13/10/2011

HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Treze falências por dia

Entre janeiro e setembro, 3408 decretaram a sua insolvência, segundo a COSEC. Mais 313 que no período hómologo do ano passado.


O número de insolvências entre janeiro e setembro deste ano subiu 10 por cento face ao mesmo período de 2010, atingindo 3408 empresas, o que dá uma média de quase 13 empresas por dia, anunciou, ontem, a COSEC – Companhia de Seguro de Créditos.
De acordo com a COSEC, que analisou a evolução das insolvências no país, até 30 setembro ocorreram 3408 insolvências, mais 313 empresas que no período homólogo do ano passado, mantendo-se na liderança do número de insolvências os setores da construção e do comércio, com 27 e 21 por cento dos casos, respetivamente. Segundo a COSEC, também os distritos do Porto, Lisboa e Braga são os que registam, novamente, o maior número de insolvências, estando, por isso, no topo da tabela. 'A distribuição das insolvências por distrito mantém-se inalterada face ao trimestre anterior', refere a COSEC, adiantando que o Porto registou 829 insolvências (24 por cento do total), seguido por Lisboa, com 716 (21 por cento), e Braga, com 439 casos (13 por cento). Nos últimos lugares da lista surgem os distritos de Bragança, com 16 empresas insolventes até setembro (0,5 por cento), e Beja, com 11 insolvências (0,3 por cento) no mesmo período.
'Os setores de atividade mais afetados são o da construção/materiais de construção (27 por cento), com 912 casos, e o setor do comércio (onde se destaca o comércio alimentar, automóvel e vestuário), com 674 casos (20 por cento)', acrescenta a COSEC, sustentando que o têxtil e calçado, e a área agro-alimentar 'assumem, também, valores de relevância', 456 e 460 casos de insolvência respetivamente.
Por distrito, esta distribuição demonstra que 'no Porto o setor com mais insolvências é o da construção/materiais de construção (23 por cento)', enquanto que em Lisboa é o comércio (32 por cento) e em Braga é o têxtil e calçado (36 por cento).
Em reação, o digirigente empresarial Sandro Paim considerou a insolvência de 24 empresas açorianas nos primeiros nove meses deste ano, revelada na análise trimestral da seguradora de crédito COSEC, demonstra a 'situação preocupante', em que se encontra a economia regional.
A nível mundial, a COSEC explica que 'depois de uma subida recorde nos últimos dois anos, o Índice Global de Insolvências da Euler Ermes (acionista da COSEC) recuou 5 por cento em 2010', situação que se deve a 'uma redução em mais de metade dos países da amostra', afiançando que 'a tendência decrescente continua', este ano.


* Expliquem os governantes como querem crescimento económico se se atira cada vez mais gente para níveis de pobreza.

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