20/10/2010

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Clube fecha assembleias gerais aos jornalistas
O V. Guimarães, atual 2.º classificado da Liga Zon Sagres, anunciou, em comunicado oficial, a decisão de vedar as assembleias gerais aos orgãos de comunicação social, reservando-as apenas para os sócios, de modo preservar a privacidade dos assuntos da família vitoriana
A decisão, válida por tempo indeterminado, terá efeitos já a partir da proxima assembleia geral do clube, que e realizará 29 de outubro.
Segundo este comunicado a decisão tem o objetivo de "preservar a privacidade dos assuntos do foro interno do clube", e também "permitir a discussão de todos e quaisquer assuntos que apenas à Família Vitoriana, e apenas a esta, dizem respeito".
Os jornalistas "estão apenas autorizados a permanecer na Assembleia Geral até à abertura da ordem de trabalhos".
"RECORD"

 A SAÚDE É MESMO BOM NEGÓCIO
Farmacêuticas facturaram 5300 milhões 
em três anos mas só pagaram nove de IRC
O sector da indústria farmacêutica declarou um volume de negócios que ultrapassou os 5300 milhões de euros entre 2005 e 2007, mas o que pagou, para efeitos de IRC, ficou "aquém dos nove milhões de euros", de acordo com um relatório de auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), a que o PÚBLICO teve acesso.
Feitas as contas, os 195 laboratórios farmacêuticos que operavam em Portugal no final de 2007 pagaram, em três anos, apenas 0,16 por cento do que facturaram neste período. Os valores do IRC de 2007 revelam que o peso médio do imposto liquidado sobre o volume de negócios ronda 1 por cento. Ou seja, cinco vezes mais do que o verificado na indústria farmacêutica.
Este indicador não é habitualmente usado para medir a taxa efectiva de tributação dos diversos sectores. Mas, apesar disso, a relação entre o volume de negócios e o imposto dá uma ideia do hiato entre os recursos conseguidos com a sua actividade e a sua contribuição para a sociedade.
O PÚBLICO confrontou o director executivo da Apifarma, Rui Ivo, com o teor desta auditoria, mas o responsável da associação que representa a maioria dos laboratórios não quis tecer nenhum comentário, alegando desconhecer o relatório da IGF.
O contributo fiscal do sector fica igualmente aquém do contributo dos seus trabalhadores e dos consumidores dos seus produtos. Nos exercícios em análise, a receita fiscal gerada pela indústria farmacêutica "resulta, fundamentalmente, de retenções de imposto sobre rendimentos que atinge cerca de 145 milhões de euros, na sua quase totalidade (94 por cento), correspondentes a IRS devido por remunerações de trabalho dependente".
"PÚBLICO"

CONTINUA O TEATRO
Passos dá dez dias ao Governo para aceitar "recuo"
PSD já aceita aumento do IVA num ponto e limitação das deduções, embora com pedidos em troca. Mas o discurso duro de Passos Coelho no Conselho Nacional permitiu a alguns dirigentes antecipar já um cenário de chumbo. Nos socialistas, a primeira reacção foi dura. Sócrates espera para ouvir o que dirá hoje Passos. Prazo é curto.
Da decisão anunciada há dois meses, na Festa do Pontal, de que o PSD não aceitaria um Orçamento para 2011 que aumentasse impostos, o líder social-democrata deu um passo atrás. Justificou-o em nome do "interesse nacional". Na mesa ficaram novas condições que permitem o aumento do IVA em um ponto percentual e a troca dos reembolsos das deduções fiscais em títulos de dívida pública.
"Este não é o nosso Orçamento, mas devemos mudá-lo para salvar o País", garantia Passos Coelho na reunião do Conselho Nacional, que decorria à hora do fecho desta edição. Mas o Governo tem de "dizer com clareza até dia 29 se aceita as condições". Reconheceu no órgão máximo entre congressos que está consciente de que "o Governo pode não estar interessado nisto". E tentou transferir a pressão a que tem sido sujeito para o Executivo: "O Governo não se sente responsável por colocar o País à beira do abismo?"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 "ESSENCIAIS" P'ROS AMIGOS
Manuel dos Santos
Despesas em consultoria são 'essenciais '
O secretário de Estado do Orçamento considerou que os 53 milhões de euros que o Estado prevê gastar em 2011 em pareceres, estudos e consultadoria são despesas 'absolutamente essenciais', e estarão cativadas em 40 por cento. 'As verbas com consultadorias desceram muito em relação a 2010', disse Manuel dos Santos, revelando que 'a esse valor ainda vai ser aplicada uma cativação de 40 por cento', Ou seja, segundo o secretário de Estado, só com essa cativação 'os 50 milhões de euros [orçamentados] descem para 30 milhões'.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

PENSAM QUE ELES DIZEM????
Juízes exigem saber quanto gastam membros do Governo
O conflito entre os magistrados e os investigadores criminais e o Ministério da Justiça subiu ontem, terça-feira, de tom, com os juízes a exigirem ter acesso a documentos de gastos do Governo e a classificarem como "ridícula" uma reunião promovida pelo Ministério.
O requerimento de acesso aos gastos é da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) e justificado pelo processo de negociação em curso entre os magistrados e o Governo e que abrange as reduções de salários e subsídios.
O presidente da ASJP, António Martins, não quis comentar ao JN o conteúdo do documento nem mesmo se a associação tinha sido a autora do requerimento. "Não confirmo nem desminto", disse, recusando prestar qualquer declaração "antes de saber a origem da notícia" divulgada pela edição online do "Público".
Mas o JN soube, junto de várias fontes, que a ASJP enviou mesmo esse requerimento e que versa sobre os valores gastos pelos gabinetes dos vários ministérios, assim como da Presidência do Conselho de Ministros e do adjunto do primeiro-ministro, em particular o uso de cartões de crédito e telemóveis.
Este passo, que parece significar uma subida de tom no conflito, foi seguido de outro, com a associação de juízes a manifestar-se indisponível para estar hoje, quarta-feira, presente na reunião do Conselho Consultivo da Justiça, um órgão presidido pelo ministro da Justiça, Alberto Martins.
O presidente da ASJP confirmou ao JN a tomada de posição, argumentando com "razões de agenda", uma vez que a reunião, sobre o orçamento para a Justiça e o Código Penal, tinha sido convocada inicialmente para a semana passada e depois desmarcada pelo Governo e de novo agendada para hoje, quarta-feira.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

BASTA SER-SE PROFISSIONAL
Ronaldo eleito “Homem do Jogo”; 
Ricardo Carvalho em destaque na imprensa espanhola
Sem surpresa, os utilizadores do site da UEFA elegeram Cristiano Ronaldo como “Homem do Jogo” no Real Madrid-Milan. A imprensa espanhola destacou a exibição de Ricardo Carvalho.
Cristiano Ronaldo confirmou o bom momento de forma, abrindo caminho à vitória “merengue” com um golo de livre directo, e assistindo Ozil para o segundo golo da noite no Santiago Bernabéu.
Ainda assim, CR7 foi superado por Ricardo Carvalho na avaliação da Marca. O diário madrileno atribuiu oito pontos à exibição do avançado e nove à do central, cuja actuação foi assim resumida: «Fez tudo bem. Está cómodo, como se estivesse há muito tempo no Bernabéu. É um jogador seguro».
"A BOLA"

O EXEMPLO VEM DE CIMA

Supermercados perdem 340 milhões com furtos
Os supermercados viram desaparecer das suas prateleiras cerca de 340 milhões de euros em produtos, furtados por clientes, funcionários ou mesmo fornecedores. Trata-se de um valor equivalente a 1,24 por cento das vendas totais no retalho, segundo o Barómetro Global do Furto no Retalho.
Portugal apresentou assim, contra as expectativas devido à crise económica, um decréscimo de 1,6 por cento em relação a 2009, explicou ao CM Paulo Borges, responsável da Checkpoint, uma das empresas que apoia o estudo.
Roupa, cosmética e bebidas continuam a ser os artigos que são mais furtados, ainda de acordo com o Barómetro.
A quebra nos roubos deve-se a um reforço dos retalhistas em tecnologia de segurança, nomeadamente em ‘chips’. Os comerciantes gastaram em segurança cerca de 97 milhões de euros.
"CORREIO DA MANHÃ"

 O ALGODÃO NÃO ENGANA...
Preço do algodão com impacto 
"brutal" nos têxteis nacionais
A expressão "sexta-feira negra" já é um lugar comum nas bolsas, mas descreve na perfeição o máximo histórico do preço do algodão atingido no final da semana passada, em Nova Iorque.
O fenómeno teve lugar nos Estados Unidos, mas as ondas de choque chegaram aos têxteis nacionais. O impacto é descrito pelos industriais como "brutal" na tesouraria, e falam de um acréscimo de 40% na factura, só este ano. Porém, é pouco provável que haja um aumento do preço da roupa para o consumidor final, uma vez que o peso da matéria--prima se dilui ao longo da cadeia de produção.
A importância do algodão em Portugal é medida à percentagem: 70% a 80% do que é produzido tem por base essa matéria-prima. "Este é mais um factor negativo que colocará em causa a capacidade competitiva e concorrencial das empresas", denuncia ao Negócios Paulo Vaz, secretário-geral da Associação Têxtil e Vestuário (ATP).
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

SEM CONTAR COM O FACILITISMO
Só um em cada três alunos acaba 
o 12.º ano sem chumbar uma única vez
Comissão Nacional de Educação revela amanhã os dados ao Parlamento, mas os primeiros números foram anunciados na Gulbenkian
Completar o ensino secundário sem chumbar uma única vez é caso raro entre os adolescentes portugueses. "Por cada 109 mil alunos que entram no 1.o ano do ensino básico, só 32 mil chegam ao 12.o ano com um percurso escolar sem retenções." Este é apenas um dos dados do relatório que a Comissão Nacional de Educação apresenta amanhã no parlamento, mas que Joaquim Azevedo, membro desta comissão, revelou ontem na conferência "A Escola Hoje", promovida pelo Fórum para a Liberdade de Educação (FLE) na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Apenas 30% dos alunos atinge os 12 anos de escolaridade sem acidentes de percurso, e é este panorama da educação em Portugal que leva o presidente da Universidade Católica do Porto a questionar os modelos de ensino que os sucessivos governos promoveram nas últimas décadas. Mudar o estado da educação implica reformar as políticas, centrar o ensino na aprendizagem ou dar mais autonomia às escolas para escolherem o seu próprio caminho. É tudo o que nos últimos 30 anos não tem acontecido, censura Joaquim Azevedo: "É preciso acabar com essa ideia de que cabe à escola resolver todos os problemas sociais. Isso é um erro tremendo porque desvia a atenção do que é fundamental e que é ensinar e fazer tudo para não deixar nenhum aluno para trás."
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