07/07/2010

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Viagem ao epicentro do calor: 50 ºC ao sol na Amareleja
A vila está deserta ao meio-dia. O termómetro da farmácia Portugal regista pelo
segundo dia consecutivo a marca 50
"Isto é uma aula de emagrecimento pós-moderno, perdem- -se cinco a seis quilos por sessão." Na Casa do Povo da Amareleja está um grupo de senhoras de caderno e leque na mão. Riem-se com a brincadeira do professor António Revez para desatarem no típico tagarelar alentejano. Não fosse a ventoinha, suariam ainda mais, e a verdade é que não estão ali para entrar na linha - é uma das últimas sessões da formação em jardinagem, já a preparar a cerimónia de encerramento na próxima sexta-feira. É também uma das poucas coisas a acontecer na Amareleja. Passa pouco das 15 horas.
O foi visitar a vila famosa pelos recordes de temperatura - o último, confirmado pelo Instituto de Meteorologia, foi em 2003, com 47,3 oC. Ontem, pelo segundo dia consecutivo, o já emblemático mostrador da Farmácia Portugal, no centro da vila, atingiu os 50 oC por volta do meio-dia.
Chega-se pela Estrada Regional 385. O termómetro do carro aponta 42 oC, sempre a subir desde Évora. A vila está completamente deserta e à partida não dá para perceber se por falta de gente ou por reclusão. O professor Revez deixa interromper a aula. "Não digo que não marcasse os 50 oC, mas não é verdade de certeza absoluta", atira Maria Angelina Carreteiro, 50 anos. É que se tivesse sido, e isto é de gente que sabe, não se aguentava sair de casa, e elas estão ali.
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Riscos espreitam sem plano

Um sismo forte colheria de surpresa centros de decisão, avisam cientistas
Pouco mais há do que planos de intervenção da Protecção Civil se por aí vier um grande sismo. Há estudos sobre zonas críticas do país, "mas não há um plano" consistente para actuar antes em várias frentes, minimizando os estragos. Quem o afirma é Carlos Sousa Oliveira, responsável pela futura abordagem que o consórcio "Riscos" fará em sismologia. Ele foi um dos especialistas que expôs os seus pontos de vista nas múltiplas sessões do Encontro com a Ciência e Tecnologia 2010, que hoje, quarta-feira, encerra em Lisboa e tem feito, desde há quatro dias, uma sabatina
sobre as pesquisas dos 25 Laboratórios Associados.

Para Carlos Sousa Oliveira, há casos em que se pode fazer reabilitação antes do desastre. Isso está a acontecer em Istambul, onde a probabilidade de ocorrência de um abalo destruidor tem um alcance de 20 anos. A capital económica turca está a ser reforçada nas suas pontes e outras infra-estruturas. O facto de em Portugal o ciclo previsível de um grande sismo ser de séculos abranda as precauções,
admite o mesmo investigador.

"As pessoas estão convencidas de que isso não lhes vai bater à porta e os políticos seguem o ciclo dos quatro ou cinco anos", constata. Mas, adianta, "há muita pesquisa para fazer, incluindo novas tecnologias para reforçar casas e com preços acessíveis".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Volta à Áustria: Tiago Machado segura quinto posto

O português Tiago Machado segurou a quinta posição na «geral» da Volta à Áustria, após cumprida a terceira etapa da prova, vitoriosa para o italiano Leonardo Bertagnolli (Androni-Diquigiovanni).
Machado foi 21.º classificado na tirada, entre Kitzbühel e Lienz (135,5 km), integrado no grosso do pelotão, a 40 segundos do vencedor. O italiano Riccardo Riccó (Ceramica Flaminia) manteve a liderança na classificação geral, tendo menos 2,21 minutos do que o português.
"A BOLA"

Operadores de TV podem vir a interferir na informação

O Governo leva hoje à discussão na Assembleia da República uma proposta de lei que altera a Lei da Televisão e que permite pela primeira vez aos operadores/conselhos de administração interferir nos conteúdos de natureza informativa. Esta interferência só é, porém, permitida quando a matéria noticiosa não respeite o "acatamento de prescrições legais cujo incumprimento origine responsabilidade penal ou contra-ordenacional por parte do operador de televisão".
O artigo 35 da lei ainda em vigor, denominado "Director", tem apenas dois pontos que indicam que cada serviço de programas televisivo deve ter um director responsável pela orientação e supervisão da área de conteúdo de emissões e outro pela programação informativa.
Na nova proposta de lei, o capítulo 35 passa a chamar-se "Responsabilidade e autonomia editorial". Mantém os dois pontos da lei em vigor, mas acrescenta-lhe mais cinco.
No ponto 6 é afirmado: "Os cargos de direcção ou de chefia na área da informação são exercidos com autonomia editorial, estando vedado ao operador de televisão interferir na produção dos conteúdos de natureza informativa, bem como na forma da sua apresentação."
Logo a seguir (ponto 7), vem a excepção: "Exceptuam-se do disposto no número anterior as orientações que visem o estrito acatamento de prescrições legais cujo incumprimento origine responsabilidade penal ou contra-ordenacional por parte do operador de televisão."
"PÚBLICO"

50 milhões em juros

Cinquenta milhões de euros. É este o valor dos juros de oito por cento que a indústria farmacêutica vai cobrar aos hospitais pela dívida de 851 milhões de euros no fornecimento de medicamentos. O anúncio foi feito ontem pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma). A cobrança de juros pelos laboratórios ao Estado é uma situação inédita no País.
A decisão da cobrança dos juros foi tomada em assembleia geral da Apifarma, que representa 140 empresas da indústria farmacêutica. Segundo a associação, a dívida dos hospitais aos laboratórios atingiu em Maio os 851 milhões de euros. No entanto, é expectável que em Setembro esse valor ascenda aos mil milhões de euros. A Apifarma sublinha que o "prazo médio de pagamentos à indústria atingiu em Maio os 331 dias, uma situação incomportável para as empresas do sector",
contrariando os números do Governo.

"CORREIO DA MANHÃ"

Novos depósitos das famílias em mínimo de quatro anos

Os bancos captaram apenas 5,9 mil milhões de euros em Maio, numa altura de fortes constrangimentos no financiamento do sector financeiro.
Há quatro anos que as famílias não depositavam tão pouco dinheiro nos bancos, de acordo com os dados do Banco de Portugal. Em Maio, o sector financeiro captou apenas 5,9 mil milhões, um reflexo da menor poupança dos portugueses, mas também da baixa atractividade deste produto. É mais um sinal negativo para a banca, numa altura em que o financiamento escasseia.
Os novos depósitos dos particulares junto das instituições financeiras nacionais caíram pelo terceiro mês, em Maio, mas a tendência de quebra nos montantes aplicados a prazo junto da banca já se arrasta desde o início do ano passado. O valor depositado em Maio foi o mais baixo desde Junho de 2006, ou seja, há quase quatro anos, revelam os dados do Banco de Portugal.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Hugo Almeida aceita encarnados

EX-AVANÇADO DO FC PORTO
Vinculado ao Werder Bremen, Hugo Almeida é um dos nomes que tem sido apontado como potencial reforço dos encarnados. Formado no FC Porto, o internacional português, de 26 anos, não esconde que gostava de regressar e diz-se "contente por saber do interesse do Benfica".
"Tenho mais um ano de contrato com o Werder Bremen e, se não sair este ano, serei depois um jogador livre. Estou bem na Alemanha mas o Benfica é um grande clube", disse.
"RECORD"

PJ alerta para passagem de notas falsas de 50 euros

Turistas trazem na bagagem notas falsas. Adquirem bens baratos, recebendo como troco significativos valores em moeda verdadeira. Esta semana já houve três detenções.
A Polícia Judiciária (PJ), do Algarve, está preocupada com a passagem de notas falsas, sobretudo de 50 euros, em especial em Vilamoura, Quarteira e Albufeira,em particular nos estabelecimentos nocturnos. Ao que o DN apurou, com este fenómeno a região tem prejuízos anuais na ordem de milhares de euros.
Ao DN, o presidente da Direcção da Associação de Comércio e Serviços do Algarve, João Rosado, admitiu que os prejuízos ascendem a muitos milhares de euros, já que "com a chegada do Verão e dos turistas é uma situação recorrente", frisou.
Exemplo disso é que, em três dias, as autoridades - PJ e GNR - detiveram um homem e um casal por terem pago com notas de 50 euros falsas valores irrisórios, o que lhes iria fazer render um lucro nunca inferior a 40 euros, como é habitual acontecer. Sendo esta uma situação que os criminosos repetem em vários locais, chegam a angariar centenas de milhares de euros.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

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