoma: subsídios extraordinários para pensionistas e forças de segurança no arquipélago.

A factura atinge perto de 50 milhões de euros por ano. Mas a Assembleia da República (AR) vai travar os projectos, que não irão a votação nos tempos mais próximos.

A proposta mais onerosa consiste num complemento de pensão mensal, de 65 euros, que visa «compensar os custos da insularidade», a atribuir aos pensionistas por velhice, invalidez ou com pensão social até ao limite do salário mínimo.

Segundo dados da Segurança Social, existem cerca de 65 mil pensionistas na Madeira (velhice, sobrevivência e invalidez). Como em Portugal cerca de 80% das pensões não chegam sequer ao Indexante de Apoios Sociais (419 euros), uma medida destas na Madeira deveria ficar em mais de 40 milhões de euros.

O subsídio aos pensionistas já existe nos Açores, mas neste caso é pago pelo Orçamento regional.

A outra proposta é dirigida às forças de segurança no arquipélago. Apoiando-se num diploma de 1951, prevê o alargamento a todos os efectivos de uma compensação salarial que já é atribuída aos agentes da PSP destacados na ilha de Porto Santo, no valor de um terço do salário. O efectivo da PSP na Madeira é de 800 elementos e o da GNR é de 200, pelo que a medida deveria custar cerca de seis milhões de euros, tendo em conta a média salarial destas forças de segurança.

Diplomas na gaveta

Os dois diplomas foram aprovados pela Assembleia Legislativa da Madeira no final de Julho. No caso do complemento de pensão para os idosos, a proposta teve os votos a favor do PSD, PCP, CDS e do MPT. O subsídio destinado às forças de segurança teve uma base de apoio ainda mais alargada: PSD, PCP, CDS, BE e MPT. O PS votou contra.

Mas o apoio dos partidos a nível regional parece não ter eco na Assembleia da República. José Manuel Rodrigues, deputado do CDS eleito pela Madeira e vice-presidente da bancada centrista, defende que não há condições para aprovar os diplomas: «Com a actual situação financeira do país, não é possível».

A mesma opinião é partilhada pelo deputado social-democrata madeirense Guilherme Silva. «Dados os condicionalismos financeiros, não vejo que valha a pena insistir agora num agendamento», sublinha, defendendo que os projectos devem esperar pela melhoria da situação económica do país.

A Madeira, pela voz de Alberto João Jardim, já veio reclamar também uma fatia do empréstimo da troika a Portugal. Isto numa altura em que foi detectada uma derrapagem de 277 milhões de euros nas contas públicas da região – que Jardim justificou como uma forma de «defender o povo madeirense» e «reagir» às medidas do anterior Governo, «que visavam parar a vida do arquipélago».


* A sanguessuga em forma de caruncho

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10 - CADA FOTO UMA HISTÓRIA

 ESCREVA-A

BOM  DIA







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