09/10/2011



ALJUSTREL
DISTRITO DE BEJA



Aljustrel é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 5 600 habitantes.

 Situado no coração do Baixo Alentejo (no distrito de Beja), o concelho de Aljustrel ocupa uma superfície de 458 Km2, com cerca de 10 mil habitantes, administrativamente repartido por cinco freguesias: Aljustrel, Ervidel, Messejana, Rio de Moinhos e São João de Negrilhos.
A vastidão dos seus campos e a planície a perder de vista caracterizam este concelho, cuja sede é considerada uma das mais antigas povoações de Portugal.

Duas colinas, um vale, casario em socalcos, paisagem a perder de vista e um passado milenar. É Aljustrel, do alto da Senhora do Castelo.

Câmara Municipal

Estamos em pleno Baixo Alentejo. E o forasteiro que aqui se desloca, olha à sua volta e deslumbra-se com a imensidão dos campos, o oceano das paisagens, a planície a perder de vista.
Aljustrel, antiga cidade romana de Vipasca, denominada Albasturil pelos árabes aos quais foi conquistada em 1234, no reinado de D. Sancho II, por D. Paio Peres Correia e os cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada. Como recompensa, o monarca fez-lhes doação desta praça e de uma vastíssima área, a qual viria a ser confirmada por D. Afonso III. Teve o primeiro foral, em 16 de Janeiro de 1252, outorgado pela Ordem de Santiago então donatária deste território. Posteriormente, D. Manuel I concedeu Foral Novo a esta vila em 20 de Setembro de 1510.
Nos últimos dois séculos, a rudeza da actividade de extracção mineira envolveu completamente toda esta região, moldando-lhe os hábitos e as tradições, ditando-lhe a maior ou menor grandeza do ganha-pão, o bulício do dia-a-dia.

Igreja da Misericórdia

Conhecida desde tempos imemoriais pelas suas jazidas minerais, não há certezas quanto à época em que estas terão começado a ser sistematicamente exploradas. Contudo, as diversas ocupações aqui existentes, desde a Idade do Cobre, apontam para que a exploração tenha começado, de forma incipiente, 3 000 anos antes de Cristo.
É com a ocupação romana entre os sécs. I e IV d.C. que se inicia a exploração em larga escala do minério, que era fundido no local e posteriormente transportado para Roma.
Deste período existem numerosos vestígios, nomeadamente poços de mina no “Chapéu de Ferro” de Algares e diversos escoriais entre Algares e a ribeira de Feitais, onde foram encontradas duas placas de bronze, que contêm as normas que regiam aquele Couto Mineiro, então designado por Vicus Vipascensis.
Igreja Matriz

Após a ocupação romana, estas minas deixaram de ser exploradas intensivamente, tendo sido retomada a actividade mineira em larga escala em 1849.
Até aos nossos dias passou por sucessivos altos e baixos, representando as décadas de 60/70 do séc. XX o último grande pico da actividade mineira do concelho. Embora temporariamente desactivada entre 1993 e 2005, a mina voltou a iniciar a sua produção recentemente, constituindo-se, a par da agricultura de regadio potenciada pelo perímetro de rega do Roxo, recentemente alargado por via da ligação entre a Albufeira do Roxo e a de Alqueva, como um importante património económico e cultural desta região.


HISTÓRIA

SOCIAL E POLÍTICA


No território que hoje é o concelho de Aljustrel está documentada a passagem de grupos de caçadores-recolectores do Paleolítico. Contudo, os primeiros registos arqueológicos de inicio de povoamento remontam a finais do 3º milénio a.C. e situam-se no morro de Nª Sr.ª do Castelo, uma comunidade que já se dedicava à extracção e metalurgia do cobre. 


E foi o cobre e a riqueza dos seus solos agrícolas que fizeram com que, a partir daí, a ocupação do território se tenha processado de forma ininterrupta, tendo-se recolhido vestígios de todos os períodos pré-históricos.

Com a chegada dos romanos em finais do séc. I a.C., a exploração mineira sofreu um grande impulso com uma exploração bastante intensiva. Deste período recolheram-se inúmeros vestígios dessa actividade para além de outros da vida quotidiana das populações. Foram também encontrados dois textos jurídicos gravados em bronze e que representam os mais antigos textos legislativos conhecidos no nosso país que, embora incompletos, foram exaustivamente estudados por investigadores nacionais e estrangeiros, bem como os restos de uma oficina metalúrgica onde se processava o tratamento do minério e também ruínas de habitações da povoação que se denominava Vipasca.
Após o declínio e queda do Império Romano outros povos por aqui terão passado, embora sem deixar a sua marca, uma vez que aqui não se fixaram. Até que no séc. IX, com o domínio muçulmano da Península Ibérica, começam aqui a fixar-se comunidades mouras, vindas principalmente do norte de África e o lugar passa a denominar-se Albasturil. Constroem um Castelo de taipa, no séc. XI, que se mantém funcional até à reconquista cristã em 1234. A praça foi conquistada pelos cavaleiros da Ordem Militar de Santiago da Espada a quem o rei D. Sancho II faz a doação dos territórios conquistados, com excepção dos rendimentos das minas e das termas de S. João do Deserto.

Gentílico aljustrelense, vispascense
Área 455,66 km²
População 9 460 hab. (2009[1])
Densidade populacional 20,76 hab./km²
N.º de freguesias 5
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
1252
Região (NUTS II) Alentejo
Sub-região (NUTS III) Baixo Alentejo
Distrito Beja
Antiga província Baixo Alentejo
Orago Santa Bárbara
Feriado municipal 13 de Junho
Código postal 7600 Aljustrel
Endereço dos
Paços do Concelho
Não disponível
Sítio oficial CM Aljustrel
Endereço de
correio electrónico


A partir de 1252 o concelho de Aljustrel assume forma jurídica com a atribuição de Carta de Foral, outorgada pela Ordem de Santiago, e confirmada pelo rei D. Afonso III, sendo referida nos textos como Aliustre. Em Setembro de 1510 recebe nova Carta de Foral atribuída por D. Manuel I.


Em 1836 o concelho de Aljustrel vê aumentada a sua área, com a inclusão da freguesia de Ervidel, e em 1855 sofre nova alteração com a anexação de parte do extinto concelho de Messejana. Mais tarde, em 1871, acaba também por ser extinto o concelho de Aljustrel, embora por um curto período de três anos. Em 1910, Aljustrel adere de imediato à República, tendo sido um membro ilustre de Aljustrel, o Dr. Manuel de Brito Camacho, médico, jornalista, politico, deputado e ministro, um dos principais líderes do movimento republicano.



DA MINERAÇÃO

A exploração de metais em Aljustrel, a mineração e a metalurgia, tiveram início em finais do 3º milénio a.C., durante a Idade do Cobre, tendo sido recolhidos materiais que o comprovam no morro de Nº Srª do Castelo, local onde se situava o povoado desse período. Este local está equidistante dos potentes chapéus de ferro de Algares e S. João do Deserto, sítios onde teria lugar a exploração mineira.
A ocupação da Idade do Bronze situava-se no morro de Mangancha, mais próximo dos filões de S. João do Deserto. Estando a investigação deste local ainda em curso, não podemos avançar muito mais considerandos sobre a exploração mineira neste período.
Em finais do séc. I a.C. tem inicio no morro de Mangancha a ocupação romana, tudo indicando que aí se terá instalado uma guarnição militar que terá dado início à exploração mineira e à construção de um novo povoado, Vipasca, situado mais próximo de Algares e com fácil acesso, no local hoje conhecido como Valdoca ou Vale da Oca. Esta exploração mineira durou até ao séc. IV d.C., com oscilações na produção coincidentes com as crises do Império, sendo então abandonada, pelo menos com o carácter industrial com que até aí tinha tido lugar.

Lavaria do minério
Só voltamos a encontrar referência à existência de uma mina no Foral de 1252, em que a Ordem de Santiago da Espada reserva para si os rendimentos da mina, porventura um sinal de que a mina continuava a produzir. Mais tarde, inicio do séc. XVI, no rol de minas existentes no país do Regulamento Mineiro de Ayres do Quintal, vem mencionada a mina de Aljustrel. Em meados do mesmo século, num documento de D. João III, refere-se a existência em Aljustrel de um funcionário régio que afinava e vendia aos pintores, um pigmento conhecido como Azul de Aljustrel.
Novo hiato cronológico e, em 1848, é atribuída a primeira concessão de exploração mineira em Aljustrel a um cidadão espanhol, Sebastião Gargamala, que poucos trabalhos efectuou perdendo, assim, a concessão. A mesma é então atribuída à Lusitanian Mining Company que também só labora durante dois anos, pelo que a concessão é então transferida para uma firma portuguesa, a Companhia de Mineração Transtagana, que dá inicio a uma exploração em grande escala, durante quinze anos, com introdução de transporte ferroviário e tratamento do minério. Devido a uma conjuntura desfavorável no mercado internacional, a empresa acaba por falir e a concessão passa para a casa bancária Fonseca, Santos & Vianna. Este banco vai-se associar a uma empresa belga e criar a Société Anonyme Belge des Mines d’Aljustrel, que vai explorar a mina até 1975, embora ao longo da sua existência se tenha associado com novos parceiros e assumido outras designações.
Em 1975 a empresa é nacionalizada passando a designar-se Pirites Alentejanas, nome que perdurou até 2009, embora tenha mudado diversas vezes de dono. Actualmente pertence novamente a um grupo português (Martifer) assumindo o nome de Almina - Minas do Alentejo.

PATRIMÓNIO


Património Arqueológico

Aljustrel possui diversos sítios arqueológicos em fase de estudo, abrangendo diversos períodos cronológicos, dois deles classificados como Imóvel de Interesse Público, o Castelo de Aljustrel e o Castro de Mangancha, mas que ainda não se encontram visitáveis.
Castelo


Património construído na vila de Aljustrel

A vila de Aljustrel possuía diversos templos, principalmente ermidas e capelas, no entanto, algumas foram desaparecendo, caso das capelas de St.º António e do St.º Espírito, no casco histórico, e das ermidas de S. Pedro e de S. Bartolomeu, situadas nos arredores.
Dos templos que restaram destacamos, a ermida de Nª Sr.ª do Castelo, construção do séc. XIV que sofreu algumas alterações ao longo dos tempos. O corpo central será original, mas a capela-mor e sacristia bem como o nártex são posteriores. Levou algumas obras de vulto depois do sismo de 1755 que a deixou em mau estado. Encontra-se forrada de azulejos do séc. XVII e possui pinturas no tecto, embora estas estejam, na quase totalidade, cobertas por diversas camadas de cal.
Ermida

A Igreja de S. Salvador (Matriz), templo de inícios de séc. XV mandado construir pela Ordem de Santiago e que possui a maior nave em abóbada do Alentejo, apenas suportada pelas paredes laterais. Possui também dois painéis de azulejos de Sebastião del Barco, no altar-mor e numa capela lateral.
A Igreja da Misericórdia, de inícios do séc. XVIII, situada na Praça 13 de Janeiro.

Património construído na vila de Messejana
A Igreja de Santa Maria, do séc. XV, na rua que dá acesso ao antigo castelo;
A Ermida/Igreja de Nª Sr.ª da Assunção, situada fora da vila, obra do séc. XVIII, inspirada no Barroco brasileiro e que sucedeu nesse local a uma ermida do séc. XV derrubada com o terramoto de 1755.
Na Praça 1 de Julho desta vila podemos observar o antigo Solar da família Velho da Costa, que deverá ser do séc. XVI, a Igreja da Misericórdia, de inícios do séc. XVI e ainda outro monumento classificado como Imóvel de Interesse Público, o Pelourinho da Vila, de estilo manuelino.

Património Mineiro

Possui a mina de Aljustrel algumas instalações industriais mineiras já desactivadas, que são testemunho único de práticas mineiras que vêm do séc. XIX, com imenso património móvel e imóvel, de arqueologia clássica e industrial, com valor histórico e patrimonial e que urge preservar uma vez que já não existe em mais nenhuma mina da Faixa Piritosa Ibérica.
Do património mineiro ainda existente são de realçar as instalações da antiga cementação com edifícios anexos, onde se obtinha cobre a partir da sucata de ferro e das águas que vinham do interior da mina, da central eléctrica, uma das mais antigas do Baixo Alentejo e que chegou a fornecer energia a localidades vizinhas, dos malacates (elevadores) com os respectivos edifícios adjacentes por onde subiam e desciam homens, máquinas e minério até às profundezas da terra, a sala dos compressores, hoje musealizada e onde era produzido o ar comprimido para os trabalhos mineiros. 

Trata-se de vestígios de um tipo de mineração já desactualizado nos dias de hoje, mas que foi utilizado durante muitas décadas nas minas de Aljustrel e da Faixa Piritosa e de que já não existem vestígios nas outras minas o que, de algum modo, valoriza estes equipamentos. Deverá realçar-se a existência de muitos vestígios arqueológicos que ainda não foram postos a descoberto, embora se encontrem referenciados e possam vir a ser intervencionados posteriormente.
O património móvel está representado por duas componentes: os materiais de arqueologia clássica e os de arqueologia industrial. Enquanto os primeiros estão salvaguardados no Museu Municipal de Arqueologia, os segundos encontram-se dispersos pelo couto mineiro, com as locomotivas antigas e as vagonas, que se encontram ao ar livre, a necessitarem de alguma atenção. De referir que das locomotivas ainda existentes, umas eram utilizadas em trabalhos de superfície e outras no interior das galerias da mina.

 Património Natural 

O coberto vegetal e a fauna de Aljustrel não diferem muito da região envolvente: um relevo ligeiramente ondulado de campos nus e pouco arborizados são a marca desta paisagem. As árvores predominantes são a azinheira e a oliveira: a primeira geralmente formando montados muito abertos e a segunda em plantações mais fechadas e organizadas.

Nos terrenos incultos ou de pousio a vegetação herbácea predomina, onde os gados pastam e as abelhas zubem. São estes espaços que formam as lindíssimas manchas amarelas, roxas ou brancas da Primavera. É nestas paisagens que podemos encontrar mamíferos como o coelho, a lebre ou a raposa. Mas também uma vasta população de passeriformes. Ou animais mais emblemáticos como o javali, cegonha e algumas aves de rapina. Alguns destes animais acolhem-se durante o dia nos matos como refúgio.

Uma faixa sul do concelho de Aljustrel é abrangida pela Zona de Protecção Especial de Castro Verde. É a chamada Estepe Cerealífera, uma paisagem humanizada com um menor coberto arbóreo. Aqui se podem observar aves como a abetarda, o sisão ou o rolieiro.

Outra paisagem radicalmente diferente e a que corresponde uma diferente biodiversidade é a zona mineira: com vegetação quase inexistente há, por exemplo, morcegos que se refugiam nas galerias e fendas das rochas, o peneireiro que faz o seu ninho nas paredes das pedreiras ou o abelharuco nas barreiras e taludes.

Património Rural e Etnográfico

O mundo rural tradicional, do concelho de Aljustrel e de toda esta região, é dominado pelas searas e pelo montado. E pelos montes, conjuntos de construções para residência dos proprietários e de alguns assalariados contratados, mas que também inclui ramadas, palheiros, armazéns e arrumos vários. Enfim, o necessário para a gestão da propriedade. Domínio das grandes herdades tem no trabalho duro dos campos a sua identidade: o cereal e o gado. Nalguns casos o olival e a vinha.

A cadência cíclica de trabalho e de falta dele, os ranchos que seguem o trabalho disponível, os malteses e os almocreves, os “moirais”, boieiros e porqueiros constituem uma paisagem humana que caracteriza este mundo rural. E é este conjunto de homens e mulheres que constroem esta paisagem e que faz este mundo rural.

Desde meados do século passado que esta realidade começou a mudar. Pela expansão da mecanização dos campos e a alternativa das zonas industriais que levou muitos a ir para as cidades. Pela alteração das relações de trabalho e a melhoria do nível de vida. Pela introdução de novas culturas e de novos modelos de gestão das explorações. E também a barragem do Roxo que, há mais de 40 anos, criou cinco mil hectares de regadio no concelho de Aljustrel que também já fazem parte da nossa história. Tudo isto são factores que têm introduzido alterações na vida dos campos.

Mas isto é a sociedade a fazer o seu percurso histórico normal. E ainda bem que assim é. E é esta caminhada histórica que marca a diversidade do nosso património rural.
Para além dos pólos museológicos existentes ou em implementação (Núcleo Rural de Ervidel, Moinho de Vento e Núcleo Rural de Aljustrel, todos do Museu Municipal), o nosso património rural é marcado pela existência simultânea de traços da tradicionalidade e de modos e formas novas desta actividade. É esta riqueza e diversidade que fazem de Aljustrel um concelho em que as searas a ondular ao vento coexistem com campos a perder de vista com as flores imensas do girassol. É assim que se constrói o património.

 Património Gastronómico

A gastronomia regional alentejana é extremamente rica e variada. Condicionada pela escassez de meios, os alentejanos tiveram de ser criativos: a base da gastronomia sul-alentejana são o pão, a água e os temperos.


Mas, o que faz a diferença é o bom pão alentejano, com fermento da massa e cozido em forno de lenha; os condimentos e ervas aromáticas de que se destacam a hortelã da ribeira, os orégãos, os coentros, a hortelã, a salsa de preferência acabados de apanhar no quintal; a qualidade dos ingredientes. E, sobretudo, a arte velha de gerações, da confecção.

Estes factores juntos completam um todo que produz resultados conhecidos: os gaspachos (que também podem ser vinagradas ou lavadas), as migas, as açordas, os cozidos de grão e de feijão e as sopas e ensopados serão alguns dos pratos mais característicos da nossa cozinha tradicional.

Em Aljustrel pode ainda encontrar, num dos seus restaurantes, um prato que é já muito raro: feijão com molhinhos. Certifique-se que o prato está disponível nesse dia ou encomende, e prove. Depois diga-nos o que achou.

Já agora, ressalve-se um detalhe: sopa e sopas não são a mesma coisa. A sopa é, em geral, de legumes e é uma boa entrada para uma refeição. As sopas alentejanas são pratos quentes que, sendo caldosos, são vertidos sobre fatias de pão. Mas do bom, senão desfazem-se e não sabem a nada.

Destaque-se ainda que na cozinha regional alentejana existem muitos pratos que, tradicionalmente, ou não têm carne nem peixe, ou em que estes podem ser abolidos sem perda das suas qualidades. Alguns exemplos: o gaspacho, prato de Verão que se come frio e que acompanha, mais comummente, peixe frito ou presunto, pode acompanhar, como há algumas décadas atrás para a maior parte dos trabalhadores rurais, azeitonas; as célebres e saborosas sopas de tomate, que não têm carne nem peixe, podem ser confeccionadas com azeite em substituição da banha; os pratos tradicionalmente designados por «de azeite e vinagre» não incluem carne nem peixe; as açordas podem levar só ovo.

Muitos destes pratos pode encontrá-los nos restaurantes de Aljustrel, uns estão normalmente na lista, outros só por encomenda.

IN 
- WIKIPÉDIA
- Site do MUNICÍPIO

.

Sem comentários: