29/09/2011


HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
 
“Descredibilização” da banca europeia preocupa António de Sousa

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera que a ‘troika' foi "longe de mais" nas medidas para o sector.

"Há cada vez mais exigências de capital, sem a preocupação do impacto que essas têm na economia e no sistema bancário", disse hoje António de Sousa, à margem de uma conferência em Lisboa, sublinhando que "em causa está o apoio que a banca pode dar à economia". O presidente da APB concorda por isso com Cavaco Silva, que ontem, na TVI, argumentou que "talvez a ‘troika' tenha ido demasiado longe nas exigências à melhoria de rácios de capitais dos bancos e na relação entre créditos e depósitos".

Ainda sobre o panorama nacional, António de Sousa declarou que, em caso de ‘credit crunch', "espero que o Estado possa fazer alguma coisa, nomeadamente pagar, pelo menos, as dívidas em atraso [das empresas públicas] e o fluxo do que vai vencendo."

Sobre o palco internacional, António de Sousa mostra-se preocupado com o que diz ser a "descredibilização do sector bancário". "A nível europeu há uma descredibilização do sector bancário, claramente exagerada e perigosa numa altura em que o sector é um elemento crucial para algum crescimento económico que possamos vir a tempo no futuro", concluiu.


* Que a "tróika" foi longe demais no grau de exigência com Portugal só os ignorantes é que não sabiam, as palavras do sr. Presidente pecam por tardias após um silêncio prolongado sobre vários assuntos.
A descredibilização da banca é fruto das engenharias dos banqueiros sobre quem infelizmente tem de recorrer ao crédito em posição de fraqueza e, por outro lado, enche-se de cagaço com as agências de rating.

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