27/03/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA





CONVERSA À RASCA


- Então, foste à manifestação da geração à rasca?
- Sim, claro.
- Quais foram os teus motivos?
- Acabei o curso e não arranjo emprego.
- E tens respondido a anúncios?
- Na realidade, não. Até porque de verão dá jeito: um gajo vai à
praia, às esplanadas, as miúdas são giras e usam pouca roupa. Mas de inverno é uma chatice. Vê lá que ainda me sobra dinheiro da mesada que os meus pais me dão. Estou aborrecido.
- Bom, mas então por que não respondes a anúncios de emprego?
- Err...
- Certo. Mudando a agulha: felizmente não houve incidentes.
- É verdade, mas houve chatices.
- Então?
- Quando cheguei ao viaduto Duarte Pacheco já havia fila.
- Seguramente gente que ia para as Amoreiras.
- Nada disso. Jovens à rasca como eu. E gente menos jovem. Mas todos à rasca.
- Hum... E estacionaste onde? No parque Eduardo VII?
- Tás doido?! Um Audi TT cabrio dá muito nas vistas e aquela zona é manhosa. Não, tentei arranjar lugar no parque do Marquês. Mas estava cheio.
- Cheio de...?
- De carros de jovens à rasca como eu, claro. Que pergunta!
- E...?
- Estacionei no parque do El Corte Inglés. Pensei que se me
despachasse cedo podia ir comprar umas coisinhas à loja gourmet.
- E apanhaste o metro.
- Nada disso. Estava em cima da hora e eu gosto de ser pontual.
Apanhei um táxi. Não sem alguma dificuldade, porque havia mais jovens à rasca atrasados.
- Ok. E chegaste à manif.
- Sim, e nem vais acreditar.
- Diz.
- Entrevistaram-me em directo para a televisão.
- Muito bom. O que disseste?
- Que era licenciado e estava no desemprego. Que estava farto de pagar para as reformas dos outros.
- Mas, se nunca trabalhaste, também não descontaste para a segurança social.
- Não? Pois... não sei.
- Deixa-me adivinhar: és licenciado em Estudos Marcianos.
- F***-se! És bruxo, tu?
- Palpite. E então, gritaste muito?
- Nada. Estive o tempo todo ao telemóvel com um amigo que estava na manif do Porto. E enquanto isso ia enviando mensagens para o Facebook e o Twitter pelo iPhone e o Blackberry.
- Mas isso não são aparelhinhos caros para quem está à rasca?
- São as armas da luta. A idade da pedra já lá vai.
- Bem visto.
- Quiriquiri-quiriquiri-qui! Quiriquiri-quiriquiri-qui!
- Calma, rapaz. Portanto despachaste-te cedo e ainda foste à loja gourmet.
- Uma merda! A luta é alegria, de forma que continuámos a lutar Chiado acima, direitos ao Bairro Alto. Felizmente uma amiga, que é muito previdente, tinha reservado mesa.
- Agora os tascos do Bairro aceitam reservas?
- Chamas tasco ao Pap'Açorda?
- Errr... E comeram bem?
- Sim, sim. A luta é cansativa, requer energia. Mas o pior foi o vinho. Aquele cabernet sauvignon escorregava...
- Não me digas que foste conduzir nesse estado.
- Não. Ainda era cedo. Nunca ouviste dizer que a luta continua? E
continuou em direcção ao Lux. Fomos de táxi. Quatro em cada um, porque é preciso poupar guito para o verão. Ah... a praia, as esplanadas, as miúdas giras e com pouca roupa...
- Já não vou ao Lux há algum tempo, mas com a crise deve estar meio morto, não?
- Qual quê! Estava à pinha. Muita malta à rasca.
- E daí foste para casa.
- Não. Apanhei um táxi para um hotel. Quatro estrelas, que a vida não está para luxos.
- Bom, és um jovem consciente. Como tinhas bebido e...
- Hã?! Tu passas-te! A verdade é que conheci uma camarada de luta e...bem... sabes como é.
- Resolveram fazer um plenário?
- Quê? Às vezes não te percebo.
- Costuma acontecer. E ficaram de ver-se?
- Ha! Ha! Ha! De ver-se, diz ele. Não estás a ver a cena. De manhã
chegámos à conclusão que ela era bloquista e eu voto no Portas. Saiu porta fora. Acho que foi tomar o pequeno-almoço à Versailles.
- Tu tomaste o teu no hotel.
- Sim, mas mandei vir o room service, porque ainda estava meio ressacado.
- Depois pagaste e...
- A crédito, atenção. Com o cartão gold do Barclays.
- ... rumaste a casa.
- Sim, àquela hora a A5 não tinha trânsito. Já não havia malta à rasca a entupir o tráfego.
- Moras onde? Paço d'Arcos? Parede?
- Que horror! Não, não. Moro na Quinta da Marinha, numa casita modesta que os meus pais se vêem à rasca para pagar. 
Para a próxima levo-os comigo.

enviado por DAM

QUE SE LIXE A VELHA


HISTÓRIA DO GATO E DA LUA


KIA

 
HONORÁVEL HIPOCRISIA
(quão amigos fomos!!! convinha...)




O SORRIDENTE AMIGO SOCRATES



O AFECTUOSO LULA DA SILVA


O TOP MODEL SARKOZY



DEAR FRIEND TONY BLAIR



O FLEUMÁTICO GORDON BROWN



IL FRATELLO  BERLUSCONI


YES WE CAN


O EMIR VLADIMIR



O POR SUPUESTO ZAPATERO


O CHIRAC DAS ARÁBIAS


O BEN ALI QUE JÁ FOSTE



O MUBARAK FARAÓNICO


O PALESTINO MAHMOUD ABBAS



O DMITRI MEDVEDEV STOLICHNAYA


(L to R) Libyan Leader Moamer Kadhafi, Angolan President Jose Eduardo dos Santos, Egyptian President Hosni Mubarak, Senegalese President Abdoulaye Wade and Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva are pictured after a meeting of the Group of Eight..

 

 CON FIDEL
RETRATO DE FAMÍLIA COM A MATER MERKEL

FERNANDA CÂNCIO

FERNANDA CÂNCIO

Coisas básicas

Ninguém que tenha votado no PS gostou dos últimos PEC. Ninguém gostou de ver anunciar cortes nas prestações sociais e nos salários dos funcionários públicos, nem aumentos de impostos. Obviamente não foi para isso que os eleitores escolheram o PS - os eleitores do PS não defendem o fim do Estado Social, nem a retracção do investimento público, nem a diminuição das garantias em caso de despedimento. Também é óbvio, porém, que ninguém no Governo gostou de propor essas medidas - e é-o tanto mais quanto elas contradizem as que foram adoptadas no início da reacção à crise internacional, e que se caracterizaram por um reforço no investimento público e na contenção dos danos sociais (aqui como noutros países). Foi essa a receita inicialmente apresentada como reacção certa, e é ainda, aliás, a preconizada por economistas de renome como o Nobel Joseph Stiglitz - uma espécie de New Deal. Stiglitz diz que o que se está a passar é um erro que conduz à debilitação crescente das economias, e exaspera-se por os governos estarem a seguir a indicação "dos estúpidos mercados financeiros que nos meteram nos problemas que enfrentamos agora".
Certo é que os "estúpidos mercados financeiros" que causaram esta crise brutal com a sua insaciável cobiça estão mais fortes que nunca e a mudar a configuração político-económica do mundo, forçando um recuo avassalador das garantias sociais e empurrando os países para o liberalismo que em 2009 déramos, et pour cause, como morto. Para estupidez não está mal. É uma teoria da conspiração? É. Mas ninguém que tenha visto o documentário Inside Job a despede como hipótese.
O aumento exponencial dos juros aplicados aos empréstimos de Portugal e as sucessivas alterações do rating da dívida tanto podem assim ser uma irracionalidade ou a racional determinação de um percurso. E se a forma de reagir a isso tem sido ela sim completamente estúpida, inserido na Europa e comprometido com objectivos de redução do défice, Portugal isolado não podia fazer muito. É humilhante e deprimente, mas nas circunstâncias não há grande margem de manobra. E isso é tanto mais óbvio quanto não vimos nenhum dos partidos que chumbou o PEC IV apresentar alternativas - a não ser que "isto não pode ser" ou "não se podem pedir mais sacrifícios aos portugueses" sejam alternativas viáveis. Tanto assim é, aliás, que o Governo caiu não tanto pelo conteúdo das propostas deste PEC mas por não as ter discutido previamente com o PSD nem as ter apresentado ao PR (omissões discutíveis mas, no contexto, compreensíveis). Tanto assim é que sabemos que, ao contrário do PS, o PSD, a ser governo, aplicará, e aí com todo o gosto, medidas muito mais penalizadoras das chamadas garantias sociais. É esse o seu programa e é esse o programa "dos mercados". Só falta darmos-lhe o aval. 

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
25/03/11

2- PLANETA HUMANO »»» COMO A TERRA NOS FEZ


ALMORRÓIDA DESCONFIADA




Finanças alertam para mensagens 
fraudulentas sobre dívida


O Ministério das Finanças alertou este sábado para uma mensagem de correio electrónico sobre uma dívida a liquidar, recebida recentemente por um número significativo de contribuintes, sublinhando tratar-se de um e-mail "falso e fraudulento".

Segundo um comunicado do MF, trata-se de um caso de "phishing", através do qual os respectivos autores, de forma criminosa, tentam aceder a elementos de informação relativos aos contribuintes visados, estando a situação a ser alvo de investigação pelas entidades competentes.

O MF esclarece que todas as mensagens de correio eletrónico que a Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) envia aos contribuintes identificam sempre o nome completo e o número de contribuinte dos destinatários.

"A DGCI não envia nunca mensagens de correio electrónico genéricas e sem aquela identificação. O nome e o NIF que são enviados nas mensagens mail são sempre exactamente iguais aos que constam do cartão do contribuinte (ou do cartão do cidadão)", refere a nota do MF.

Por outro lado, a DGCI só envia mensagens mail aos contribuintes que tenham senha de acesso ao Portal das Finanças e que tenham autorizado a DCGI a enviar-lhe essas mensagens.

As mensagens são sempre enviadas para o endereço electrónico que os contribuintes indicaram no Portal das Finanças e nunca para qualquer outro, sendo que todas as caixas de correio da DGCI têm o formato xxx@dgci.min-financas.pt.
Quando a DGCI envia mensagens a contribuintes com dívidas, estes podem sempre conferir no Portal das Finanças, na opção "Consultar/Dívidas Fiscais", as suas dívidas, mediante autenticação com o número de contribuinte e a senha individual de acesso, explica o MF.

Caso nessa consulta conste que a mensagem de que "não foi encontrada informação processual", isso significa que as pessoas não têm dívidas fiscais.

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
26/03/11
ONDE ESTÁ A GUITARRA ????



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26/03/2011 17:00 – 27/03/2011 17:00

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RADIOATIVIDADE


1 - A FRUTA TAMBÉM SE COME COM OS OLHOS







1 - ÁFRICA A PRETO E BRANCO

TENHA UM BOM FIM DE SEMANA



 ... a exploração continua


COMPRE JORNAIS E REVISTAS

 trabalhador da pesada
Vara recebeu mais 
do que o presidente do BCP em 2010
Armando Vara, ex-administrador do Millennium BCP, recebeu 822 mil euros em 2010, apesar de ter estado no banco apenas até Julho, avançou a SIC. Vara recebeu mais dinheiro do que o próprio presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira
Os dados constam de um relatório do banco enviado esta semana à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O documento indica que Armando Vara recebeu 260 mil euros referentes aos meses de 2010 em que foi administrador do BCP e mais 562 mil euros para os outros meses, a partir de Julho, por ter assinado um acordo em como não iria trabalhar para outro banco.
No total, os 822 mil euros pagos a Armando Vara são superiores aos 647 mil euros que Carlos Santos Ferreira, presidente do banco, recebeu.
Armando Vara deixou o cargo de vice presidente do BCP em Julho, após o envolvimento do seu nome no processo Face Oculta, caso onde Vara é um dos 36 arguidos. Está acusado de três crimes de tráfico de influências.
Depois de deixar o BCP, Vara foi convidado para presidente da subsidiária da construtora brasileira Camargo Corrêa para África.
"SOL"

bom para Portugal
Grupo H: Dinamarca impõe empate na Noruega
Adversários de Portugal no apuramento para o Euro-2012, Noruega e Dinamarca empataram este sábado a um golo. Rommedahl (27 minutos) deu vantagem aos dinamarqueses, mas Huseklepp (81) logrou a igualdade.
Os noruegueses cederam assim os primeiros pontos nesta fase de qualificação, mas seguem na liderança, com 10 pontos nos quatro jogos disputados.
A Dinamarca tem agora sete pontos, os mesmos que Portugal, mas está em desvantagem no que diz respeito as golos marcados e no confronto directo.
"A BOLA"

dá para desconfiar...
Testemunha da Casa Pia desmente 
o que disse em tribunal
Oito anos depois do escândalo rebentar, Ilídio Marques, uma das testemunhas-chave do processo, diz agora que não foi abusado pelos arguidos condenados no Campus da Justiça e só abre uma exceção para Bibi.
"EXPRESSO"

 saber lusitano
Gene trava células tumorais
Investigadores portugueses descobriram um mecanismo que impede a formação de metástases. A investigação mostrou que o gene LRP1B – que existe em todas as pessoas mas fica alterado nos tumores – trava as células tumorais.
"CORREIO DA MANHÃ"

escolher a seriedade e o saber
Novo assessor de Cavaco é filho de Jaime Gama 
e delfim de Saldanha Sanches
O nome de João Taborda da Gama pode não dizer nada a ninguém, mas sabendo-se que é filho do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a segunda figura da nação e fundador do PS, pode parecer surpreendente a sua nomeação como assessor político do Presidente da República, Cavaco Silva.
João Gama foi aluno de Saldanha Sanches na Faculdade de Direito de Lisboa, onde se licenciou e completou o mestrado, tendo chegado a assistente. É neste momento professor na Universidade Católica. João Gama e Saldanha Sanches trabalharam juntos nos últimos sete anos. "Se não tivesse sido a morte do José Luís [Saldanha Sanches], continuariam a trabalhar juntos", afirma ao i Maria José Morgado, viúva de Saldanha Sanches.
A admiração de João Gama pelo fiscalista desaparecido em 2010 está bem patente no livro "Justiça Fiscal", o último de Saldanha Sanches: "Sabendo da minha colaboração e amizade com o professor Saldanha Sanches, muitas pessoas vinham avisar-me que tivesse cuidado, que era perigoso e traria incómodos estar próximo de uma pessoa assim. Tinham razão. O exemplo do professor Saldanha Sanches é perigoso e não interessa a ninguém. É um perigo, no Portugal de hoje, sabermos que se pode ser reconhecido sem estar comprometido, ser respeitado sem bajular, ser querido criticando, ser escutado dizendo o que ninguém quer ouvir", pode ler-se na obra.
Aliás, revela a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, foi João Gama quem escreveu o que Saldanha Sanches, já diminuído pela doença que o vitimou, ditava.
"i"

oxalá...
Suspensão da avaliação dos professores 
poderá ser considerada inconstitucional
A suspensão do modelo de avaliação dos professores do ensino básico e secundário ontem aprovado no Parlamento, com os votos de toda a oposição à excepção do deputado do PSD Pacheco Pereira, constitui uma "intromissão na esfera administrativa do Governo" e pode, por isso, estar fe- rida de inconstitucionalidade.
A acusação, feita pela deputada do PS Ana Catarina Mendes, é subscrita pelo constitucionalista Tiago Duarte.
Questionado pelo PÚBLICO, este professor de Direito da Universidade Nova de Lisboa lembrou que a Assembleia da República tem competências legislativas e de fiscalização, mas que "a função administrativa está constitucionalmente atribuída ao Governo". É a este que compete praticar actos administrativos, aprovar regulamentos e contratos. Um decreto regulamentar, como é aquele que instituiu o modelo de avaliação, é um regulamento e foi isso que o Parlamento ontem revogou, por iniciativa do PSD e do PCP.
Tiago Duarte recorda, contudo, que, em situações semelhantes, já houve dois acórdãos do Tribunal Cons- titucional (TC) em que se entendeu que a entrada da Assembleia da República nos domínios da função administrativa não era inconstitucional. Aconteceu em 1997 e 1998. O TC entendeu que foram actos esporádicos e que não havia por parte do Parlamento uma intenção de ocupar o espaço do Governo. "Mas foram acórdãos que dividiram o tribunal ao meio e que suscitaram imensa polémica", adianta.
"PÚBLICO"

jogaram bem
Carlos Martins: «Empate não nos afeta»
Carlos Martins mostrou-se descontente com o empate concedido diante do Chile, apesar de considerar que este resultado não irá perturbar o ambiente de confiança do grupo.
"O empate não nos afeta em nada, mas gostávamos de ter ganho porque qualquer equipa vive de resultados. Estamos satisfeitos com a prestação que tivemos, mas naturalmente que ainda precisamos de afinar algumas coisas, há sempre aspectos a melhorar", referiu o médio do Benfica, relembrando que os jogos de apuramento servem para testar soluções.
"É para isso que estes jogos servem, para melhorarmos coisas em que ainda não estamos completamente bem. O nosso grande objectivo é estarmos a cem por cento frente à Noruega a 4 de Junho, nesse dia é que não podemos falhar", frisou Carlos Martins.
"RECORD"

QUERCUS, precisa-se
Nuno Sequeira eleito em lista 
única presidente da Quercus
Nuno Sequeira foi hoje eleito presidente da Quercus/Associação Nacional de Conservação da Natureza depois de a lista única que encabeçava ter obtido 98 por cento dos votos.
De acordo com um comunicado da Quercus, os restantes dois por cento foram votos em branco.
Nuno Sequeira, que desempenhava as funções de vice-presidente da direção nacional cessante, sucede assim a Susana Fonseca, que esteve no cargo durante dois anos e que agora assumirá o cargo de vice-presidente.
Nuno Sequeira tem 38 anos, vive em Avis, e é professor do ensino básico e secundário
Da direcção fazem ainda parte Francisco Ferreira, Helder Spínola, Helena Amendoeira, Ana Cristina Figueiredo, Carla Graça, Ricardo Marques e Alexandra Azevedo.
Como vogais suplentes, Sara Campos, Sofia Vilarigues e Manuel Miranda Fernandes
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS e LUSA"

a pontinha do iceberg
Dinheiro da Segurança Social 
foi parar a contas do director
Antigo chefe da delegação de Braga julgado por se apoderar de centenas de milhares de euros
O antigo director da delegação de Braga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), Fernando Salgado, vai ser julgado no Tribunal de Famalicão por alegadamente se ter apoderado de mais de 187 mil euros que eram destinados aos cofres do Estado.
Fernando Salgado, que já foi condenado por um crime semelhante, esteve em funções entre 2001 e 2003 e é agora acusado de um crime de peculato na forma continuada. De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o responsável foi contactado, no início de 2002, pelo gerente da empresa de vestuário Pasual, em Famalicão, que pretendia liquidar em prestações pelo menos sete anos de contribuições em atraso relativas à Taxa Social Única. Salgado concordou, mas nada ficou escrito.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

partido  nas "lonas"
CDS-PP: Paulo Portas diz que partido 
"não vai gastar um cêntimo em 'outdoors'" 
na próxima campanha
O líder do CDS-PP garantiu hoje que o partido "não vai gastar um cêntimo" em "outdoors" na campanha para as próximas legislativas, alegando "não fazer sentido" gastar milhões de euros em cartazes "quando se pedem sacrifícios às pessoas".
"O CDS-PP não vai gastar um cêntimo em 'outdoors', ou seja, renunciamos a afixar 'outdoors'", disse Paulo Portas, referindo que esta foi a primeira decisão que a comissão política do partido tomou na sexta-feira "sobre a campanha eleitoral que se avizinha".
Paulo Portas justificou a decisão com "três razões simples de entender", apontando, em primeiro lugar, "o exemplo", já que "quando se está em austeridade e se pedem sacrifícios às pessoas não faz nenhum sentido os partidos gastarem milhões de euros em cartazes".
"VISÃO"

lamentávelmente não têm melhor
Eleições do PS: Sócrates ultrapassa os 90%
A candidatura de José Sócrates obteve uma votação “seguramente superior a 90 por cento” no primeiro dia de votações das eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS.
José Sócrates disputa o cargo de secretário-geral do PS com o ex-presidente da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Fonseca Ferreira, com o líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão, e com António Brotas, histórico militante socialista de Lisboa.
Na sexta-feira, primeiro dos dois dias de eleições directas (que terminam este Sábado), votaram cerca de metade das 721 secções socialistas e também cerca de metade dos 32 mil militantes socialistas com capacidade eleitoral.
De acordo com fontes do PS ligadas ao processo eleitoral, no final do primeiro dia de votação, José Sócrates “obteve seguramente um resultado global superior a 90 por cento”, Fonseca Ferreira posicionou-se “claramente em segundo lugar” e, em território continental, Jacinto Serrão e António Brotas tiveram votações residuais.
Na Federação de Évora, considerada um bastião “socrático”, quando faltava apurar uma só secção, José Sócrates elegeu a totalidade dos delegados ao congresso e ultrapassou os 96 por cento de votos, num acto eleitoral cuja participação foi superior em 15 por cento ao de 2009.
"SÁBADO"

7 - FOTOJORNALISMO

 





16 - ILUSTRES PORTUGUESES DE SEMPRE »»» mouzinho de albuquerque


Joaquim AugustoMouzinho de Albuquerque
Nascimento 11 de Novembro de 1855
Batalha, Portugal
Morte 8 de Janeiro de 1902 (46 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade Português
Ocupação Militar, governador colonial
Escola/tradição Escola Politécnica
Colégio Militar
Escola do Exército
Universidade de Coimbra
Serviço militar
Patente Major
Cargo Governador Interino das Índias Portuguesas (1889)
Governador de Moçambique (1896-1897)
Parentesco Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque (avô)
Cônjuge Maria José Mascarenhas de Mendonça Gaivão

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque (Batalha, 12 de Novembro de 1855 - Lisboa, 8 de Janeiro de 1902) foi um oficial de cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite (1895) e pela condução da subsequente campanha de pacificação, isto é de subjugação das populações locais à administração colonial portuguesa, no território que viria a constituir o actual Moçambique, e entre outras coisas uma das mais brilhantes figuras militares portuguesas, herói de Chaimite e de Gaza, durante as gloriosas campanhas de África (1894-1895), e um dos mais notáveis administradores coloniais.
A espectacularidade da captura de Gungunhana e a campanha de imprensa que se gerou aquando do sua chegada a Lisboa e subsequente exílio para os Açores, fizeram de Mouzinho de Albuquerque, malgrado alguma contestação ao seu comportamento ético em Moçambique, uma figura muito respeitada na sociedade portuguesa dos finais do século XIX e inícios do século XX. Era então visto pelos africanistas como esperança e símbolo máximo da reacção portuguesa à ameaça que o expansionismo das grandes potências europeias da altura constituía para os interesses lusos em África.
Foi governador do distrito de Gaza e Governador Geral de Moçambique, cargo que resignou em 1898, data em que voltou a Portugal. Foi nomeado responsável pela educação do príncipe real D. Luís Filipe de Bragança. Suicidou-se em 1902, embora algumas fontes atribuam a morte a homicídio.

Biografia

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, nasceu a 12 de Novembro de 1855 na Quinta da Várzea, concelho da Batalha, Leiria, filho de José Diogo Mascarenhas Mouzinho de AlbuquerqueLuís da Silva Mouzinho de Albuquerque, pelo lado paterno, e de Joaquim Augusto Pereira da Silva da Fonseca, da Casa de Alcobaça, pelo lado materno. e de sua mulher Maria Emília Pereira da Silva e Bourbon, descendentes de uma família da nobreza local. Era neto de
Destinado a seguir a carreira militar, depois de estudos preparatórios, Mouzinho de Albuquerque assentou praça como voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 4, frequentando na Escola Politécnica os cursos preparatórios para ingresso na Escola do Exército. Seguidamente ingressou no Colégio Militar da Luz, terminando o curso na Escola do Exército em 1878, sendo promovido a alferes.
No ano seguinte matriculou-se nas Faculdades de Matemática e Filosofia da Universidade de Coimbra, tendo aí casado na freguesia da Sé Nova a 9 de Março de 1879 com sua prima-irmã, Maria José Mascarenhas de Mendonça Gaivão (Lagoa, Estômbar, 23 de Julho de 1857 - Lisboa, 2 de Setembro de 1950), filha do dr. João José Antunes Mascarenhas Gaivão e de sua mulher e prima Maria Luísa Joana Mouzinho de Albuquerque, de quem não teve descendência.[1] Em 1882, Mouzinho de Albuquerque adoeceu, facto que o impediu de frequentar o 4.º ano da Universidade e o obrigou a regressar a Lisboa, onde permaneceu dois anos em inactividade. No ano de 1884 foi promovido a tenente e nomeado regente de estudos no Colégio Militar.
Dois anos depois, partiu para a Índia, ocupando um lugar na fiscalização do Caminho-de-Ferro de Mormugão, em Mormugão, e, em 1888, foi nomeado secretário-geral do governo do Estado da Índia. Em 1890, foi promovido a capitão e nomeado governador do distrito de Lourenço Marques, cargo que ocupou até 1892, altura em que regressou a Lisboa.
O ano de 1894 marca o regresso de Mouzinho de Albuquerque às colónias, desta vez comandando um esquadrão de Lanceiros que se iriam juntar às forças de expedição militar que tinha por objectivo dominar as rebeliões indígenas no sul de Moçambique.
Foi aí que Mouzinho de Albuquerque se destacou nas campanhas de África, nomeadamente a que levaria à prisão do chefe vátua Gungunhana em 28 de Dezembro de 1895, em Chaimite. A 11 de Novembro de 1895, as tropas comandadas por António Enes, entre as quais se encontrava Mouzinho, tomaram e incendiaram Manjacaze, a residência principal de Gungunhana, levando à fuga deste.

Gravura da captura de Ngungunhane
 
António Enes, então comissário régio em Moçambique, pediu reforços ao Governo português, mas perante a indecisão deste, decidiu dar por terminada a sua missão e regressar a Portugal. Em consequência, a 10 de Dezembro de 1895, Mouzinho de Albuquerque foi nomeado governador militar do distrito de Gaza, prosseguindo com a campanha iniciada no ano anterior, entendendo que só através da prisão ou morte de Ngungunhane, então já alcunhado o Leão de Gaza, a soberania portuguesa sobre os territórios do Império de Gaza poderia ser conseguida.
Após uma temerária marcha de três dias em direcção a Chaimite, as tropas conduzidas por Mouzinho cercaram a povoação, prendendo o chefe vátua e grande parte da sua família, forçando-o a entregar mil libras em ouro, oito diamantes, armas e munições e todo o gado e marfim de que dispunha. Contudo, os relatórios dos outros militares que participaram na campanha, em particular de Soares de Andrea, indicam que Mouzinho sabia da decisão de Ngungunhane de não oferecer resistência, o que de facto se verificou.
No dia 6 de Janeiro do ano seguinte, Gungunhana e os restantes prisioneiros foram entregues, oficialmente, em Lourenço Marques, por Mouzinho de Albuquerque ao governador-geral da colónia para, dias mais tarde, serem enviados para Lisboa por ordem expressa de Jacinto Cândido da Silva, então Ministro da Marinha e Ultramar.
Depois daquele êxito militar, que granjeou numerosas manifestações de apoio em Portugal e ampla cobertura na imprensa internacional, Mouzinho de Albuquerque foi nomeado 77º governador-geral de Moçambique, a 13 de Março de 1896, tomando posse a 21 de Maio. A 27 de Novembro, do mesmo ano, foi nomeado Comissário Régio.
Depois de comandar, durante o ano de 1897, as operações de ocupação colonial de Moçambique, tendo participado nos combates de Naguema (3 de Março), Mocutumudo (6 de Março) e Macontene (21 de Julho), Mouzinho de Albuquerque partiu para Portugal, a 18 de Novembro, com o intuito de resolver, pessoalmente, com o governo de Lisboa questões relacionadas com a administração e o desenvolvimento económico da colónia de Moçambique, nomeadamente a concessão de um empréstimo que lhe permitisse proceder a algumas reformas.

Fachada da casa de Mouzinho de Albuquerque em Lisboa
 
Chegou a Portugal a 15 de Dezembro de 1897, tendo sido recebido de forma muito calorosa. Após algum tempo de repouso, viajou pela Europa (Grã-Bretanha e Irlanda, França e Alemanha), onde foi orador convidado em diversas sociedades de geografia, em palestras que receberam grande cobertura pela imprensa.
A 22 de Abril de 1898, regressou a Moçambique sem levar qualquer resultado prático da sua presença na Metrópole, mas em Julho do ano de 1898, Mouzinho de Albuquerque recebe, finalmente a notícia de que tinha sido concedido o tão esperado empréstimo. No entanto, no mesmo dia, foi informado de que tinha sido decidido, a 7 de Julho, o fim das suas funções como Comissário Régio, o que o levou a apresentar, de imediato, a sua demissão, aceite pelo Presidente do Conselho, José Luciano de Castro, a 19 de Julho.
Mouzinho de Albuquerque voltou, então, a Lisboa sem ter realizado aquilo a que se tinha proposto, apesar de ter conseguido implementar algumas obras de fomento, bem como um importante impulso às receitas públicas, em boa parte através da imposição de pesados tributos sobre os povos locais, o que seria fonte de grandes conflitos e numerosas revoltas nos anos imediatos.
Foi condecorado com os graus de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito, Comendador da Ordem de Avis, Grã-Cruz da Ordem do Império (póstuma), Comendador da Ordem da Águia Vermelha da Prússia, Comendador da Ordem de São Maurício e São Lázaro de Itália, Comendador da Ordem de São Miguel e São Jorge, da Grã-Bretanha e Irlanda (com o inerente título de Sir, que não podia usar por ser estrangeiro), Comendador da Ordem de Leopoldo I da Bélgica e Comendador da Ordem de Carlos III de Espanha, Oficial da Legião de Honra de França, etc, etc.
Entre outros postos, foi nomeado, a 28 de Setembro de 1898, para o Conselho de S.M.F., ajudante de campo efectivo do rei D. Carlos I de Portugal, oficial-mór da Casa Real e aio do príncipe D. Luís Felipe de Bragança. A sua posição crítica face à política e aos políticos da sua época e os rumores sobre a seu comportamento desumano durante as campanhas em África, levaram a que fosse progressivamente ostracizado e envolvido num crescente clima de intriga.
Incapaz de, pela sua própria formação militar rígida e pelo feitio orgulhoso, de resistir ao clima de intriga acerca do seu comportamento em África e à decadência em que a monarquia agonizava, Mouzinho de Albuquerque preparou minuciosamente a sua morte, suicidando-se no interior de um coupé, na Estrada das Laranjeiras no dia 8 de Janeiro de 1902.

Mouzinho de Albuquerque em 1901 - fotografia oferecida a Henrique Paiva Couceiro

Mouzinho, o patrono da cavalaria

Fotografia de Mouzinho de Albuquerque em 1897
 
A memória de Mouzinho de Albuquerque foi repristinada durante o Estado Novo, sendo apontado como o exemplo do herói da expansão colonial portuguesa e da heroicidade da missão civilizadora que se apontava como justificação para a dominação colonial. Essa heroicidade foi acentuada durante a Guerra Colonial pelo que, pelos seus valorosos feitos em África, o major de cavalaria Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque foi feito patrono da Arma de Cavalaria do Exército Português, sendo apontado como um exemplo para os militares que servem naquela Arma.
Numa tradição que ainda se mantém, sempre que uma força de cavalaria é destacada em missão no estrangeiro, em cerimónia solene é entregue ao comandante da força o Quadro Mouzinho. Sempre que não haja uma força de cavalaria destacada o Quadro Mouzinho regressa a casa-mãe da cavalaria, a Escola Prática de Cavalaria, local onde se encontram importantes peças do seu espólio. Um busto em cera, moldado da face do próprio Mouzinho aquando da sua morte, está no Museu do Regimento de Lanceiros n.º 2.

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