03/01/2011

TENHA UM BOM DIA............


...que a esperança em 
     melhores dias se mantenha

COMPRE JORNAIS

NA SECRETARIA
Dakar' 2011: Ruben Faria perde a liderança
Ruben Faria (KTM), que tinha ganho a primeira etapa do Rali Dakar, disputada este domingo entre Victoria e Cordoba, na Argentina, foi penalizado em 1 minuto por excesso de velocidade e acabou por perder o comando da geral de motos para o francês Cyril Despres.
Depois de ter sido o piloto mais rápido do dia a percorrer os 192 quilómetros da etapa - gastou 1 hora, 58 minutos e 2 segundos - Ruben Faria terminara com 29 segundos de vantagem sobre Despres, o detentor do título, e com 1 minuto e 15 segundos sobre outro favorito, o espanhol Marc Coma (KTM).
Com esta penalização, o português cai, assim, para a segunda posição, enquanto Cyril Despres, vencedor do Dakar em 2005, 2007 e 2010, assume o comando.
"RECORD"

VÃO-NOS À NALGA
Estado injectou na CGD mais de 
dois mil milhões em 3 anos
O esforço do Estado com o banco já supera os dois mil milhões, depois do aumento de capital de 550 milhões no dia 31 de Dezembro.
Mais de dois mil milhões de euros. É esta a factura que o Estado tem a contabilizar por conta de injecções de capital realizadas na Caixa Geral de Depósitos (CGD) nos últimos três anos.
Desde o início de 2008, foram realizados quatro aumentos de capital no banco estatal, num total de 2,1 mil milhões de euros gastos. O mais recente foi feito no último dia de 2010, no valor de 550 milhões de euros.
É difícil dissociar tão relevante concentração de aumentos de capital num espaço de tempo tão reduzido do facto de este ser um banco do Estado. A deterioração dos capitais da CGD tem resultado em boa medida da pesada carteira de participações detidas na sua maioria por conta do Estado, que já "roubaram" muitos milhões de euros às contas da instituição estatal. A vertiginosa queda das bolsas dos últimos anos tem feito somar imparidades que prejudicam resultados e deterioram o capital
"DIÁRIO ECONÓMICO"

OS EUA VÃO SABER A COR DAS CUECAS QUE COMPRAMOS, A BEM DO TERRORISMO
Acordo contraria estratégia europeia
O ministro Rui Pereira não esperou pelo acordo-quadro que a Comissão Europeia está a negociar com os EUA que quer garantir a protecção dos dados pessoais dos europeus.
O acordo, ontem noticiado pelo DN, que o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, assinou com o Departamento de Segurança Interna norte-americano, para a cedência de dados biométricos e biográficos dos portugueses, que constam do Arquivo de Identificação Civil e Criminal, foi feito à margem das orientações da União Europeia (UE).
A UE foi mandatada pelos Estados membros - incluindo por Portugal, representado por Rui Pereira - para negociar as condições em que as agências de segurança e informações dos EUA podem vir a utilizar estes dados. Mas o poder que a UE pode ter nas suas exigências está a ficar enfraquecido devido aos acordos bilaterais que os EUA vão conseguindo com vários países. Além de Portugal, também Alemanha, Espanha, Itália e Grécia ignoraram a estratégia da UE.
Os EUA invocam a luta contra o terrorismo para terem acesso a estas informações - não só as que constam dos bilhetes de identidade portugueses, como também as da base de dados de ADN, sediada no Instituto de Medicina Legal, em Coimbra, cujo software foi instalado pelo FBI norte-americano.
Para a Comissão Europeia, a premissa-base da negociação, que está a ser conduzida pela sua vice--presidente e comissária para a Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding, é que as autoridades americanas, ao receberem e tratar os dados pessoais dos europeus, lhes assegurem as mesmas garantias que estes têm na Europa. Isto porque a lei norte--americana (Privacy Act) não protege os dados dos estrangeiros.
Mas o MAI não esperou por este acordo-quadro. Em Junho de 2009 assinou com Janet Napolitano, secretária do Departamento de Segurança dos EUA, um protocolo bilateral para que esta cedência fosse feita.
O acordo ainda tem de ser ratificado pela Assembleia da República, mas as explicações pedidas pelos deputados, já no ano passado, não tiveram resposta. "Fizemos perguntas sobre o protocolo, mas a resposta foi vaga", explicou ao DN o deputado do PSD, Fernando Negrão.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

NA LUTA...
Providências em marcha
O primeiro passo dos sindicatos da Frente Comum 
é interpor providências cautelares que 
travem a redução dos salários.
Os sindicatos da Frente Comum vão entregar, até quarta-feira, 'todas as providências cautelares', referentes às várias profissões da função pública, com vista a suspender os cortes salariais previstos pelo Governo, disse Ana Avoila.
A informação foi avançada pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, acrescentando que caso os tribunais não tomem uma decisão favorável até ao final do mês de janeiro, altura do pagamento do primeiro salário do ano, o sindicato irá avançar com novas medidas.
Em declarações à TSF, Ana Avoila descreve as profissões em causa: 'Já esta semana vamos enviar para o tribunal as providências cautelares no sentido de iniciar um processo jurídico que conduza a que tenhamos êxito, no sentido de não haver cortes salariais porque pensamos que são ilegais. As providências envolvem professores, médicos, enfermeiros, administração central e local».
'Se não tivermos decisões favoráveis vamos fazer a impugnação junto dos serviços do vencimento recebido com o objectivo de reaver o dinheiro retirado', referiu.
Entretanto, Ana Avoila referiu que foi enviado um documento ao Presidente da República, Cavaco Silva, até ao momento sem resposta, cujo propósito é o de 'não processarem o corte', a médicos, enfermeiros, professores e outros funcionários públicos.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

SOBE DO PEQUENO PARA O GRANDE ROUBO
Criminalidade desce mas é mais organizada
Especialista aponta para os roubos em ourivesarias, a revelarem preparação
Num dia o ouro é roubado em Portugal, no dia seguinte aparece em Espanha. O alerta é de José Manuel Anes como testemunho da flexibilidade das quadrilhas. Anes salienta a descida estatística do crime, mas destacando uma maior violência e organização.
As palavras de José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), foram proferidas a propósito da vaga de assaltos e roubos a ourivesarias, uma das realidades que mais preocupa as autoridades e que vai ter expressão no próximo Relatório Anual de Segurança Interna, a ser divulgado até Março deste ano e que se reporta aos casos ocorridos em 2010.
O especialista avança que no primeiro semestre do ano passado foi registada uma redução da ordem dos 10% no crime violento e grave e que a tendência de descida se deverá manter no segundo período. Os dados estatísticos estão ainda a ser tratados e conjugados, principalmente a nível da PSP, GNR e PJ e a tendência de redução deverá manter-se. Mas, alerta o presidente do OSCOT, essa descida no crime que mais cria na população o sentimento de insegurança contrasta, no entanto, "com uma conduta mais violenta e organizada dos grupos criminosos".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

UM DIA TINHA QUE SER
«Não se pode pôr em causa o nível exibicional» 
- André Villas Boas
O treinador do FC Porto, André Villas Boas, reconheceu que a equipa cometeu erros e que vai ter de reflectir, contudo frisa que a qualidade mantém-se.
«Não se pode por em causa o nível exibicional da equipa. Melhorámos na segunda parte, mas cometemos erros, que resultaram nos golos do Nacional. Vamos ter de reflectir. O 1-2 apareceu tarde e depois houve muitas paragens e já não conseguimos dar a volta», disse Vilas Boas, em declarações à Sport TV.
Para o treinador a equipa tem de ser mais «agressiva no ataque» e a pausa na competição não teve nada a ver com a derrota.
"A BOLA"

CAUTELA COM OS PAIS
GNR reforça policiamento junto 
às escolas na segunda-feira
A GNR vai aumentar o policiamento junto às escolas, especialmente do ensino básico e segundo ciclo, no primeiro dia de regresso às aulas do segundo período letivo, a 3 de Janeiro, em acções de sensibilização sobre o transporte de crianças.
O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Lima, explicou à Lusa que as atenções vão estar centradas no transporte de crianças até aos 12 anos.
"Vamos estar mais atentos às escolas das crianças até aos 12 anos, para sensibilizar a comunidade escolar sobre a forma como as crianças chegam à escola e depois regressam a casa, a pé ou de transportes", disse.
Assim, os militares estarão mais atentos à utilização das passadeiras e dos sistemas de transporte das crianças.
A operação ‘Regresso às aulas em segurança’ visa realizar acções de sensibilização dirigidas à comunidade escolar, através de contactos pessoais e transmissão de conselhos, com particular incidência no transporte de crianças menores de 12 anos.
"A GNR sente que está a melhorar o ambiente dentro das escolas e em torno destas e agora estamos preocupados com o trajecto que vai de casa para a escola e vice-versa", acrescentou.
Os atropelamentos são uma das maiores preocupações das forças de segurança, que têm tido "uma incidência preocupante", nomeadamente entre as crianças e jovens com menos de 16 anos.
"CORREIO DA MANHÃ"

JARDINEIRICES
Madeira pede apreciação da 
constitucionalidade da redução salarial
A intenção já era conhecida. Hoje é publicado em Diário da República o pedido da Assembleia Legislativa da Madeira para se analisar a constitucionalidade da redução salarial, aprovada no ano passado, no âmbito do PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), para os detentores dos cargos públicos e deputados regionais.
No âmbito do PEC II, o Governo aprovou a redução em 5% dos salários dos titulares de cargos públicos, abrangendo para esse efeito os deputados e os governantes regionais. Ora, a Assembleia Legislativa da Madeira considera que essa norma vai contra a Constituição que determina que o "estatuto dos titulares dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas é definido nos respectivos estatutos político-administrativos".
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

DESEMPREGADOS MAS SOLIDÁRIOS
Bolsa do Voluntariado 
com 1500 novos membros num mês
O número de voluntários em Portugal tem vindo a aumentar de dia para dia. Prova disso é o sucesso do projecto Bolsa do Voluntariado, que, depois de renovar o seu site, em Dezembro, recebeu mais 1500 inscrições de quem se propõe ajudar sem receber contrapartidas financeiras. O projecto desenvolvido pela associação Entreajuda conta já com 16 500 voluntários. No Ano Europeu do Voluntariado e da Cidadania Activa, Isabel Jonet, presidente da associação, explica que o objectivo para 2011 é "chamar a atenção para uma maior intervenção cívica".
A ideia da Bolsa do Voluntariado é "fazer a ponte entre quem quer dar e quem precisa de receber", conta Pedro Ferraz, responsável pela plataforma. "Quando confrontadas com o desemprego ou com a reforma, muitas pessoas vêem no voluntariado uma boa solução para continuarem ocupadas", explica. Apesar de não serem pagas, o responsável acredita que são compensadas: "É uma forma de contribuírem para a sociedade."
Acabados de sair da faculdade, ou com o estágio já concluído, são também muitos os jovens que se inscrevem na Bolsa enquanto não encontram posto de trabalho seguro. Actualmente nos 10,9%, o desemprego acaba por contribuir para o sucesso do projecto, porque o voluntariado é uma solução para aqueles que querem continuar activos.
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 O PODER QUE ELES TÊM
Traficantes de cocaína apostam em 
nova rota de África e isso sente-se aqui
Com o Atlântico mais patrulhado do que nunca, os traficantes desbravam novos caminhos para a Europa. Abriram uma variante na África Ocidental, a sub-rota Sahel - referente à região entre as terras desérticas e as terras férteis, o corredor que inclui o Senegal, a Mauritânia, o Mali, o Burkina Faso, o Níger, a Nigéria, o Chade, o Sudão, a Etiópia, a Eritreia, o Djibouti e a Somália.
Joaquim Pereira, director da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, não quer equívocos. Espanha e Portugal não deixaram de ser as maiores portas de entrada no espaço europeu, consumidor de cocaína só ultrapassado pelos Estados Unidos. Mas as organizações adaptam-se às estruturas de repressão que vão sendo montadas a pensar na droga e na imigração. "Isto é o jogo do gato e do rato. Nós vamos tentando perceber os passos deles, eles vão tentando desviar-se de nós."
Subsistem as três rotas conhecidas: a rota norte (via Açores), a rota centro (via Cabo Verde, Madeira ou Canárias) e a rota africana (via golfo da Guiné ou largo de Cabo Verde). Grandes quantidades apreendidas em países como a Mauritânia ou a Croácia deixam perceber o crescente peso da nova sub-rota: "A cocaína viaja por via marítima ou aérea até às costas da África Ocidental e acaba por sair pelo Norte de África", sobretudo, por Marrocos, Argélia, Líbia, explica Joaquim Pereira. "Entra na Europa pelos países de Leste."
A par da "dificuldade" de navegar o oceano, Joaquim Pereira foca a "facilidade" de o sobrevoar: "Está fácil para as organizações adquirirem aviões de grande porte, que permitem transportar grandes quantidades de cocaína da América do Sul para África. Já não aparecem tantas embarcações com grandes quantidades de cocaína, como acontecia há uns anos."
"PÚBLICO"

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