03/01/2011

1 - UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


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POEMA DO CUME

E J A C U L A Ç Ã O

ALMORRÓIDA CIENTISTA


Descoberto no Algarve insecto sem asas nem olhos
Nova espécie foi encontrada em grutas do 
Algarve por jovem bióloga

Fica descrito para a ciência como litocampa mendesi, não excede três milímetros, é desprovido de visão e de asas. Vive em grutas do Algarve. Este é o insecto mais recentemente descoberto por Sofia Reboleira, bióloga e espeleóloga, a trabalhar no seu doutoramento.

Pela quinta vez, Sofia Reboleira desvenda a existência de espécies que vivem na profundeza de cavernas e sem acesso à luz. Esta especialista em bioespeleologia descobriu agora, numa gruta do Algarve, uma nova espécie de insecto sem olhos nem asas.

"Esta descoberta acrescenta uma nova ordem à fauna cavernícola portuguesa, uma vez que não se conhecia nenhum dipluro (insecto) exclusivamente cavernícola em Portugal", disse à agência Lusa esta jovem doutoranda da Universidade de Aveiro, que é bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

A nova espécie está adaptada a viver exclusivamente nas grutas e deverá existir desde há vários milhões de anos, sendo "evolutivamente um percursor dos insectos actuais". A descoberta surge já descrita em revistas científicas, em artigos que Sofia Reboleira escreveu com a colaboração do especialista espanhol Alberto Sendra.

A nova espécie, a que foi atribuída a designação litocampa mendesi, torna-se assim "a representante mais ocidental do género litocampa na Europa, cuja espécie mais próxima se encontra nas grutas da Cantábria".

Com esta descoberta, aumentam para cinco as já descritas por Sofia Reboleira como novas espécies, resultado que decorreu do seu trabalho de campo, realizado em grutas da Serra d'Aire e Candeeiros, do Algarve e de Montejunto. Antes, a bioespeleóloga tinha descoberto três escaravelhos e um pseudoescorpião. Alguns destes seres vivem a cerca de cem metros de profundidade, num ambiente de total escuridão.

Sofia Reboleira está a especializar-se em ecologia das águas subterrâneas e conservação dos sistemas cavernícolas. A sua tese de doutoramento versa a última destas áreas.

Algumas das espécies descritas por Sofia Reboleira alimentam-se da matéria orgânica que as águas transportam quando se infiltram no subsolo. É esse o caso, por exemplo, do escaravelho trechus tatai, encontrado numa gruta de Montejunto, perto do Cadaval. 

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
03/01/11

MUDAR DE VIDA EM 2011

NANO-FOTOS DO CORPO HUMANO

JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA


A democracia 
      é autofágica?


Muito se tem escrito e dito sobre o escândalo WikiLeaks. O ruído é tão grande que a páginas tantas as pessoas têm a cabeça em água, já não sabendo bem o que pensar.

Ora a primeira coisa a dizer é que o WikiLeaks não difere nada de outros escândalos políticos a que assistimos no passado.

Em que consistiu o Watergate, tão celebrado por jornalistas, comentadores e simples cidadãos em todo o mundo?

Na entrega a um jornal de grande tiragem de documentação secreta sobre factos ocorridos numa campanha para a Presidência dos EUA

O resto foi a bola de neve.

No Wikileaks passou-se aproximadamente o mesmo.

Alguém se apropriou ilicitamente de toneladas de material diplomático e, depois de uma primeira hesitação, entregou-as a quatro grandes jornais e a uma revista de vários países do mundo.

E os jornais trataram o material com os seus critérios e têm-no publicado da forma como entendem.

Por cá, ainda há bem pouco tempo tivemos um caso semelhante.

O SOL conseguiu obter em primeira mão documentação do processo Face Oculta, os seus jornalistas seleccionaram aquilo que consideraram de interesse público, esse material foi dividido em lotes e publicado com o enquadramento jornalístico que se considerou necessário para a compreensão do leitor.

Tal como sucedeu com o WikiLeaks, houve quem se indignasse com a publicação.

Mas será possível pedir aos jornais que têm acesso a documentação relevante para não a publicarem?

Não é possível: o papel dos jornais é publicar informação.

Podem discutir-se depois os critérios de selecção e publicação.

Pode questionar-se se determinado facto tinha ou não interesse público.

Pode questionar-se se o tratamento e o enquadramento jornalísticos foram bem ou mal feitos.

Mas essa é outra história.

No que respeita ao caso Face Oculta, por exemplo, o SOL seguiu um critério diferente do que tem sido usado no WikiLeaks: de um modo geral, não usámos opiniões de umas pessoas sobre outras, porque nos pareceu coscuvilhice de pouco interesse para o entendimento dos factos.

Mas, se é possível discutir isto, já parece impossível pedir aos jornais que não publiquem nada.

É contra a sua natureza.

Até aqui não parece haver grandes dúvidas.

E as opiniões que se têm manifestado a favor e contra a divulgação dos documentos têm mais que ver com as simpatias ou antipatias políticas dos opinadores do que com outras questões.

Alguém contestou a publicação pelo Washington Post dos documentos do caso Watergate?

Ninguém. E porquê?

Porque Nixon era um mal amado - e a esquerda (que é predominante na imprensa mundial) o detestava.

Tudo o que fosse para derrubar Nixon (ou, mais tarde, Bush) era legítimo.

E o mesmo aconteceu em Portugal: levantou-se a questão das violações do segredo de Justiça no caso Face Oculta, mas ninguém as condenou no caso BPN.

Porquê? Por razões políticas.

Há mais duas conclusões a tirar.

A primeira é que, com o desenvolvimento brutal dos meios tecnológicos, escândalos como o WikiLeaks serão cada vez mais frequentes.

A tecnologia serve para o bem e para o mal.

Estamos já na sociedade do Big Brother: somos vigiados pelas câmaras de vídeo nas ruas e nos estabelecimentos, sabem onde estamos através dos telemóveis (que são autênticas pulseiras electrónicas), controlam o que compramos através dos cartões de crédito, etc.

Os emails, as chamadas telefónicas e os sms são interceptados.

Já nada é secreto.

Bramar contra isto é lutar contra moinhos de vento.

Não tem qualquer utilidade.

A segunda conclusão a tirar é que mais uma vez se prova que as democracias são autofágicas.

Elas transportam dentro de si os instrumentos da sua própria destruição.

E colocam os regimes democráticos em situação de desigualdade em relação aos outros.

Porque é evidente que um caso destes, que atinge os Estados Unidos e os seus aliados, não poderia acontecer no Irão, na China ou mesmo na Rússia.

Assim, a nossa civilização vai-se fragilizando, corroendo por dentro, ficando à mercê dos seus inimigos.

E nós somos agentes dessa corrosão.

A transparência, que é um dos ex libris do mundo ocidental, acaba por voltar--se contra o nosso modo de vida, dando sucessivas cartas a quem o ameaça.

E isto não tem saída.

Não podemos impor as nossas regras aos outros - e não podemos travar este progresso que nos vulnerabiliza cada vez mais.

A democracia está à mercê dos próprios mecanismos que criou.

IN "SOL"
27/12/10

3 - O INVERNO NA RÚSSIA





3 - TECNOLOGIA DO JUÍZO FINAL

PI DE LA SERRA

ALMORRÓIDA COR DE ROSA



Socialistas defendem tratamento de choque 
Carta enviada a José Sócrates
 
A nova tendência socialista, que em dezembro anunciou concorrer à liderança do partido e apresentou um manifesto, defende um 'tratamento de choque', para credibilizar a política, numa carta aberta enviada ao secretário-geral do PS, José Sócrates.
Na missiva, a tendência, cujo primeiro subscritor é Cândido Ferreira, médico e antigo presidente da Federação Distrital de Leiria, considera que 'só um tratamento de choque poderá reconquistar a credibilidade da classe política, relançar a esperança nos portugueses e libertar qualquer primeiro-ministro de pressões espúrias',  'Como sinal dessa mudança, transparente se torna pôr fim ao ingresso de governantes em empresas com que negociaram, ás acumulações na administração e ao escândalo das reformas douradas, enquanto se cortam abonos de família', lê-se na carta aberta.
No documento, que pede ao secretário geral a sua divulgação a todos os militantes, o grupo de socialistas afirma-se convicto de que, 'face ao descrer profundo dos portugueses', se deve 'regressar ao espírito de abril, quando a classe política ainda não engordava à custa dos contribuintes e os portugueses acreditavam que o PS era uma importante ferramenta, ao serviço de Portugal',
'Em nossa opinião, a crise que o nosso país atravessa é, sobretudo, uma crise de valores e, como outros políticos não existem, é sobretudo a nossa pràtica que tem de mudar', sustenta a carta aberta, que reitera a necessidade de 'medidas dràsticas, que a esmagadora maioria dos portugueses hà muito exige', como a redução do número de deputados ou a extinção dos governos civis.

in "Primeiro de Janeiro"
03/01/11

2 - A VERDADE SOBRE O FACEBOOK


Assustador!
Infelizmente as coisas boas que uns fazem, outros aproveitam para fazer o mal.

Tem haviido, na televisão, reportagens quase diárias, com Joaquín López Dóriga (jornalista mexicano) sobre o Facebook, o Hi5, Myspace, Sonico, Netlog, etc , e o perigo do seu uso. Vem uma reportagem diária no jornal MILÉNIO, sobre como os sequestradores têm como fonte de informação directa e confiável nos blogs do Facebook e do Hi5.

Entrevistaram uns sequestradores que dizem que entram na rede e vêm os rostos, a casa, os carros, as fotos de viagem e sabem o nível social e económico que têm os utilizadores. Na televisão, um deles declarou que antes investigavam muito para conhecer os candidatos a sequestros, mas que agora com o Facebook e a informação que pomos voluntariamente na rede, já não se enganam e nem têm que investigar onde vivem, que escola frequentam, para onde viajam, quem são os país, irmãos e amigos.

Passou-se com Alejandro Marti, (jovem mexicano morto pelos seus sequestradores) que colocava tudo. A família acaba de fechar o seu blog depois de dar conta da quantidade de informação potencialmente perigosa que o jovem colocou com alegria e sem suspeitar que estava a ajudar a quem o matou. Protejam os vossos filhos e protejam-se. Nao coloquem informação íntima e pessoal na rede.

POLINÉSIA FRANCESA

DIAS DE CHUVA

DO MELHOR

 A melhor frase de sempre de Alberto João Jardim:

 
 - O que pensa sobre o aborto?

- Considero-o um péssimo 1º ministro e está a governar muito mal o País.

3 - O GRANDE PRESÉPIO AMERICANO


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TENHA UM BOM DIA............


...que a esperança em 
     melhores dias se mantenha

COMPRE JORNAIS

NA SECRETARIA
Dakar' 2011: Ruben Faria perde a liderança
Ruben Faria (KTM), que tinha ganho a primeira etapa do Rali Dakar, disputada este domingo entre Victoria e Cordoba, na Argentina, foi penalizado em 1 minuto por excesso de velocidade e acabou por perder o comando da geral de motos para o francês Cyril Despres.
Depois de ter sido o piloto mais rápido do dia a percorrer os 192 quilómetros da etapa - gastou 1 hora, 58 minutos e 2 segundos - Ruben Faria terminara com 29 segundos de vantagem sobre Despres, o detentor do título, e com 1 minuto e 15 segundos sobre outro favorito, o espanhol Marc Coma (KTM).
Com esta penalização, o português cai, assim, para a segunda posição, enquanto Cyril Despres, vencedor do Dakar em 2005, 2007 e 2010, assume o comando.
"RECORD"

VÃO-NOS À NALGA
Estado injectou na CGD mais de 
dois mil milhões em 3 anos
O esforço do Estado com o banco já supera os dois mil milhões, depois do aumento de capital de 550 milhões no dia 31 de Dezembro.
Mais de dois mil milhões de euros. É esta a factura que o Estado tem a contabilizar por conta de injecções de capital realizadas na Caixa Geral de Depósitos (CGD) nos últimos três anos.
Desde o início de 2008, foram realizados quatro aumentos de capital no banco estatal, num total de 2,1 mil milhões de euros gastos. O mais recente foi feito no último dia de 2010, no valor de 550 milhões de euros.
É difícil dissociar tão relevante concentração de aumentos de capital num espaço de tempo tão reduzido do facto de este ser um banco do Estado. A deterioração dos capitais da CGD tem resultado em boa medida da pesada carteira de participações detidas na sua maioria por conta do Estado, que já "roubaram" muitos milhões de euros às contas da instituição estatal. A vertiginosa queda das bolsas dos últimos anos tem feito somar imparidades que prejudicam resultados e deterioram o capital
"DIÁRIO ECONÓMICO"

OS EUA VÃO SABER A COR DAS CUECAS QUE COMPRAMOS, A BEM DO TERRORISMO
Acordo contraria estratégia europeia
O ministro Rui Pereira não esperou pelo acordo-quadro que a Comissão Europeia está a negociar com os EUA que quer garantir a protecção dos dados pessoais dos europeus.
O acordo, ontem noticiado pelo DN, que o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, assinou com o Departamento de Segurança Interna norte-americano, para a cedência de dados biométricos e biográficos dos portugueses, que constam do Arquivo de Identificação Civil e Criminal, foi feito à margem das orientações da União Europeia (UE).
A UE foi mandatada pelos Estados membros - incluindo por Portugal, representado por Rui Pereira - para negociar as condições em que as agências de segurança e informações dos EUA podem vir a utilizar estes dados. Mas o poder que a UE pode ter nas suas exigências está a ficar enfraquecido devido aos acordos bilaterais que os EUA vão conseguindo com vários países. Além de Portugal, também Alemanha, Espanha, Itália e Grécia ignoraram a estratégia da UE.
Os EUA invocam a luta contra o terrorismo para terem acesso a estas informações - não só as que constam dos bilhetes de identidade portugueses, como também as da base de dados de ADN, sediada no Instituto de Medicina Legal, em Coimbra, cujo software foi instalado pelo FBI norte-americano.
Para a Comissão Europeia, a premissa-base da negociação, que está a ser conduzida pela sua vice--presidente e comissária para a Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding, é que as autoridades americanas, ao receberem e tratar os dados pessoais dos europeus, lhes assegurem as mesmas garantias que estes têm na Europa. Isto porque a lei norte--americana (Privacy Act) não protege os dados dos estrangeiros.
Mas o MAI não esperou por este acordo-quadro. Em Junho de 2009 assinou com Janet Napolitano, secretária do Departamento de Segurança dos EUA, um protocolo bilateral para que esta cedência fosse feita.
O acordo ainda tem de ser ratificado pela Assembleia da República, mas as explicações pedidas pelos deputados, já no ano passado, não tiveram resposta. "Fizemos perguntas sobre o protocolo, mas a resposta foi vaga", explicou ao DN o deputado do PSD, Fernando Negrão.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

NA LUTA...
Providências em marcha
O primeiro passo dos sindicatos da Frente Comum 
é interpor providências cautelares que 
travem a redução dos salários.
Os sindicatos da Frente Comum vão entregar, até quarta-feira, 'todas as providências cautelares', referentes às várias profissões da função pública, com vista a suspender os cortes salariais previstos pelo Governo, disse Ana Avoila.
A informação foi avançada pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, acrescentando que caso os tribunais não tomem uma decisão favorável até ao final do mês de janeiro, altura do pagamento do primeiro salário do ano, o sindicato irá avançar com novas medidas.
Em declarações à TSF, Ana Avoila descreve as profissões em causa: 'Já esta semana vamos enviar para o tribunal as providências cautelares no sentido de iniciar um processo jurídico que conduza a que tenhamos êxito, no sentido de não haver cortes salariais porque pensamos que são ilegais. As providências envolvem professores, médicos, enfermeiros, administração central e local».
'Se não tivermos decisões favoráveis vamos fazer a impugnação junto dos serviços do vencimento recebido com o objectivo de reaver o dinheiro retirado', referiu.
Entretanto, Ana Avoila referiu que foi enviado um documento ao Presidente da República, Cavaco Silva, até ao momento sem resposta, cujo propósito é o de 'não processarem o corte', a médicos, enfermeiros, professores e outros funcionários públicos.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

SOBE DO PEQUENO PARA O GRANDE ROUBO
Criminalidade desce mas é mais organizada
Especialista aponta para os roubos em ourivesarias, a revelarem preparação
Num dia o ouro é roubado em Portugal, no dia seguinte aparece em Espanha. O alerta é de José Manuel Anes como testemunho da flexibilidade das quadrilhas. Anes salienta a descida estatística do crime, mas destacando uma maior violência e organização.
As palavras de José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), foram proferidas a propósito da vaga de assaltos e roubos a ourivesarias, uma das realidades que mais preocupa as autoridades e que vai ter expressão no próximo Relatório Anual de Segurança Interna, a ser divulgado até Março deste ano e que se reporta aos casos ocorridos em 2010.
O especialista avança que no primeiro semestre do ano passado foi registada uma redução da ordem dos 10% no crime violento e grave e que a tendência de descida se deverá manter no segundo período. Os dados estatísticos estão ainda a ser tratados e conjugados, principalmente a nível da PSP, GNR e PJ e a tendência de redução deverá manter-se. Mas, alerta o presidente do OSCOT, essa descida no crime que mais cria na população o sentimento de insegurança contrasta, no entanto, "com uma conduta mais violenta e organizada dos grupos criminosos".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

UM DIA TINHA QUE SER
«Não se pode pôr em causa o nível exibicional» 
- André Villas Boas
O treinador do FC Porto, André Villas Boas, reconheceu que a equipa cometeu erros e que vai ter de reflectir, contudo frisa que a qualidade mantém-se.
«Não se pode por em causa o nível exibicional da equipa. Melhorámos na segunda parte, mas cometemos erros, que resultaram nos golos do Nacional. Vamos ter de reflectir. O 1-2 apareceu tarde e depois houve muitas paragens e já não conseguimos dar a volta», disse Vilas Boas, em declarações à Sport TV.
Para o treinador a equipa tem de ser mais «agressiva no ataque» e a pausa na competição não teve nada a ver com a derrota.
"A BOLA"

CAUTELA COM OS PAIS
GNR reforça policiamento junto 
às escolas na segunda-feira
A GNR vai aumentar o policiamento junto às escolas, especialmente do ensino básico e segundo ciclo, no primeiro dia de regresso às aulas do segundo período letivo, a 3 de Janeiro, em acções de sensibilização sobre o transporte de crianças.
O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Lima, explicou à Lusa que as atenções vão estar centradas no transporte de crianças até aos 12 anos.
"Vamos estar mais atentos às escolas das crianças até aos 12 anos, para sensibilizar a comunidade escolar sobre a forma como as crianças chegam à escola e depois regressam a casa, a pé ou de transportes", disse.
Assim, os militares estarão mais atentos à utilização das passadeiras e dos sistemas de transporte das crianças.
A operação ‘Regresso às aulas em segurança’ visa realizar acções de sensibilização dirigidas à comunidade escolar, através de contactos pessoais e transmissão de conselhos, com particular incidência no transporte de crianças menores de 12 anos.
"A GNR sente que está a melhorar o ambiente dentro das escolas e em torno destas e agora estamos preocupados com o trajecto que vai de casa para a escola e vice-versa", acrescentou.
Os atropelamentos são uma das maiores preocupações das forças de segurança, que têm tido "uma incidência preocupante", nomeadamente entre as crianças e jovens com menos de 16 anos.
"CORREIO DA MANHÃ"

JARDINEIRICES
Madeira pede apreciação da 
constitucionalidade da redução salarial
A intenção já era conhecida. Hoje é publicado em Diário da República o pedido da Assembleia Legislativa da Madeira para se analisar a constitucionalidade da redução salarial, aprovada no ano passado, no âmbito do PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), para os detentores dos cargos públicos e deputados regionais.
No âmbito do PEC II, o Governo aprovou a redução em 5% dos salários dos titulares de cargos públicos, abrangendo para esse efeito os deputados e os governantes regionais. Ora, a Assembleia Legislativa da Madeira considera que essa norma vai contra a Constituição que determina que o "estatuto dos titulares dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas é definido nos respectivos estatutos político-administrativos".
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

DESEMPREGADOS MAS SOLIDÁRIOS
Bolsa do Voluntariado 
com 1500 novos membros num mês
O número de voluntários em Portugal tem vindo a aumentar de dia para dia. Prova disso é o sucesso do projecto Bolsa do Voluntariado, que, depois de renovar o seu site, em Dezembro, recebeu mais 1500 inscrições de quem se propõe ajudar sem receber contrapartidas financeiras. O projecto desenvolvido pela associação Entreajuda conta já com 16 500 voluntários. No Ano Europeu do Voluntariado e da Cidadania Activa, Isabel Jonet, presidente da associação, explica que o objectivo para 2011 é "chamar a atenção para uma maior intervenção cívica".
A ideia da Bolsa do Voluntariado é "fazer a ponte entre quem quer dar e quem precisa de receber", conta Pedro Ferraz, responsável pela plataforma. "Quando confrontadas com o desemprego ou com a reforma, muitas pessoas vêem no voluntariado uma boa solução para continuarem ocupadas", explica. Apesar de não serem pagas, o responsável acredita que são compensadas: "É uma forma de contribuírem para a sociedade."
Acabados de sair da faculdade, ou com o estágio já concluído, são também muitos os jovens que se inscrevem na Bolsa enquanto não encontram posto de trabalho seguro. Actualmente nos 10,9%, o desemprego acaba por contribuir para o sucesso do projecto, porque o voluntariado é uma solução para aqueles que querem continuar activos.
"i"

 O PODER QUE ELES TÊM
Traficantes de cocaína apostam em 
nova rota de África e isso sente-se aqui
Com o Atlântico mais patrulhado do que nunca, os traficantes desbravam novos caminhos para a Europa. Abriram uma variante na África Ocidental, a sub-rota Sahel - referente à região entre as terras desérticas e as terras férteis, o corredor que inclui o Senegal, a Mauritânia, o Mali, o Burkina Faso, o Níger, a Nigéria, o Chade, o Sudão, a Etiópia, a Eritreia, o Djibouti e a Somália.
Joaquim Pereira, director da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, não quer equívocos. Espanha e Portugal não deixaram de ser as maiores portas de entrada no espaço europeu, consumidor de cocaína só ultrapassado pelos Estados Unidos. Mas as organizações adaptam-se às estruturas de repressão que vão sendo montadas a pensar na droga e na imigração. "Isto é o jogo do gato e do rato. Nós vamos tentando perceber os passos deles, eles vão tentando desviar-se de nós."
Subsistem as três rotas conhecidas: a rota norte (via Açores), a rota centro (via Cabo Verde, Madeira ou Canárias) e a rota africana (via golfo da Guiné ou largo de Cabo Verde). Grandes quantidades apreendidas em países como a Mauritânia ou a Croácia deixam perceber o crescente peso da nova sub-rota: "A cocaína viaja por via marítima ou aérea até às costas da África Ocidental e acaba por sair pelo Norte de África", sobretudo, por Marrocos, Argélia, Líbia, explica Joaquim Pereira. "Entra na Europa pelos países de Leste."
A par da "dificuldade" de navegar o oceano, Joaquim Pereira foca a "facilidade" de o sobrevoar: "Está fácil para as organizações adquirirem aviões de grande porte, que permitem transportar grandes quantidades de cocaína da América do Sul para África. Já não aparecem tantas embarcações com grandes quantidades de cocaína, como acontecia há uns anos."
"PÚBLICO"

ALMORRÓIDA SATISFEITA


Pela Federação Internacional 
de História e Estatística do Futebol

Mourinho eleito melhor treinador 
pela 3ª vez

José Mourinho foi eleito o melhor treinador de clube em 2010 pela IFFHS, a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Já em 2004 e 2005 a distinção tinha ido para o técnico português.
Depois de ganhar o campeonato, a taça e a Liga dos Campeões com o Inter, José Mourinho somou 294 pontos na votação, da responsabilidade de “especialistas de 86 países”, segundo a organização.
Em segundo lugar ficou Pep Guardiola, com 188 pontos e em terceiro Louis Van Gaal, que levou o Bayern Munique ao título alemão e à final da Liga dos Campeões.
Nos 19 treinadores que integram a lista não há mais portugueses além de Mourinho. Catorze são europeus, dois sul-americanos, dois asiáticos e um africano.
Recorde-se que no último dia de 2010 Mourinho tinha sido eleito o 'Homem do Ano' pela Gazzetta dello Sport.

IN "CORREIO DA MANHÃ"
03/01/11

ALMORRÓIDA DISUASORA



Guarda prisional cria grupo cinotécnico 
para detectar droga e reforçar segurança

por Rosa Ramos

A GNR treinou 16 cães e oito guardas, durante 14 semanas, para que possam actuar junto das cadeias portuguesas

Durante 14 semanas, a GNR treinou 16 cães e deu formação a oito guardas prisionais que vão integrar o Grupo Operacional Cinotécnico do Corpo da Guarda Prisional. Os cães vão ser usados para detectar droga nas prisões, mas também estão treinados para ajudar a repor a ordem em caso de conflitos em contexto prisional, como o da semana passada, na cadeia de Custóias. Segundo Jorge Alves, presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais, este grupo será inaugurado brevemente.

Uma das tarefas da equipa, cuja formação terminou no dia 23 de Dezembro, será evitar a entrada de droga nas cadeias. O sindicato espera que só a presença dos cães "à porta das visitas" seja responsável por que "metade das pessoas acabe por não entrar" nos estabelecimentos prisionais. O papel preventivo dos animais poderá ser estendido igualmente às entradas dos próprios funcionários das cadeias, uma vez que os cães também estão treinados para actuar no âmbito da manutenção da ordem. Assim, casos como o da cadeia de Custóias, em que quatro guardas prisionais tiveram de receber tratamento hospitalar, "poderão ser evitados", defende Jorge Alves, já que os cães "são um excelente meio auxiliar de segurança". Muitas vezes, sublinha o sindicalista, "o cão pode ser um elemento dissuasor muito mais persuasivo do que uma arma".

Dos oito guardas prisionais que integram o grupo cinotécnico, quatro ficarão em Lisboa e estão preparados para actuar a sul, enquanto os restantes serão deslocados para Santa Cruz do Bispo, na zona do Porto, e vão ocupar-se das cadeias a norte. Mesmo assim, a equipa está longe de ser a ideal. "Precisaríamos de quatro equipas em cada delegação, cada uma com quatro ou cinco homens, de forma que todos os estabelecimentos prisionais pudessem estar cobertos 24 horas por dia", admite o presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais. Só existindo duas equipas, os cães vão ser utilizados, numa primeira fase, para intervir em situações em que seja preciso "fazer uma busca ou revistas, para encontrar material ilícito".

A criação de um grupo cinotécnico da guarda prisional foi proposta à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) pelo sindicato há cerca de meio ano, apesar de já existir um protocolo assinado com a GNR para o treino de cães desde 1999. Da mesma proposta do sindicato fazia parte uma restruturação do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP), criado em 1995. "Para melhor rentabilizar os meios e o pessoal", a proposta previa que o estatuto do GISP passasse do actual, de divisão, ao de unidade especial - à semelhança do que acontece na PSP -, passando a chamar-se "Unidade Especial de Segurança Prisional" e ficando subdividido em quatro grupos.

Além do grupo cinotécnico, agora criado, foi proposto outro, vocacionado unicamente para a intervenção primária nas cadeias - em caso de motins, por exemplo. Um terceiro grupo seria especializado na remoção e no transporte de reclusos, bem como no acompanhamento de julgamentos considerados perigosos. O quarto grupo ficaria encarregado da parte logística e administrativa.

Actualmente, o "grande problema" do GISP, segundo Jorge Alves, é estar "muito virado para o acompanhamento de todo o tipo de reclusos, quando deveria estar virado apenas para intervenções pontuais e que representem grande perigo". Mesmo assim, e apesar de não saber se a reestruturação irá avançar, o sindicato defende que o grupo cinotécnico é já "um grande passo para o sistema" prisional. "Há quem defenda que o cão é um elemento que leva a que muitos reclusos fiquem sem visitas, e consequentemente percam vínculos com as famílias, mas é preferível combater o crime a permitir que ele aconteça", sublinha Jorge Alves.

IN "i"
03/01/11

1 - ALEGRIA

JORNAIS DE HOJE


COMPRE JORNAIS










1 - LAZER






BOM DIA