27/05/2011

ALMORRÓIDA LIBIOSA



Relatório da consultora KPMG confirma


Kadhafi investiu em dívida 
                                do BES e do BCP


Um relatório da consultora internacional KPMG anunciou que o regime líbio investiu em dívida dos bancos portugueses BES e BCP.
O regime líbio, através do seu fundo soberano, investiu em dívida de bancos portugueses, incluindo o BES e o BCP.

A compra de títulos foi realizada através da Autoridade Líbia de Investimento (LIA), o fundo soberano líbio, segundo um relatório elaborado pela consultora internacional KPMG.
O documento apresenta uma lista detalhada das participações da LIA à data de junho de 2010 e Portugal é um dos nove países referidos no «top 10» na compra de dívida pela LIA, aparecendo em sétimo lugar, à frente da Alemanha e da França.

O relatório da KPMG aponta que a LIA terá investido, a valores de mercado calculados no segundo trimestre do ano passado, 18,13 milhões de dólares (12,8 milhões de euros) em títulos de dívida do BCP, com maturidade 19 de janeiro de 2012, e 12,35 milhões de dólares (8,7 milhões de euros) em dívida do BES, que vence um dia depois, a 20 de janeiro de 2012.
O documento, que apresenta os cálculos com o valor de mercado do investimento na dívida dos dois bancos no primeiro e no segundo trimestre de 2010, refere uma desvalorização entre estes dois trimestres de 2,7 milhões de dólares no caso da dívida no BCP, e de 1,6 milhões de dólares no BES.
A Líbia colocou 5 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) no banco francês Société Générale (SG) entre 2007 e 2010.
Os 5 mil milhões de dólares investidos por Trípoli resultam de uma relação de negócios entre a SG e a Autoridade Líbia de Investimento (LIA) que remonta a 2007, e que, segundo fontes na Líbia e na Europa, 'envolveu diretamente', o presidente do banco francês, Frédéric Oudéa.
As participações líbias na SG e noutras instituições financeiras ocidentais foram ontem reveladas também nos jornais Financial Times, em Londres, e Le Monde, em Paris.
O BCP e o BES recusaram-se ontem a fazer quaisquer comentários acerca desta notícia. 

IN "O  PRIMEIRO DE JANEIRO"
27/05/11

KAHADAFI, AMIGO, 
A BANCA ESTÁ CONTIGO

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