30/04/2011


BOXER



ESTALÃO
Origem: Alemanha

DATA DE PUBLICAÇÃO DO ESTALÃO ORIGINAL: 13.03.2001

FUNÇÃO ZOOTÉCNICA: Cão de Companhia, Protecção e Utilidade.

CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo II – Cães de tipo Pincher e Schnauzer, molossóides e boieiros suíços – com provas de trabalho.

APARÊNCIA GERAL: O Boxer é um cão médio, de pelo curto, forte, com estrutura curta, quadrada, de ossatura forte. A musculatura é fina, vigorosamente desenvolvida. Com movimentos vivos, poderosos e nobres. O Boxer não deverá ser desajeitado nem pesado, nem ligeiro ou com falta de substância.

PROPORÇÕES IMPORTANTES:
COMPRIMENTO Estrutura quadrada, isto é, as linhas delimitantes (uma horizontal ao dorso e duas verticais que tocam a ponta do ombro e a ponta do ísquio respectivamente) devem formar um quadrado.

PROFUNDIDADE DO PEITO/ALTURA À CRUZ: O peito deve chegar aos codilhos; a profundidade do peito corresponde a metade da altura à cruz.

COMPRIMENTO DO FOCINHO: O comprimento da cana do nariz em relação ao comprimento do crânio deve ser de 1 para 2 (medido da ponta do nariz até ao ângulo interior do olho e desde o ângulo interior do olho ao occipital, respectivamente).

COMPORTAMENTO E CARÁCTER: O Boxer deve possuir nervos sólidos, ser confiante, tranquilo e equilibrado. O seu carácter é da máxima importância e requer uma consideração especial. O seu apego e lealdade ao dono e a todo o agregado familiar, bem como a sua vigilância e valentia inigualáveis como defensor são reconhecidos. É inofensivo para a família mas desconfiado perante estranhos; alegre e amigável enquanto brinca mas temível nos momentos de perigo. É fácil de educar, graças à sua disposição natural para obedecer, instinto de presa e coragem, inteligência natural e capacidade olfactiva. Pouco exigente e asseado, é tão agradável e apreciado no círculo familiar como o é como cão de protecção e utilidade. O seu carácter é fidedigno, sem falsidades nem malícia, mesmo numa idade avançada.

CABEÇA: É a cabeça que confere ao Boxer o seu aspecto característico. Deve estar em perfeita proporção com o corpo, não devendo parecer nem demasiado ligeira nem demasiado pesada. O focinho deve ser cheio e poderoso. Seja qual for o ângulo pelo qual é vista, de frente, por cima ou pelos lados, a cabeça nunca deve parecer demasiado pequena, ou seja o focinho deve estar na proporção correcta com o crânio. Não deve apresentar rugas excepto as pregas naturais que se formam na região craniana em estado de alerta. A partir da base do nariz formam-se pregas, de ambos os lados, sempre em sentido descendente. A máscara escura deve limitar-se ao focinho, diferenciando-se notoriamente da cor da cabeça, para que a face não pareça sombria.

REGIÃO CRANIANA:
CRÂNIO: O crânio deve ser, na medida do possível, estreito e angulado. Deve ser ligeiramente arqueado; não deve ser redondo, nem curto, nem plano, nem demasiado largo. O occipital não deve ser demasiado pronunciado. A marcação do sulco naso-frontal deve ser suave, não devendo ser profunda especialmente entre os olhos.

STOP:
A frente do crânio forma uma quebra distinta com o focinho. A cana do nariz não se deve fundir com a frente do crânio, como no caso do Bulldog, nem se deve apresentar em sentido descendente.

REGIÃO FACIAL:
NARIZ: O nariz é largo e negro, ligeiramente arrebitado, com narinas amplas. A ponta do nariz é mais alta que a sua base.
FOCINHO: Deve ser poderoso e bem desenvolvido nas suas três dimensões, nem pontiagudo ou estreito, nem curto ou plano. A sua configuração é influenciada por:
MAXILARES:: Os caninos devem estar tão distantes entre si quanto possível e possuir um bom tamanho fazendo com que a parte dianteira do focinho se apresente larga, quase quadrada e formando um ângulo obtuso com a cana nasal. A parte do maxilar inferior, denominada mento, com o lábio curvado para cima, não deve, vista de frente, projectar-se marcadamente sobre o lábio superior nem ficar escondida devendo, pelo contrário, estar bem definida tanto de lado quanto de frente.
Os caninos e incisivos do maxilar inferior não devem ser visíveis com a boca fechada, nem tão pouco se deve ver a língua. O sulco naso-labial deve estar bem definido.
LÁBIOS: Os lábios completam a configuração do focinho. O lábio superior é generoso e carnudo, preenche o espaço que resulta do prognatismo próprio da raça e é suportado pelos caninos inferiores.
BOCA: A mandíbula sobressai ao maxilar superior e é ligeiramente curvada para cima. O Boxer é prognata. O maxilar superior é amplo à altura da região craniana estreitando apenas ligeiramente para a frente. A dentição é forte e sã.
Os incisivos devem estar implantados numa linha recta e ser tão regulares quanto possível. Os caninos devem encontrar-se bem separados entre si e ser de bom tamanho.
MASSETERES: Desenvolvidos proporcionalmente à potência do maxilar, sem serem, no entanto, demasiado pronunciados. Fundem-se com o focinho numa curva ligeira.
OLHOS: Escuros, não devendo ser nem demasiado pequenos, nem protuberantes nem encovados. A sua expressão irradia inteligência e energia não devendo ser ameaçadora. As pálpebras devem ser escuras.
ORELHAS: Inteiras e de tamanho adequado, implantadas bem distantes entre si no ponto mais alto do crânio. Em repouso caiem junto à face devendo voltar-se para a frente formando uma prega bem definida especialmente quando o cão está atento.
PESCOÇO: A linha superior descreve um arco elegante desde a nuca, claramente marcada, até à cruz. Deve ser longo, redondo, forte e musculado.

CORPO: Quadrado, apoiado em membros direitos e sólidos.
GARROTE: Bem marcado.
DORSO: O dorso, incluindo a zona renal, deve ser curto, sólido, recto, largo e musculado.
GARUPA: Algo inclinada, larga e só ligeiramente arqueada. A pélvis deve ser comprida e larga, especialmente nas fêmeas.
TÓRAX: Profundo, chegando aos codilhos. A profundidade do peito corresponde a metade da altura à cruz. Costelas bem arqueadas mas não em forma de tonel, estendendo-se bem para trás.
LINHA INFERIOR: Descreve uma curva elegante. Flancos curtos, fortes e ligeiramente elevados.
CAUDA: A cauda é deixada natural. A inserção deve ser preferencialmente alta.

MEMBROS:
QUARTOS DIANTEIROS: Vistos de frente devem ser de ossatura forte e paralelos um ao outro.
OMBROS: Longos e oblíquos, ligados firmemente ao corpo. Não devem ser demasiado musculados.
BRAÇO: Comprido, formando um ângulo recto com a escápula.
COTOVELOS: Nem demasiado juntos, nem demasiado afastados do tórax.
ANTEBRAÇO: Vertical, longo e bem musculado.
ARTICULAÇÃO DO CARPO: Forte e bem marcada, mas não exageradamente.
METACARPO: Curto, quase perpendicular ao chão.
MÃOS: Pequenas, redondas, fechadas (mãos de gato), com almofadas plantares grossas.
QUARTOS TRASEIROS: Musculatura muito desenvolvida, sobressaindo sob a pele. Os membros posteriores devem ser rectos vistos por detrás.
COXAS: Longas e largas. Os ângulos coxo-femural e tíbio-femural devem ser o menos obtusos possível.
JOELHOS: A sua colocação deve ser tão adiante quanto possível de forma a tocar uma linha vertical traçada entre a anca e o chão.
PERNAS: Muito musculadas.
CURVILHÕES: Fortes, muito marcados sem se erguerem em ponta. O seu ângulo deve ser de aproximadamente 140 graus.
METATARSOS: Curtos com uma ligeira inclinação de 95 a 100 graus em relação ao solo.
PÉS: Um pouco maiores do que as mãos. Fechados e com almofadas plantares grossas.

MOVIMENTO
Vivo, poderoso e nobre.
PELE
Compacta, elástica e sem rugas.
PELAGEM
PELO: Curto, duro, reluzente e rente ao corpo.
CORES: Fulvo ou Tigrado. O fulvo pode ser de diferentes tons, desde o claro ao vermelho escuro veado, sendo as tonalidades intermédias mais bonitas (cobre). Máscara negra. A variedade tigrada apresenta estrias verticais, escuras ou negras sobre a base fulva nas colorações atrás mencionadas. A cor base e as estrias devem diferenciar-se claramente entre si. As marcas brancas não se devem desprezar, podendo considerar-se muito atractivas.

TAMANHO E PESO
ALTURA À CRUZ: Machos: 57 – 63 cm Fêmeas: 53 – 59 cm
PESO: 
Machos: mais de 30 kg para uma altura à cruz de cerca de 60 cm;
Fêmeas: aproximadamente 25 kg para uma altura à cruz de cerca de 56 cm.

IN "RASEK BOXERS"

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