24/11/2010

ALMORRÓIDA FUTURISTA


Marcelo abre a porta 
a candidatura a Belém

No caso da Presidência da República, não é preciso que Jesus Cristo desça à terra para que o comentador Marcelo Rebelo de Sousa pondere uma candidatura a Belém daqui a cinco anos. "Se houver condições para uma candidatura minha à Presidência da República não digo que não", afirmou o antigo presidente do PSD, num encontro com jornalistas de língua portuguesa, realizado no Luxemburgo, na passada semana. A frase, citada pelo "Bomdia" - um órgão de comunicação local -, foi proferida no âmbito de uma conferência no Instituto Camões a convite da Associação Amigos do 25 de Abril.

Questionado sobre quem se perfilaria como candidato dentro de cinco anos, Marcelo Rebelo de Sousa terá apontado o seu próprio nome como possível, mas também o de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, o da ministra da Saúde de Cavaco Silva, Leonor Beleza, e o do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

Já em território nacional, e em declarações ao i, o professor volta a não fechar a porta a uma candidatura a Belém, mas é mais moderado: "Não digo não... mas também não digo sim". "Não vale a pena especular, faltam cinco anos", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, confirmando ainda a enumeração dos outros nomes como putativos candidatos à Presidência da República. "Expliquei, quando me questionaram, que a crise actual veio provar que as coisas mudam muito depressa, logo é prematuro falar das próximas presidenciais", referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu ainda, em declarações ao "Bomdia", que não se candidatou "a líder do PSD porque Passos Coelho tinha apoios de todos os lados, incluindo o de Sócrates, que não via mal - nessa altura - em fazer um bloco central com ele. Entretanto as coisas mudaram". Ao i, o comentador reforçou a ideia de que "Sócrates sonhava fazer um bloco central com o actual líder do PSD e, por isso, ambicionava que Passos Coelho vencesse as directas. Achava que era uma pessoa mais ajustável do que Paulo Rangel, por exemplo". "A realidade mostrou que não tinha razão", concluiu.

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24/11/0

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