06/09/2011




HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Governo lança campanha contra 
a corrupção junto das exportadoras
O Ministério da Justiça quer reunir com empresários 
antes das viagens oficiais para os alertar 
sobre corrupção no comércio internacional

O Ministério da Justiça lançou uma campanha de sensibilização junto das maiores empresas exportadoras nacionais, bem como de outras entidades públicas, a alertar para os riscos de corrupção nas transacções internacionais. Partindo de duas estratégias (e bandeiras) deste Governo - combate à corrupção e aposta nas exportações - a Direcção Geral da Política da Justiça (DGPJ) enviou um folheto a 50 grandes empresas que exportam produtos portugueses, onde dá a conhecer a convenção da OCDE sobre as penalizações da corrupção no comércio internacional e avisa para os perigos daquele crime no crescimento económico e na "livre e sã concorrência".

A par desta iniciativa, segundo revelou ao Diário Económico o director do departamento de Relações Internacionais da DGPJ, João Ribeiro, o Ministério da Justiça vai passar a realizar, "através desta direcção-geral, ‘briefings' com os empresários que acompanham os ministros ou o primeiro-ministro em visitas oficiais". A ideia, explicou João Ribeiro, é "precisamente explicar os riscos da corrupção, sobretudo do lado da procura, para o desenvolvimento da economia".

No campo da acção de sensibilização que já está no terreno, a DGPJ enviou um folheto para empresas como a Cimpor, a Mota-Engil, a Secil, a Teixeira Duarte, a Unicer ou a Tecnovia. Também a BP, a EDP Renováveis, a Unilever, a Sonae, a Amorim& irmãos, a Tabaqueira, a Petrogal ou a Lisnave fazem parte da lista de 50 exportadoras que já foram "contactadas" pela Direcção Geral de Política da Justiça. "Pedimos à AICEP uma lista das empresas que exportam e enviámos para as 50 primeiras", explicou aquele responsável.


* Mas há alguma coisa que o Ministério da Justiça possa ensinar aos empresários exportadores em matéria de corrupção? Oh senhora Ministra tenha paciência...


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